Covid-19 Novo Coronavírus SARS-CoV-2 20/03/2020: Relatório de Situação, Norma DGS, Notícias

Relatório de Situação nº 018 | 20/03/2020

Relatório de Situação nº 018 | 20/03/2020

Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL


Norma nº 003/2020 de 19/03/2020

Norma nº 003/2020 de 19/03/2020

Infeção por SARS-CoV-2 (COVID-19) – Farmácias comunitárias


DGS e Infarmed emitem orientações para as farmácias comunitárias no âmbito da COVID-19

Alertas_Notícias - Farmácias

20 mar 2020

No âmbito da infeção pelo novo Coronavírus (SARS-CoV2), que pode evoluir para a COVID-19, estão a ser desenvolvidas medidas de Saúde Pública de acordo com a fase de resposta à propagação do vírus. O sucesso das medidas preventivas depende essencialmente da colaboração dos cidadãos e das instituições. É importante incentivar e salvaguardar o papel específico dos estabelecimentos, nomeadamente aqueles que garantem as condições para o tratamento da COVID-19 no Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Pelo papel fulcral que representam no sistema de saúde, e pelas especificidades da população que servem, as farmácias devem ainda adotar uma serie de medidas que visem proteger os seus colaboradores e cidadãos, bem como contribuir para impedir a propagação da COVID-19.

Neste contexto do sector farmacêutico, a Direção-Geral da Saúde, em conjunto com o Infarmed, preparou as orientações constantes nesta norma.

A presente norma – que se encontra em anexo e também na área COVID-19 –  poderá ser atualizada consoante a evolução do surto e/ou disponibilização de nova evidência científica


Covid-19 | Aveiro com área dedicada

20/03/2020

A medida insere-se na reorganização do funcionamento do Centro de Saúde de Aveiro

O Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Vouga (ACES BV) vai passar a ter , a partir de sábado, dia 21 de março, uma área dedicada à prestação de cuidados de saúde aos doentes respiratórios,

A medida, tomada ao abrigo do Plano de Contingência COVID-19, insere-se na reorganização do funcionamento do Centro de Saúde de Aveiro, de forma a continuar a assegurar uma resposta adequada às necessidades da população.

Assim, a consulta de atendimento complementar, destinada a situações de doença aguda, até agora a funcionar no Centro de Saúde de Aveiro, passa para o edifício da Unidade de Saúde Familiar Arte Nova, localizado junto à Igreja Paroquial de São Bernardo, no horário das 10h00 às 18h00, aos fins de semana e feriados.

A transferência de instalações surge da necessidade de reservar, nas imediações do Centro de Saúde de Aveiro, a área necessária para prestar os cuidados aos doentes com sintomas respiratórios, justifica o Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Vouga.


Covid-19: Uso de máscaras pela população

20/03/2020
coronavírus

Diretora-Geral da Saúde alerta que deve ser dada prioridade aos grupos que têm maior risco

A Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, alertou esta sexta-feira, na conferência de imprensa diária, que o uso de máscaras pela população em geral, para proteção do novo coronavírus, deve ser parcimonioso e de acordo com o risco acrescido de algumas pessoas, como os imunodeprimidos.

“O uso de máscaras deve ser parcimonioso e feito de acordo com o risco”, disse Graça Freitas, sublinhando que, numa situação em que não há material para todos, os grupos de risco devem ser privilegiados, dando o exemplo dos doentes imunodeprimidos (sistema imunitário frágil).

“Não havendo material para todos devemos proteger os cuidadores informais, os profissionais de saúde e todos os que prestam serviço aos doentes infetados”, referiu Graça Freitas, sublinhando que, na população em geral, as máscaras devem ser usadas pelos doentes imunodeprimidos.

“Neste momento o importante é lembrar que a medida mais eficaz de todas é a distância de um metro a um metro e meio uns dos outros. Usando a máscara posso ter a falsa sensação de segurança e descontrair a este nível. Mais do que [toda a população] usar a máscara é essencial manter a distância de segurança uns dos outros”, acrescentou a Diretora-Geral da Saúde.

