Covid-19 Novo Coronavírus SARS-CoV-2 30/10/2020: Relatório de Situação DGS, Notícias

Relatório de Situação nº 242 | 30/10/2020

Relatório de Situação nº 242 | 30/10/2020 – DGS

Relatório de Situação nº 242 | 30/10/2020

Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL – Relatório de Situação


Covid-19: Estratégia Nacional de Testes para SARS-CoV-2 – INSA

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30-10-2020

A Estratégia Nacional de Testes para SARS-CoV-2, divulgada dia 26 de outubro, determina que em situações de surto em escolas, lares ou outras instituições devem ser utilizados preferencialmente testes rápidos de antigénio (TRAg), “de forma a implementar rapidamente as medidas adequadas de saúde pública”. Os testes TRAg devem ser utilizados nos primeiros 5 dias (inclusive) de doença de modo a diminuir a probabilidade de obtenção de resultados falso negativos.

Segundo a norma publicada pela Direção-Geral da Saúde, os testes TRAg devem ser utilizados quando os testes Moleculares de Amplificação de Ácidos Nucleico (TAAN) não estão disponíveis para o diagnóstico ou rastreio em tempo útil. A norma com a nova Estratégia Nacional de Testes para SARS-CoV-2 entra em vigor a 9 de novembro, de forma a que todos os intervenientes no processo tenham tempo de se ajustar às mudanças,

Este tipo de teste deve ser utilizado com a finalidade de diagnóstico em doentes sem critérios de internamento, com indicação para vigilância clínica e isolamento no domicílio, se nos primeiros 5 dias (inclusive) de doença de modo a diminuir a probabilidade de obtenção de resultados falso negativos. Nas pessoas com resultado negativo no TRAg deve ser realizado um teste TAAN confirmatório, no máximo nas 24 horas seguintes, nas situações de elevada suspeita clínica de COVID-19.

Os testes TRAg podem também ser utilizados em doentes com critérios de internamento (antes do internamento), se o teste molecular não estiver disponível ou não permitir a obtenção do resultado em menos de 12 horas. Nas pessoas com resultado negativo no TRAg deve ser realizado um teste molecular (TAAN) confirmatório, logo que possível, nas situações de elevada suspeita clínica de COVID-19.

Os testes TRAg podem ainda ser utilizados para o diagnóstico em pessoas assintomáticas com contato de alto risco com caso confirmado COVID-19, se o teste molecular não estiver disponível ou não permitir a obtenção do resultado em menos de 24 horas. Em situação de surto devem ser, preferencialmente, realizados TRAg para reduzir o tempo de obtenção de resultados, de forma a garantir a implementação adequada e atempada de medidas de saúde pública.

Para prevenir e mitigar o impacto da COVID-19 nos Serviços de Saúde e nas populações vulneráveis, os testes TRAg podem ser utilizados no rastreio a pessoas sem sintomas e sem contacto de alto risco com caso confirmado, no contexto da admissão hospitalar, em estruturas residenciais para idosos, em unidades da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados e em instituições de acolhimento social, entre outras.

Norma N.º 019/2020, de 26/10/2020, Covid-19: Estratégia Nacional de Testes para SARS-CoV-2


Instituto Ricardo Jorge participa em Encontro com a Ciência e Tecnologia em Portugal 2020

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30-10-2020

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do seu Departamento de Doenças Infeciosas, vai participar no Encontro com a Ciência e Tecnologia em Portugal 2020, na sequência de um convite da Agência de Investigação Clínica e Inovação Biomédica (AICIB). A iniciativa, que terá lugar nos próximos dias 3 e 4 de novembro, visa promover um amplo debate sobre os principais tópicos e desafios da agenda científica além do mundo da investigação científica.

A participação do INSA, que decorre dia 4 de novembro, durante uma sessão virtual promovida pela AICIB dedicada ao tema “Os Desafios para a Investigação Clínica e Inovação Biomédica em Tempo de Pandemia”, será assegurada pelo investigador João Paulo Gomes e terá como foco o “Estudo da diversidade genética SARS COV2 (COVID-19) em Portugal”, projeto de investigação de âmbito nacional coordenado pelo INSA.

