Notícias em 01/03/2021

Relatório de Situação nº 364 | 01/03/2021

Relatório de Situação nº 364 | 01/03/2021 – DGS

Relatório de Situação nº 364 | 01/03/2021

Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL – Relatório de Situação


Norma nº 021/2020 de 23/12/2020 atualizada a 01/03/2021 – DGS

Norma nº 021/2020 de 23/12/2020 atualizada a 01/03/2021

Campanha de Vacinação contra a COVID-19 : Vacina COMIRNATY®


Intervalo entre as duas vacinas da Pfizer passa para 28 dias – DGS

Intervalo entre as duas vacinas da Pfizer passa para 28 dias

O intervalo entre as duas doses da vacina da Pfizer/BioNtech contra a COVID-19 foi alargado de 21 para 28 dias, anunciou esta segunda-feira o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, em conferência de imprensa.

“Queremos dar nota de que foi hoje mesmo atualizada a norma 021/ 2020 da DGS, relativa à vacina da Pfizer, alargando de 21 para 28 dias o intervalo entre a toma da primeira e da segunda dose. É uma decisão com amplo consenso técnico da DGS e do Infarmed e que vai permitir a vacinação de mais 100 mil pessoas até ao final de março”, afirmou o governante, numa conferência de imprensa realizada no Ministério da Saúde, em Lisboa.

De acordo com o Secretário de Estado, a alteração do tempo de intervalo vai permitir intensificar o ritmo de vacinação, o que permitirá vacinar mais 100 mil pessoas até ao fim deste mês.

Segundo a atualização da Norma 021/2020, sobre a vacina Comirnaty, o esquema vacinal recomendado passa a ser de 2 doses com intervalo de 28 dias.

Mais informações:

Norma nº 021/2020 de 23/12/2020 atualizada a 01/03/2021 – COVID-19 : Campanha de Vacinação contra a COVID-19 : Vacina COMIRNATY®


Pessoas com trissomia 21 passam a estar nos grupos prioritários para a vacinação – DGS

Pessoas com trissomia 21 passam a estar nos grupos prioritários para a vacinação

A Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, anunciou esta segunda-feira que as pessoas com trissomia 21 vão fazer parte dos grupos prioritários para a vacinação contra a COVID-19.

“O plano tem uma espinha dorsal que é respeitada, mas vai sofrendo pequenos afinamentos em função dos grupos que necessitam de ser vacinados numa determinada fase”, explicou, em declarações aos jornalistas numa conferência de imprensa que decorreu no Ministério da Saúde.

Segundo a especialista em saúde pública, as análises e estudos realizados demonstraram que há um impacto real da COVID-19 nesta população, pelo que a proposta para a sua inclusão entre os prioritários mereceu o aval da ‘task force’ coordenadora do plano de vacinação e do gabinete do secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales.

“Questionados sobre se a Trissomia 21 devia ou não ser incluída nos grupos prioritários, fomos fazer uma análise ao impacto desta doença no internamento e na mortalidade e tendo concluído que sim, que impacta, pelo menos em Portugal e noutros países, obviamente fizemos essa proposta à ‘task force’ e ao gabinete do secretário de Estado e a proposta foi bem acolhida”, esclareceu.

Segundo a Diretora-Geral da Saúde, estarão abrangidas cerca de 3.500 pessoas com uma idade acima dos 16 anos, embora a população total com Trissomia 21 corresponda a “cerca de 6.000 pessoas”, mas que não podem ser neste momento vacinadas face ao licenciamento das atuais vacinas (16 anos para a vacina da Moderna e 18 anos para as vacinas da Pfizer/BioNTech e Oxford/AstraZeneca).

“Estamos abertos a poder analisar outros grupos que vão sendo propostos, quer no âmbito de reduzir morbilidade e mortalidade, quer noutros âmbitos, nomeadamente, acrescentar resiliência à sociedade”, acrescentou Graça Freitas.