Fonte: Lusa


Covid-19 | Alerta sobre publicidade em saúde

20/03/2020
Thumb | COVID-19 | Conferências de Imprensa Diárias

ERS emitiu alerta de supervisão a todos os estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde

No âmbito da emergência de saúde pública e situação excecional que se vive no momento atual, em função do COVID-19, e tendo em conta a proliferação de informação sobre a referida pandemia e, sobretudo, a divulgação de informação e de práticas de publicidade sobre cuidados de saúde preventivos e/ou terapêuticos a este respeito, a Entidade Reguladora da Saúde (ERS) emitiu esta sexta-feira, dia 20 de março, um alerta de supervisão.

A ERS considera fundamental proteger os utentes e assegurar que a informação que é divulgada a este respeito é verdadeira e não é suscetível de induzir em erro, quer sobre os cuidados que os utentes devem ter, quer quanto aos comportamentos que devem adotar neste momento e cuidados de saúde que devem procurar.

Assim, o alerta destina-se a todos os estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde, intervenientes em práticas de publicidade em saúde e aos utentes em geral, sobre publicidade enganosa ou lesiva dos direitos dos utentes, relembrando, nomeadamente, que são proibidas as práticas de publicidade em saúde que ocultem, induzam em erro ou enganem sobre características principais do ato ou serviço, que se refiram falsamente a demonstrações ou garantias de cura ou de resultados ou sem efeitos adversos ou secundários ou que induzam os utentes ao consumo desnecessário, nocivo ou sem diagnóstico ou avaliação prévios por profissional habilitado.

Para saber mais, consulte:

Entidade Reguladora da Saúde – Alerta de Supervisão n.º 1/2020


Covid-19 | Acesso à informação clínica

20/03/2020

Médicos do CHUSJ acedem remotamente à informação dos doentes

O Centro Hospitalar Universitário São João (CHUSJ), no Porto, proporciona aos médicos acesso remoto à informação clínica, permitindo-lhes realizar teletrabalho, monitorizar os seus doentes, fazer consultas não presenciais e prescrever fármacos de forma desmaterializada.

O CHUSJ divulga que flexibilizou os meios de acesso remoto às suas plataformas digitais de gestão de informação clínica, de forma a garantir e reforçar uma resposta mais integrada do ponto de vista clínico, permitindo que os médicos possam fazer uso, sempre que necessário, de meios tecnológicos para continuarem no exercício da sua missão de prestação de cuidados num ambiente seguro, para os utentes e colaboradores, «nesta fase particularmente exigente».

A unidade de saúde explica que, desta forma, está a contribuir «ativamente» para o apoio dos doentes crónicos e dos mais vulneráveis.

Por outro lado, foi alargado o plafond dos telemóveis de uso na instituição, para que os médicos possam fazer telefonemas para os seus doentes, utilizando os equipamentos e a rede da instituição, sublinha o Centro Hospitalar Universitário São João.

«Desta forma, os profissionais poderão realizar tarefas remotamente, sempre que necessário, tais como consultas não-presenciais por telefone, relatos de exames – como por exemplo radiologia e neurorradiologia -, bem como aqueles que estejam em período de quarentena poderão apoiar, à distância, os seus colegas na prestação de cuidados», salienta o Centro Hospitalar Universitário São João.

Para fazer uso de acesso remoto para aceder à informação clínica do CHUSJ, os médicos têm o apoio de um tutorial de apoio técnico criado pelo Serviço de Sistemas e Tecnologias da Informação e Comunicação

Para saber mais, consulte:

CHUSJ > Notícias


Covid-19 | Serviços específicos

20/03/2020
enfermeiras entrada urgencias

HDS cria unidade de cuidados intensivos e internamento específicos

O Hospital Distrital de Santarém (HDS) criou uma Unidade de Cuidados Intensivos específica para doentes covid-19, com seis camas e todo o equipamento necessário, e um piso de internamento específico, com 24 camas, disponibilizando um elevador exclusivo para estes doentes.

