Covid-19 Novo Coronavírus SARS-CoV-2 27/03/2020: Relatório de Situação, Notícias

 

Relatório de Situação nº 025 | 27/03/2020

Relatório de Situação nº 025 | 27/03/2020

Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL



Informação aos distribuidores por grosso e fabricantes de medicamentos de uso humano (COVID-19) – Infarmed

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27 mar 2020

Foi publicada na área COVID-19, no separador “Entidades”, informação para os distribuidores por grosso e fabricantes de medicamentos de uso humano (Norma 006/2020, de 26/03/2020).

Pelo papel fulcral que representam no circuito do medicamento, os distribuidores por grosso e os fabricantes demedicamentos devem adotar uma serie de medidas que visem proteger os seus colaboradores, contribuindo para impedir a propagação da COVID-19 e assegurando a continuidade da sua atividade. A priorização do abastecimento do mercado nacional deve agora, mais do que nunca, ser o foco das entidades do circuito, no cumprimento das suas obrigações legais e do seu desígnio da sua responsabilidade social.


Covid-19: Teste do pezinho, vacinas e consultas de vigilância não devem ser adiadas

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27-03-2020

A Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgou, dia 26 de março, informação sobre os procedimentos que não devem ser adiados durante a pandemia de Covid-19. O teste do teste do pezinho deve continuar a ser feito entre o 3.º e o 6.º dia de vida e não pode ser adiado, assim como as consultas de vigilância de saúde infantil e juvenil e o Programa Nacional de Vacinação.

Esta informação surge na sequência da implementação de medidas excecionais pelas instituições de saúde, no sentido de adiar os serviços não urgentes, com o objetivo de conter a pandemia de Covid-19, e pretende alertar para aqueles que não devem ser alterados. A informação divulgada reforça ainda as medidas aconselhadas para evitar o contágio das crianças e da família que se deslocam ao serviço de saúde.

Entre as orientações propostas, é aconselhado que a deslocação seja programada em família, que a criança seja acompanhada por um só cuidador e que se evitem acumulações em sala de espera de utentes, cumprindo as regras de distanciamento social e de higienização pessoal emanadas das orientações da DGS. É ainda proposto que sejam retirados os brinquedos e o material didático dos espaços comuns que possam constituir fonte de transmissão.

A informação sublinha ainda a necessidade de respeitar as normas de controle de infeção recomendadas para a Covid-19, incluindo limpeza e desinfeção frequente das superfícies e do mobiliário da sala de espera. Para mais informações, consulte a informação Programa Nacional de Saúde Infantil e Juvenil e epidemia de Covid-19 aqui.

O Programa Nacional de Rastreio Neonatal (PNRN), coordenado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge e conhecido como “teste do pezinho”, é um exame efetuado através da recolha de umas gotículas de sangue no pé do bebé, que permite diagnosticar algumas doenças graves que clinicamente são muito difíceis de diagnosticar nas primeiras semanas de vida e que mais tarde podem provocar atraso mental, alterações neurológicas graves, alterações hepáticas ou até situações de coma.

O exame deve ser efetuado entre o terceiro e o sexto dia de vida do recém-nascido, porque antes do terceiro dia os valores dos marcadores existentes do sangue do bebé podem não ter valor diagnóstico e após o sexto dia alguns marcadores perdem sensibilidade. Todos os casos positivos são posteriormente encaminhados para a rede de centros de tratamento, sediados em instituições hospitalares de referência.


Covid-19: Portugal entra na fase de mitigação da pandemia

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27-03-2020

Portugal entrou, dia 26 de março, na fase de mitigação da pandemia Covid-19, por determinação da Direção-Geral da Saúde, envolvendo todo o sistema de saúde, público e privado. A preparação dos hospitais e centros de saúde para a Covid-19 está definida numa norma que estabelece o modelo de abordagem da pessoa com suspeita de infeção ou com infeção, durante a despistagem, o encaminhamento e o tratamento dos casos.

A fase de mitigação é a terceira e a mais grave fase de resposta à doença covid-19 e é ativada quando há transmissão local, em ambiente fechado, e/ou transmissão comunitária. A resposta é focada na atenuação dos efeitos da doença e na diminuição da sua propagação, minimizando nomeadamente a mortalidade associada.

Nesta fase, os doentes ligeiros ficam em casa, os moderados vão aos centros de saúde, os graves, mas não críticos, são encaminhados para os hospitais e os críticos são internados. Centros de saúde e hospitais terão de dispor de áreas dedicadas à doença Covid-19.

