Notícias em 27/07/2022

Norma nº 004/2013 de 21/02/2013 atualizada a 27/07/2022 – DGS

Norma nº 004/2013 de 21/02/2013 atualizada a 27/07/2022

Vigilância Epidemiológica das Resistências aos Antimicrobianos


Norma nº 008/2020 de 28/03/2020 atualizada a 27/07/2022 – DGS

Norma nº 008/2020 de 28/03/2020 atualizada a 27/07/2022

COVID-19: FASE DE MITIGAÇÃO – Doentes com Doença Renal Crónica em Hemodiálise.

Revoga a Orientação n.º 017/2020 de 25 de março.


Populações vulneráveis do Porto com consultas de Hepatite C.

O Centro Hospitalar e Universitário de São João (CHUSJ) vai realizar consultas junto da população com comportamentos aditivos e dependências do Porto para diagnosticar, tratar e curar a Hepatite C, revelou o Diretor do Serviço de Gastrenterologia, Guilherme Macedo.

As consultas serão levadas a cabo por uma equipa de especialistas em doenças do fígado e vão decorrer nos postos da Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (DICAD).

“Estão identificadas mais de 1.000 pessoas que tiveram contacto com o vírus da Hepatite C. Algumas já tiveram tratamento, outras libertaram-se espontaneamente do vírus, mas há quem mantenha doença ativa e precise de tratamento”, explicou Guilherme Macedo. Há entre “250 a 300 pessoas como estimativa de intervenção numa primeira fase”, acrescentou.

Este projeto parte de outro “muito bem-sucedido”, que visou “erradicar a Hepatite C nos estabelecimentos prisionais”, salientou o médico.

“Vamos deslocar-nos aos postos de atendimento do DICAD para fazer consulta especializada, porque muitas destas pessoas não tem acesso aos hospitais e existem estigmas associados”, descreveu Guilherme Macedo.

O responsável explicou que “existem verdadeiros nichos de agrupamentos de pessoas infetadas pelo vírus da Hepatite C em meios vulneráveis” e sublinhou a importância de “ir ao terreno” com um projeto que também já foi implementado nos albergues do Porto.

Para concretizar este projeto, o CHUSJ assinou hoje, dia 27 de julho, um protocolo com a Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte, com o objetivo de estabelecer “um plano organizado de observação e tratamento das pessoas com comportamentos aditivos e dependências e que habitualmente são acompanhados no DICAD” para “identificar, tratar e curar a Hepatite C”.

Além da consulta, o programa inclui a realização de elastografias, um procedimento clínico que permite perceber se o fígado tem a elasticidade normal ou está mais rígido, que é sinónimo de doença crónica avançada.

À ARS Norte cabe assegurar a parte logística do projeto, enquanto ao CHUSJ cabe a parte assistencial.

A Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia alertou hoje para a necessidade de um rastreio universal às hepatites e pediu maior celeridade e menos burocracia no acesso aos tratamentos, que nalguns casos ainda demoram meses.

A Organização Mundial da Saúde estabeleceu como meta eliminar a Hepatite C até 2030.

Para saber mais, consulte:

Centro Hospitalar e Universitário de São João > Notícias


Sistemas de gestão da qualidade de três serviços renovaram certificação.

A Unidade de Esterilização, o Laboratório de Saúde Pública e a Unidade de Gestão da Qualidade e do Risco da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda, que foram auditados no final do mês de junho, renovaram a certificação dos seus sistemas de gestão da qualidade pela norma NP EN ISO 9001:2015.

A juntar-se a estes serviços já antes certificados pela ISO 9001:2015, juntou-se, este ano, a Unidade de Medicina Transfusional.

O Bureau Veritas Certification outorgou a certificação aos quatro serviços, sem menção a qualquer não-conformidade, salientando o envolvimento dos profissionais e dos serviços nas questões da garantia da qualidade da sua prestação.

Atualmente, encontram-se em processo de integração neste ciclo de certificação (2022-2025) mais unidades, esperando-se o incremento de mais quatro unidades ainda neste certificado.

A ULS Guarda tem mais serviços e atividades acreditados e certificados por outros referenciais, procurando a instituição servir melhor a sua comunidades, em prol da melhoria dos cuidados.

Para saber mais, consulte:

Unidade Local de Saúde da Guarda > Notícias


IPO Lisboa alerta para os sintomas e defende despiste precoce.

