Notícias em 11/03/2021

Relatório de Situação nº 374 | 11/03/2021 – DGS

Relatório de Situação nº 374 | 11/03/2021

Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL – Relatório de Situação


Decreto do Presidente da República n.º 25-A/2021

Presidência da República

Renova a declaração do estado de emergência, com fundamento na verificação de uma situação de calamidade pública

Resolução da Assembleia da República n.º 77-B/2021

Assembleia da República

Autorização da renovação do estado de emergência


Atualização de informação – Vacina AstraZeneca – Infarmed

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11 mar 2021

Após a suspensão em vários países, de um lote específico da vacina da AstraZeneca, e da suspensão desta vacina na Dinamarca, como medida de precaução enquanto decorre uma investigação completa sobre a notificação de reações adversas relacionadas com a formação de coágulos sanguíneos em pessoas que receberam a vacina, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA na sigla em inglês) divulgou uma informação sobre o tema.

Os resultados preliminares sugerem não existir uma relação causal entre a administração desta vacina e estes eventos. Neste sentido, os benefícios da utilização da vacina contra a COVID-19 da AstraZeneca mantêm-se superiores ao risco, não havendo qualquer alteração às recomendações sobre a sua utilização.

A EMA e o Infarmed continuarão a acompanhar a situação e atualizarão a informação quando necessário.


Vacina contra a COVID-19 AstraZeneca: resultados preliminares não sugerem problema específico com o lote usado na Áustria – Infarmed

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Circular Informativa N.º 030/CD/550.20.001 Data: 10/03/2021

Para: Divulgação geral

Tipo de alerta: med

Contactos

  • Centro de Informação do Medicamento e dos Produtos de Saúde (CIMI); Tel. 21 798 7373; E-mail: cimi@infarmed.pt; Linha do Medicamento: 800 222 444

10 mar 2021

Na sequência da informação relativa à suspensão, pela Autoridade Competente Austríaca, da utilização do lote ABV5300 da vacina contra a COVID-19 da AstraZeneca (ver Nota Informativa de 07/03/2021), o Comité de Avaliação do Risco em Farmacovigilância (PRAC) da Agência Europeia de Medicamento (EMA na sigla em inglês) encontra-se a avaliar os casos de eventos tromboembólicos notificados que ocorreram após administração desta vacina. A informação disponível, até ao momento, indica que o número de eventos tromboembólicos em pessoas vacinadas não é superior ao observado na população em geral.

No Espaço Económico Europeu, entre 3 milhões de pessoas vacinadas com a vacina contra a COVID-19 da AstraZeneca, foram notificados, até 9 de março de 2021, 22 casos de eventos tromboembólicos. Em Portugal, até à data, não foram notificados ao Sistema Nacional de Farmacovigilância casos de eventos desta natureza.

Embora se considere improvável que estes eventos estejam relacionados com um defeito de qualidade, a EMA prosseguirá com a investigação sobre a qualidade do lote, bem como com a revisão dos eventos tromboembólicos e outras doenças relacionadas com a coagulação, que não se encontram descritos no Resumo das Caraterísticas do Medicamento (RCM) desta vacina.

Os resultados preliminares sugerem não existir uma relação causal entre a administração desta vacina e estes eventos pelo que os benefícios da utilização da vacina contra a COVID-19 da AstraZeneca se mantêm superiores ao risco, não havendo qualquer alteração às recomendações da sua utilização.

A EMA e o Infarmed continuarão a acompanhar a situação e atualizarão a informação quando necessário.

O Conselho Diretivo


Comunicado de Imprensa – Vacina COVID-19 da Janssen recomendada para autorização na UE – Infarmed

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11 mar 2021

O Comité de Medicamentos de Uso Humano da Agência Europeia de Medicamentos (EMA na sigla em inglês) concluiu hoje a avaliação da vacina COVID-19 da Janssen e recomendou a concessão de uma Autorização de Introdução no Mercado condicional para a vacina COVID-19, para prevenir a doença em pessoas a partir dos 18 anos de idade.


Insuficiente evidência para uso de ivermectina na COVID-19 – Infarmed

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11 mar 2021

Os medicamentos contendo ivermectina atuam como antiparasitários no tratamento da filariose, estrongiloidose e escabiose, profilaxia da recidiva da estrongiloidíase e na escabiose persistente ou escabiose.