CAPA – Infeção por Aspergillus em doentes COVID-19 – INSA

imagem do post do CAPA – Infeção por Aspergillus em doentes COVID-19

01-03-2021

A aspergilose pulmonar invasiva associada a COVID-19 (CAPA) contribui para o agravamento da doença e aumento da letalidade. Para o diagnóstico laboratorial desta infeção é recomendada, para além das culturas e exame a fresco de amostras respiratórias, a deteção do antigénio de Aspergillus e a amplificação do ADN por RT-PCR, com vista o diagnóstico precoce desta infeção fúngica e a redução da letalidade associada.

A síndrome respiratória aguda grave causada pelo SARS-CoV-2 causa graves danos ao epitélio das vias respiratórias, sendo este um dos fatores que contribui para a infeção por Aspergillus spp. Estudos recentes revelam que a incidência desta infeção é elevada, podendo atingir os 30%, sobretudo em doentes que necessitam de cuidados intensivos, submetidos a ventilação mecânica e/ou corticoterapia.

A CAPA foi descrita recentemente e é ainda pouco conhecida pela comunidade médica, mas o aumento do número de casos tem causado preocupação a nível internacional. O diagnóstico desta infeção é difícil e requer uma abordagem multidisciplinar que inclui imagiologia, critérios clínicos e laboratoriais. Recentemente foram publicadas guidelines que definem critérios de diagnóstico e tratamento da CAPA.

O Laboratório Nacional de Referência para Infeções Parasitárias e Fúngicas do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) é o laboratório de referência para o diagnóstico laboratorial das infeções fúngicas, nomeadamente infeções por Aspergillus, realizando diagnóstico laboratorial por métodos convencionais (cultura e microscopia), deteção do antigénio galactomanano de Aspergillus, e deteção molecular por RT-PCR, recomendados pela guideline recentemente publicada para o diagnóstico da CAPA.

O Laboratório Nacional de Referência para Infeções Parasitárias e Fúngicas desenvolve atividades de vigilância no âmbito de epidemiologia de Aspergillus com o objetivo de conhecer a realidade portuguesa no que respeita à etiologia das infeções por este género fúngico, contando com diversos estudos publicados sobre a frequência de isolados resistentes, quer em amostras clínicas quer em amostras ambientais.

No âmbito do diagnóstico laboratorial das infeções por Aspergillus, o LNR para Infeções Parasitárias e Fúngicas do INSA realiza ainda a determinação da suscetibilidade aos antifúngicos a partir de cultura, bem como a deteção, em amostras biológicas humanas e cultura, dos mecanismos que conferem resistência aos azóis em Aspergillus fumigatus.


Despacho n.º 2300-A/2021 – Diário da República n.º 41/2021, 1º Suplemento, Série II de 2021-03-01
Defesa Nacional, Administração Interna, Saúde e Infraestruturas e Habitação – Gabinetes dos Ministros da Defesa Nacional e da Administração Interna, da Ministra da Saúde e do Ministro das Infraestruturas e da Habitação
Prorroga a proibição do desembarque e licenças para terra de passageiros e tripulações dos navios de cruzeiro nos portos nacionais


35% das pessoas com mais de 80 anos já foram vacinadas – DGS

35% das pessoas com mais de 80 anos já foram vacinadas

O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, anunciou esta segunda-feira que cerca de 35% da população com 80 ou mais anos residente em Portugal continental já recebeu pelo menos uma dose da vacina contra a COVID-19 e cerca de 9% já está imunizada com as duas doses da vacina.

Em declarações aos jornalistas na conferência de imprensa de atualização de informação relativa ao Plano de Vacinação contra a COVID-19, o governante adiantou também que 70% dos profissionais de saúde já receberam pelo menos uma dose de vacina.

No dia de ontem, Portugal registava um total de 868.951 vacinas administradas, das quais 603.585 são primeira dose e 265.366 de segunda dose.

“Dois meses após o início do processo de vacinação, o país encontra-se acima da média da União Europeia (UE) com 8,45 doses administradas por 100 habitantes, sabemos que a média da UE é de 7,35”.“Mas uma vez mais, gostaria de reiterar que não estamos perante um ranking de países”, disse, destacando que “estamos todos a fazer o nosso caminho com um objetivo comum: proteger as vidas dos nossos concidadãos”.

