Notícias em 23/02/2022

COVID19 |Relatório de Situação nº 723 | 23/02/2022

COVID19 |Relatório de Situação nº 723 | 23/02/2022 – DGS

COVID19 |Relatório de Situação nº 723 | 23/02/2022

Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL | Relatório de Situação


direção-geral da administração e do emprego público

22-02-2022 COVID-19 – Atualização de perguntas frequentes (FAQ)

A DGAEP atualizou o conjunto de FAQ disponíveis no mini site dedicado à COVID-19.

Consultar FAQ


Balanço de dois anos de pandemia

23/02/2022

Saúde mental é uma área “que é preciso preservar e promover“

A pandemia de Covid-19 “chamou a atenção a nível nacional e internacional para às questões de saúde mental” e mostrou que esta é uma área que “é preciso preservar e promover”, afirmou a psiquiatra Ana Matos Pires, membro da Coordenação Nacional das Políticas para a Saúde Mental, no âmbito de uma entrevista à agência Lusa, em jeito de balanço dos dois anos de pandemia.

Uma atenção que para Ana Matos Pires é “muito merecida” porque a doença mental é “altamente incapacitante” e “interfere imenso com o funcionamento pessoal de quem está doente”.

A também coordenadora regional da Saúde Mental do Alentejo recordou que já havia um trabalho a ser feito nesta área que a pandemia veio acelerar: “A Ministra da Saúde deu a atenção que nunca tinha sido dada à saúde mental e neste momento há alterações significativas”, salientou.

“Estamos, neste momento, em condições de começar a apanhar o comboio”, disse a psiquiatra, destacando o valor destinado agora à Saúde Mental através do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR): 88 milhões de euros.

Para Ana Matos Pires, existe agora a obrigação de aproveitar esta “oportunidade de ouro” em termos de melhoria dos cuidados de saúde mental prestados à população, da promoção, prevenção e tratamento da doença.

Analisando o impacto de dois anos da pandemia de Covid-19 na população, Ana Matos Pires salientou que “é inegável” o seu efeito negativo sobre a saúde mental. “Felizmente, a capacidade de adaptação do ser humano é grande e houve um desenvolvimento dessa capacidade de adaptação a uma realidade absolutamente desconhecida”.


Rastreio Neonatal: 6.482 recém-nascidos estudados em janeiro de 2022 – INSA

imagem do post do Rastreio Neonatal: 6.482 recém-nascidos estudados em janeiro de 2022

23-02-2022

Em janeiro de 2022, foram estudados 6.482 recém-nascidos no âmbito do Programa Nacional de Rastreio Neonatal (PNRN), coordenado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através da Unidade de Rastreio Neonatal, Metabolismo e Genética do seu Departamento de Genética Humana. Comparando com igual período do ano passado, realizaram-se mais 836 “testes do pezinho” (5.646).

De acordo com os dados do PNRN relativos ao primeiro mês de 2022, observa-se que o maior número de bebés rastreados nasceram nos distritos de Lisboa e do Porto, com 1.857 e 1.247 testes efetuados, respetivamente, seguidos de Setúbal, com 525, e Braga, com 457. Por outro lado, Portalegre (40), Guarda (45), Bragança (46) e Castelo Branco (74) foram os distritos com menos recém-nascidos estudados.

PNRN realiza, desde 1979, testes de rastreio de algumas doenças graves, em todos os recém-nascidos, o chamado “teste do pezinho”. Este exame é efetuado através da recolha de umas gotículas de sangue no pé da criança e permite diagnosticar algumas doenças graves que clinicamente são muito difíceis de diagnosticar nas primeiras semanas de vida e que mais tarde podem provocar atraso mental, alterações neurológicas graves, alterações hepáticas ou até situações de coma.

O exame deve ser realizado entre o terceiro e o sexto dia de vida do recém-nascido, porque antes do terceiro dia os valores dos marcadores existentes do sangue do bebé podem não ter valor diagnóstico e após o sexto dia alguns marcadores perdem sensibilidade, havendo o risco de atrasar o início do tratamento. Todos os casos positivos são posteriormente encaminhados para a rede de Centros de Tratamento, sediados em instituições hospitalares de referência, contribuindo para a prevenção de doenças e ganhos em saúde.


Teste do pezinho

23/02/2022

Os dados revelam mais 836 “testes do pezinho” realizados em janeiro de 2022

Em janeiro de 2022, foram estudados 6.482 recém-nascidos no âmbito do Programa Nacional de Rastreio Neonatal, mais conhecido como «teste do pezinho». Comparando com igual período do ano passado, realizaram-se mais 836 “testes do pezinho”.

Segundo o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), observa-se que o maior número de bebés rastreados nasceram nos distritos de Lisboa e do Porto, com 1.857 e 1.247 testes efetuados, respetivamente, seguidos de Setúbal, com 525, e Braga, com 457. Por outro lado, Portalegre (40), Guarda (45), Bragança (46) e Castelo Branco (74) foram os distritos com menos recém-nascidos estudados.

“Teste do pezinho”

O Programa Nacional de Rastreio Neonatal, mais conhecido como o “teste do pezinho”, arrancou em 1979 com o objetivo de diagnosticar crianças que sofrem de doenças genéticas que podem beneficiar de tratamento precoce, evitando a ocorrência de atraso mental, doença grave irreversível e até mesmo a morte.

O programa abrange atualmente 26 doenças, 25 das quais de origem genética.