Têm vindo a ser publicados vários estudos que analisam o potencial recurso à ivermectina no contexto da profilaxia e tratamento da COVID-19.

O INFARMED, I.P., através da sua Comissão de Avaliação de Medicamentos, analisou os artigos e publicações disponíveis e informa que se entende que, à data, dadas as limitações metodológicas nos ensaios em que a ivermectina foi utilizada, e as dúvidas quanto à dose adequada e sua segurança no âmbito da infeção causada pelo SARS-CoV-2, não existem evidências que apoiem a utilização deste medicamento na profilaxia e tratamento da COVID-19.

O uso de ivermectina continua a ser estudado em ensaios clínicos e os seus resultados serão acompanhado pelo INFARMED, I.P..


Covid-19 | Atividade INEM

11/03/2021

2.260 transportes de suspeitos de infeção e 882 colheitas, de 1 a 7 de março

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) informa que na primeira semana de março foram realizados 2.260 transportes de utentes com suspeita de infeção por SARS-CoV-2. Por outro lado, as Equipas de Enfermagem de Intervenção Primária (EEIP) contabilizaram a realização de 882 colheitas de amostras biológicas para análise à Covid-19.

De acordo com as normas em vigor, a definição de caso suspeito de Covid-19 é qualquer situação de falta de ar (dispneia) triada pelos Centros de Orientação de Doentes Urgentes do INEM.

Desta forma, entre os dias 1 e 7 de março, 2.260 utentes com suspeita de infeção por SARS-CoV-2 foram transportados por meios de emergência pré-hospitalar para as unidades de saúde. A área geográfica referente à Delegação Regional do Sul (DRS) do INEM registou 919 transportes efetuados e, na Delegação Regional do Norte (DRN), foram transportados 789 utentes. Na Delegação Regional do Centro (DRC) registaram-se 456 transportes e na Delegação Regional do Sul – Algarve, 96. Desde março de 2020, foram transportados pelo INEM e seus parceiros 128.876 utentes.

Segundo o INEM, as quatro EEIP do INEM realizaram 882 colheitas de amostras biológicas necessárias ao diagnóstico de COVID-19. Mais concretamente, a equipa da DRS realizou 749 colheitas, a equipa da DRN 79, a equipa da DRC 44 e a equipa da DRS-Algarve seis. Desde a sua criação, estas equipas efetivaram um total de 43.116 colheitas.

O INEM alerta, ainda, que apesar dos números demonstrarem um abrandamento da situação pandémica em Portugal, importa mais do que nunca não descurar todas as medidas preconizadas pela Direção-Geral da Saúde (DGS) para o controlo da pandemia. O distanciamento físico, o uso de máscara de proteção, a lavagem frequente e correta das mãos e a adoção de etiqueta respiratória são fundamentais para controlar a pandemia.

Para saber mais, consulte:

INEM > Notícias


Rastreio Neonatal: 11.248 recém-nascidos estudados em janeiro e fevereiro de 2021 – INSA

imagem do post do Rastreio Neonatal: 11.248 recém-nascidos estudados em janeiro e fevereiro de 2021

11-03-2021

Em janeiro e fevereiro de 2021, foram estudados 11.248 recém-nascidos no âmbito do Programa Nacional de Rastreio Neonatal (PNRN), coordenado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através da Unidade de Rastreio Neonatal, Metabolismo e Genética do seu Departamento de Genética Humana. Comparando com igual período do ano passado, realizaram-se menos 2.694 “testes dos pezinho” (13.942).

De acordo com os dados do PNRN relativos aos primeiros dois meses de 2021, observa-se que o maior número de bebés rastreados nasceram nos distritos de Lisboa e do Porto, com 3.345 e 2.086 testes efetuados, respetivamente, seguidos de Braga , com 812, e Setúbal, com 798. Por outro lado, Bragança (71), Portalegre (81), Guarda (86) e Castelo Branco (121) foram os distritos com menos recém-nascidos estudados.

PNRN realiza, desde 1979, testes de rastreio de algumas doenças graves, em todos os recém-nascidos, o chamado “teste do pezinho”. Este exame é efetuado através da recolha de umas gotículas de sangue no pé da criança e permite diagnosticar algumas doenças graves que clinicamente são muito difíceis de diagnosticar nas primeiras semanas de vida e que mais tarde podem provocar atraso mental, alterações neurológicas graves, alterações hepáticas ou até situações de coma.

