Notícias em 15/05/2023

Semana Europeia do Teste na primavera: Faça o Teste!

Semana Europeia do Teste na primavera: Faça o Teste!

Semana Europeia do Teste na primavera: Faça o Teste!

A Semana Europeia do Teste de primavera de 2023 começa hoje, 15 de maio, e vai decorrer até 22 de maio. Esta iniciativa visa consciencializar a população para o benefício do diagnóstico precoce de infeções por VIH e hepatites virais, bem como para a eficácia da adesão ao tratamento, em pleno respeito pelo princípio da confidencialidade.

A Direção-Geral da Saúde, através do Programa Nacional para as Infeções Sexualmente Transmissíveis e Infeção por VIH e do Programa Nacional para as Hepatites Virais, associa-se aos restantes países da Europa, reforçando a necessidade de continuidade de respostas adequadas por parte dos serviços que acompanham os doentes em situação de maior risco.

Hoje existem tratamentos eficazes para o VIH, hepatites e Infeções Sexualmente Transmissíveis. Adicionalmente, vários estudos indicam que as pessoas que fazem o teste e são diagnosticadas precocemente têm melhores resultados em saúde do que aquelas que optam por não o fazer.

A promoção desta semana é iniciativa da EuroTEST, desde 2013, em parceria com instituições comunitárias, de saúde e políticas da Região Europeia da Organização Mundial de Saúde, e decorre duas vezes por ano – na primavera (maio) e no outono (novembro) – para incentivar o aumento da testagem, através da melhoria da acessibilidade.

Prevenir, Testar e Tratar a infeção por VIH e hepatites virais são estratégias essenciais e devem ser mantidas em tempos de crise. Faça o teste!

Saiba onde fazer o teste aqui e aqui.


A salvaguarda do SNS

15/05/2023

Secretária de Estado da Saúde encerrou conferência Estados Gerais, em Coimbra

Apesar de dificuldades que subsistem, o Serviço Nacional de Saúde continua a ser uma salvaguarda para os portugueses e um fator de agregação da nossa sociedade, defendeu a Secretária de Estado da Promoção da Saúde, Margarida Tavares, em Coimbra, onde encerrou a conferência Estado Gerais, organizada pela Fundação para a Saúde – SNS, na sexta-feira, 12 de maio.

A participação social, o acesso universal, a equidade em saúde a proximidade e a integração de cuidados, assim como da informação em saúde ao serviço das pessoas foram alguns dos temas abordados nos Estados Gerais.

Na sua intervenção, Margarida Tavares evocou o papel do SNS em vários momentos determinantes, nomeadamente duranta a pandemia, “em que demonstrou estar plenamente vital, apesar das dificuldades”. A governante lembrou o investimento que tem estado a ser feito em várias áreas, para reforçar a importância da mudança para preparar o SNS para as necessidades atuais, mas também do futuro.

“Ninguém duvida da magnitude do SNS e do seu impacto na evolução do nosso país”, acrescentou a Secretária de Estado, lembrando que “o SNS foi ameaçado ao longo do tempo” e que insistindo que “o SNS não pode ser posto em causa”. “Estamos num momento crucial para o SNS e para a saúde pública portuguesa”, frisou.

“O SNS nunca contou com tanto financiamento, profissionais, recursos e tecnologia. Mas as necessidades ultrapassam a velocidade com que estas conquistas ocorreram”, afirmou Margarida Tavares, garantindo que o Ministério da Saúde está a trabalhar todos os dias para atender as necessidades dos portugueses e ser mais atrativo para os profissionais de saúde.

A Secretária de Estado da Promoção da Saúde adiantou, depois, algumas medidas que estão a ser preparadas para melhorar a qualidade da resposta do SNS e as condições de trabalho dos profissionais. “A qualidade dos cuidados de saúde esta intimamente ligada com a capacidade de investigação e produção de conhecimento dentro do SNS. É um motor de desenvolvimento, melhoria e adaptação aos desafios”, explicou Margarida Tavares, adiantando que serão criadas bolsas de investigação financiadas, dentro de temas que o SNS precisa de desenvolver.


