Notícias em 24/06/2022

348 casos confirmados de infeção humana por vírus Monkeypox em Portugal

348 casos confirmados de infeção humana por vírus Monkeypox em Portugal

348 casos confirmados de infeção humana por vírus Monkeypox em Portugal

A Direção-Geral da Saúde (DGS) confirma mais 20 casos de infeção humana por vírus Monkeypox em Portugal, havendo, até ao momento, um total de 348 casos. A maioria das infeções foram notificadas, até à data, em Lisboa e Vale do Tejo, mas também há registo de casos nas regiões Norte, Alentejo e Algarve. Todos as infeções confirmadas são em homens entre os 19 e os 61 anos, tendo a maioria menos de 40 anos. Os novos casos foram confirmados pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).

Os casos identificados mantêm-se em acompanhamento clínico, encontrando-se estáveis. Recorda-se que uma pessoa que esteja doente deixa de estar infeciosa apenas após a cura completa e a queda de crostas das lesões dermatológicas, período que poderá, eventualmente, ultrapassar quatro semanas.

A informação recolhida através dos inquéritos epidemiológicos está a ser analisada para contribuir para a avaliação do surto a nível nacional e internacional.

A DGS continua a acompanhar a situação a nível nacional em articulação com as instituições europeias.


Consultas de gastro este ano já superaram os níveis pré-pandémicos

Até maio de 2022, foram realizadas mais de 185 mil consultas de gastrenterologia, o que significa que já “superámos” os níveis pré-pandémicos, revelou ontem o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde.

Falando na sessão de abertura da Semana Digestiva, o principal congresso nacional organizado pela Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia, que está a decorrer no Porto, António Lacerda Sales salientou que foram mais 27 mil consultas do que no mesmo período de 2019, ou seja, um significativo aumento de 17,2%. Também as 1as consultas cresceram 12,5% nos primeiros cinco meses deste ano, quando comparado com os primeiros cinco meses de 2019.

O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde recordou o objetivo do Governo de reforçar o número de recursos humanos e, no que à especialidade de gastro diz respeito, “há hoje quase mais uma centena de médicos do que havia em dezembro de 2015”.

António Lacerda Sales salientou a aposta na prevenção, revelando que o número de pessoas rastreadas ao cólon e reto, em 2021, subiu 44% (mais 57 mil pessoas rastreadas), voltando a níveis pré-pandémicos, “o que é um ótimo indicador de recuperação de atividade, nesta área”.

“Também o número de testes às hepatites B e C subiu cerca de 10% em 2021, face a 2020, tendo-se registado cerca de 477.500 e 382.000 testes, respetivamente”, acrescentou, referindo ainda que o número de testes às hepatites B e C subiu cerca de 10% em 2021, face a 2020, tendo-se registado cerca de 477.500 e 382.000 testes, respetivamente.

O governante destacou também o facto de nos últimos 30 anos se ter verificado “uma redução da mortalidade por doenças do aparelho digestivo”, defendendo que “as várias gerações de gastrenterologistas foram e são capazes de dar aos cidadãos uma das melhores saúdes digestivas do mundo”. “E não somos apenas nós a reconhecê-lo. O papel da gastrenterologia portuguesa é reconhecido além-fronteiras” e a prova disso são, por exemplo, as posições de liderança ao mais alto nível de organizações internacionais, como sejam a Organização Mundial de Gastrenterologia, a Sociedade Europeia de Endoscopia Digestiva e o Board Europeu de Gastrenterologia e Hepatologia”, afirmou.


200 mil euros destinados à aquisição e substituição de equipamentos

Durante o mês de maio, o Centro Hospitalar Barreiro Montijo (CHBM) investiu cerca de 200 mil euros na aquisição e substituição de equipamentos para vários serviços da instituição, com objetivo de melhorar os cuidados prestados aos utentes.

Entre os equipamentos destacam-se os monitores multiparamêtros e equipamentos de avaliação de sinais vitais, seringas e bombas infusoras, equipamentos para cirurgia de ombro e braço, eletrobisturis e mesas de cabeceira.

Para os profissionais do CHBM, estes investimentos permitem a atualização tecnológica dos equipamentos existentes na instituição e dar continuidade a uma prestação de cuidados de saúde de elevada qualidade.

Para saber mais, consulte:

CHBM > Notícias


Aparelho de ressonância magnética entra em funcionamento em julho

O novo aparelho de ressonância magnética do Hospital de Santa Luzia, em Viana do Castelo, com um investimento superior a 1,2 milhões de euros, vai começar a funcionar na terceira semana de julho.