Este trabalho tem como objetivo monitorizar a diversidade genética do SARS-CoV-2, especialmente durante os primeiros meses da epidemia. Financiado no âmbito da primeira edição do programa de apoio Research4Covid promovido pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e pela AICIB, o “Estudo da diversidade genética do novo coronavírus SARSCoV-2 em Portugal” conta com a participação de mais de 60 hospitais/laboratórios de todo o país, tendo até ao momento analisado 1785 sequências do genoma do novo coronavírus.

Promovido pela FCT em colaboração com a Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica e a Comissão Parlamentar de Educação e Ciência, e com o apoio institucional do Governo através do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, o Encontro Ciência pretende estimular não apenas a participação, mas também a interação entre investigadores, o setor empresarial e o público em geral. Para mais informações, consultar o site do evento ou o programa da sessão.


Protocolo entre o CAM Covid e a ARSLVT

30/10/2020

Cooperação irá reforçar o Centro de Apoio Militar com mais 60 camas

O Ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, e o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, presidiram esta sexta-feira à assinatura da adenda ao protocolo de cooperação entre a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) e a Direção de Saúde do Exército, que prevê um aumento de 60 camas disponíveis no Centro de Apoio Militar Covid-19 (CAM Covid-19).

Na sua intervenção, o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, agradeceu o papel que o Exército e as Forças Armadas têm tido neste momento “particularmente difícil e desafiante das nossas vidas”, acrescentando que a pandemia é um problema da Saúde, mas é uma “Emergência Nacional, que exige união e unidade. Ninguém sabe interpretar melhor esse sentimento do que as nossas forças armadas e temos todos a aprender convosco”.

Esta adenda ao protocolo de cooperação tem como objetivo reforçar o número de camas disponibilizadas pelo Exército, no âmbito do Plano Nacional de Preparação e Resposta à doença pelo novo coronavírus (Covid- 19).

Assim, às atuais 30 camas existentes no Centro de Apoio Militar Covid-19 (CAM Covid-19), disponibilizadas pelo Exército ao Serviço Nacional de Saúde, juntar-se-ão mais 30 camas, com capacidade de extensão (que poderá aumentar até às 60 camas), de forma faseada.


Covid-19 | Resposta à pandemia

30/10/2020

SNS reforça camas em enfermaria e cuidados intensivos

O Secretário de Estado, Diogo Serras Lopes, garantiu hoje na conferência de imprensa de atualização dos dados da pandemia que o Serviço Nacional de Saúde “respondeu, está a responder e continuará a responder à pandemia e ao seu impacto”.

O governante revelou que foram disponibilizadas para doentes Covid, na quinta-feira, “mais 600 camas de enfermaria e mais 93 camas em unidades de cuidados intensivos dentro do SNS”. Também no dia de ontem, “a taxa de ocupação global em camas de enfermarias dedicadas à Covid-19 foi de 84%” e a “taxa de ocupação global em camas de unidades de cuidados intensivos dedicadas à Covid-19 foi de 81%”, afirmou.

“Sabemos todos que continuaremos a enfrentar semanas difíceis”, afirmou Diogo Serras Lopes, frisando, no entanto, que a capacidade “atual do Serviço e do Sistema Nacional de Saúde continuará a ser expandida na medida do necessário, para garantirmos os melhores cuidados de saúde a todos num contexto de incerteza e de evolução rápida da pandemia a nível global”.

Diogo Serras Lopes acrescentou ainda que “tão fundamental como a capacidade de resposta é a necessidade de controlarmos e diminuirmos o número de casos novos”. “Todos, individual e coletivamente, temos o dever de reduzir ao máximo possível as possibilidades de contágio”, afirmou o Secretário de Estado da Saúde.

Sobre a questão das potenciais vacinas contra a Covid-19, o governante relembrou que embora este seja um contexto de incertezas, os especialistas de saúde estão “convictos e esperançosos” que estão a ser “dados bons passos” para haver uma vacina no fim deste ano ou no início de 2021.

“Portugal faz parte também da compra europeia de vacina e, portanto, naturalmente é algo que aguardamos com expectativa”, concluiu Diogo Serras Lopes.

Para saber mais, consulte:

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