Em comunicado, O Conselho de Administração do Hospital Distrital afirma que a atual Unidade de Cuidados Intensivos, com seis camas, e a Unidade de Cuidados Intermédios, com 11 camas, serão ativadas assim que necessário.

A administração do HDS, liderada por Ana Infante, afirma aguardar a entrega pelo fabricante dos testes covid-19, prevendo poder passar a realizá-los internamente a partir de abril.

Por outro lado, foram criadas as condições que permitirão, «muito em breve, fabricar o gel desinfetante necessário neste hospital», afirma a nota, sublinhando que o HDS tem presentemente equipamento de proteção individual disponível para todo o pessoal.

A nota adianta que o Serviço de Urgência específico para doentes com sintomas de possível infeção pelo coronavírus SARS-COV-2 entrou em funcionamento às 09:00 de hoje, estando localizado na área da consulta externa do Hospital, devidamente identificado com a placa «Covid-19».

«A nova Urgência irá funcionar com uma equipa de recursos humanos dedicada de forma a prestar os melhores cuidados de saúde à população», sublinha.

O Hospital solicita que se dirijam a esta zona «todos os doentes referenciados pela Saúde24, cuidados de saúde primários, Instituto Nacional de Emergência Médica, quer se dirijam pelos seus próprios meios ou transportados por bombeiros, com queixas sugestivas de infeção com o vírus (febre, tosse, dificuldade respiratória)».

Outras medidas do plano de contingência

O comunicado lembra que foi criada, a nível nacional, uma Linha de Apoio Psicológico para profissionais, doentes e famílias em isolamento.

Tendo em conta encontrar-se em Plano de Contingência devido à pandemia do novo coronavírus, o hospital colocou em regime de teletrabalho todos os trabalhadores cujas atividades o permitam, cancelou todas as ações de formação e estágios profissionais, bem como as visitas e acompanhantes aos doentes internados.

O bar existente na entrada principal do edifício foi encerrado, mantendo-se em funcionamento tanto o bar como o refeitório do pessoal, «com todas as medidas preventivas adequadas».

O HDS mantém em funcionamento a atividade urgente e prioritária, tendo cancelado toda a atividade clínica programada relativa a consultas, cirurgias e meios complementares de diagnóstico e terapêutica.

Na urgência, todos os doentes com triagem de cor branco, verde e azul são encaminhados para os Centros de Saúde respetivos, existindo um espaço autónomo dedicado exclusivamente a doentes covid-19.

«O Hospital e os seus profissionais encontram-se empenhados no tratamento dos seus utentes, contribuindo com o seu esforço e saber para minimizar os efeitos nefastos desta pandemia», frisa o comunicado.

Pedindo «a compreensão da população nesta fase particularmente difícil», o HDS pede aos seus utentes «potencialmente infetados com coronavírus» que, antes de recorrerem ao Hospital, contactem o Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde (SNS 24), através do número 808 24 24 24.

O Hospital de Santarém serve uma população de cerca de 200 mil pessoas.


Covid-19 | Rastreios em Ovar

20/03/2020

Posto de recolha de material para análises montado em tenda no Hospital de Ovar

O Hospital Dr. Francisco Zagalo – Ovar (HFZ-Ovar) já tem instalada uma tenda que servirá de posto de recolha de material para análises de rastreio ao novo coronavírus.

O módulo, que contou com o apoio da Cruz Vermelha Portuguesa, vai receber pessoas previamente referenciadas pelo serviço local de saúde para fazer rastreios e deverá entrar em funcionamento na próxima segunda-feira, dia 23 de março.

O serviço será assegurado por enfermeiros do HFZ-Ovar e enfermeiros dos cuidados de saúde primários do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Baixo Vouga e terá a possibilidade de fazer 40 recolhas diárias, 20 da parte da manhã e outras tantas durante a tarde.

“Estamos a falar de um importante serviço a funcionar no perímetro externo da unidade para ajudar na luta contra a pandemia, numa estratégia de prevenção e antecipação de um cenário previsível de aumento de casos suspeitos”, afirmou o Presidente do Conselho Diretivo do HFZ-Ovar, Luís Miguel Ferreira.

