Notícias em 03/08/2021

Relatório de Situação nº 519 | 03/08/2021

Relatório de Situação nº 519 | 03/08/2021 – DGS

Relatório de Situação nº 519 | 03/08/2021

Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL – Relatório de Situação


Testes comparticipados a 100% até ao final de agosto – DGS

Testes comparticipados a 100% até ao final de agosto

O Governo decidiu prolongar a comparticipação a 100% dos testes rápidos de antigénio (TRAg), alargando a medida até até 31 de agosto, de acordo com uma portaria publicada em Diário da República.

“Perante a atual situação epidemiológica, importa assegurar a manutenção da vigência do regime excecional e temporário estabelecido, continuando a intensificar a utilização de testes para deteção do SARS-CoV-2, realizados de forma progressiva e proporcionada ao risco”, refere o diploma assinado pelo Secretário de Estado da Saúde, Diogo Serras Lopes.

São mais de 400 as farmácias espalhadas pelo país que disponibilizam testes gratuitos. Além das farmácias, há também 104 laboratórios onde estes testes podem ser realizados. A lista pode ser consultada aqui.

portaria fixa o valor de 10 euros como preço máximo para efeitos de comparticipação e limita-a a um máximo de quatro testes por utente por mês.

Utentes que têm o certificado de vacinação (que ateste o esquema vacinal completo há pelo menos 14 dias), o certificado de recuperação e menores de 12 anos não beneficiam deste apoio.

Os testes poderão ser realizados nas farmácias de oficina e laboratórios de patologia clínica ou análises clínicas devidamente autorizadas pela Entidade Reguladora de Saúde (ERS).


Vacinação contra COVID-19 em adolescentes com 12-15 anos – DGS

Vacinação contra COVID-19 em adolescentes com 12-15 anos

As questões relacionadas com a vacinação contra a COVID-19 em crianças e adolescentes são complexas e, no âmbito de recomendações técnicas, foram analisados os dados científicos disponíveis para uma avaliação beneficio-risco fundamentada.

A Direção-Geral da Saúde tem a destacar:

  • As crianças e adolescentes apresentam, de um modo geral, uma doença ligeira após a infeção por SARS-CoV-2, com um risco de internamento (menos de 0,3%) e morte (menos de 0,002%) extremamente baixo.
  • Algumas crianças e adolescentes, como por exemplo as que têm certas doenças crónicas, apresentam maior risco de desenvolver COVID-19 grave.
  • É expectável que a vacinação em massa das pessoas com 16 ou mais anos tenha um impacte positivo nas populações mais novas. Esta situação é dinâmica e pode alterar-se face a uma eventual emergência de novas variantes de preocupação.
  • Nas faixas etárias correspondentes aos adultos jovens ainda existem muitas pessoas por vacinar.
  • De acordo com o Segundo Inquérito Serológico Nacional (para SARS-CoV-2), realizado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), estima-se que, na faixa etária com 12-15 anos, que perfaz 409 873 pessoas, os suscetíveis à infeção correspondam a 3.5% da nossa população.
  • Existem duas vacinas contra a COVID-19, Comirnaty® e Spikevax®, que estão aprovadas para utilização em pessoas com 12 ou mais anos de idade.
  • Está em curso a avaliação de um sinal de segurança pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA), associado à ocorrência de casos muito raros de miocardites e pericardites após a administração destas vacinas.
  • Os episódios de miocardites e pericardites, reportados até à data, ocorreram sobretudo em jovens do sexo masculino e continuam a ser estudados.
  • As pessoas com estas miocardites e pericardites são habitualmente hospitalizadas e apresentam uma evolução clínica benigna, não sendo conhecidos os seus fatores de risco nem as suas consequências a médio/longo prazo.
  • Na União Europeia ainda não foram notificados estes efeitos em crianças e adolescentes, já que só muito recentemente se iniciou, em alguns países, a vacinação nestas faixas etárias.
  • A pandemia COVID-19 prejudicou as crianças e adolescentes, a sua educação, desenvolvimento e saúde mental, bem estar e vida social, especialmente os mais desfavorecidos.

A Comissão Técnica de Vacinação contra a COVID-19 (CTVC) teve em conta o parecer de um grupo de especialistas em pediatria, saúde infantil e vacinação, bem como dados científicos disponíveis, para recomendar uma estratégia de vacinação para os adolescentes dos 12-15 anos.