De acordo com o Presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM), Franklim Ramos, «a aquisição deste equipamento vai permitir melhorar de forma substantiva a capacidade e qualidade dos diagnósticos, permitindo também que especialidades, como por exemplo, a cardiologia e neurologia possam desfrutar desta especificidade de meios complementares de diagnóstico».

O dirigente explica que a entrada em funcionamento do novo aparelho de ressonância magnética «vai evitar o recurso a outros prestadores, simplificando a vida dos utentes bem como diminuir os gastos em transportes uma vez que estes exames serão executados na instituição».

Este novo equipamento, orçado em 1,2 milhões de euros, mais IVA, foi adquirido por concurso público internacional, e substituirá o existente, permitindo fazer todos os exames prescritos na ULSAM, nomeadamente os exames designados por alto campo.

Devido à tecnologia incorporada, «aumentará a qualidade da imagem obtida, permitindo deste modo, aos clínicos, uma avaliação mais rápida, rigorosa e mais acertada da imagem». Vai, ainda, permitir a realização «desde ressonâncias magnéticas de corpo, neurorradiologia, exames funcionais e biópsias por ressonância magnética, assim como todos os exames de imagiologia cardíaca».

Para saber mais, consulte:

ULSAM – https://www.ulsam.min-saude.pt/


DICAD sensibiliza para consumos responsáveis no Rock in Rio Lisboa

A Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e Dependências (DICAD) da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), marca novamente presença este fim de semana no Rock in Rio Lisboa, com uma intervenção dirigida aos frequentadores do recinto e aos operadores e colaboradores da restauração.

Esta iniciativa tem como objetivo sensibilizar e reduzir os riscos associados ao consumo de substâncias psicoativas e ao uso nocivo do álcool.

No espaço «Let’s Talk» vai ser possível conversar, sem tabus, com profissionais de saúde sobre comportamentos de risco, usufruindo de um aconselhamento altamente dirigido e personalizado. O espaço vai também disponibilizar testes de alcoolémia, testes de monóxido de carbono e distribuir preservativos.

Em simultâneo, haverá equipas de jovens universitários a percorrer o recinto do festival. Através da ação «18+», vão ser colocadas pulseiras aos frequentadores do recinto com mais de 18 anos, numa lógica de intervenção entre pares que pretende estimular uma compra responsável de álcool.

Os técnicos da DICAD terão presença assídua junto dos operadores e empregados dos bares e restaurantes, com vários briefings diários, por forma a reforçar as atitudes de venda responsável.

O balanço desta iniciativa, que já marcou presença no primeiro fim de semana do Rock in Rio Lisboa, nos dias 18 e 19 de junho, é, de acordo com a ARSLVT, francamente positivo.

Pelo stand da DICAD passaram mais de 4 mil pessoas, e foram feitos 260 testes de alcoolemia e 94 testes de monóxido de carbono. As equipas de voluntários no recinto contactaram cerca de 7.400 pessoas e colocaram aproximadamente 2.100 pulseiras «18+». Em simultâneo, foram abordados aproximadamente 330 colaboradores de espaços de restauração, sensibilizando para a venda responsável de bebidas alcoólicas.

Para saber mais, consulte:

ARSLVT > Notícias


pessoas na rua saude

Conselho da Europa destaca trabalho do Programa Nacional

O Conselho da Europa destaca o Programa Nacional de Prevenção da Violência no Ciclo de Vida, coordenado a partir da Direção-Geral da Saúde (DGS), pelo aumento do envolvimento do setor da Saúde na identificação e apoio às vítimas de diferentes formas de violência de género.

O mais recente relatório do grupo de peritos independentes sobre a situação de Portugal relativamente à implementação da Convenção do Conselho da Europa para a Prevenção e o Combate à Violência contra as Mulheres e a Violência Doméstica (conhecida como a Convenção de Istambul) destaca progressos muito relevantes na legislação, cobertura e especialização da Rede Nacional de Apoio a Vítimas de Violência Doméstica e no apoio a vítimas em situação de vulnerabilidade acrescida.

O relatório salienta ainda o trabalho muito significativo do país durante o período mais complexo da pandemia (em 2020) e a sua capacidade de resposta, num esforço nacional de reforço das políticas públicas nestas matérias, nomeadamente através da criação de uma base de dados a nível intersetorial, de um plano anual de formação conjunta e da melhoria dos mecanismos de proteção imediata às vítimas.

O aumento do investimento em ações de prevenção e combate às «práticas tradicionais nefastas», incluindo mutilação genital feminina e casamento forçado, justificam também o reconhecimento português nesta área.

Esta avaliação foi apresentada na 12.ª reunião do Comité de Partes à Convenção de Istambul, realizada em Estrasburgo no passado dia 8 de junho, onde foram também apresentadas as seguintes recomendações que serão avaliadas em 2024.