Na conferência de imprensa, Lacerda Sales avançou que foi hoje atualizada a norma 21/2020 da DGS relativa à vacina da Pfizer, alargando de 21 para 28 dias o intervalo entre a toma da primeira e da segunda dose.


Retomado o ciclo de conferências virtuais “Conversas em Tempo de Pandemia” – DGS

Retomado o ciclo de conferências virtuais “Conversas em Tempo de Pandemia

A Comissão Nacional de Direitos Humanos retoma o ciclo conferências online “Conversas em Tempo de Pandemia” dedicado ao tema “Os Direitos Humanos e a COVID-19”, que em 2020 tiveram uma assistência total de cerca de 500 pessoas, atestando bem o interesse suscitado.

A 6ª conferência terá lugar no dia 8 de março (Dia Internacional da Mulher), às 11h00, sendo subordinada ao tema “O impacto socioeconómico da COVID-19 na igualdade de género”.

Esta sessão será apresentada pelo Presidente da Comissão Nacional para os Direitos Humanos, Francisco André, igualmente Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, e terá como oradoras principais convidadas a Ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, e a Diretora do Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP), Mónica Ferro. Serão ainda oradoras a membro do Comité GREVIO do Conselho da Europa, Helena Leitão, a Coordenadora do Centro Interdisciplinar de Estudos de Género (CIEG – ISCSP), Anália Torres, e a Secretária-Geral da Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres, Ana Sofia Fernandes.

Exibir-se-ão dois vídeos gravados expressamente para esta ocasião pela Diretora- Executiva Adjunta da ONU Mulheres, Åsa Regnér, e pelo Chefe de Gabinete do Secretário-Geral da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e Copresidente do Grupo dos Amigos para a Igualdade de Género +, Juan Yermo.

O webinar será moderado pelo jornalista Ricardo Alexandre, Diretor Adjunto da TSF.

 A sessão é gratuita e aberta a todos os interessados (via Microsoft Teams), mediante inscrição obrigatória até ao dia anterior à realização da sessão para o endereço de correio eletrónico: cndh.formacao@mne.pt.


Plano de Vacinação contra a Covid-19

01/03/2021

Já foram administradas mais de 868 mil vacinas em Portugal

O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, anunciou hoje, na conferência de imprensa de atualização de informação relativa ao Plano de Vacinação contra a Covid-19, que foram já administradas 868.951 vacinas em Portugal, das quais 603.585 são referentes à primeira dose e 265.366 à segunda dose.

“Dois meses após o início do processo de vacinação, o país encontra-se acima da média da União Europeia (UE) com 8,45 doses administradas por 100 habitantes, sabemos que a média da UE é de 7,35”, sublinhou.

“Mas uma vez mais, gostaria de reiterar que não estamos perante um ranking de países”, afirmou o governante, sublinhando que “estamos todos a fazer o nosso caminho com um objetivo comum: proteger as vidas dos nossos concidadãos”.

Na ocasião, António Lacerda Sales, acompanhado da Diretora-Geral da Saúde Graça Freitas, e o Vice-Almirante Gouveia e Melo, Coordenador da Task Force do Plano de Vacinação contra a Covid-19, deu nota de que foi hoje mesmo atualizada a norma 21/2020 da DGS relativa à vacina da Pfizer, alargando de 21 para 28 dias o intervalo entre a toma da primeira e da segunda dose.

“Trata-se de uma decisão com amplo consenso técnico da Direção Geral da Saúde e do Infarmed e que vai permitir a vacinação de mais de 100 mil pessoas até ao fim de março”, acrescentou.

Neste momento, cerca de 35% da população com 80 ou mais anos residente em Portugal continental, já recebeu pelo menos uma dose da vacina contra a Covid-19 e cerca de 9% já está imunizada com as duas doses de vacina. Ainda segundo Lacerda Sales, no que toca a profissionais de saúde, 70% já receberam pelo menos uma dose da vacina.


Vacina contra a Covid-19

01/03/2021

CHUCB estuda imunidade conferida pela vacina na população idosa

O Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira (CHUCB) vai iniciar um rastreio em larga escala, para estudo da imunidade conferida pela vacina da Covid-19, na população idosa da Cova da Beira.

