Notícias em 19/03/2021

Relatório de Situação nº 382 | 19/03/2021 – DGS

Relatório de Situação nº 382 | 19/03/2021

Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL – Relatório de Situação


Resolução da Assembleia da República n.º 84/2021 – Diário da República n.º 55/2021, Série I de 2021-03-19
Assembleia da República
Recomenda ao Governo que acione a Rede Social, para proceder à identificação das estruturas residenciais não licenciadas, para que os seus utentes e colaboradores possam ser enquadrados no processo de vacinação contra a COVID-19

Despacho n.º 3046-B/2021 – Diário da República n.º 55/2021, 2º Suplemento, Série II de 2021-03-19
Negócios Estrangeiros, Defesa Nacional, Administração Interna, Saúde e Infraestruturas e Habitação – Gabinetes do Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, dos Ministros da Defesa Nacional e da Administração Interna, da Ministra da Saúde e do Ministro das Infraestruturas e da Habitação
Define as medidas aplicáveis aos passageiros de voos com origem inicial na África do Sul que tenham feito escala ou transitado em países cujo tráfego aéreo com destino a Portugal se encontra autorizado

Despacho n.º 3046-A/2021 – Diário da República n.º 55/2021, 1º Suplemento, Série II de 2021-03-19
Economia e Transição Digital – Gabinete do Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital
Determina limites à comercialização de determinados produtos


Norma nº 009/2016 de 19/09/2016 atualizada a 19/03/2021 – DGS

Norma nº 009/2016 de 19/09/2016 atualizada a 19/03/2021

Seleção de Pessoas Candidatas à Dádiva de Sangue com Base na Avaliação de Risco Individual


Doação de sangue

19/03/2021

Critérios de inclusão e exclusão de candidatos a dadores de sangue

Foi atualizada esta sexta-feira, dia 19 de março, a norma n.º 009/2016, relativa a «Seleção de Pessoas Candidatas à Dádiva de Sangue com Base na Avaliação de Risco Individual».

De acordo com a Direção-Geral da Saúde (DGS) e o Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST), a norma aplica-se a todas as pessoas candidatas a dádiva de sangue e vem atualizar a anterior versão da norma, no que diz respeito aos critérios de elegibilidade para a dádiva de sangue.

A atualização da norma estabelece que a pessoa candidata a dádiva deve ser esclarecida e informada, de forma não-discriminatória, sobre os comportamentos com potencial exposição ao risco infecioso e as suas formas de prevenção, e estabelece os períodos de suspensão da dádiva iguais para todas as pessoas.

Esta atualização surge na sequência da conclusão pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge do estudo sobre «Comportamentos de risco com impacte na segurança do sangue e na gestão de dadores: critérios de inclusão e exclusão de dadores por comportamento sexual». Foi igualmente auscultada a sociedade civil no âmbito de um processo inclusivo e participativo.

Assim, a avaliação das pessoas candidatas à dádiva de sangue realizada durante a triagem clínica é feita de acordo com os princípios da não-discriminação, previstos no art.º 13.º da Constituição da República Portuguesa e da Base 2 da Lei de Bases da Saúde, bem como na Resolução da Assembleia da República n.º 39/2010 de 7 de maio. Esta avaliação baseia-se nos critérios mínimos de elegibilidade, previstos na legislação em vigor, e na avaliação individual do risco relacionado com comportamentos da pessoa candidata à dádiva de sangue, com vista a garantir a segurança das pessoas recetoras.

A presente norma vigora a partir de hoje, reservando-se, no entanto, um período de três meses para a transição e atualização do questionário e do manual de triagem clínica de dadores pelo IPST.

O IPST assegura ainda que « irá, ainda hoje solicitar a todos os Serviços de Sangue que seja disponibilizada informação e formação a todos os profissionais qualificados envolvidos na seleção de pessoas candidatas à dádiva de sangue».

Para saber mais, consulte:


CHVNG/E | Reparação da válvula mitral

19/03/2021
estetoscopio em forma de coracao

Centro hospitalar realiza procedimento «pioneiro» a nível mundial

O Serviço de Cardiologia do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNG/E) realizou esta semana, pela primeira vez a nível mundial, um procedimento de reparação da válvula mitral sem necessidade de cirurgia cardíaca invasiva.

Os cardiologistas do CHNVG/E repararam a válvula mitral numa doente com insuficiência mitral grave através de cateterismo, ou seja sem necessidade de cirurgia cardíaca invasiva, sendo este um procedimento descrito à agência Lusa como «verdadeiramente inovador e pioneiro».