“É uma fase crítica para toda a comunidade em geral e muito particularmente para o concelho de Ovar. Neste momento difícil, manifestamos, contudo, total confiança na nossa capacidade coletiva para vencermos este enorme desafio que nos está a ser colocado”, acrescentou o responsável.

Recorde-se que, devido ao surto epidemiológico no hospital, as atividades sofreram várias restrições impostas pelo plano de contingência da unidade que “visam proteger a saúde dos doentes, profissionais e cidadãos em geral”, tendo em conta as instruções determinadas pelas autoridades de saúde.

Para saber mais, consulte:


Covid-19 | Grávidas infetadas

20/03/2020

Hospital de São João «preparado» para casos de grávidas infetadas

O Centro Hospitalar e Universitário São João (CHUSJ), no Porto, está «preparado» para casos de grávidas infetadas pelo novo coronavírus que causa a doença covid-19, a qual não coloca as gestantes em grupo de risco.

«As equipas estão preparadas, quer as médicas, quer as de enfermagem, quer a de obstetrícia, quer as da neonatologia. Estabeleceram-se circuitos próprios para as grávidas Covid-19 positivas ou suspeitas e para as grávidas normais», disse esta sexta-feira, dia 20 de março de 2020, o neonatologista do Hospital de São João, integrado no CHUSJ, Henrique Soares.

O médico, que falava aos jornalistas esta manhã para fazer um balanço do estado de saúde da mãe infetada e do seu bebé que nasceu no Hospital São João na terça-feira de madrugada, sendo que a mulher foi confirmada positiva covid-19, mas os dois testes realizados ao bebé deram negativo, apontou que «a equipa [daquele hospital] estava preparada para receber o recém-nascido», tendo sido «cumprido o protocolo que estava estabelecido».

«existe um risco bastante diminuto de transmissão do vírus da grávida para o bebé»

«E, ao que já se conseguiu perceber, existe um risco bastante diminuto de transmissão do vírus da grávida para o bebé. Estamos a falar de uma baixa probabilidade de infeção a este nível», referiu o médico.

Ao lado, também a médica obstetra Marina Moucho aproveitou para «tranquilizar as senhoras que estão grávidas neste momento».

«Esta doença, ao contrário de outro tipo de gripes, não parece – e digo não parece porque há muitos poucos casos – tornar as grávidas um grupo de risco como são por exemplo para a gripe A. Não parecem existir casos piores em grávidas», referiu Marina Moucho.

Já questionada sobre se existem grávidas infetadas ou suspeitas internadas no Hospital de São João a médica referiu apenas: «Sim, com sintomas leves».

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, infetou mais de 250 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 10.400 morreram.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde elevou hoje, dia 20 de março, o número de casos confirmados de infeção para 1.020, mais 235 do que na quinta-feira. O número de mortos no país subiu para seis.

Fonte: Lusa

Para saber mais, consulte:

CHUSJ > Notícias


Covid-19 | Orientações na área da Alimentação

20/03/2020

DGS lança manual que pode ser utilizado por profissionais de saúde e por toda a população

A Direção-Geral da Saúde (DGS), através da equipa do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS) lançou um manual com orientações na área da alimentação que pode ser utilizado por profissionais de saúde e por toda a população.

A lavagem das mãos, as medidas de etiqueta respiratória e de distanciamento social serão sempre as medidas mais importantes para prevenir a propagação da doença por novo coronavírus (Covid-19).

Contudo, sabemos que um estado nutricional e de hidratação adequados contribuem, de um modo geral, para um sistema imunitário otimizado e para uma melhor recuperação dos indivíduos em situação de doença.

Por outro lado, sabemos que as medidas adotadas para a prevenção da propagação da Covid-19, nomeadamente o isolamento preventivo (profilático), poderão contribuir para alterações no comportamento de compra e de consumo de alimentos. Por exemplo, a compra menos frequente e a necessidade de organizar de forma diferente a ida ao supermercado.

