Notícias em 11 e 12/07/2023

imagem do post do Instituto Ricardo Jorge passa a disponibilizar mensalmente relatório de situação sobre a diversidade genética do SARS-CoV-2 em Portugal

Instituto Ricardo Jorge passa a disponibilizar mensalmente relatório de situação sobre a diversidade genética do SARS-CoV-2 em Portugal

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11-07-2023

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do Núcleo de Genómica e Bioinformática do seu Departamento de Doenças Infeciosas, passa a disponibilizar mensalmente o seu relatório de situação sobre a diversidade genética do SARS-CoV-2 em Portugal. Este documento, que até agora era publicado a cada duas semanas, tem como objetivo principal determinar os perfis mutacionais do SARS-CoV-2 para identificação e monitorização da emergência e disseminação das múltiplas variantes e linhagens do novo coronavírus em Portugal.

A monitorização da diversidade genética do SARS-CoV-2 em Portugal é coordenada pelo INSA através da análise de sequências de amostras positivas para COVID-19 colhidas numa extensa rede laboratorial nacional, representando 307 concelhos do país, tendo sido analisadas, até à data, 47.528 sequências do genoma do novo coronavírus.

Dada a ausência de impacto negativo das variantes/linhagens que têm surgido, ao nível do aumento do número de hospitalizações, quer em internamento geral quer em cuidados intensivos, e em linha com a diminuição do número de sequenciações de SARS-CoV-2 feita por outros países europeus, tais como a Dinamarca e a Alemanha, o INSA entende que, neste momento, é mais ajustada a publicação deste relatório numa base mensal, numa altura em que a Organização Mundial da Saúde (OMS) já decretou o fim da emergência de saúde para a COVID-19 a nível global.

Desde abril de 2020, o INSA tem vindo a desenvolver o “Estudo da diversidade genética do novo coronavírus SARS-CoV-2 (COVID-19) em Portugal”, com o objetivo principal de determinar os perfis mutacionais do SARS-CoV-2 para identificação e monitorização de cadeias de transmissão do novo coronavírus, bem como identificação de novas introduções do vírus em Portugal. A partir de janeiro de 2023, esta monitorização contínua passou a assentar em amostragens quinzenais de amplitude nacional. Os resultados deste trabalho podem ser consultados aqui.


Rastreio Neonatal: 41.802 recém-nascidos estudados no primeiro semestre de 2023 – INSA

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12-07-2023

Nos primeiros seis meses de 2023, foram estudados 41.802 recém-nascidos no âmbito do Programa Nacional de Rastreio Neonatal (PNRN), coordenado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, através da sua Unidade de Rastreio Neonatal, Metabolismo e Genética, do Departamento de Genética Humana. Comparando com igual período do ano passado, realizaram-se mais 2.405 “testes do pezinho” (39.397).

Os dados do PNRN referentes ao primeiro semestre de 2023 mostram também que o maior número de bebés rastreados se observou nos distritos de Lisboa e do Porto, com 12.613 e 7.550 testes efetuados, respetivamente, seguidos de Setúbal (3.428). Por outro lado, Portalegre (253), Bragança (305) e Guarda (308) foram os distritos com menos recém-nascidos estudados.

PNRN realiza, desde 1979, testes de rastreio de algumas doenças graves, em todos os recém-nascidos, o chamado “teste do pezinho”. Este exame é efetuado através da recolha de umas gotículas de sangue no pé da criança e permite diagnosticar algumas doenças graves que clinicamente são muito difíceis de diagnosticar nas primeiras semanas de vida e que mais tarde podem provocar atraso mental, alterações neurológicas graves, alterações hepáticas ou até situações de coma.

O exame deve ser realizado entre o terceiro e o sexto dia de vida do recém-nascido, porque antes do terceiro dia os valores dos marcadores existentes do sangue do bebé podem não ter valor diagnóstico e após o sexto dia alguns marcadores perdem sensibilidade, havendo o risco de atrasar o início do tratamento. Todos os casos positivos são posteriormente encaminhados para a rede de Centros de Tratamento, sediados em instituições hospitalares de referência, contribuindo para a prevenção de doenças e ganhos em saúde.