«O procedimento foi um sucesso e permitiu não só um avanço científico no tratamento dos doentes com esta patologia, mas também a melhoria da qualidade de vida desta doente», descreve o CHVNG/E.

O centro hospitalar garante que a doente recuperou «muito bem», já se prepara para ter alta clínica, estando «bem-disposta e a melhorar significativamente dos sintomas de insuficiência cardíaca».

De forma mais pormenorizada, em causa está uma «anuloplastia completa percutânea», um procedimento com um dispositivo chamado AMEND que consiste na introdução de um cateter pela virilha que depois vai até ao coração.

Uma vez lá, é implantado um anel à volta da válvula mitral com o objetivo de aproximar os folhetos e melhorar a competência da válvula reduzindo esta insuficiência.

Inovação dentro do Serviço Nacional de Saúde

Em declarações à agência Lusa, o Diretor do Serviço de Cardiologia do CHVNGE, Ricardo Fontes Carvalho, apontou que este procedimento «mostra como é possível ter excelência de cuidados de saúde e a inovação dentro do Serviço Nacional de Saúde, ao serviço de todos os cidadãos».

O responsável frisou que o Serviço de Cardiologia do CHVNG/E «mostra uma vez mais o seu papel de pioneiro no tratamento da patologia cardíaca em Portugal» e acrescentou que, mesmo mediante a situação pandémica relacionada com o novo coronavírus, «é possível, manter cuidados de saúde de excelência em Portugal também aos doentes não-Covid-19».

Visite:

CHVNG/E – https://www.chvng.min-saude.pt/


Hospital Guimarães | Nova intervenção

19/03/2021

Serviço de Cardiologia implanta pacemaker mais pequeno do mundo

O Serviço de Cardiologia do Hospital da Senhora da Oliveira Guimarães acaba de implantar pela primeira vez o pacemaker mais pequeno do mundo com sincronia aurículo-ventricular (AV).

Até agora, apenas o Centro Hospitalar Lisboa Ocidental (Hospital Santa Cruz) e o Centro Hospitalar Universitário São João tinham realizado este tipo de intervenções.

O dispositivo tem o tamanho de uma cápsula e é implantado de forma minimamente invasiva, substituindo os pacemakers tradicionais.

O dispositivo é indicado para o tratamento de doentes com bloqueio aurículo-ventricular de alto-grau, uma condição na qual os sinais elétricos entre as câmaras do coração (as aurículas e os ventrículos) ficam bloqueados. Desta situação podem resultar, entre outros, síncope ou morte súbita.

Atualmente os doentes com bloqueio AV são tratados com um pacemaker, implantado na parte superior do peito, subcutaneamente, a que são ligados pequenos fios elétricos (elétrodos) que são colocados através das veias dentro do coração, permitindo, assim, que a ligação elétrica entre as aurículas e os ventrículos seja restabelecida.

Este novo pacemaker, o mais pequeno do mundo, não necessita dos elétrodos, sendo colocado diretamente dentro do ventrículo direito, através de um pequeno acesso pela veia femoral direita. Não há, assim, a tradicional cicatriz cirúrgica, sendo ainda reduzido de um modo muito significativo os riscos associados à técnica tradicional.

Em comunicado, o Hospital da Senhora da Oliveira refere que o Serviço de Cardiologia não tem lista de espera para a implantação de dispositivos cardíacos para o tratamento de arritmias, tendo mesmo aumentado a sua atividade durante o ano de 2020.

O primeiro procedimento no Hospital da Senhora da Oliveira ocorreu no passado dia 17 de março e o doente já teve alta.

Para saber mais, consulte:

Hospital da Senhora da Oliveira – http://www.hospitaldeguimaraes.min-saude.pt/


CHUCB | Cirurgia endoscópica da coluna

19/03/2021

Centro Hospitalar com técnica inovadora e «minimamente invasiva»

O Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira (CHUCB) implementou, em julho de 2020, a cirurgia endoscópicas da coluna, uma técnica inovadora e «minimamente invasiva» que já abrangeu mais 40 doentes.

O CHUCB informa, em comunicado, que o precursor da técnica naquele centro hospitalar é Alfredo Carvalho, médico especialista de ortopedia, com formação na área da coluna realizada durante o internato partilhado entre o CHUCB e o Hospital de São João, e com formação na área específica da endoscopia da coluna, realizada na Alemanha.