Para além destas alterações na forma de gerir o nosso dia-a-dia alimentar, têm surgido nos últimos dias e de forma frequente, diferentes dúvidas que urge esclarecer. Por exemplo, se o SARS-CoV-19 pode ser transmitido através dos alimentos, se podemos reforçar o sistema imunitário através de determinados alimentos ou suplementos alimentares ou, ainda, se é seguro amamentar? De forma simples e com a informação atualmente disponível, o PNPAS oferece algumas respostas.

Por fim, o PNPAS dedica uma seção aos idosos e aos cuidados alimentares a ter com esta população de risco. Um pior estado nutricional associa-se a um pior prognóstico e a um risco aumentado de complicações em caso de doença aguda.

Podemos reduzir o risco de complicações com alguns cuidados alimentares básicos que aqui descrevemos. Somos todos agentes de saúde pública!

Para saber mais, consulte:

Nutrimento > Manual de Orientações na área da alimentação sobre COVID19


Covid-19 | Apoio Psicológico

20/03/2020

Psicólogos do INEM difundem medidas de gestão emocional

O Centro de Apoio Psicológicos e Intervenção em Crise (CAPIC) do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) desenvolveu um conjunto de folhetos informativos com vista a informar acerca da gestão emocional durante a pandemia de Covid-19.

Durante a pandemia vão surgir um conjunto de reações emocionais que necessitam ser entendidas e compreendidas de forma a que não se desenvolvam patologias do foro psicológico e que permitam aos cidadãos lidar da melhor forma com os tempos difíceis que vivemos.

Para alcançar este propósito, foram desenvolvidos três folhetos com públicos-alvo distintos: um destinado a profissionais de saúde e prestadores de cuidados, outro dirigido a cidadãos com casos confirmados ou com sintomatologia de COVID-19.

Por último, o INEM desenvolveu um conjunto de orientações patentes noutro panfleto que visa explicar às crianças, em linguagem acessível a esta faixa etária, a pandemia com o novo coronavírus.

Para saber mais, consulte:

INEM > Folhetos Informativos – Covid-19


Covid-19 | Voluntários para o SNS

20/03/2020

Forças Armadas aceitam voluntários para ajudar a reforçar o SNS

O Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) de Portugal informou na quinta-feira, dia 19 de março, que está a aceitar inscrições de voluntários para apoiar o Serviço Nacional de Saúde (SNS) no combate à propagação da pandemia da doença Covid-19.

Em comunicado, o EMGFA declarou estar a aceitar inscrições de voluntários «da família militar (militares na reserva e na reforma e respetivos familiares, bem como civis e ex-militares que se identifiquem com a instituição e/ou respetivos familiares), que pretendam auxiliar as Forças Armadas, nas ações que estas vão desenvolver […] em reforço do SNS».

«Assim, os médicos, farmacêuticos, enfermeiros, psicólogos, técnicos auxiliares de ação médica, entre outros profissionais de saúde, que estejam disponíveis para participar nesta iniciativa, poderão manifestar essa intenção junto do EMGFA», prossegue a nota.

O Estado-Maior-General das Forças Armadas portuguesas acrescenta que também serão considerados voluntários com outro tipo de formação ou experiência, para «diferentes funções de apoio».

O voluntariado será feito na base naval de Lisboa, nas bases aéreas de Monte Real, Montijo e Sintra, na Academia da Força Aérea (Sintra), no campo de tiro de Alcochete e no Centro de Formação Militar e Técnica da Força Aérea, na Ota (Alenquer).

Estas ações de voluntariado para reforçar o SNS no combate à propagação da doença causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) também poderão ser feitas em 11 unidades militares em Lisboa, Beja, Porto, Braga, Caldas da Rainha, Leiria, Vendas Novas, e nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores.

Os interessados deverão enviar para o endereço de correio eletrónico emgfa_rp@emgfa.pt​ os seguintes dados: nome, data de nascimento, morada, contacto telefónico, formação, experiência profissional e ligação às Forças Armadas.