Entidade Reguladora de Saúde

Informação de Monitorização sobre Cuidados de Saúde Primários

Acesso a médico de família, consultas médicas e de enfermagem e rastreios

85,6% dos utentes inscritos nos cuidados de saúde primários (CSP) no final de 2022 tinham médico de família atribuído, tendo reduzido 3,2 pontos percentuais face a 2021. Este é um dos resultados da monitorização contínua efetuada pela Entidade Reguladora da Saúde (ERS) ao acesso a cuidados de saúde primários.[1]

A monitorização da ERS sobre cuidados de saúde primários acesso a médico de família, consultas médicas e de enfermagem e rastreios, agora revelada, aponta, também, para a existência de assimetrias importantes no acesso a médico de família, apresentando as unidades da região de saúde do Norte melhores resultados e as das regiões de saúde de Lisboa e Vale do Tejo e do Algarve os piores.

A monitorização, disponível na pagina eletrónica da ERS (https://ers.pt/pt/atividade/supervisao/selecionar/informacao-de-monitorizacao/informacoes/informacao-de-monitorizacao-sobre-cuidados-de-saude-primarios/) revela que, em 2022, a taxa de utilização de consultas médicas, que mede a percentagem de utentes com pelo menos uma consulta médica, presencial ou não presencial, realizada nos 12 meses anteriores, apresentou um aumento de 2,3 p.p., e a taxa de utilização destas consultas por utentes sem médico de família aumentou 1,4 p.p., face a 2021, atingindo o valor de 70,2% e 49,4%.

Os dados mais significativos da monitorização são os seguintes:

  • no final de 2022, 85,6% dos utentes inscritos nos CSP tinham médico de família atribuído, tendo-se observado uma tendência de diminuição neste indicador entre 2019 e 2022;
  • a nível regional, realça-se a existência de assimetrias importantes no acesso a médico de família, apresentando as unidades da região de saúde do Norte os melhores resultados, e as das regiões de saúde de Lisboa e Vale do Tejo e do Algarve os piores;
  • em 2022, a taxa de utilização de consultas médicas, que mede a percentagem de utentes com pelo menos uma consulta médica, presencial ou não presencial, realizada nos 12 meses anteriores, apresentou um aumento de 2,3 p.p., e a taxa de utilização destas consultas por utentes sem médico de família aumentou 1,4 p.p., face a 2021, atingindo o valor de 70,2% e 49,4%, respetivamente;
  • as consultas médicas (presenciais e ao domicílio) aumentaram cerca de 19% e 8% em 2022, respetivamente, face a 2021;
  • as consultas médicas não presenciais diminuíram cerca de 21% em 2022, face a 2021;
  • o número de consultas médicas não programadas na população com idade igual ou superior a 65 anos diminuiu cerca de 14% em 2022, comparativamente a 2021;
  • o número de consultas de enfermagem (presenciais e não presenciais) diminuiu, cerca de 30% e 7% em 2022, respetivamente, comparativamente com 2021;
  • o número total de consultas por motivo de gripe realizadas aumentou significativamente em 2022, face a 2021 (cerca de 868%);
  • relativamente ao acompanhamento de doentes com diabetes, o número de utentes inscritos com exame dos pés aumentou 22% em 2022face a 2021;
  • no que se refere aos cuidados de vigilância a grupos de risco, tanto a proporção de recém-nascidos com primeira consulta médica nos cuidados de saúde primários até aos 28 dias de vida, como a percentagem de recém-nascidos com domicílio de enfermagem até aos 15 dias de vida aumentou em 2022 (12% e 29%, respetivamente, face a 2021);
  • relativamente aos rastreios de doenças oncológicas, os três indicadores considerados registaram aumentos em 2022, face ao ano transato, concretamente:
    • o número de mulheres com registo de rastreio de mamografia nos últimos dois anos aumentou 27%;
    • o número de mulheres com rastreio de colo de útero – colpocitologia atualizada – aumentou 15%;
    • o número de utentes inscritos com rastreio do cancro do colon e reto efetuado aumentou 12%;
  • no que se refere à retoma da atividade assistencial, constata-se não ter sido possível recuperar os níveis do ano de 2019, ano anterior à pandemia, nos indicadores relativos a consultas presenciais (médicas e de enfermagem), consultas médicas ao domicílio, vigilância do recém-nascido, mulheres com colpocitologia atualizada e consultas por motivo de gripe; esta realidade não é comum a todas as regiões de saúde, tendo sido identificadas regiões de saúde que já recuperaram os níveis de atividade do ano de 2019 em alguns indicadores (ver documento completo);
  • da comparação dos indicadores por região de saúde, importa notar que:
    • a taxa de utilização de consultas médicas acompanhou a tendência de distribuição regional da percentagem de utentes com médico de família, com as regiões de saúde de Lisboa e Vale do Tejo e Algarve a exibirem as taxas mais baixas, em todos os anos em análise;
    • os ACES onde existe uma maior percentagem de utentes com médico de família exibiram maiores taxas de utilização de consultas médicas;
    • em 2022, o maior aumento no número de consultas médicas presenciais e de consultas médicas ao domicílio registou-se na região de saúde com maior percentagem de inscritos com médico de família, a ARS Norte;
    • os resultados obtidos pela ARS Norte também se destacam positivamente no que toca ao acompanhamento de doentes com diabetes, aos indicadores relativos à vigilância de recém‑nascidos, e aos rastreios de base populacional de doenças oncológicas.
  • a análise das reclamações rececionadas pela ERS permitiu concluir que as unidades de CSP das regiões de saúde de Lisboa e Vale do Tejo e Algarve apresentaram os maiores rácios de reclamações por 100.000 habitantes relativas ao tema do acesso, com data de ocorrência em 2022, tendo-se assistido a uma diminuição a nível nacional, face a 2021;