Para saber mais, consulte:

DGS > Destaques


Lista de medicamentos utilizados por AUE / Infarmed

24 jun 2022

Para: Titulares de AIM, fabricantes e distribuidores

Circular Informativa N.º 067/CD/100.20.200 de 23/06/2022

Existem diversos medicamentos com benefício clínico bem reconhecido, cuja aquisição apenas é possível através de autorização de utilização excecional (AUE) pelos hospitais ou pelas farmácias comunitárias.
Com o objetivo de possibilitar o acesso a estes medicamentos através dos mecanismos normais de comercialização, é divulgada a lista dos medicamentos utilizados por AUE que apresentam consumos mais relevantes, com o intuito de poderem ser identificadas outras alternativas de comercialização para estes fármacos.
As empresas interessadas na comercialização destes medicamentos poderão solicitar informações adicionais através do contacto com a Unidade de Projetos Interinstitucionais e para o Sistema de Saúde (uss@infarmed.pt).
A lista dos medicamentos utilizados por AUE está disponível em Gestão da disponibilidade do medicamento, no separador Lista de AUE, e é atualizada sempre que existam empresas interessadas na comercialização ou surjam novas AUE.

O Presidente do Conselho Diretivo


Reporte de consumos de AUE de benefício clínico bem reconhecido / Infarmed

Farmacovigilância

24 jun 2022

Circular informativa n.º 069/CD/100.20.200 de 24/06/2022

De acordo com o artigo 16.º da Deliberação n.º 1546/2015, de 18 de junho, na sua redação atual, as entidades (clínicas e hospitais) têm de comunicar ao Infarmed o consumo dos medicamentos alvo de autorização de utilização excecional (AUE) através do código hospitalar nacional do medicamento (CHNM).
A obrigatoriedade de reporte aplica-se a todas as entidades (SNS e privadas) e deverá ser efetuado através do Portal CHNM disponível em https://www.infarmed.pt/web/infarmed/profissionais-de-saude/pesquisa/chnm.
Para facilitar a comunicação dos consumos, disponibiliza-se a lista atualizada dos CHNM dos medicamentos de AUE de benefício clínico bem reconhecido em https://www.infarmed.pt/web/infarmed/gestao-da-disponibilidade-do-medicamento#tab5.
Quaisquer ausências ou incorreções de CHNM detetadas nesta lista podem ser comunicadas para uss@infarmed.pt.

O Presidente do Conselho Diretivo


Instituto Ricardo Jorge participa em visita técnica à antiga área mineira da Urgeiriça

imagem do post do Instituto Ricardo Jorge participa em visita técnica à antiga área mineira da Urgeiriça

24-06-2022

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) participou, dia 21 de junho, na primeira visita técnica do Grupo de Trabalho constituído no âmbito do estudo epidemiológico aos ex-trabalhadores da Empresa Nacional de Urânio e seus familiares à antiga área mineira da Urgeiriça. A iniciativa teve como objetivo reunir informação sobre as diferentes fases do trabalho mineiro realizado no local, nomeadamente sobre os processos de extração e tratamento do minério.

Os jazigos urano-radíferos da Urgeiriça, situados no concelho de Nelas, distrito de Viseu, foram descobertos em 1907, iniciando-se a exploração da mina em 1913. Após várias fases de operação, as atividades na Mina da Urgeiriça foram finalizadas em 2001. No seguimento do encerramento da mina, o Estado Português atribuiu à Empresa de Desenvolvimento Mineiro (EDM) a Concessão de Recuperação Ambiental de Áreas Mineiras Degradadas, tendo a recuperação ambiental da antiga área mineira da Urgeiriça sido finalizada em 2020.

Programada pela EDM, a visita técnica contou com a participação de elementos do INSA, da Direção-Geral de Energia e Geologia e da Administração Regional de Saúde do Centro, bem como de alguns elementos da Comissão de Acompanhamento do referido estudo. Tendo em conta a importância da avaliação do risco acrescido para a saúde dos ex-trabalhadores da Empresa Nacional de Urânio decorrente da sua profissão, o Governo estabeleceu a necessidade da realização de “um estudo epidemiológico considerando as doenças graves que afetam” estas pessoas e, em particular, “o contínuo aumento de neoplasias malignas”.

Neste sentido, nos termos previstos no Despacho n.º 7431/2021, de 27 de julho de 2021, dos Gabinetes dos Secretários de Estado Adjunto e da Saúde e Adjunto e da Energia e da Secretária de Estado do Ambiente, foi constituído um Grupo de Trabalho para a realização do referido estudo, constituído pelo INSA em conjunto com outras entidades das áreas da saúde, do ambiente e da energia e geologia, que se encontra atualmente a desenvolver o referido estudo.