Pelo IPO Lisboa: Cada metro conta

15/05/2023

João Pombinho vai atravessar a América em bicicleta e angariar fundos por uma causa

João Pombinho vai atravessar a América em bicicleta e angariar fundos por uma causa: o Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil (IPO Lisboa). São quase cinco mil quilómetros a pedalar em que #cadametroconta a favor dos doentes oncológicos.

O ultraciclista e triatleta português, conhecido também por Iron Pigeon, tem 40 anos e vai aventurar-se como o primeiro português a pedalar, sozinho (a solo, equipa individual), na RAAM – Race Across America –, conhecida por ser a prova mais difícil do mundo nesta modalidade. E vai correr, cada metro, (também) pelo IPO Lisboa.

“Decidi que queria apoiar uma causa solidária e o IPO Lisboa faz todo o sentido. Mais ou menos próximo, todos temos alguém numa situação oncológica ou alguém privado da liberdade da vida de todos os dias por questões hospitalares”, resume o atleta.

João é um bom exemplo de prevenção da doença e promoção da saúde, pelo estilo de vida que, desde sempre, decidiu abraçar. Na RAAM, vai passar cerca de 20 horas por dia a pedalar, atravessando os Estados Unidos, de costa a costa, entre Oceanside (Califórnia) e Annapolis (Maryland). Ao todo, vão ser 12 dias sempre a puxar pelas pernas – e pela resistência física –, ao longo dos quais o único apoio com que poderá contar virá da equipa de suporte à prova, a equipa Iron Pigeon – um grupo de sete amigos que se foram juntando “por carolice e amor às bicicletas e a este estilo de vida”. Todos vão tirar férias dos respetivos empregos durante as semanas dos últimos preparativos e de duração da prova, em nome da paixão pelas duas rodas e da solidariedade. “Cada um, nos seus papéis, está a preparar-se com grande entrega para esta prova”, conta o ultraciclista.

Entre os membros da equipa há um médico intensivista, uma psicóloga clínica, um dentista, um responsável de operações, um responsável de manutenção, um fisioterapeuta e um oficial do exército. “É uma tropa de elite. São malucos por quererem vir, mas, por encomenda, não me teria saído melhor equipa”.

Há muito que João Pombinho sonhava com este desafio. O endurance e as provas de resistência surgiram na sua vida durante o processo de recuperação de uma cirurgia à coluna e por motivação do pai. Era com ele que iria estrear-se no ‘Iron Man’, a mais dura competição de triatlo. “Levei para Barcelona uma bicicleta especial em homenagem ao meu pai, o meu ídolo desportivo e um apaixonado por ciclismo, que nos deixou de forma inesperada uma semana antes”, lembra o atleta.

O luto não o fez esmorecer e só lhe deu mais força para continuar. Já pedalou mais de 15 mil quilómetros em provas por 15 países. Agora, ‘Cada Metro Conta’ é o mote para a angariação de fundos a favor do IPO Lisboa que começa na plataforma digital GoFundMe a 10 de junho, três dias antes do início da prova, na Califórnia. A RAAM decorrerá entre 13 e 25 de junho.


CHO realiza tratamento pioneiro

15/05/2023

Hospital das Caldas da Rainha realiza procedimento que repõe defesas do sistema imunitário

A Unidade de Imunoalergologia do Centro Hospitalar do Oeste (CHO) efetuou, pela primeira vez em Portugal, a administração de Imunoglobulina Humana Subcutânea Facilitada, tendo o procedimento decorrido no Hospital de Dia Polivalente da Unidade de Caldas da Rainha, segundo informação do centro hospitalar.

Este tratamento, “essencial à vida dos doentes com défices do sistema imunitário (imunodeficiências por défice de produção de anticorpos), repõe as defesas que estes doentes não conseguem produzir para combater as infeções”.