[1] “Monitorização sobre acesso a Cuidados de Saúde Primários no SNS” disponível para consulta em: ERS – Supervisão. Esta informação de monitorização foi realizada com recurso a informação extraída do Portal da Transparência em 3 de maio de 2022. No entanto, esta informação foi alvo de atualização, não correspondendo os resultados aos que são agora obtidos, concretamente para as consultas de enfermagem.


Apresentação do Referencial Técnico Verão 2023

Apresentação do Referencial Técnico Verão 2023

A Direção-Geral da Saúde (DGS) apresenta o Referencial Técnico Verão 2023 no evento “Juntos por Um Verão Seguro”, no próximo dia 14 de julho de 2023, a partir das 14h15, no Centro Cultural de Montargil.

Durante esta sessão, serão divulgadas as principais recomendações dirigidas à população geral e serão partilhadas as intervenções dos parceiros no âmbito da resposta sazonal em saúde.

O programa do evento inicia, durante a manhã, com uma iniciativa promotora da atividade física e um showcooking para promoção da alimentação saudável, com sugestões de atividades para praticar ao ar livre neste verão e refeições saudáveis para levar para a praia, pelo chef Fábio Bernardino.

No evento estará presente o Subdiretor-Geral da Saúde em regime de substituição, André Peralta-Santos.

O Programa está disponível aqui.

O evento pode ser acompanhado nas redes sociais da DGS em streaming aqui:

Facebook

10h45 – Showcooking: Alimentação Saudável – Propostas para o Verão, com Chef Fábio Bernardino

14h30 – Apresentação do Plano de Contingência para a Resposta Sazonal em Saúde – Referencial Técnico Verão 2023

Youtube

10h45 – Showcooking: Alimentação Saudável – Propostas para o Verão, com Chef Fábio Bernardino

14h30 – Apresentação do Plano de Contingência para a Resposta Sazonal em Saúde – Referencial Técnico Verão 2023


USF Uma Ponte para a Saúde

11/07/2023

“Há 15 anos, 40% das pessoas do distrito do Porto não tinham médico de família”, sublinhou Manuel Pizarro

A Unidade de Saúde Familiar Uma Ponte para a Saúde, na Trofa, já está a funcionar no novo edifício construído de raiz para os cuidados de saúde primários do concelho. Na inauguração e visita oficial, esta segunda-feira, 10 de julho, o Ministro da Saúde destacou a funcionalidade do edifício, que vai também acolher a Unidade de Cuidados na Comunidade da Trofa.

Esta USF foi constituída em 2011 e evoluiu para o modelo B em 2012. “É um dia feliz para a Trofa, para os profissionais e para os utentes”, sublinhou Manuel Pizarro, frisando que manter um “nível elevado de cuidados” exige esforço e dedicação das equipas, que têm um novo incentivo nas instalações agora inauguradas.