O Dia Mundial do Cancro da Cabeça e Pescoço assinala-se hoje, 27 de julho, e o Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa Francisco Gentil aproveita a data para chamar a atenção para a importância da prevenção, despiste precoce e valorização dos sintomas.

O cancro da cabeça e pescoço engloba vários tumores, nomeadamente os localizados nas vias aerodigestivas, os das glândulas salivares, os da tiroide e os da pele da cabeça e pescoço.

Em Portugal, são diagnosticados, por ano, cerca de dois mil novos casos de tumores da cavidade oral, da faringe e da laringe. Estes são os cancros da cabeça e pescoço mais frequentes e que causam, também anualmente, mais de 800 mortes no país.

Pedro Gomes, diretor do Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço IPO Lisboa, explica que, apesar de grave, a doença “pode ser controlada se tratada a tempo, pelo que importa agir na prevenção e no despiste precoce”. A mortalidade global destes tumores ao fim de cinco anos é de 50% e muitos dos doentes “são diagnosticados tardiamente”, acrescenta.

O médico chama à atenção para alguns dos sintomas que não devem ser desvalorizados. “Feridas na pele ou orais (aftas), que se arrastem por várias semanas, manchas brancas ou vermelhas, nódulos no pescoço ou na face, dificuldade em engolir, alterações da voz, tosse persistente, são sintomas que devem levar a pessoa a consultar o médico assistente ou o médico dentista”, salienta.

 Em geral, estes tumores surgem “a partir dos 50 anos e são mais frequentes no sexo masculino”. Os principais fatores de risco são o consumo de tabaco, a ingestão excessiva de bebidas alcoólicas, os traumatismos crónicos, a predisposição genética e a infeção pelo papilomavírus humano (HPV). Porém, diz Pedro Gomes, “há cada vez mais casos destes tumores em mulheres”.

 Os cancros da cabeça e pescoço englobam também os tumores relacionados com as glândulas salivares, a tiroide e os gânglios. Estes, em geral, “manifestam-se como nódulos que vão crescendo, são frequentemente indolores e só tardiamente dão outros sintomas”. Ainda neste âmbito estão incluídos os cancros da pele na área do pescoço e da face. “Todas as manchas que cresçam, ganhem feridas, bem como outras lesões que não curem em poucas semanas (duas a três) devem ser vistas pelo médico”.

Para saber mais, consulte:

IPO Lisboa – https://www.ipolisboa.min-saude.pt/


Baixo Alentejo com Equipa Comunitária para Infância e Adolescência

A Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA) vai ter uma das cinco Equipas Comunitárias de Saúde Mental para a Infância e Adolescência, previstas pelo Governo no Despacho n.º 8455/2022, publicado a 11 de julho em Diário da República.

De acordo com o diploma, serão criadas dez equipas comunitárias de saúde mental em 2022, cinco para a população adulta e cinco para a população infantil, que vão integrar um projeto-piloto, iniciado em fevereiro de 2020 com outras dez equipas, para reforço das respostas de proximidade a pessoas com problemas de saúde mental.

A Equipa Comunitária de Saúde Mental para a Infância e Adolescência da ULSBA será constituída por um médico com a especialidade de psiquiatria, um enfermeiro especialista em saúde mental e psiquiátrica, dois psicólogos clínicos, um técnico superior de serviço social, um terapeuta ocupacional e um assistente técnico.

As cinco equipas para crianças e adolescentes são criadas nos centros hospitalares de Trás-os-Montes e Alto Douro, de Leiria, de Setúbal, Unidade Local de Saúde do Alto Minho e ULSBA.

As novas equipas para os adultos são criadas, por Administração Regional de Saúde, nas unidades locais de saúde do Nordeste, de Castelo Branco, do Norte Alentejano, e nos centros hospitalares do Oeste e Universitário do Algarve.

Para saber mais, consulte:

Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo > Notícias

Despacho n.º 8455/2022
Finanças e Saúde – Gabinetes do Ministro das Finanças e da Ministra da Saúde
Cria, em 2022, cinco equipas comunitárias de saúde mental para a população adulta (ECSM-PA) e cinco equipas comunitárias de saúde mental para a infância e adolescência (ECSM-IA), conforme previsto no PRR, e determina que o membro do Governo responsável pela área da saúde pode autorizar o recrutamento, através da celebração de contratos de trabalho sem termo, de até 60 profissionais para as referidas ECSM-PA e ECSM-IA


Maria de Fátima Fonseca

Governo e sindicatos médicos chegam acordo.