Segundo centro hospitalar, a cirurgia endoscópica da coluna tem como «objetivo a descompressão das estruturas neurológicas, medula e raízes nervosas, através de uma abordagem minimamente invasiva, muito menos agressiva para o doente e por isso também mais segura».

Este tipo de cirurgia também tem «internamentos mais curtos (regra geral de um dia), menos complicações associadas, praticamente sem risco de infeção», e que é «capaz de proporcionar uma recuperação mais rápida e com menos dor».

Taxa de sucesso e de satisfação entre os doentes é na ordem dos 85%

O CHUCB também explica que, embora já se realize há alguns anos em países como a Alemanha, Coreia do Sul e Japão, em Portugal esta técnica conta apenas com dois ou três anos de existência.

Permite «tratar hérnias e estenoses lombares, a partir de uma incisão inferior a um centímetro, através da qual é inserida uma cânula milimétrica que integra uma câmara para visualização das estruturas anatómicas a tratar, sem lesar os tecidos adjacentes, que devem ser preservados», acrescenta.

Citado na nota de imprensa, o Diretor do Serviço de Ortopedia do CHUCB, António Figueiredo, regozija-se com os resultados que têm sido obtidos para o doente e adianta que, tendo em conta que o CHUCB foi pioneiro nesta área, está previsto que seja um centro de referência ibérico, onde outros colegas possam aprender a técnica.
O CHUCB acrescenta que tal já tem vindo a decorrer e que há várias formações agendadas no decorrer das próximas semanas.

Por seu turno, igualmente citado na nota, o médico responsável por ter introduzido a nova técnica nesta unidade hospitalar, Alfredo Carvalho, destaca o apoio e confiança que tem recebido neste centro hospitalar, considerando mesmo que «muitas vezes nos hospitais centrais é mais difícil começar com técnicas novas e sobretudo especialistas em início de carreira terem acesso a essas oportunidades».

Lembrando que a taxa de sucesso e de satisfação entre os doentes é na ordem dos 85%, o CHUCB também anuncia que vai iniciar, dentro em breve, a realização deste procedimento em regime de ambulatório, permitindo ao doente sair do hospital no próprio dia da cirurgia e pelo próprio pé.

Para saber mais, consulte:

CHUCB > Notícias


Projeto da DGS promove parentalidade cuidadora e envolvida

Projeto da DGS promove parentalidade cuidadora e envolvida

A Direção-Geral da Saúde (DGS) publica hoje um conjunto de documentos que visam estimular e dar ferramentas para o desenvolvimento de formas de paternidade mais envolvidas e cuidadoras, promovendo a equidade entre homens e mulheres, particularmente nos atos de cuidar das crianças.

Os documentos desenvolvidos pelo Núcleo sobre Género e Equidade em Saúde da Direção de Serviço de Prevenção da Doença e Promoção da Saúde da DGS visam modificar o paradigma nestes domínios e promover serviços de saúde amigos dos homens/pais, reforçando o seu papel enquanto co(protagonistas) nas consultas de planeamento familiar, na vigilância da gravidez, nas consultas de saúde infantil e nas tarefas relativas a cuidar das crianças.

Com este objetivo, foi lançado o projeto IMPEC (Iniciativa Mobilizadora da Paternidade Envolvida e Cuidadora) que visa fomentar a evolução da cultura institucional, tradicional ainda persistente em muitos serviços de saúde, adequando a logística e concretizando formas de resposta às necessidades dos homens/pais, de modo cada vez mais adequado, consistente e continuado.

Este projeto elenca diversas áreas de atividade que a nível dos cuidados primários e serviços hospitalares representam oportunidades de eleição para o apoio e promoção da parentalidade envolvida e cuidadora.

As unidades de saúde podem ser consideradas Entidades de Saúde IMPEC ao cumprir um conjunto de requisitos, como a divulgação de mensagens ajustadas, a adequação da logística existente ou a preparação dos profissionais de saúde. Em 2020, foi iniciado um projeto-piloto desta iniciativa, que envolveu o Agrupamento de Centros de Saúde de Lisboa Ocidental e Oeiras, que contou com a colaboração da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo.

Também hoje (dia 19 de março) é publicado um documento sobre os cursos de preparação para o parto e parentalidade, que pretende harmonizar objetivos, conteúdos programáticos e o modelo de funcionamento destes cursos, iniciativas que constituem uma mais-valia no decurso do acompanhamento da gravidez e na transição de mulheres e homens para a parentalidade, assegurando equidade a nível do Serviço Nacional de Saúde, em particular nos cuidados de saúde primários e no âmbito do Programa Nacional de Vigilância da Gravidez de Baixo Risco.