Assim, a Direção-Geral da Saúde, ouvida a CTVC e outras entidades e especialistas:

  • Reitera a importância de continuar a vacinação contra a COVID-19 das pessoas com 16 ou mais anos de idade, nos termos da Norma 002/2021 da DGS, para abranger aqueles em que atualmente se verifica o maior número de casos de COVID-19.
  • Recomenda a vacinação prioritária contra a COVID-19 dos adolescentes com 12-15 anos com comorbilidades associadas a maior risco de doença grave.
  • Emitirá recomendações sobre vacinação universal de adolescentes com 12-15 anos, logo que estejam disponíveis dados adicionais sobre a vacinação destas faixas etárias.
  • Considera que deve ser dada a possibilidade de acesso à vacinação, a qualquer adolescente com 12-15 anos, por indicação médica, de acordo com a calendarização da Campanha de vacinação.

Norma nº 021/2020 de 23/12/2020 atualizada a 03/08/2021 – DGS

Norma nº 021/2020 de 23/12/2020 atualizada a 03/08/2021

Campanha de Vacinação contra a COVID-19: Vacina COMIRNATY®


Relatório de situação sobre diversidade genética do novo coronavírus SARS-CoV-2 em Portugal – 03-08-2021 – INSA

imagem do post do Relatório de situação sobre diversidade genética do novo coronavírus SARS-CoV-2 em Portugal – 03-08-2021

03-08-2021

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do Núcleo de Bioinformática do seu Departamento de Doenças Infeciosas, disponibiliza o mais recente relatório de situação sobre a diversidade genética do SARS-CoV-2 em Portugal. Até à data, foram analisadas 13.256 sequências do genoma do novo coronavírus, obtidas de amostras colhidas em mais de 100 laboratórios, hospitais e instituições, representando 297 concelhos de Portugal.

No âmbito da monitorização contínua da diversidade genética do SARS-CoV-2 que o INSA está a desenvolver, têm vindo a ser analisadas uma média de 601 sequências por semana desde o início de junho de 2021. De acordo com o relatório do INSA, esta amostragem envolveu laboratórios distribuídos pelos 18 distritos de Portugal continental e pelas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, abrangendo uma média de 118 concelhos por semana.

Entre as novas sequências analisadas, a variante Delta (B.1.617.2) é a variante mais prevalente em Portugal com uma frequência relativa de 98.3% na semana 29 (19 a 25 de julho), estando acima de 95% em todas as regiões. Do total de sequências da variante Delta analisadas até à data, 62 apresentam a mutação adicional K417N na proteína Spike (sublinhagem AY.1). Esta sublinhagem tem mantido uma frequência relativa abaixo de 1% desde a semana 24 (14 a 20 de junho), tendo sido detetados 6 casos durante o período das semanas 28 (12 a 18 de julho) e 29.

O relatório de diversidade genética do SARS-CoV-2 indica também que a frequência relativa das variantes Beta (B.1.351) e Gamma (P.1), associadas inicialmente à África do Sul e ao Brasil (Manaus), respetivamente, mantém-se baixa e sem tendência crescente. Ambas apresentaram uma frequência de 0,4% na semana 29, de acordo com os dados apurados até à data. Não se detetaram novos casos da variante Lambda (C.37), a qual apresenta circulação vincada nas regiões do Peru e do Chile.

Entre outras variantes de interesse (VOI – variants of interest) em circulação em Portugal, destacam-se as variantes B.1.621 (detetada inicialmente na Colômbia) e Eta (B.1.525) (detetada inicialmente na Nigéria), as quais apresentam mutações na proteína Spike, que são partilhadas com algumas das variantes de preocupação (VOC – variants of concern). Estas variantes apresentam uma baixa frequência em Portugal, tendo sido detetadas abaixo de 0,8% (B.1.621) ou 0,3% (Eta B.1.525) desde a semana 25 (21 a 27 de junho).

partir de junho, o INSA adotou uma nova estratégia de monitorização contínua da diversidade genética do novo coronavírus em Portugal, a qual assenta em amostragem semanais de amplitude nacional. Esta abordagem permitirá uma melhor caracterização genética do SARS-CoV-2, uma vez que os dados serão analisados continuamente, deixando de existir intervalos temporais entre análises.