Para saber mais, consulte:

EMGFA > Notícias


Covid-19 | Gabinete de crise

20/03/2020

Conselho de Ministros cria gabinete de crise para lidar com a pandemia

O Conselho de Ministros decidiu constituir um gabinete de crise presidido pelo Primeiro-Ministro António Costa, e integrado pelos Ministros de Estado da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Santos Silva, de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, de Estado e das Finanças, Mário Centeno, da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, da Administração Interna, Eduardo Cabrita, da Saúde, Marta Temido, e das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos.

O gabinete de crise irá avaliar diariamente os efeitos das medidas adotadas pelo Conselho de Ministros e adotar outras caso seja necessário.

Para saber mais, consulte:

Portal do Governo > Notícias


Covid-19 | Medidas estado de emergência

20/03/2020

Governo reúne-se para debater medidas de apoio social e económico

O Governo volta a reunir-se esta sexta-feira, dia 20 de março, em Conselho de Ministros para debater as medidas de apoio social e económico para a população afetada pela pandemia de Covid-19, depois de na quinta-feira ter apresentado um primeiro lote de medidas de concretização do estado de emergência.

A reunião volta a realizar-se no Palácio da Ajuda, em Lisboa, o local escolhido por razões sanitárias por ter as condições de espaço que permitem maior distanciamento entre todos os envolvidos, incluindo os jornalistas, que voltam a estar restritos a uma ‘pool’ presencial, podendo também ser colocadas perguntas à distância.

Recolhimento domiciliário

O Conselho de Ministros aprovou já parte das medidas que concretizam a execução do decreto do Presidente da República que institui desde as 00:00 de quinta-feira o estado de emergência, incluindo a criação de um gabinete de crise integrado pelos Ministros de Estado, da Administração Interna, da Defesa Nacional e das Infraestruturas.

Entre as medidas aprovadas na quinta-feira destaca-se o dever de «recolhimento domiciliário» para a generalidade da população, um «dever especial de proteção» para as pessoas «com mais de 70 anos ou com morbilidades» e o isolamento obrigatório apenas para doentes com Covid-19 ou que estejam sob vigilância ativa.

Neste último caso, se o isolamento obrigatório não for cumprido, os doentes incorrem no «crime de desobediência», e o Governo admite, se necessário, vir também a definir um quadro sancionatório para punir quem quebre o dever especial de proteção e de recolhimento.

Atividades económicas

Para as atividades económicas, o Governo definiu como regra que os estabelecimentos com atendimento público devem encerrar, à exceção dos de bens essenciais «à vida do dia-a-dia», e que os restantes devem manter-se abertos.

Já os estabelecimentos ligados à restauração “devem ser encerrados no seu atendimento público”, mas o Governo incentiva a que se possam manter em funcionamento para serviços de entrega ao domicílio e `take-away´ (recolha na loja).

A reunião do Conselho de Ministros prossegue hoje, a partir das 10h30, uma vez que o primeiro-ministro tinha hoje reunião semanal com Marcelo Rebelo de Sousa.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, decretou o estado de emergência na quarta-feira – aprovado pelo parlamento, depois de parecer favorável do executivo – que estabelece a possibilidade de confinamento obrigatório compulsivo dos cidadãos em casa e restrições à circulação na via pública, a não ser que seja justificada.

Fonte: Lusa


Covid-19 | Recolhimento domiciliário

20/03/2020
idosos a falar

Idosos só podem sair à rua em situações excecionais

Os idosos com mais de 70 anos e doentes crónicos só podem sair à rua em «situações excecionais» como ir ao banco, correios, centros de saúde, anunciou ontem, dia 19 de março, o Primeiro-Ministro.

«Os idosos com mais de 70 anos e para pessoas que sofrem qualquer morbilidade é imposto um dever especial de proteção pelo qual só devem sair das suas residências em circunstâncias muito excecionais e quando estritamente necessárias», afirmou António Costa.