Nos hospitais com serviços de pediatria, “poderá ser adequado a reorganização dos serviços” para “dedicar unidades hospitalares exclusivamente ao tratamento de doentes com Covid-19 em idade pediátrica, após ser esgotada a capacidade de resposta dos hospitais de referência identificados para o tratamento dos doentes Covid-19 em idade pediátrica”.

De acordo com a norma para a fase de mitigação, fazem testes de despistagem à Covid-19 as pessoas com suspeita de infeção, isto é, que apresentam sintomas como febre, tosse persistente ou tosse crónica agravada e dificuldade respiratória. Contudo, em caso de não ser possível testar toda a gente com suspeita de Covid-19, a DGS definiu a seguinte cadeia prioritária:

  • Doentes com critérios de internamento hospitalar;
  • Recém-nascidos e grávidas;
  • Profissionais de saúde sintomáticos;
  • Doentes com comorbilidades, nomeadamente com DPOC, asma, insuficiência cardíaca, diabetes, doença hepática crónica, doença renal crónica, neoplasia maligna ativa, ou estados de imunossupressão;
  • Doentes em situações de maior vulnerabilidade, tais como residência em lares e unidades de convalescença;
  • Doentes com contacto próximo com pessoas com as comorbilidades identificadas acima.

Para consultar a norma Covid-19: Fase de Mitigação – Abordagem do Doente, clique aqui.


Departamento de Epidemiologia suspende ações de formação – INSA

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27-03-2020

O Departamento de Epidemiologia do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge suspendeu todas as ações de formação previstas para o primeiro semestre de 2020, devido à evolução da situação a evolução da situação epidémica da Covid-19. As formações em epidemiologia e bioestatística e em investigação epidemiológica agendadas para o segundo semestre mantêm as datas previstas.

Os cursos “Introdução aos modelos de equações estruturais”, “Análise de Séries temporais em Saúde Pública” e “Introdução à epidemiologia ocupacional” agendados para os dias 15 a 17 de abril, 7 e 8 de maio e 3 a 5 de junho, respetivamente, foram suspensos face à atual situação epidémica da Covid-19 em Portugal. As novas datas para a realização destes cursos serão comunicadas assim que possível.

O curso “Introdução aos modelos de equações estruturais” tem como objetivo familiarizar os participantes com os fundamentos dos modelos de equações estruturais, recorrendo à combinação de perspetivas teóricas e práticas, enquanto a formação “Análise de Séries Temporais em Saúde Pública” visa abordar as principais aplicações da análise de séries temporais em saúde pública.

Por seu lado, a ação formativa “Introdução à epidemiologia ocupacional” pretende proporcionar uma introdução aos principais princípios da epidemiologia ocupacional, assim como a análise da aplicação destes princípios ao reconhecimento, controlo e prevenção de doenças e acidentes, nas perspetivas médica e ambiental. Serão considerados os fatores de risco clássicos, assim como os fatores de risco de natureza psicossocial.


 
 
27-03-2020 COVID-19 – Proteger as vítimas de violência doméstica!

 

Se precisar de ajuda (conselhos para as vítimas) ou tiver conhecimento de alguma situação de violência doméstica: – Ligue 800 202 148 – ou envie email para violencia.covid@cig.gov.pt.

“A violência doméstica é crime público. Denunciar é uma responsabilidade coletiva”: Conselhos para os vizinhos.

Esteja atento!

Consulte os contactos das estruturas de atendimento para vitimas de violência doméstica:


Covid-19 |Ensaios Clínicos

27/03/2020

Infarmed recomenda suspensão de recrutamento de doentes durante o perigo de risco para a saúde pública

Tendo em conta o contexto atual, o Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, IP, recomendou hoje a suspensão do recrutamento de doentes para participar em ensaios clínicos, sempre que estes acarretem justificadamente um risco adicional de infeção por SARS-CoV-2 para os doentes a recrutar.

A esta medida poderá somar-se “a necessidade de interrupção imediata do tratamento do estudo”, sempre que esteja em causa a segurança dos participantes.

Esta recomendação faz parte de um conjunto de “medidas excecionais” sobre realização de Ensaios Clínicos durante o período de risco para a saúde pública associado à pandemia de Covid-19, para “acautelar a segurança, proteção e os direitos dos participantes” nestes estudos. 