Manuel Pizarro reiterou o objetivo de generalizar o modelo de organização das USF modelo B, com remuneração acrescida para os profissionais, e assim resolver a falta de médicos de família que afeta sobretudo as regiões de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve. “Neste ACES é um não assunto porque todos os utentes têm médico de família, mas estamos profundamente empenhados. Em junho, os novos médicos de família que iniciaram funções já permitiram atribuir médico a 170 mil utentes e este é um processo que vai continuar”, assegurou o Ministro da Saúde, lembrando que “há 15 anos, 40% das pessoas do distrito do Porto não tinham médico de família”.

“Vamos fazer no resto do país aquilo que começámos a fazer na região Norte há 12 anos: promover a formação de mais profissionais, com mais internos, porque é essencial preparar a renovação assistencial, generalizar o modelo das USF tipo B e melhorar as instalações com várias fontes de financiamento”, acrescentou.

Ciclo de investimento no SNS “sem precedentes”
Além das obras feitas ao abrigo do Portugal 2020, como foi o caso deste edifício na Trofa, estão em execução os projetos do PRR, que vai permitir construir 124 centros de saúde e requalificar mais de 300. Encontra-se também em andamento o Portugal 2030, elencou o Ministro da Saúde.

“É um ciclo de investimento sem precedentes no SNS, não só em edifícios. Vamos duplicar o número de gabinetes de saúde oral nos cuidados primários, que vão passar a ser cerca de 300. Vamos distribuir pelos centros de saúde equipamentos que permitem o diagnóstico precoce de doenças muito prevalentes, como aparelhos de  Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA) para a avaliação de doença cardiovascular ou espirómetros para a doença respiratória, e com isso aliviar também a pressão sobre os hospitais e urgências”, salientou Manuel Pizarro, notando que todos estes investimentos visam uma melhor utilização dos recursos e eficiência na resposta às pessoas. “Fiquei muito satisfeito por ver que neste centro de saúde está previsto um posto de colheita para análises, o que permitirá maior capacidade de resposta e maior conforto para os utentes, que não têm de andar de um sítio para o outro”, concluiu.


USF Amadeo de Souza-Cardoso

11/07/2023

Ministro da Saúde inaugurou novas instalações em Amarante

“Os cuidados de saúde primários combinam as duas coisas que os portugueses mais querem no Serviço Nacional de Saúde: qualidade e proximidade”, afirmou o Ministro da Saúde esta segunda-feira, 10 de julho, na inauguração das novas instalações da USF Amadeo de Souza-Cardoso, em Amarante. Integrada num edifício residencial, esta Unidade de Saúde Familiar é exemplo desses dois princípios, salientou Manuel Pizarro. “Não era possível um serviço mais próximo: este está mesmo localizado no coração da cidade de Amarante, numa zona de residencial, é um serviço de absoluta proximidade”, enalteceu. Nesta visita a Amarante, o Ministro da Saúde, o presidente da Administração Regional de Saúde do Norte e o Presidente da Câmara Municipal de Amarante assinaram o auto de transferência de competências na área da saúde para a autarquia, firmando-se um novo capítulo na história do SNS na região. “Garante-se que do ponto de vista das infraestruturas e da manutenção do equipamentos, tudo vai funcionar com mais proximidade”, garantiu Manuel Pizarro.

As novas instalações da USF Amadeo de Souza-Cardoso resultam da aplicação de verbas do Portugal 2020, com co-financiamento camarário. Na unidade trabalham 14 profissionais, que garantem resposta em saúde familiar a cerca de 9 mil utentes.

Sendo esta uma USF modelo A, o Ministro da Saúde sublinhou que a unidade integrará o projeto de generalização do modelo B a todo o país, garantindo-se assim a mudança de paradigma para a remuneração das equipas em função do desempenho e resultados. “Este ano passaram já ao modelo B um total de 34 unidades modelo A e a nossa expectativa é que a generalidade das USF A possa ascender a modelo B até ao final do ano, porque essa transformação é um ganho para os cidadãos e traz também mais satisfação aos profissionais”.

No Baixo Tâmega, toda a população tem médico de família, uma realidade que o Ministro da Saúde vincou que deve ser motivo de orgulho e exemplo. “A realidade do Baixo Tâmega vai acabar por ser a realidade a nível nacional, não tenho dúvida nenhuma de que é isso que vai acontecer”, frisou Manuel Pizarro.