Com vista à prossecução deste objetivo, o CHUCB está a encetar contactos com as várias instituições de apoio à terceira idade, inseridos na sua área de influência, com intermediação das autarquias locais, cuja situação de grande proximidade com as referidas instituições se considera determinante para o sucesso da iniciativa.

Além das colheitas que deverão ser efetuadas pelos profissionais de saúde de cada instituição, segundo um protocolo previamente estabelecido e que cumpre as orientações internacionais, todo o restante processo, inerente ao estudo estará a cargo do Serviço de Patologia Clínica do CHUCB.

Para saber mais, consulte:

CHUCB – http://www.chcbeira.min-saude.pt/


Presidência Portuguesa da UE

01/03/2021

Imunização dos cidadãos europeus contra a Covid-19 é prioritária

A Ministra da Saúde, Marta Temido, garantiu hoje que a Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia (UE) irá trabalhar para alcançar o objetivo de imunização dos cidadãos europeus contra a Covid-19 “o mais rapidamente possível”.

“Enquanto Ministra da Saúde, quero assegurar-vos que a Presidência Portuguesa fará da luta contra a Covid-19 uma prioridade”, salientou Marta Temido, momentos antes da videoconferência informal dos Ministros da Saúde da União Europeia, que preside esta manhã, a partir do Centro Cultural de Belém, em Lisboa.

“Em primeiro lugar, trabalharemos com todos os Estados-membros para que os nossos planos de vacinação possam ser aplicados de modo a que o objetivo da imunização dos cidadãos europeus contra a Sars-CoV-2 seja atingido o mais rapidamente possível, sem perder de vista uma ação coordenada na prevenção, mitigação e combate à doença”, garantiu.

Na área da saúde digital, a Presidência Portuguesa pretende “contribuir para a criação do Espaço Europeu de Dados de Saúde” e, em paralelo, “trabalhará no sentido do desenvolvimento do debate sobre uma União Europeia da Saúde”, acrescentou a governante.

Para saber mais, consulte:

Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia – https://www.2021portugal.eu/pt/


HESE | Cirurgias programadas

01/03/2021

Hospital de Évora já com menos internados retoma cirurgias programadas

O Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) está a retomar, de forma gradual, a realização de cirurgias programadas, após a «diminuição da pressão nos internamentos» de doentes com Covid-19.

Em declarações à agência Lusa, no dia 26 de fevereiro, a Presidente do Conselho de Administração do HESE, Maria Filomena Mendes, indicou que a retoma destas cirurgias começou «há duas semanas», com a reversão de uma enfermaria que estava dedicada a doentes com Covid-19.

«Quando começou a diminuir a pressão sobre os internamentos, começámos a libertar enfermarias que tínhamos adaptado, no período de maior intensidade, para doentes ‘Covid’», o que permitiu «retomar as intervenções que estavam suspensas», adiantou.

A responsável notou que o hospital de Évora «nunca parou e continuou a responder a grande parte das consultas e exames», mas, na atividade cirúrgica, «foi mais difícil«, porque as enfermarias de cirurgia e ortopedia passaram a receber doentes com Covid-19.

«Só quando libertámos estas enfermarias é que conseguimos responder plenamente à atividade cirúrgica de doentes não ‘Covid’», salientou.

Segundo a responsável, devido ao período «mais grave» da pandemia no Alentejo, em janeiro deste ano, a unidade hospitalar suspendeu as cirurgias que «não eram prioritárias e as que não foram consideradas inadiáveis».

Contudo, «mesmo no pico da pandemia no Alentejo e,  consequentemente, no nosso hospital, foram feitas todas as cirurgias que os médicos assistentes dos doentes e os diretores dos serviços entenderam como inadiáveis», sublinhou.

Quanto à realização, neste período, de exames e consultas, frisou a responsável, o HESE manteve «um volume muito significativo» nas áreas de especialidade que «não estiveram tão envolvidas na resposta aos doentes Covid-19».

Maria Filomena Mendes assinalou que o HESE teve «uma grande concentração de doentes» com Covid-19 em janeiro e no início de fevereiro.

Do total de 700 doentes com covid-19 internados na unidade hospitalar desde o início da pandemia, «mais de 50% foram já em 2021», destacou.