Segundo o chefe do executivo, só podem sair de casa para assegurar a aquisição de bens que necessitem ou para irem ao banco ou aos CTT tratarem, por exemplo, da sua reforma, para se deslocarem ao centro de saúde, para fazer pequenos passeios higiénicos ou para passear os animais de companhia.

«Fora desta situação, estas pessoas devem evitar a todo o custo para sua própria proteção qualquer deslocação para fora da sua residência», explicou António Costa à imprensa no final de uma primeira reunião do Conselho de Ministros que aprovou medidas que concretizam o estado de emergência em que Portugal se encontra desde as 00:00 de quinta-feira, dia 19 de março, e até 2 de abril de 2020.

Segundo o Primeiro-Ministro, «a experiência noutros países revela que são aqueles setores da sociedade que estão mais atreitos à contaminação pela doença», exigindo maior intervenção no internamento hospitalar e têm um mais elevado risco de mortalidade.

Fonte: Lusa

Para saber mais, consulte:

Portal do Governo > Governo define limitações de deslocação e iniciativa económica


Adaptação de funcionamento do Infarmed às medidas decretadas no âmbito da COVID-19

20 mar 2020

O Infarmed, no respeito das indicações dadas pela Direção-Geral da Saúde no sentido de conter a propagação da COVID-19 e proteger os cidadãos, tem vindo, ao longo das últimas semanas, a preparar e a consolidar um modelo de funcionamento que, em simultâneo, garanta a prossecução da sua missão mas também a segurança dos seus colaboradores face à realidade com a qual, atualmente, o país se depara.

Na sequência das medidas de contingência decididas pelo Governo e do estado de emergência decretado, mas mantendo o foco no cumprimento das nossas atribuições e na necessidade de dar prioridade absoluta às funções do Infarmed no âmbito do esforço do país para fazer face à COVID-19 –  nomeadamente garantindo o suporte às entidades da saúde e aos agentes do setor diretamente envolvidos neste combate -, manter-nos-emos em funcionamento, maioritariamente em teletrabalho, tendo-se suspendido o atendimento presencial nas nossas instalações. O contacto via email e telefone devem, assim, ser privilegiados.

Aceda à área de Contactos para informação sobre os canais a utilizar ou recorra ao nosso formulário de contacto online.

Imagem COVID-19 - Estamos ON


Instituto Ricardo Jorge efetua atendimento presencial apenas após marcação prévia

20-03-2020

O atendimento presencial nas instalações do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, em Lisboa e no Porto, passou a ser realizado apenas após agendamento efetuado através de correio eletrónico ou telefone. A decisão deve-se às restrições impostas no âmbito das medidas de prevenção e contenção contra a COVID-19 determinadas pelo Despacho n.º 3301-C/2020, de 15 de março.

Para evitar deslocações desnecessárias, o atendimento com fim meramente informativo é prestado exclusivamente por via telefónica e online. O atendimento presencial ao público com fins não informativos só é possível após pré-agendamento, efetuado através dos seguintes contactos: Lisboa – atendimento@insa.min-saúde.pt, (+351) 217 519 261 ou (+351) 217 519 385; Porto – central.analises@insa.min-saude.pt, (+351) 223 401 199 ou (+351) 223 401 103.

A Organização Mundial de Saúde considerou, no passado dia 30 de janeiro, que a epidemia SARS-CoV-2 causou uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional, tendo, no dia 11 de março de 2020, caracterizado a disseminação do vírus como uma pandemia em virtude do elevado número de países afetados. Nesse sentido, o Conselho de Ministros aprovou, nos dias 12 e 13 de março, um conjunto de medidas extraordinárias e de caráter urgente de resposta à situação epidemiológica do novo Coronavírus.

Entre outras, foram previstas as medidas de organização e funcionamento dos serviços públicos, nomeadamente o reforço dos serviços digitais, o estabelecimento de limitações de frequência para assegurar possibilidade de manter distância de segurança e a centralização de informação ao cidadão sobre funcionamento presencial de serviços.

imagem do post do Instituto Ricardo Jorge efetua atendimento presencial apenas após marcação prévia