Novo hospital para a região Oeste: criado grupo de trabalho para estudar criação de novo equipamento

09/09/2019

A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, a Comunidade Intermunicipal do Oeste e o Centro Hospitalar do Oeste (CHO) criaram esta segunda-feira, dia 9 de setembro, nas Caldas da Rainha, um grupo para começar a trabalhar no novo hospital para a região.

«O Ministério da Saúde pretende apoiar esta iniciativa de estudar a questão de forma integrada entre os responsáveis da saúde e as autarquias locais, na expectativa de chegar a uma solução que dê resposta às necessidades atuais e futuras da região Oeste», afirmou o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Francisco Ramos, que presidiu à assinatura do protocolo.

Para a Presidente do Conselho de Administração do CHO, Elsa Baião, «este grupo de trabalho é um primeiro passo, muito importante, no sentido de começar a trabalhar e a visualizar o que poderá ser o novo hospital e de que forma poderá dar resposta a esta região».

O grupo de trabalho deverá começar ainda este mês a recolher informação para entregar aos consultores que vão elaborar o estudo.

Elsa Baião defendeu que o novo hospital deverá ter as valências existentes nas unidades atuais e outras que possam ser criadas. «Faz sentido que a estrutura seja o mais robusta possível em termos de capacidade de resposta para reter os doentes sem sobrecarregar os hospitais de Lisboa, com vantagens para as pessoas e para os hospitais, que estão muito sobrecarregados», considerou. Um novo hospital permitiria «otimizar recursos que são escassos» e ter uma «oferta articulada», refere o protocolo.

O Centro Hospitalar do Oeste integra os hospitais de Torres Vedras, Caldas da Rainha e Peniche e serve cerca de 300 mil habitantes daqueles três concelhos, assim como de Óbidos, Bombarral, Cadaval e Lourinhã e parte dos concelhos de Alcobaça (freguesias de Alfeizerão, Benedita e São Martinho do Porto) e de Mafra (com exceção das freguesias de Malveira, Milharado, Santo Estêvão das Galés e Venda do Pinheiro).

Fonte: Lusa