Esta situação «fez com que houvesse uma grande necessidade de existirem instalações adaptadas», como também de mobilizar »todas as equipas» para dar resposta aos doentes infetados pelo coronavírus SARS-CoV-2, causador da doença Covid-19, disse.

De acordo com Maria Filomena Mendes, com a diminuição da pressão nos internamentos, o HESE passou de cerca de 100 camas para Covid-19 para as atuais 32, em duas enfermarias.

Já a unidade de cuidados intensivos (UCI) manteve a sua capacidade máxima de 19 camas, adiantou.

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HESE > Notícias


Cuidados Paliativos IPO Coimbra | 20 anos

01/03/2021

Serviço constitui expoente da atenção ao cuidado personalizado na doença oncológica

O Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil (IPO Coimbra) assinala os 20 anos da criação do Serviço de Cuidados Paliativos, «que constitui o expoente» da atenção ao cuidado personalizado, «levado a toda a extensão da doença oncológica, especialmente quando se verifica agravamento do prognóstico e passa a ter maior preponderância a prestação de cuidados para a melhoria da qualidade de vida em oposição á intensificação fútil de esforços curativos», divulga o IPO, em comunicado.

O IPO de Coimbra, «como um dos três institutos oncológicos de Portugal, faz acompanhamento exclusivo a doentes oncológicos e cultiva uma proximidade e personalização que constitui a sua imagem de marca e cultura, que felizmente é reconhecida pelos seus doentes», destaca o Diretor do Serviço Cuidados Paliativos, Rui Silva.

Diretor do Serviço Cuidados Paliativos, Rui Silva

O Serviço de Cuidados Paliativos do IPO de Coimbra,  foi inaugurado oficialmente em 25 de maio de 2001, tendo iniciado a sua atividade em 1 de março de 2001. Tratou-se, à data, do primeiro Serviço a nível nacional construído de raiz com financiamento público, enquadrado no III Quadro Comunitário de Apoio. A sua criação veio responder a uma carência identificada de apoio aos doentes com necessidades paliativas do IPO.

Segundo o responsável, a equipa inicial (Óscar Vilão, médico, Soledade Neves, enfermeira, e Margarida Pires, médica) trabalhou de modo a ser construída uma unidade moderna, acolhedora, com quartos individuais de internamento, com instalações sanitárias próprias, acesso à possibilidade de acompanhamento permanente de um elemento da família, condições para banho assistido e até banheira de hidromassagem.

Serviço, que apoia em internamento a cerca de 350 doentes por ano, 1.000 consultas externas de cuidados paliativos anuais, está a planear alargar o alcance do seu apoio

Serviço de Cuidados Paliativos do IPO de Coimbra

Do ponto de vista de condições para funcionamento da equipa interdisciplinar, foram criadas áreas de trabalho de espaço aberto, com gabinetes de trabalho adequados para todos os elementos. Mas também foram acautelados espaços para espera ou convívio com famílias, bem como uma área mais reservada para acompanhamento em momentos de crise e de luto.

Este Serviço tem desde então dado apoio em internamento a cerca de 350 doentes por ano, 1.000 consultas externas de cuidados paliativos anuais, assim como apoio telefónico diário aos doentes e respetivas famílias em acompanhamento.

Tem prestado esse apoio a doentes e suas famílias/ pessoas relevantes, fazendo uso, para tal, dos recursos da equipa interdisciplinar formada, constituída por médicos, enfermeiros, assistente social, psicóloga, assistente espiritual, bem como de todos os recursos à disposição do IPO, como sejam fisioterapia, terapia da fala, nutrição, estomaterapia, entre muitos outros e igualmente importantes. «Está-se a sedimentar agora o papel de apoio às restantes enfermarias do IPO, fazendo chegar a abordagem paliativa a toda a instituição por via da EIHSCP (Equipa Intra-Hospitalar de Suporte em Cuidados Paliativos)», avança o Diretor do Serviço Cuidados Paliativos, no comunicado.

Na atualidade o Serviço está a planear alargar o alcance do seu apoio através da articulação com outros níveis de cuidados, no sentido de chegar com equipas especializadas ao domicílio dos doentes, importante para os cenários após alta para dar maior segurança e apoio às famílias.