Consulte:


DGS | Paternidade Envolvida e Cuidadora

19/03/2021
pai e filha a jogar bola na praia

Projeto visa novo olhar sobre a prestação de cuidados e apoio aos homens

O desenvolvimento de formas de paternidade mais envolvidas e cuidadoras, promovendo a equidade entre homens e mulheres, particularmente nos atos de cuidar das crianças, é objetivo de um projeto lançado pela Direção-Geral da Saúde (DGS) no Dia do Pai, assinalado hoje, 19 de março.

Este projeto – Iniciativa Mobilizadora da Paternidade Envolvida e Cuidadora (IMPEC) – «é um incentivo» dirigido fundamentalmente aos serviços de saúde e aos profissionais de saúde para «desenvolverem um novo olhar» sobre a prestação de cuidados e apoio aos homens, enquanto sujeitos de atenção no domínio da saúde sexual e reprodutiva e no domínio da parentalidade, concretamente da paternidade», disse à agência Lusa o coordenador do Núcleo sobre Género e Equidade em Saúde da DGS, Vasco Prazeres.

Por questões de género e cultura, as questões da saúde reprodutiva, as tarefas do cuidar e educar os filhos estiveram sempre mais focadas nas mulheres.

O que pretende com este projeto é «haver um conjunto de orientações no sentido de os serviços se focarem nos homens, não enquanto acompanhantes das mulheres na saúde reprodutiva, mas sim enquanto sujeitos em cuidados de saúde reprodutiva», disse Vasco Prazeres.

O objetivo é dar resposta às suas próprias necessidades em termos de saúde sexual e reprodutiva e também enquanto «sujeitos de atenção» no que diz respeito ao apoio à paternidade, adiantou.

«Quando falamos em planos em parentalidade, falamos de maternidade e paternidade, e até aqui de facto tem havido um deficit grande de atenção ao apoio à paternidade envolvida e cuidadora», realçou.

Vasco Prazeres ressalvou que «isto não é feminilizar aquilo que os homens podem e devem representar nos serviços, mas ir ao encontro das suas expectativas e das suas necessidades de cuidar e de apoio», que «não são exatamente as mesmas» das mulheres, apesar de algumas serem coincidentes.

«Um novo olhar sobre os homens»

Para atingir este objetivo, a DGS publicou hoje um conjunto de documentos para «um novo olhar sobre os homens” nos serviços de saúde, o que implica organizar essa reformulação, porque se sabe que, «quando culturalmente algo está instituído há anos e anos, as mudanças não são imediatas, nem são por decreto régio nem por uma postura municipal».

Trata-se de um conjunto de áreas que têm que gradualmente ser abordadas, alguns procedimentos têm de ser instituídos, ensaiados, avaliados e depois tirar-se conclusões no sentido de «qual é a melhor forma de se levar isso avante», adiantou.

Segundo a DGS, este projeto elenca diversas áreas de atividade que a nível dos cuidados primários e serviços hospitalares representam oportunidades de eleição para o apoio e promoção da parentalidade envolvida e cuidadora.

As unidades de saúde podem ser consideradas Entidades de Saúde IMPEC ao cumprir um conjunto de requisitos, como a divulgação de mensagens ajustadas, a adequação da logística existente ou a preparação dos profissionais de saúde.

Em 2020, foi iniciado um projeto-piloto desta iniciativa, que envolveu o Agrupamento de Centros de Saúde de Lisboa Ocidental e Oeiras, mas que teve de ser suspenso em março de 2020 devido à pandemia, disse Vasco Prazeres.

Visite:

DGS – https://www.dgs.pt/


Conferência sobre Saúde Global: é já na próxima semana – INSA

imagem do post do Conferência sobre Saúde Global: é já na próxima semana

19-03-2021

A Conferência sobre Saúde Global terá lugar já na próxima quinta-feira, dia 25 de março, a partir das 08:30, em formato online. A iniciativa é subordinada ao Reforço do papel da União Europeia na Saúde Global, nas dimensões da Diplomacia de Saúde Global, com especial articulação com a Agenda UE-África, da Liderança no desígnio da Cobertura Universal de Saúde e do impacto das alterações climáticas na saúde, com especial destaque para a questão das doenças transmitidas por vetores e os desafios da resistência antimicrobiana.