Nesses casos, nomeadamente os ensaios clínicos que envolvam populações em imunossupressão decorrente do tratamento instituído ou outras terapêuticas que possam constituir “um risco intolerável”, o promotor do estudo deve notificar o Infarmed da interrupção como “medida urgente de segurança”, com explicação detalhada do contexto, e das medidas adotadas para garantir o tratamento alternativo dos participantes.

Outra das medidas prende-se com a necessidade de revisão do plano de visitas adotado no protocolo do estudo, que deverão ser realizadas por telefone ou por outros meios tecnológicos, assegurando-se que é consentida pelos participante e que apenas é recolhida a informação estritamente necessária.

A dispensa direta no domicílio de medicamentos experimentais poderá ser aceite “dadas as circunstâncias excecionais”, mas com base em premissas como “assegurar que o investigador principal e a equipa de investigação (incluindo a farmácia hospitalar) mantêm a supervisão deste processo, garantindo vias de comunicação que permitam esclarecimento de dúvidas por parte dos participantes”. 

Neste contexto de emergência de saúde pública, o conjunto de medidas “pode ser de implementação imediata, sem que seja necessária a notificação ou aprovação prévia de alteração substancial”, com exceção da suspensão do recrutamento e interrupção imediata do tratamento do estudo.

“É esperado que o promotor, em conjunto com o investigador, tome as decisões sobre as medidas a adotar de forma proporcional e adequada, com base numa análise de risco para cada ensaio clínico, em que sejam consideradas as características do ensaio, do centro de ensaio e o risco epidemiológico no mesmo”, refere o Infarmed.

Estas recomendações são ainda aplicáveis a estudos clínicos com intervenção de dispositivos médicos ou cosméticos.

Para comunicação com o Infarmed, o meio de contacto privilegiado é o email: ensaios.clinicos@infarmed.pt.

Para saber mais, consulte:

Infarmed > www.infarmed.pt


Covid-19 | Sala de Situação Nacional

27/03/2020

No âmbito da pandemia de Covid-19, o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) tem em funcionamento a sua Sala de Situação Nacional, que funciona 24horas/dia

Este recurso do INEM tem como missão, neste âmbito, realizar a gestão dos transportes especializados de casos suspeitos validados e das colheitas de material biológico, acionando os meios e fazendo o seu acompanhamento no terreno.

Os profissionais afetos à Sala de Situação Nacional são também os elos de ligação do INEM aos Hospitais, Laboratórios, Proteção Civil, SNS 24, Direção-Geral da Saúde e demais entidades envolvidas na gestão da pandemia.

A ativação da Sala de Situação Nacional do INEM permite que os Centros de Orientação de Doentes Urgentes do INEM se mantenham dedicados, exclusivamente, à atividade de gestão das ocorrências de emergência médica do dia a dia.

Para saber mais, consulte:

INEM > www.inem-pt


Covid-19 | Linha de apoio em Saúde Mental

27/03/2020

Profissionais do ACES Arco Ribeirinho e CHBM dispõem de linha de apoio e consulta no âmbito da pandemia

O Centro Hospitalar Barreiro Montijo criou uma Linha de Apoio e Consulta em Saúde Mental para os profissionais do Centro Hospitalar Barreiro Montijo (CHBM) e do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Arco Ribeirinho, no âmbito da pandemia Covid-19.

De acordo com a Diretora do Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental, Gláucia Lima, “nestes tempos difíceis de maior ansiedade para os técnicos que estão na linha da frente para combater esta pandemia, pretendemos dar um apoio personalizado aos profissionais de saúde que se sintam mais fragilizados a nível emocional e que precisem da colaboração da Psiquiatria”.

Para dar apoio a todos os profissionais que necessitam, estão disponíveis dois médicos psiquiatras para o atendimento telefónico ou presencial, todos os dias úteis entre as 10h00 e as 14h00 (Linha de apoio: 212 147 379).

Para os utentes está também disponível uma linha de atendimento diária, das 9 às 20 horas (Telefone geral 212147300, extensão 5012).

O Centro Hospitalar dispõe ainda de uma linha para apoio e orientação para a Saúde da Infância e Adolescência, disponível para os técnicos do ACES Arco Ribeirinho, Comissões de Proteção de Crianças e Jovens, Escolas e Instituições de Acolhimento de Crianças e Jovens, bem como para os familiares/utentes seguidos no CHBM, afim de esclarecer dúvidas e apoiar nessa fase (endereço eletrónico: pedopsec@chbm.min-saude.pt).