O exame deve ser realizado entre o terceiro e o sexto dia de vida do recém-nascido, porque antes do terceiro dia os valores dos marcadores existentes do sangue do bebé podem não ter valor diagnóstico e após o sexto dia alguns marcadores perdem sensibilidade, havendo o risco de atrasar o início do tratamento. Todos os casos positivos são posteriormente encaminhados para a rede de Centros de Tratamento, sediados em instituições hospitalares de referência, contribuindo para a prevenção de doenças e ganhos em saúde.


Circular Informativa n.º 5/2021 – ACSS
Notas de Codificação Clínica


Circular Normativa n.º 3/2021 – ACSS
Condições e procedimentos de pagamento das prestações de saúde realizadas aos beneficiários do Serviço Nacional de Saúde que devam ser cobradas pelas Hospitalares ao abrigo dos Contratos-Programa 2020 e 2021


Dia Mundial do Rim

11/03/2021

Data sensibiliza para o objetivo de “Viver Bem” com doença renal

A organização do Dia Mundial do Rim declarou que este ano a data, assinalada no calendário a 11 de março, seria dedicada ao lema “Viver Bem com a Doença renal”.

A efeméride pretende sensibilizar a consciencialização sobre a carga de doenças renais em todo o mundo e a esforçar-se pela saúde renal.

O objetivo é aumentar a literacia e a consciência sobre o tratamento eficaz dos sintomas, bem como o envolvimento ativo do doente e o seu encorajamento em manter a sua participação na sociedade.

A Organização do Dia Mundial do Rim apela para a inclusão na participação no quotidiano como foco principal no cuidado de doentes com doença renal crónica de modo a alcançar o objetivo final de “Viver Bem com Doença Renal”.

Para saber mais, consulte:

Dia Mundial do Rim– http://www.worldkidneyday.org/ – em inglês


Saúde mental

11/03/2021

Município de Baião com projeto-piloto destinado a crianças e adolescentes

O Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS) vai desenvolver em Baião, no distrito do Porto, um projeto-piloto de saúde mental, na área da infância e adolescência.

O projeto resulta de uma parceria entre o CHTS e a Câmara Municipal de Baião e prevê a criação de uma equipa multidisciplinar, formada por colaboradores da unidade hospitalar de psiquiatra, na área de infância e adolescência, além de enfermeiros, psicólogos e terapeutas.

Os profissionais deverão deslocar-se regulamente ao concelho de Baião para realizar consultas, sessões terapêuticas e reuniões para acompanhamento de crianças e de jovens, em diferentes contextos.

O projeto atuará em bebés e crianças em idade pré-escolar, que não estejam a frequentar a creche ou jardins-de-infância e que estejam aos cuidados de pais com patologia mental identificada. Terá também atenção redobrada às crianças ou adolescentes em situação de recusa escolar e grávidas ou mães adolescentes.

Esta medida deverá designar-se «Equipa Comunitária de Saúde Mental – Infância e Adolescência», prevista no Plano Nacional de Saúde Mental, refere um comunicado da autarquia.

«Pretendemos realizar um trabalho de grande proximidade com as realidades locais e garantir um acompanhamento regular que permita obter melhores índices de saúde mental junto das populações mais jovens», refere o Presidente do Conselho de Administração do CHTS, Carlos Alberto Silva.

Também o Presidente da autarquia, Paulo Pereira, considerou ser uma atuação «muito importante para a comunidade local, especialmente no período de pandemia, mas também após a pandemia, porque esse», acentuou, «também não será isento de dificuldades».

Visite:

CHTS – http://www.chts.min-saude.pt/


Hospital Central do Alentejo

11/03/2021

Fase de obras do novo hospital do Alentejo poderá começar em maio

A fase de obras de construção do novo Hospital Central do Alentejo, em Évora, poderá arrancar em maio, para concluir a unidade «até dezembro de 2023», revelou o presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo, José Robalo.

«Provavelmente, em maio teremos a possibilidade de iniciar, de facto, a parte da obra para termos a certeza de que não vai haver retrocesso» afirmou o responsável, sublinhando que «já falta muito pouco» para o início da empreitada da futura unidade hospitalar.

José Robalo disse acreditar que será possível concluir a construção da futura unidade hospitalar «até dezembro de 2023».