É um processo que “marca de facto o início de uma negociação substantiva em torno de temas como o regime de dedicação plena no Serviço Nacional de Saúde (SNS), que figura no programa de Governo e que iremos cumprir, também o tema da organização do trabalho em serviço de urgência, que se tornou por demais evidente que é necessário abordar de uma forma estruturada, e outros temas relacionados com a grelha salarial e com a valorização dos trabalhadores médicos”, revelou a Secretária de Estado da Saúde após a reunião tida no Ministério da Saúde com os sindicatos médicos e na qual foi acordada a inclusão da revisão da grelha salarial dos profissionais que trabalham no SNS no protocolo negocial em curso.

Maria de Fátima Fonseca informou que este processo negocial se junta a outros que decorrem com outros grupos profissionais, porque só de forma estruturada serão possíveis reformas que levem o SNS para “outros patamares de resposta aos cidadãos”.


Mais de 17 milhões de consultas médicas e de 9,5 milhões de consultas de enfermagem nos CSP nos primeiros seis meses do ano.

O Serviço Nacional de Saúde (SNS) registou, nos primeiros seis meses deste ano, 17,7 milhões de consultas médicas e mais de 9,5 milhões de consultas de enfermagem, nos cuidados de saúde primários (CSP).

Nos hospitais, e para o mesmo período, foram realizadas 6,5 milhões de consultas e mais de 382 mil cirurgias.

“Estes números são a prova de que, apesar da dimensão do desafio soubemos preservar a capacidade de resposta do SNS”, sublinhou o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, que esteve esta quarta-feira, dia 27 de julho, na inauguração das novas instalações do Serviço de Medicina Intensiva do Centro Hospitalar do Baixo Vouga

António Lacerda Sales revelou ainda que o Governo está a trabalhar na resposta aos novos desafios “com determinação, mas também com investimento e com reformas estruturais” conforme afiançou, dando como exemplo o novo Estatuto do Serviço Nacional de Saúde, aprovado recentemente em Conselho de Ministros, “para dar melhores respostas à organização, à gestão e à valorização dos seus profissionais.


Governo aprova Programa Funcional da nova Unidade de Ambulatório de Aveiro.

“Podemos avançar com o concurso da nova Unidade de Ambulatório do Centro Hospitalar do Baixo-Vouga”, anunciou António Lacerda Sales, no dia 27 de julho, em Aveiro.

A nova unidade, a edificar no terreno devoluto do antigo estádio Mário Duarte, em Aveiro, vai concentrar a atividade de ambulatório e “sanar um problema grave de falta de espaço do Hospital de Aveiro, com a substituição das áreas assistenciais que se encontram em estruturas modelares”, afirmou o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde.

A estabilização e aprovação do Programa Funcional era um passo necessário para avançar com o concurso para a nova unidade, dando resposta “a uma ambição dos profissionais, dos utentes e da Região, sendo a primeira prioridade de investimento da Comunidade Intermunicipal dos próximos anos”, salientou Lacerda Sales.

O anúncio foi feito por ocasião da inauguração das novas instalações do Serviço de Medicina Intensiva do Hospital Infante D. Pedro, em Aveiro. A remodelação e ampliação, um investimento superior a 3,7 milhões de euros, permitirá aumentar de 6 para 14 o número de camas de cuidados intensivos.

O Secretário de Estado referiu ainda investimentos em curso neste Centro Hospitalar, nomeadamente a requalificação da Urgência Básica e do Laboratório de Diagnóstico do Hospital de Águeda, um investimento superior a 1,6 milhões de euros, o novo equipamento de Ressonância Magnética, um investimento de 1,7 milhões de euros, e os diversos projetos de eficiência energética, cujo investimento totaliza 2,4 milhões de euros.

Na sua intervenção, o governante agradeceu ainda aos mais de 2.000 profissionais do Centro Hospital do Baixo-Vouga “o espírito de missão e a entrega” na resposta à Covid-19. “No momento certo, o Serviço Nacional de Saúde assumiu o papel central na resposta a esta pandemia”, salientou.