Desde abril de 2020, o INSA tem vindo a desenvolver o “Estudo da diversidade genética do novo coronavírus SARS-CoV-2 (COVID-19) em Portugal”, com o objetivo principal de determinar os perfis mutacionais do SARS-CoV-2 para identificação e monitorização de cadeias de transmissão do novo coronavírus, bem como identificação de novas introduções do vírus em Portugal. Os resultados deste trabalho podem ser consultados aqui.


Covid-19 | Vacina da Pfizer

03/08/2021

Intervalo recomendado entre as duas doses passa a ser de 21 a 28 dias

O intervalo recomendando entre as duas doses da vacina Comirnaty, da farmacêutica Pfizer/BioNtech, contra a Covid-19 passa a ser de 21 a 28 dias, segundo uma norma da Direção-Geral da Saúde hoje publicada.

A norma hoje divulgada atualiza a norma 021/2020, de 23 de dezembro de 2020, com o assunto «Campanha de Vacinação contra a Covid-19 – Vacina Comirnaty» no que respeita ao tempo de espera entre as duas doses da vacina, recomendando que o intervalo entre as duas doses seja de 21 a 28 dias.

Na passada sexta-feira, o coordenador da task force da vacinação contra a Covid-19, Vice-Almirante Henrique Gouveia e Melo, tinha defendido o encurtamento do prazo entre as duas tomas da vacina da Pfizer/BioNtech.

Em declarações à margem de uma ação de promoção da vacinação com jovens, Gouveia e Melo recordou que já foi reduzido anteriormente o prazo entre tomas das duas doses da vacina da AstraZeneca e defendeu uma decisão similar para a vacina da Pfizer/BioNtech, sobretudo perante a chegada de um milhão de vacinas dessa farmacêutica.

Para saber mais, consulte:

Direção-Geral da Saúde > Norma nº 021/2020 de 23/12/2020 atualizada a 03/08/2021


Vacinação contra a Covid-19

03/08/2021

60% da população da União Europeia já está vacinada

A União Europeia (UE) atingiu hoje a meta de 60% da população adulta totalmente vacinada contra a Covid-19, anunciou a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

«Sessenta por cento de todos os adultos na UE estão já totalmente vacinados», escreveu Von der Leyen na sua conta da rede social Twitter.

A líder do executivo comunitário apela ainda a que as pessoas adiram à vacinação, reiterando que esta protege contra todas as variantes do vírus SARS-CoV-2.


Vacinação Covid-19 | Autoagendamento

03/08/2021

Maiores de 16 anos já podem fazer pedido de marcação da vacina

O autoagendamento da vacina contra a Covid-19 para pessoas com 16 ou mais anos ficou hoje disponível no site da Direção-Geral da Saúde destinado a estas marcações.

A possibilidade de as pessoas a partir dos 16 anos poderem autoagendar a toma da primeira dose da vacina contra o vírus SARS-CoV-2 surge uma semana depois de ter sido aberta a vacinação para a faixa etária dos 18 ou mais anos.

Esta modalidade permite que as pessoas selecionem o local e a data em que pretendem ser vacinadas, recebendo depois uma mensagem SMS com a confirmação do dia, da hora e do centro de vacinação. A confirmação do agendamento implica que seja enviada resposta ao SMS.

Para saber mais, consulte:

Covid-19 > Pedido de Agendamento


Aniversário do INEM

03/08/2021

Instituto Nacional de Emergência Médica assinala hoje o seu 40.º aniversário

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) celebra hoje, dia 3 de agosto, o seu 40.º aniversário.

Criado em 1981, o INEM surge com a missão de instalar e gerir um Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM), capaz de prestar de forma estruturada cuidados de emergência médica pré-hospitalar a todas as pessoas vítimas de acidente ou doença súbita.

Desde a implementação dos Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU), até ao estabelecimento de uma rede de meios de emergência nacional e abrangente, os objetivos do INEM seguiram sempre a mesma premissa: proporcionar a todas as pessoas que dele necessitem um serviço de emergência médica pré-hospitalar acessível, eficaz e de qualidade.

A comprová-lo está um grau de satisfação dos utentes na ordem dos 97% e uma taxa reduzida de reclamações face ao volume dos serviços prestados (menos de 0,02% das chamadas recebidas e tratadas pelos CODU dão origem a reclamações), indicadores que traduzem a profunda confiança que os portugueses e as portuguesas depositam no INEM e nos seus profissionais.