«Continuamos e continuaremos atentos à opinião e experiência dos nossos doentes e famílias, de modo a poder aprender cada vez mais e fornecer o melhor nível de qualidade de cuidados possível, para que possamos dar mais vida aos dias daqueles que servimos» assegura ainda o responsável.

Para saber mais, consulte:

IPO de Coimbra > Notícias


CHUCB | Apoio a profissionais

01/03/2021

Cova da Beira lança programa de combate ao stress laboral e burnout

O Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira (CHUCB) passou a disponibilizar, a partir de 26 de fevereiro, para todos os seus profissionais, um programa de combate ao stress laboral e burnout, intitulado «CHUCB – A Cuidar dos Seus».

Em horário pós-laboral e sob o lema «mente sã em corpo são», este programa, desenvolvido com o contributo do Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental e do Serviço de Medicina Física e Reabilitação do CHUCB, inclui técnicas de relaxamento, relaxamento schultz, sala de snoezelen e ainda sessões de bem-estar físico, yoga e pilates.

Todas as sessões são conduzidas e orientadas por profissionais devidamente habilitados, provenientes dos serviços referenciados, e que desta forma disponibilizam o seu tempo e o seu conhecimento em prol dos colegas de trabalho, proporcionando-lhes as ferramentas necessárias para os ajudar a ultrapassar esta fase de maior dificuldade e a restabelecer o equilíbrio pretendido, através de técnicas e exercícios que promovem sentimentos e sensações de conforto, bem-estar e segurança.

As sessões devem ser agendadas junto dos serviços promotores das mesmas e os horários disponíveis podem ser consultados no site e na intranet hospitalar.

Para saber mais, consulte:

CHUCB – http://www.chcbeira.min-saude.pt/


Doentes com Doenças Lisossomais

01/03/2021

Hospital de Guimarães inicia projeto de tratamento em casa de doentes

O Hospital da Senhora da Oliveira Guimarães, de forma a assegurar a continuidade dos tratamentos dos doentes do seu Centro de Referência de Doenças Lisossomais de Sobrecarga (DLS) e diminuir o risco de infeção destes doentes por Covid-19, evitando a sua deslocação ao hospital, implementou o primeiro projeto nacional de tratamento em casa de doentes com DLS, um grupo de doenças raras cujo tratamento até agora só era possível em âmbito hospitalar.

Este projeto representa uma alternativa para doentes com DLS com critérios clínicos e que manifestem preferência por esta modalidade de tratamento domiciliário. A maioria dos doentes com DLS é tratada com terapêutica de substituição enzimática (TSE), semanal ou quinzenal, realizada em ambiente hospitalar, o que implica a obrigatória deslocação do doente, com distâncias muitas vezes consideráveis. O tratamento em casa permite a máxima flexibilidade através de um serviço adaptado às necessidades de cada doente.

O tratamento domiciliário de doentes portadores de DLS representa uma importante inovação, que coloca o doente no centro dos cuidados de saúde e simultaneamente o protege da exposição ao ambiente hospitalar, constituindo uma das respostas às atuais necessidades dos doentes em contexto de pandemia por Covid-19.

A experiência da terapêutica domiciliária em DLS tem tido, ao longo dos anos, resultados muito encorajadores a nível mundial, estando associada a maior conveniência e qualidade de vida dos doentes e a maior adesão à terapêutica.

Para saber mais, consulte:

  • Hospital da Senhora da Oliveira Guimarães > Notícias

Telemonitorização domiciliária

01/03/2021

Hospital Distrital de Santarém arranca projeto para doentes com DPOC

O Serviço de Pneumologia do Hospital Distrital de Santarém (HDS) arrancou com um projeto de telemonitorização domiciliária de casos de doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC), que envolve um conjunto de doentes que são seguidos à distância nas suas próprias casas.

Gustavo Reis, pneumologista do HDS, explica que “o programa não só pretende ajudar os doentes com DPOC, mas também tem como grande objetivo contribuir para combater as elevadas taxas de internamento/reinternamento e, consequentemente, os custos associados”.