O procedimento foi realizado no dia 20 de abril, pela Unidade de Imunoalergologia do CHO, coordenada pela médica Susana Carvalho e que tem em seguimento doentes com Imunodeficiências Primárias, patologias recentemente renomeadas de Erros Imunitários Congénitos. Segundo o CHO, são doenças que se caracterizam por défices do sistema imunitário que levam a infeções repetidas, bem como outros fenómenos de imunodesregulação, tais como a autoimunidade, e doenças oncológicas.

“Trata-se de um grupo de mais de 450 doenças diferentes que fazem parte do âmbito da especialidade de Imunoalergologia”, explicou o CHO no comunicado, acrescentando que “a terapêutica com imunoglobulina é fundamental para a sobrevivência destes doentes, reduzindo o risco de infeções fatais”.

A nova modalidade terapêutica, denominada de Imunoglobulina Subcutânea Facilitada, em que o CHO se tornou pioneiro, “vem revolucionar o modo de administração, dando mais liberdade e autonomia aos doentes” que, refere o comunicado, “passam a poder efetuar o tratamento comodamente em suas casas apenas uma vez por mês”.

De acordo com o CHO, esta inovação é devida à administração de uma enzima, a hialuronidase humana recombinante, que permite a criação de um espaço debaixo da pele para receber maiores volumes de imunoglobulina.

Para saber mais, consulte:

CHO > Notícias


ULSLA | Eficiência energética

15/05/2023

Investimento de 5 M€ na modernização do Hospital do Litoral Alentejano

A Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA) recebeu a aprovação para o investimento de quase cinco milhões de euros (M€), da candidatura submetida ao Fundo Ambiental do PRR – Programa de Recuperação e Resiliência.

A candidatura, apresentada à medida de Apoio à Renovação Energética dos Edifícios da Administração Pública Central, tem como grande objetivo a reabilitação, renovação e modernização do Hospital do Litoral Alentejano (HLA), corrigindo vários problemas do edifício e adaptando-os aos atuais parâmetros energéticos.

Entre as medidas principais de investimento, destacam-se:

  1. Reabilitação de toda a cobertura do HLA, corrigindo os danos da cobertura e reforçando o isolamento térmico;
  2. Reabilitação das fachadas do HLA, melhorando o conforto térmico do edifício;
  3. Instalação do sistema solar fotovoltaico, diminuindo a dependência de energia a terceiros e contribuindo para a autossustentabilidade do Hospital;
  4. Substituição de todo o sistema de iluminação interno do edifício, optando por lâmpadas mais eficientes e de baixo consumo;
  5. Substituição de todo o sistema de águas quentes e do sistema de tratamento do ar, corrigindo vários problemas estruturais em diferentes serviços hospitalares.

De acordo com a USLA, esta candidatura é fundamental para o reforço de melhoria das condições físicas e de funcionamento do Hospital do Litoral Alentejano, esperando-se que resulte numa reabilitação integral de todos os sistemas de apoio ao edifício.

Para saber mais, consulte:

ULSLA > Notícias


Organização Mundial da Saúde declara o fim de emergência de âmbito internacional para mpox – INSA

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14-05-2023

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou, dia 11 de maio, o fim de emergência de âmbito internacional para a infeção humana por vírus monkeypox (mpox). Apesar do levantamento do nível máximo de alerta, que estava em vigor desde julho de 2022, a OMS considera que a doença mpox “continua a representar desafios significativos que necessitam de uma resposta robusta, pró-ativa e sustentável”.

O fim da emergência surge na sequência da reunião de 10 de maio dos peritos que integram o Comité de Emergências do Regulamento Sanitário da organização que serviu para avaliar se a mpox deveria continuar a ser considerada uma emergência de saúde pública internacional (PHEIC, na sigla em inglês). A OMS começou a receber há cerca de um ano as primeiras notificações de casos de infeção em países dos continentes europeu e americano e, em julho de 2022, declarou o surto como uma PHEIC.