Para saber mais, consulte:

Centro Hospitalar Barreiro Montijo – http://www.chbm.min-saude.pt/


Covid-19 | Portugal recebe equipamentos proteção

27/03/2020

PM anuncia chegada de milhares de equipamentos de proteção individual

O Primeiro-Ministro (PM), António Costa, anunciou esta sexta-feira, dia 27 de março, a chegada ao Porto, num avião da Ethiopian Airlines, de milhares de equipamentos de proteção individual, designadamente máscaras, fatos e cobre botas, para o combate ao surto da Covid-19.

«Há coincidências felizes. Ao aterrar hoje no Porto, deu-se a coincidência de ter apanhado o momento exato da descarga de milhares de equipamentos de proteção individual, fatos de proteção e máscaras», escreveu António Costa na sua conta pessoal da rede social Twitter.

Na mesma mensagem, o Primeiro-Ministro afirma que Portugal está a «reforçar as compras e a receber mais donativos».

«Em breve, todos estes equipamentos, tão necessários, estarão a ser distribuídos onde fazem mais falta», acrescenta.

Fonte do Governo adiantou à agência Lusa que chegaram hoje a Portugal 4,6 milhões de máscaras tipo 2, 56 mil fatos e 20 mil cobre botas.

PM visita organizações que adaptaram a sua atividade à produção de bens essenciais ao combate à pandemia Covid-19

No Norte do país, o Primeiro-Ministro está hoje a visitar centros industriais em Famalicão e Matosinhos que adaptaram a sua atividade para produzir equipamentos médicos considerados essenciais para o combate à Covid-19, como ventiladores.

Na manhã desta sexta-feira, o líder do executivo está no Citeve – Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal, em Vila Nova de Famalicão, no distrito de Braga, seguindo depois, ao início da tarde, para Centro para a Excelência e Inovação na Indústria Automóvel (CEIIA) de Matosinhos, no distrito do Porto.

Com estas visitas, segundo uma nota do Gabinete do Primeiro-Ministro, pretende-se «dar visibilidade à capacidade de iniciativa e voluntarismo de organizações que adaptaram a sua atividade à produção de bens essenciais ao combate à pandemia covid-19, nomeadamente ventiladores e equipamentos têxteis hospitalares».

«Sendo produtos com elevados requisitos técnicos, o trabalho do CEIIA e do Citeve, em colaboração com o Governo, é fundamental para permitir eficácia na resposta e coordenação do esforço individual das várias empresas, bem como a sua adequação às efetivas necessidades», lê-se na mesma nota.

Fonte: Lusa


Covid-19 | Hospital de campanha em Lisboa

27/03/2020

Hospital tem capacidade para 500 camas e está pronto a acolher doentes a partir de sábado

O hospital de campanha de Lisboa, em construção no Estádio Universitário, com 500 camas, vai acolher casos ligeiros de infeção pelo novo coronavírus, mas que ainda necessitem de cuidados hospitalares.

Construído em apenas uma semana, estará pronto para receber os primeiros doentes já a partir deste sábado, dia 28 de março.

De acordo com o Presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, “trata-se de um investimento preventivo na criação de uma estrutura de segurança”, para “apoiar o trabalho dos profissionais de saúde e o funcionamento dos hospitais de Santa Maria, São Francisco Xavier e São José”.

O projeto envolve um investimento da Câmara de Lisboa de cerca de 300 mil euros/mês, e está ser desenvolvido em parceria com a Universidade de Lisboa, que cedeu o espaço, as Forças Armadas Portuguesas, que vão disponibilizar camas e refeições, e conta ainda com meios humanos e hospitalares do Hospital de Santa Maria.


Covid-19 | Acesso remoto à informação clínica

27/03/2020

Profissionais do Hospital de Ovar com acesso remoto às ferramentas informáticas

O Hospital Dr. Francisco Zagalo – Ovar (HFZ-Ovar) permite aos médicos acesso remoto à informação clínica, através de VPN, assegurando-lhes os meios tecnológicos adequados, sempre que necessário, para o exercício da sua missão. Esta medida estende-se a outras áreas profissionais, designadamente a administrativas.