Neste momento, estão a ser monitorizados à distância um conjunto de cinco doentes com DPOC, prevendo-se que este ano o número seja alargado para 10. A seleção é feita com base na gravidade dos casos, sendo escolhidos os doentes com mais idas às urgências e maior número internamentos.

“Temos doentes com 8-9 internamentos por ano, o que representa, em muitos casos, uma duração total de dois meses”, conta, sublinhando que este projeto permite aliviar não só a urgência, como também o internamento.

De acordo com Gustavo Reis, na prática, a telemonitorização consiste na monitorização à distância de determinados parâmetros fisiológicos, designadamente a frequência cardíaca, a saturação de oxigénio, a temperatura e o número de passos que o doente dá por dia.

Esses sinais são registados periodicamente pelo doente e são recebidos automaticamente num centro de triagem, onde profissionais de saúde supervisionam os dados recebidos. Quando os dados relativos às medições que estão a ser monitorizadas ultrapassam os limites pré-definidos como os adequados é gerado um “alerta”, e o centro de triagem contacta o doente para avaliar a situação. “Se se confirmar a existência de alterações importantes nos parâmetros, a equipa hospitalar, que envolve um enfermeiro e um médico, é contactada de imediato, estabelece novo contacto com o doente e é tomada uma decisão”,

A DPOC é doença crónica e progressiva que se manifesta pela diminuição da capacidade respiratória, estimando-se que afete cerca de 750 mil portugueses.

Visite:

HDS – https://www.hds.min-saude.pt/


Nota à Comunicação Social

01/03/2021

Norma da dádiva de sangue em revisão

O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, determinou a constituição de um grupo de trabalho para rever a Norma n.º 009/2016 da DGS – Comportamentos de Risco com Impacte na Segurança do Sangue e na Gestão de Dadores: Critérios de Inclusão e Exclusão de Dadores por Comportamento Sexual.

Esta decisão surge na sequência da conclusão e apresentação pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, I.P., do estudo “Comportamentos de risco com impacte na segurança do sangue e na gestão de dadores: critérios de inclusão e exclusão de dadores por comportamento sexual”.

O Grupo de Trabalho terá uma semana para a análise do estudo e respetiva alteração da norma em conformidade. É constituído por representantes da Direção-Geral da Saúde e do Instituto Português do Sangue e da Transplantação, I.P. e, a título consultivo, de entidades da sociedade civil, cooptadas pelos integrantes do Grupo de Trabalho.

1 de março de 2021


Duração do tratamento: atualização das tabelas – Infarmed

01 mar 2021

Circular informativa n.º 026/CD/100.20.200 de 01/03/2021

Atendendo ao progresso científico, e por forma a facilitar o acesso dos doentes aos medicamentos, foram revistas as tabelas 1 e 2 do anexo à Portaria n.º 1471/2004, de 21 de dezembro, que estabelece os princípios e regras a que deve obedecer a dimensão das embalagens dos medicamentos suscetíveis de comparticipação pelo Estado no respetivo preço.

As tabelas em causa definem os medicamentos que se enquadram nos tratamentos de curta/média duração e longa duração em função da classificação farmacoterapêutica (CFT). Na presente revisão – Deliberação n.º 32/CD/2021, de 18 de fevereiro – as CFT 4.3.1.4. Outros anticoagulantes e 7.4.2.2. Medicamentos usados na incontinência urinária (exceto os medicamentos que contêm flavoxato) passam a estar incluídos na Tabela 2, relativa aos “Tratamentos de longa duração”.

Assim, os medicamentos incluídos nestas classificações podem ser prescritos em receitas com validade de 6 meses.

Esta informação será refletida na base de dados de medicamentos – Infomed – no dia seguinte ao da publicação da presente Circular.

O Presidente do Conselho Diretivo

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Nova edição do Boletim de Farmacovigilância, Volume 25, n.º 1, janeiro de 2021 – Infarmed

01 mar 2021

Volume 25, n.º 1, janeiro de 2021

Já está disponível a nova edição do Boletim de Farmacovigilância, Volume 25, nº1, janeiro de 2021.

Pode consultar esta e outras edições na área das “Publicações”.

Boletim de Farmacovigilância, Volume 25, nº1, janeiro de 2021