O “teste do pezinho” deve ser realizado entre o terceiro e o sexto dia do bebé e consiste na recolha de gotículas de sangue através de uma picada no pé do bebé.

Apesar de não ser obrigatório, o Programa Nacional de Rastreio Neonatal tem atualmente uma taxa de cobertura de 99,5%, sendo o tempo médio de início do tratamento de 9,9 dias.

Para saber mais, consulte:

Instituto Ricardo Jorge > Notícia


Aumento da atividade assistencial

23/02/2022

São João realizou em 2021 mais 50 mil consultas face a 2019, período pré-Covid

Em 2021, o Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ) fez cerca de mais 50 mil consultas face a 2019, o que corresponde a um novo máximo de consultas realizadas.

De acordo com o Diretor do Centro de Ambulatório, Xavier Barreto, o número de primeiras consultas aumentou “exponencialmente”, o que significa “uma melhor resposta aos pedidos dos centros de saúde”.

O CHUSJ efetuou, em 2021,816.172 consultas, 231.843 das quais primeiras e 584.329 subsequentes. Trata-se de um aumento de 79.423 consultas (10,78%) face a 2020, e de 49.481 consultas (6,45%), comparando com 2019, período pré-covid.

Estes números resultam de uma reestruturação da atividade e é mais significativo nas primeiras consultas, correspondendo a 9,71% de aumento em comparação com 5,21 % nas subsequentes, o que se deve “ao facto do Conselho de Administração ter definido como objetivo a melhoria no acesso e a resposta aos pedidos dos centros de saúde”, explicou Xavier Barreto.

De acordo com o CHUSJ, tem vindo a registar-se uma estabilização da Lista de Espera, na medida em que a mediana do tempo de espera passou de 91 dias em 2019 para 59 dias em 2021, e não existem doentes à espera de consulta há mais de 270 dias.

Para saber mais, consulte:

CHUSJ > Notícias


CHBV | Segurança para todos 2022

23/02/2022

Doente vulnerável no Serviço de Urgência é o mote da campanha

Doente vulnerável é o mote da primeira ação da “Campanha Segurança para todos 2022”, e que já está a decorrer, neste mês de fevereiro, no Centro Hospitalar do Baixo Vouga (CHBV).

Dirigida a profissionais de saúde, doentes, familiares e à comunidade em geral, esta campanha tem como principal objetivo promover a literacia em saúde, que garante, sempre, uma maior segurança do doente.

No âmbito da “Campanha Segurança para todos 2022”, o CHBV dedicou o mês de fevereiro à sensibilização, quer de profissionais, quer de toda a comunidade, para o doente vulnerável no Serviço de Urgência.

Com critérios bem definidos, é agora permitido, no Serviço de Urgência, um Acompanhante permanente junto do doente vulnerável (salvo em situações que coloquem em risco o normal funcionamento do serviço). Para identificar estes doentes, foi adotada a Pulseira Roxa.

Este método identifica no Serviço de Urgência (SU) o doente vulnerável (doente que se encontra temporal ou permanentemente incapaz de decidir e/ou dependente de terceiros ou portadores de patologias que constituem riscos para o próprio ou para a comunidade), garantindo, assim, uma maior segurança e humanização dos cuidados prestados.

De acordo com o CHBV, ao longo dos restantes meses do ano, serão apresentados outros temas relevantes, sendo que todos eles mantêm objetivos semelhantes como promover a literacia em saúde e a melhoria contínua da segurança do doente.


Instituto Ricardo Jorge promove webinar sobre investigação em tuberculose

imagem do post do Instituto Ricardo Jorge promove webinar sobre investigação em tuberculose

23-02-2022

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge associa-se às comemorações do Dia Mundial da Tuberculose (TB), no próximo dia 21 de março, com a realização de um webinar subordinado ao tema “Investigação em Tuberculose: que caminhos”. A iniciativa tem como objetivo mostrar à comunidade científica e médica o que de melhor se faz na investigação da tuberculose em Portugal.

A reavaliação do uso de antibióticos beta-lactâmicos no tratamento da TB multirresistente, a descoberta e validação de biomarcadores séricos para o diagnóstico da doença recorrendo a perfis proteicos e metabólicos, e as novas abordagens para definir a suscetibilidade e resistência em TB, bem como as causas e consequências no atraso no diagnóstico desta patologia, em virtude da pandemia de COVID-19, serão os temas abordados no programa do evento. A participação no webinar é gratuita mas carece de inscrição até dia 17 de março, através deste link.

A tuberculose (TB) continua a ser um problema de Saúde Pública a nível mundial, constituindo-se como uma das das principais causas de morbilidade e mortalidade por doença infeciosa. A resistência aos antibióticos e, em particular, a multirresistência, tem constituído um desafio para os programas de controlo da TB e o laboratório assume cada vez maior importância na confirmação dos casos, com isolamento do agente e subsequente estudo de suscetibilidade aos antibacilares.

O diagnóstico laboratorial precoce, em particular dos casos mais graves, e a vigilância molecular que permite a deteção de possíveis surtos são fundamentais para o decréscimo do número de casos de TB que se tem vindo a assistir nos últimos anos em Portugal. O Laboratório Nacional de Referência para a Tuberculose do INSA garante atualmente, de forma sistemática, a sequenciação do genoma completo da bactéria Mycobacterium tuberculosis para a deteção molecular de mutações associadas a resistência aos antibacilares usados no tratamento de primeira, segunda e terceira linha.