A atual decisão da OMS vem no contexto da redução de cerca de 90% no número de novas infeções nos últimos três meses, em comparação com os três meses anteriores. No entanto, a OMS reforçou a necessidade dos países manterem as suas capacidades de vigilância e resposta, apelando ainda à necessidade de continuarem a integrar a prevenção e os cuidados com a mpox nos programas nacionais de saúde existentes para lidar com futuros surtos, em especial tendo em conta que o vírus continua a ser transmitido em certas comunidades.

A 6 de maio de 2022, o Reino Unido reportava o primeiro caso que viria a ser confirmado para mpox. A 18 de maio de 2022, Portugal anunciava os primeiros cinco casos de mpox no país, após confirmação laboratorial do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA). Segundo os últimos dados da Direção-Geral da Saúde, desde 3 de maio de 2022 até 28 de abril de 2023, foram confirmados laboratorialmente 953 casos de infeção pelo vírus mpox em Portugal, sem novos casos reportados desde a informação mensal anterior.

Portugal, através do Núcleo de Genómica e Bioinformática do Departamento de Doenças Infeciosas do INSA, foi o primeiro país a identificar a sequência genética do vírus mpox, apenas alguns dias após a confirmação dos primeiros casos de infeção humana por mpox em território nacional, tendo os especialistas do Instituto de imediato partilhado esta sequência com a comunidade científica internacional, o que contribuiu para uma mais rápida e efetiva compreensão do surto.


Instituto Ricardo Jorge dá formação em procedimentos de colheita de amostras de água para pesquisa de Legionella

imagem do post do Instituto Ricardo Jorge dá formação em procedimentos de colheita de amostras de água para pesquisa de Legionella

13-05-2023

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do seu Departamento de Saúde Ambiental (DSA), realizou, dia 8 de maio, nas suas instalações em Lisboa, uma ação de formação a associados da APSAi – Associação Portuguesa de Saúde Ambiental sobre procedimentos de colheita de amostras de água para pesquisa de Legionella. Desenvolvida no âmbito do protocolo de cooperação e colaboração estabelecido entre a APSAi e o INSA, a iniciativa teve como objetivo fornecer conhecimentos básicos na área da seleção dos pontos de colheita de amostras.

De acordo com o programa, o curso ministrado por Carla Ferreira e Paula Soares, da Unidade de Água e Solo do DSA do INSA, procurou abordar os vários procedimentos de colheita de amostras de água para pesquisa de Legionella, bem como o respetivo controlo de qualidade. Para isso, incluiu componentes téorica e teorico-prática com vista à aquisição de competências básicas na área da seleção dos pontos de colheita de amostras, seguidas das respetivas técnicas de colheita e do foco em técnicas particulares como a colheita por seringa.

A Legionella é uma bactéria comum que pode ser encontrada, em número reduzido, em ecossistemas aquáticos como rios, lagos ou reservatórios e que, se inalada, pode causar a chamada “doença do legionário”, uma forma pouco comum de pneumonia e com graves consequências em termos de Saúde Pública. As áreas de maior risco de infeção são aquelas onde se podem formar os aerossóis, como chuveiros e torneiras, termas, fontes, repuxos, banhos turcos e saunas, humidificadores e sistemas de ar condicionado e refrigerado (torres de refrigeração e condensadores de vapor).

Em 2019, o INSA e a APSAi celebraram um protocolo de cooperação e de colaboração em áreas de interesse comum, nomeadamente em projetos de investigação e desenvolvimento e projetos de extensão à comunidade. O acordo estabelecido prevê a colaboração formativa em cursos, estágios curriculares ou profissionais, organização de eventos e divulgação, bem como o intercâmbio de informação pedagógica, técnica e científica. O INSA e a APSAi acordaram ainda a utilização recíproca dos equipamentos e instalações de cada instituição de acordo com o respetivo plano de disponibilidades e regulamentos específicos.

Criada em 1995, a APSAi é uma associação de natureza profissional, representativa dos Técnicos de Saúde Ambiental. Definir o quadro de deontologia profissional e zelar pelo seu cumprimento, exercendo a respetiva ação jurisdicional e promover o aperfeiçoamento e atualização dos seus associados, garantindo a sua qualificação profissional são alguns dos objetivos da APSAI.