Nova unidade de saúde em Aveiro

11/07/2023

Ministro da Saúde inaugurou as instalações requalificadas na freguesia de Eixo e Eirol

O Ministro da Saúde inaugurou no dia 6 de julho a requalificação da unidade de saúde de Eixo, na freguesia aveirense de Eixo e Eirol. Manuel Pizarro visitou a unidade acompanhado pelo presidente da Câmara Municipal de Aveiro, Ribau Esteves, sublinhando a cooperação entre a autarquia e o Serviço Nacional de Saúde, que possibilitou a intervenção orçada em mais de meio milhão de euros e co-financiada por verbas comunitárias.

O Ministro da Saúde sublinhou que o novo espaço trará mais conforto aos utentes e permite também atrair profissionais de saúde. No último concurso de recrutamento de médicos de família, nove em cada dez jovens especialistas ficaram a trabalhar no Serviço Nacional de Saúde, o que em junho permitiu uma redução de 9,3% no universo de utentes sem médico de família atribuído, vincou o Ministro da Saúde. Na região Centro, verificou-se uma redução de 20% nos utentes sem médico, tendo baixado de 257 mil para cerca de 204 mil.

Na visita a Aveiro, o Ministro da Saúde assegurou que a modernização do SNS na região vai continuar com uma intervenção projetada para um novo centro de saúde, com verbas do PRR, e que permitirá complementar as atuais instalações. Está também garantida a ampliação do Hospital de Aveiro, com um montante inicial de 30 milhões de euros no âmbito do Portugal 2030. O concurso para o projeto já está a ser finalizado e o Ministro da Saúde deixou a expectativa de que no próximo ano será possível lançar o concurso da obra.


CHBV recebe novo eletroencefalógrafo portátil

12/07/2023

Para uma monitorização mais alargada dos doentes

Chegou, hoje, ao Centro Hospitalar do Baixo Vouga, mais propriamente ao Serviço de Neurologia, o novo eletroencefalógrafo portátil, que vai conceder um maior grau de autossuficiência e maior diferenciação na prestação de cuidados. “A aquisição deste equipamento enquadra-se no projeto de melhoria do serviço, que já se iniciou há algum tempo e que agora é novamente alavancado. O eletroencefalógrafo que o CHBV adquiriu é um equipamento portátil, o que permite que possamos fazer exames mais diferenciados a doentes que, pela sua condição clínica, não se podem deslocar, como é o caso, por exemplo, dos internados no Serviço de Medicina Intensiva”, esclarece Paulo Muge, Técnico Superior e Coordenador de Neurofisiologia.

Até agora, sempre que era necessário realizar eletroencefalogramas a doentes internados e impossibilitados de se deslocarem do seu leito, era necessário contratar empresas externas, o que, para além de significar uma maior oneração financeira para o Centro Hospitalar, implicava nos tempos de espera, que, apesar da brevidade da prestação empresas contratadas, não eram respostas imediatas.

“Esta gestão do tempo faz toda a diferença e repercute-se, naturalmente, numa prestação de cuidados mais pronta e diferenciada. De resto, é sempre com este objetivo que a administração do Centro Hospitalar do Baixo Vouga toma decisões”, justifica o Diretor Clínico do Centro Hospitalar do Baixo Vouga, José Luís Brandão, que acrescenta que “também o Serviço de Neurologia tem sofrido requalificações paulatinas, cujos efeitos são já visíveis. Começámos por proceder a uma requalificação do espaço onde se realizam os exames, que foi concluída em março último, e que possibilita maior conforto e segurança, quer aos doentes, quer aos profissionais e agora a chegada deste novo equipamento representa um claro desenvolvimento do serviço”, afirma José Luís Brandão.

Com um investimento na ordem dos trinta e seis mil euros, o novo eletroencefalógrafo portátil vai juntar-se ao já significativo parque de equipamentos de Diagnóstico e Terapêutica do CHBV, sendo que este, em específico, é fundamental para estudos funcionais do cérebro, muito relacionados, entre outros, com epilepsias, comas e sequelas de acidentes vasculares cerebrais.


Saúde Oral no SNS 2.0

12/07/2023

Governo investe 7,2 milhões de euros para instalar 150 novos consultórios de medicina dentária no país e avalia alargamento do cheque-dentista

“O Governo atribui prioridade total à Saúde Oral dos portugueses e por isso está a investir 7,2 milhões de euros para instalar e equipar, de norte a sul do país, 150 novos consultórios de medicina dentária nos centros de saúde”, disse Margarida Tavares, na apresentação do relatório “Saúde Oral no SNS 2.0”, que decorreu no dia 12 de julho, em Lisboa.