Organizada pela Direção-Geral da Saúde e pelo Ministério da Saúde, no âmbito da Presidência Portuguesa União Europeia (PPUE), a Conferência, que reúne mais de 30 oradores, conta com a participação de Governantes, decisores políticos, representantes de instituições europeias e nacionais e peritos nacionais e internacionais de diversas áreas. Pretende trazer uma visão plural e transdisciplinar sobre a Saúde Global, uma área de importância crescente no contexto internacional e debater prioridades para a Estratégia Europeia de Saúde Global 2030.

O evento contará com a presença da Ministra da Saúde, Marta Temido, do Ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, da Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, do Subdiretor-Geral da Saúde, Rui Portugal, entre outros. Na cerimónia de abertura serão exibidas mensagens do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, da Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e do Diretor-Geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Os desafios da saúde global transcendem não só as fronteiras, mas também as divisões Norte-Sul, Este-Oeste e público-privado, expondo as limitações das abordagens segmentadas, sendo necessárias estratégias mais holísticas, inclusivas, abrangentes e coordenadas para enfrentar estes desafios verdadeiramente globais. A diplomacia de saúde global assume importância crescente num sistema multilateral que procura contribuir para um bom funcionamento da ordem global. Exige o reconhecimento de que tanto a ciência como a política são essenciais para informar as negociações.

Os interessados em assistir à Conferência deverão efetuar a sua inscrição gratuita aqui. Para consultar o programa da “Global Health Conference: Strengthening the role of EU on Global Health”, clique aqui.


4º Congresso de Controlo da Qualidade Laboratorial para Países de Língua Portuguesa – INSA

imagem do post do 4º Congresso de Controlo da Qualidade Laboratorial para Países de Língua Portuguesa

18-03-2021

O Instituto Nacional de Saúde Pública de Cabo Verde (INSP) e o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) promovem, nos dias 17 e 18 de junho, na cidade da Praia, em Cabo Verde, a quarta edição do Congresso de Controlo da Qualidade Laboratorial para Países de Língua Portuguesa (CCQL-PLP). A iniciativa, que decorrerá em formato presencial e online, tem como objetivo contribuir para a harmonização de procedimentos e metodologias de controlo da qualidade na área do diagnóstico laboratorial.

Subordinado ao tema “Laboratórios da CPLP na melhoria da qualidade laboratorial”, o evento visa ainda promover a formação e o debate entre os países de Língua Portuguesa, assim como ajudar na definição de critérios de desempenho laboratorial, especificações e indicadores da qualidade, tendo em vista a melhoria do diagnóstico laboratorial com benefício direto para as instituições e, consequentemente, para a população em geral dos países envolvidos.

O programa do congresso prevê a realização de diversos minicursos pré-congresso por via on-line, nomeadamente, sobre noções básicas de estatística, validação e verificação de métodos, controlo da qualidade interno, avaliação externa da qualidade, cálculo do erro total e de incertezas, avaliação do seis sigma, legislação aplicada a laboratórios clínicos, referenciais normativos, gestão de não conformidades, indicadores da qualidade e gestão de risco.

As inscrições para o 4º CCQL-PLP, no qual intervirão como palestrantes diversas personalidades de prestígio nacional e internacional, podem ser realizadas a partir de 1 de abril, através do site do congresso, disponível brevemente em www.ccql.cv. Para mais informações sobre as temas a abordar no Congresso, consultar o programa científico preliminar.

O INSA possui um histórico de mais de 40 anos no desenvolvimento e implementação de competências na área da qualidade laboratorial, controlo da qualidade interno e avaliação externa da qualidade, através do Programa Nacional de Avaliação Externa da Qualidade laboratorial (PNAEQ). No sentido de dar continuidade a este trabalho, teve início em 2015 o Projeto de Melhoria da Qualidade Laboratorial para Países de Língua Portuguesa (ProMeQuaLab).

O ProMeQuaLab, que visa a melhoria da qualidade nos laboratórios de medicina laboratorial em países de língua oficial portuguesa, contempla a organização de um congresso bianual com foco na qualidade laboratorial para os países de língua portuguesa. Pretende-se com esta iniciativa reunir profissionais e peritos na área, no sentido de apresentar e debater o “estado da arte”, assim como difundir e promover a implementação das melhorias adequadas.


Ministra da Saúde em Alcobaça

19/03/2021

Marta Temido inaugura nova Unidade de Internamento de Cuidados Paliativos

A Ministra da Saúde presidiu esta sexta-feira à Inauguração da Unidade de Internamento de Cuidados Paliativos (UICP) do Hospital de Alcobaça Bernardino Lopes de Oliveira, unidade do Centro Hospitalar de Leiria (CHL).