É um projeto que «tem toda a lógica», uma vez «a medicina e os cuidados de saúde sofreram uma evolução grande e precisamos de uma estrutura adequada às necessidades e à realidade técnica atuais», sublinhou.

Por outro lado, o novo hospital vai permitir que “«os alentejanos fiquem no Alentejo e não tenham que recorrer a outras unidades em Lisboa» para obterem cuidados de saúde.

Sobre as acessibilidades e infraestruturas da futura unidade hospitalar, José Robalo indicou que a ARS e a Câmara de Évora estão a trabalhar «em conjunto» para encontrar soluções.

Segundo o projeto, o hospital terá uma lotação de mais de 350 camas em quartos individuais, a qual poderá ser aumentada, em caso de necessidade, até 487 camas.

Um total de 11 blocos operatórios, três dos quais para atividade convencional, seis para atividade de ambulatório e dois para atividade de urgência, cinco postos de pré-operatório e 43 postos de recobro são outras valências da futura infraestrutura.

Visite:

ARS do Alentejo – http://www.arsalentejo.min-saude.pt/


Disfunções do pavimento pélvico

11/03/2021

Hospital de Santarém com nova terapêutica para reabilitação

O Serviço de Medicina Física e de Reabilitação do Hospital Distrital de Santarém (HDS) faz um balanço positivo após um ano da implementação de uma nova terapêutica para o tratamento das disfunções do pavimento pélvico, sobretudo da incontinência urinária e fecal e das disfunções sexuais.

De acordo com a Diretora do Serviço de Medicina Física e de Reabilitação, Sara Räder, “trata-se de um equipamento de eletroestimulação e biofeedback (estímulo visual projetado num monitor) que ajuda o doente a perceber que músculo deve contrair e a fazê-lo da forma mais correta e adequada. Desta forma, estamos também a capacitá-lo para que possa fazer o exercício sozinho e em casa”, e acrescenta:

De acordo com a médica, embora seja mais frequente a utilização deste equipamento no tratamento da incontinência urinária e fecal na mulher, também é feito nos homens, sobretudo após prostatectomia.

A fisioterapeuta Ana Sofia Fernandes destaca o facto de o equipamento permitir simular situações que podem causar uma perda de urina, como, por exemplo, uma aula de pilates clínico ou o ato de caminhar sobre areia.

“O aparelho permite a eletroestimulação de qualquer parte muscular (não só ao nível do períneo) e faz estimulação visual que é projetada num monitor, em que a pessoa tem de atingir determinados objetivos consoante a imagem do equipamento”, sublinha a fisioterapeuta.

Ana Sofia Fernandes salienta ainda que com este equipamento é possível trabalhar os dois tipos de fibras que existem no pavimento pélvico em termos de eletroestimulação e de contração muscular. Refere também como vantagens o facto de permitir um tratamento mais rápido, ver em tempo real a força muscular dos doentes e efetuar um plano de tratamento individualizado.

As disfunções do pavimento pélvico, em particular a incontinência urinária, têm uma prevalência elevada na população.

Visite:

HDS – https://www.hds.min-saude.pt/


Dia do Profissional do CHBV

11/03/2021

Data assinala-se dia 13 de março e visa homenagear os profissionais

O Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Baixo Vouga (CHBV) criou o Dia do Profissional do CHBV, que passa a assinalar-se anualmente no dia 13 de março.

Em comunicado, o CHBV explica que março é o mês em que o centro hospitalar comemora o seu aniversário, sendo que, em 2020, como consequência da pandemia, tal não aconteceu.

O CHBV sublinha que 2020 foi «um ano difícil e duro, mas também de grande aprendizagem, no qual sobressaiu a enorme qualidade, resiliência e espírito de entrega dos profissionais da instituição».

Assim, apesar de continuar a vigorar o Estado de Emergência — o que inviabiliza as tradicionais celebrações – o Conselho de Administração deliberou evocar o IX aniversário da instituição com a criação do Dia do Profissional do CHBV, em 13 de março, dia em que o centro hospitalar recebeu, em 2020, o primeiro doente infetado com SARS-CoV-2 e iniciou, a par com as demais instituições do Serviço Nacional de Saúde, um dos seus maiores desafios.

Com esta medida, o Conselho de Administração pretende homenagear todos os profissionais do CHBV e a todos manifestar público louvor.

Para saber mais, consulte:

CHBV > https://www.chbv.min-saude.pt/