Para garantir um SIEM robusto e abrangente, o INEM tem promovido parcerias com diversas instituições, como é o caso dos Corpos de Bombeiros, da Cruz Vermelha Portuguesa, da Polícia de Segurança Pública, da Guarda Nacional Republicana, e dos hospitais e centros de saúde.

Em paralelo, o INEM tem procurado reforçar, inovar e diversificar os serviços que proporciona, sendo disso exemplo o Centro de Informação Antivenenos, o Centro de Apoio Psicológico e Intervenção em Crise ou o Programa Nacional de Desfibrilhação Automática Externa.

O desenvolvimento de novos meios de emergência também marcam a história do INEM, como é o caso da criação das Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação, das Ambulâncias de Suporte Imediato de Vida, dos Motociclos de Emergência Médica, dos Helicópteros de Emergência Médica, entre outros.

Internacionalmente, o INEM tem desempenhado também um papel ativo em missões humanitárias de apoio à saúde das populações, ou mesmo em situações de catástrofes internacionais. Em 2019, este esforço foi reconhecido pela Organização Mundial de Saúde através da certificação do Hospital de Campanha do INEM como Emergency Medical Team, capacidade que passou a integrar o Voluntary Pool do Mecanismo Europeu de Proteção Civil.

Em comunicado, o INEM lembra que é «graças ao empenho, dedicação e competência dos profissionais de todas as carreiras e categorias profissionais que têm trabalhado ou colaborado com o Instituto, volvidos 40 anos após a sua criação, o INEM continua a ser uma das instituições públicas com maior credibilidade, confiança e reconhecimento pelos relevantes serviços prestados».

Para saber mais, consulte:

INEM > Notícias


Semana Mundial do Aleitamento Materno

03/08/2021

A proteção da amamentação é o tema das comemorações deste ano

A Semana Mundial do Aleitamento Materno é comemorada anualmente, entre 1 e 7 de agosto, em mais de 170 países, com o objetivo de encorajar esta prática e fomentar a saúde dos bebés de todo o mundo.

Este ano, a Semana Mundial do Aleitamento Materno tem como mote «Proteger a amamentação: uma responsabilidade de todos» e pretende lembrar a importância de proteger a amamentação, por se tratar de um importante contributo para a sobrevivência, saúde e bem-estar de mulheres, crianças e nações.

O aleitamento materno é a melhor forma de fornecer aos bebés os nutrientes de que necessitam. A Unicef recomenda o aleitamento materno exclusivo até aos 6 meses de vida e a sua manutenção, com alimentos complementares, pelo menos, até ao segundo ano de vida.

A Semana Mundial do Aleitamento Materno evoca a Declaração Innocenti, assinada pelos responsáveis da Organização Mundial da Saúde e da Unicef, em agosto de 1990, comprometendo-se a proteger, promover e apoiar o aleitamento materno.

Para saber mais, consulte:


Saúde Mental na Comunidade

03/08/2021

Equipa do Hospital de Santarém já fez mais de 400 visitas ao domicílio

A equipa de Saúde Mental na Comunidade do Departamento de Saúde Mental e Psiquiatria do Hospital Distrital de Santarém (HDS) já realizou mais de 400 visitas domiciliárias.

Em comunicado, o HDS refere que, em apenas um ano de atividade e num contexto de pandemia, esta equipa assegurou a prestação de cuidados globais essenciais de saúde mental, a nível de ambulatório e de internamento, à população da sua área de influência.

Desde 2020 que esta equipa atua de forma a minimizar recaídas da doença mental grave e diminuir o impacto da Covid- 19 (do confinamento e da dificuldade em lidar com as medidas restritivas de proteção), intervindo através das teleconsultas e da consulta domiciliária, com a finalidade diminuir o recurso ao Serviço de Urgência e a necessidade de internamento hospitalar.

Este primeiro ano de intervenção «tem sido traduzido em ganhos em saúde ao nível da diminuição de internamentos e da reabilitação social, assim como a diminuição do absentismo do cuidador», afirma um dos membros da equipa, Cremilde Costa, enfermeira no HDS.

As equipas comunitárias de saúde mental para a população adulta têm como objetivo aproximar os serviços de saúde mental da população que acompanham e assegurar respostas focadas na prevenção, através do melhor entendimento do contexto onde as pessoas vivem e adoecem, permitindo uma intervenção mais efetiva nos problemas de saúde mental.

Para saber mais, consulte:

HDS > Notícias