“A medida possibilita que os clínicos e outros profissionais possam realizar teletrabalho, monitorizar os doentes, fazer consultas não presenciais, prescrever fármacos de forma desmaterializada, bem como aceder, no caso da componente administrativa, a várias ferramentas utilizadas no hospital”, explica o Presidente do Conselho Diretivo do HFZ-Ovar, Luís Miguel Ferreira.

O acesso remoto será ativado aos médicos e outros profissionais que possam vir a entrar em período de quarentena e/ou isolamento, podendo desta forma apoiar – à distância – os seus colegas na prestação de cuidados e nas várias tarefas administrativas que se vão colocando à instituição. Também se aplica aos profissionais que, no quadro da gestão interna de equipas no contexto da pandemia, se encontram em suas casas em teletrabalho.

“Com esta ferramenta, estamos também a contribuir ativamente para o apoio dos doentes crónicos e dos mais vulneráveis, bem como para assegurarmos as tarefas diárias que não podem parar”, sublinha Luís Miguel Ferreira.

“Todas as nossas ações são tomadas sempre numa lógica de segurança, quer para os utentes quer para os nossos colaboradores”, acrescenta o Presidente do Conselho Diretivo do HFZ-Ovar.

Para saber mais, consulte:

Hospital Dr. Francisco Zagalo – Ovar > Notícias


Covid-19 | Fase de Mitigação Algarve

27/03/2020

ARS do Algarve abre três áreas dedicadas ao novo coronavírus

A Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve abriu três áreas dedicadas à Covid-19, denominadas ADC-Comunidade, nos cuidados de saúde primários, uma em cada um dos agrupamentos de centros de saúde, em Portimão, Olhão e Tavira.

Os espaços foram abertos na quinta-feira, dia 26 de março, na sequência da entrada de Portugal na fase de mitigação da pandemia de Covid-19.

Estas áreas, criadas nos Centros de Saúde de Portimão, Olhão e Tavira, com equipas constituídas por médico, enfermeiro, assistente operacional, administrativo e equipa de limpeza, são destinadas apenas a atendimento de utentes com suspeitas de infeção pelo SARS-CoV-2.

Os ADC-Comunidade dos centros de saúde são compostos por salas de observação, área de receção, de espera e instalações sanitárias separadas dos restantes utentes, e vão funcionar num espaço completamente separado do atendimento aos doentes que não apresentem suspeitas de covid-19.

Nesta primeira fase, os ADC-Comunidade vão funcionar todos os dias de semana, entre as 8 e as 20 horas, podendo o horário vir a ser alargado, caso se venha a justificar, de acordo com informação da ARS Algarve.

Encaminhamento é feito pelo SNS 24

No Centro Hospitalar Universitário do Algarve já se encontram a funcionar duas áreas dedicadas à covid-19: ADC-Serviço Urgência, 24 horas por dia, junto aos serviços de urgência da unidade hospitalar de Faro e de Portimão.

A ARS Algarve reforça ainda a importância de que «as pessoas que apresentem sintomas respiratórios ou febre», antes de se deslocarem a estas áreas dedicadas à Covid-19, devem, em primeiro lugar, contactar o Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde (SNS 24), através do número 808 24 24 24, que, após a avaliação, as «encaminhará para o serviço de saúde mais adequado».

No decorrer da próxima semana, a ARS Algarve, em articulação com os três Agrupamentos de Centros de Saúde, Barlavento, Central e Sotavento, vai alargar o número de ADC-Comunidade nos principais centros de saúde da região.

Rede de 13 postos de colheita

Complementarmente à abertura de ADC-Comunidade nos Cuidados de Saúde Primários, a ARS Algarve indica que, em articulação com os laboratórios convencionados da região, vai criar uma rede de 13 postos de colheita covid-19 convencionados, distribuídos pelo Algarve e que servirão para efetuar os testes prescritos nas ADC-Comunidade e através do SNS 24.

No âmbito da reorganização da prestação de cuidados urgentes, nesta fase de mitigação em curso, informa ainda a ARS Algarve que os quatro serviços de urgência básica (SUB) do Centro Hospitalar Universitário do Algarve, em Lagos, Loulé, Albufeira e Vila Real de Santo António, «estão a funcionar em exclusivo para o atendimento a doentes não covid-19», com o objetivo de «garantir o necessário acesso e segurança no tratamento e prestação de cuidados de saúde a toda a população». 

Para saber mais, consulte:

ARS Algarve > Notícias