De acordo com Marta Temido, este investimento, de cerca de 700 mil euros, “permitiu colmatar a falta de resposta no distrito de Leiria, que, até à data, não dispunha de nenhuma cama de internamento ao nível dos cuidados paliativos”.

Salientou, ainda, que o Serviço Nacional de Saúde não dá só resposta a nascimentos e a curas, responde também aos momentos em que a vida termina” e que o pretendido é que o momento da morte “seja vivido com dignidade, com humanismo e com conforto, porque a vida é tudo isto”.

A Ministra da Saúde afirmou ainda que o desafio para o CHL e particularmente para o Serviço de Cuidados Paliativos não termina aqui: “importa preparar uma Equipa Comunitária de Suporte em Cuidados Paliativos, possibilitando assim que o doente possa ter estes cuidados na sua casa, junto da sua família. Os Cuidados Paliativos devem ser vistos, e estrategicamente desenvolvidos, como transversais e oferecidos a todos os que deles necessitam, independentemente da área de prestação de cuidados”.

A nova UICP, que abriu as suas portas no dia 15 de Março, conta com 12 camas, distribuídas por 10 quartos, espaços de trabalho para os profissionais, sala de tratamentos, zona de limpos e sujos, refeitório e sala de convívio e de atividades e vai permitir cuidar de cerca de 250 utentes por ano.

O projeto de criação da UICP no CHL teve um investimento de cerca de 680 mil euros, cofinanciado em 156.825 mil euros no âmbito do Programa Portugal 2020, e em 75 mil euros pela Câmara Municipal de Alcobaça.

Na ocasião, teve lugar também a cerimónia de assinatura do protocolo com o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) para início da atividade da ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV). “Sabemos que as 42 SIV que temos pelo país têm uma resposta diária, cada uma delas, que ronda os 250 acionamentos e que desde a data em que foram criadas tiveram mais de 400 mil acionamentos. São muitas vidas salvas, são naturalmente algumas vidas perdidas, mas é sobretudo o trabalho de muitos homens e mulheres a favor de um socorro aos outros”, salientou ainda a governante, desejando a este profissionais “os maiores sucessos para as suas missões”.


Nova unidade de saúde

19/03/2021

Ministra da Saúde inaugura Unidade de Saúde Familiar na Nazaré

A Ministra da Saúde, Marta Temido, acompanhou esta amanhã o Primeiro Ministro, António Costa, na inauguração da Unidade de Saúde Familiar (USF) Global, na Nazaré.

Na sua intervenção, Marta Temido referiu que «é muito bom ter estes momentos para contrabalançar as dificuldades deste ano particularmente pesado» e que «a possibilidade de estar a assinalar uma inauguração aguardada há 40 anos é mais um passo do caminho do destino onde queremos chegar».

A Ministra lembrou que nesta legislatura já foram inauguradas ou postas em construção 82 unidades em respostas relacionadas com cuidados de saúde primários, a par de um reforço nos recursos humanos e em outras áreas, como a saúde oral, psicologia e nutrição

A governante afirmou que «queremos contribuir para que os cuidados de saúde primários sejam a primeira resposta do Serviço Nacional de Saúde às populações: porque são próximos, porque têm respostas integradas e porque têm respostas que abrangem a família».

Marta Temido finalizou referindo que «vamos continuar a enfrentar as dificuldades que vamos certamente ter» e que o governo vai continuar a trabalhar «para conseguir entregar aquilo que esperam de nós, por muito difícil que possa ser».

Esta nova unidade de saúde, em se encontra em funcionamento desde 1 de fevereiro de 2021, substituiu um edifício provisório onde funcionavam duas USF com deficientes condições estruturais.

A construção desta unidade teve um investimento de 1.329.458,65 € (mais IVA), com financiamento de 85% do Plano Operacional Centro 2020 e 15% pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo.

A nova unidade, que irá abranger 22.800 utentes, dispõe de um espaço físico com boas acessibilidades, nomeadamente para utentes com mobilidade reduzida.

Esta unidade permitiu integrar num mesmo edifício várias unidades funcionais: a USF Global, uma Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados, uma Unidade de Saúde Pública, uma Equipa de Coordenação Local para os Cuidados Continuados; Atendimento Complementar e a Direção do Internato Médico.

No que diz respeito a recursos humanos, estão em funções sete médicos (mais oito médicos internos), um médico de saúde pública, seis enfermeiros, seis assistentes técnicas, uma técnica de saúde ambiental e uma assistente social.