A aposta na disseminação dos novos gabinetes de saúde oral nos Cuidados de Saúde Primários do Serviço Nacional de Saúde (SNS), que deverá estar concluída até 2026, utiliza recursos públicos, nomeadamente do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Os novos equipamentos garantem cuidados de saúde oral a cidadãos em situação de maior vulnerabilidade, situações em que muitos utentes contactam pela primeira vez com médicos dentistas. “É esta a força do SNS. Chegar onde mais ninguém chega, com a mesma qualidade e exigência. Não temos qualquer dúvida de que o SNS é também o lugar certo para uma medicina dentária de qualidade”, reforçou a Secretária de Estado da Saúde.

Margarida Tavares afirmou que “a saúde e a higiene oral são determinantes de uma vida saudável e uma existência plena, realizada e feliz”, o que justifica a renovação do compromisso do Ministério da Saúde criar respostas de qualidade e proximidade no Serviço Nacional de Saúde, também neste domínio.

Neste sentido, para além desta medida, o Orçamento do Estado em vigor considera outras medidas que vão ao encontro desta valorização, nomeadamente a melhoria e estabilização das condições de exercício profissional dos médicos dentistas no SNS, nomeadamente através da integração de médicos dentistas no SNS e recrutamento de profissionais em número adequado para os gabinetes de saúde oral dos cuidados de saúde primários.

Outra medida que está a ser reavaliada, apesar de não ser nova, é o cheque-dentista. “É uma medida com mérito demonstrado. No entanto, dos mais de 630 mil cheques-dentista emitidos em 2022, foram utilizados cerca de 415 mil, o que representa uma taxa de utilização de 65,9%”, disse Margarida Tavares, assumindo ser necessário alargar a utilização destes “passaportes de acesso” a cuidados de saúde oral.

O programa cheque-dentista garante acesso a um conjunto de cuidados de medicina dentária, em áreas como a prevenção, o diagnóstico e o tratamento. Será agora alvo de uma análise do modelo para identificar e eliminar barreiras de utilização, adaptando-o às necessidades atuais. Para além da revisão do atual cheque dentista diagnóstico/ tratamento, está em avaliação a criação do cheque prevenção, do cheque reabilitação/prótese.


Instituto Ricardo Jorge dinamiza formação em colheita e transporte de amostras para investigação de surtos de toxinfeção alimentar

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12-07-2023

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do seu Departamento de Alimentação e Nutrição (DAN), promove, dias 13 e 14 de julho, uma ação de formação em colheita e transporte de amostras para investigação de surtos de toxinfeção alimentar. A decorrer em formato online através da plataforma Microsoft Teams, a iniciativa tem como objetivo preparar os profissionais da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo afetos a estas tarefas durante a Jornada Mundial da Juventude 2023.

A formação destina-se a Técnicos de Saúde Ambiental e Técnicos de Colheitas e visa capacitar equipas para a colheita de diferentes tipos de amostras para pesquisa de microrganismos responsáveis por infeções respiratórias e/ou gastrintestinais, em caso de suspeita de ocorrência de um surto de toxinfeção alimentar ou infeção respiratória, no período entre 26 de julho e 6 de agosto.

Serão transmitidas aos participantes noções básicas sobre procedimentos essenciais, em caso de suspeita de surtos de toxinfeção alimentar (colheita de amostras e a recolha de informações relevantes para a investigação), realçando a importância da sua ação como um dos pilares fundamentais na abordagem integrada à investigação laboratorial na área alimentar. Os interessados devem efetuar a sua inscrição através do seguinte formulário. Para mais informações sobre o programa, consultar a plataforma de e-Learning do INSA.

O DAN é um dos seis departamentos técnico-científicos do INSA, desenvolvendo a sua atividade nas áreas da segurança alimentar e nutrição. Tem como objetivos a promoção da saúde, a prevenção de doenças de origem alimentar e a melhoria do estado nutricional da população, através de ações de investigação e desenvolvimento, vigilância, referência, prestação de serviços diferenciados, formação, informação e consultoria. Desde julho de 2015, é Centro Colaborativo da OMS para a Nutrição e Obesidade Infantil.