Nomeação de Membro da Comissão de Avaliação de Medicamentos

«Despacho n.º 1543/2017

A Comissão de Avaliação de Medicamentos (CAM) é um órgão consultivo do INFARMED – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, I. P. (INFARMED), à qual compete, genericamente, sempre que solicitada, emitir pareceres em matérias relacionadas com medicamentos, designadamente nos domínios dos ensaios clínicos e da avaliação da qualidade, eficácia e segurança.

Nos termos da alínea c) do n.º 2 do regulamento de funcionamento da CAM, aprovado em anexo à Deliberação do Conselho Diretivo do INFARMED, n.º 1126/2010, de 16 de março, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 121, de 24 de junho, integram também esta Comissão, como membros, personalidades propostas pela indústria farmacêutica, pelas associações profissionais de médicos e farmacêuticos e pelas associações de consumidores, com qualificações, experiência e formação especializada, predominantemente nas áreas da qualidade, segurança e eficácia do medicamento.

De acordo com o disposto no n.º 3 do artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 46/2012, de 24 de fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 97/2015, de 1 de junho, os membros da CAM são nomeados, sob proposta do Conselho Diretivo do INFARMED, por despacho do membro do Governo responsável pela área da saúde, sendo os membros pertencentes a outros ministérios designados por despacho dos membros do Governo responsáveis pela área da saúde e da respetiva tutela

Assim, nos termos e ao abrigo do n.º 3 do artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 46/2012, de 24 de fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 97/2015, de 1 de junho, determina-se o seguinte:

1 – São nomeadas para a Comissão de Avaliação de Medicamentos a Dr.ª Ana Maria Broa Bonito de Figueiredo Valente, farmacêutica, membro proposto pela APOGEN, Associação Portuguesa de Medicamentos Genéricos e Biossimilares, e a Prof.ª Doutora Cristina Maria Moreira Campos Furtado Figueiredo, farmacêutica, investigadora auxiliar do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, I. P., e professora auxiliar da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, membro proposto pela Direção-Geral do Consumidor.

2 – O presente despacho produz efeitos a partir de 1 de janeiro de 2017.

7 de fevereiro de 2017. – O Secretário de Estado da Saúde, Manuel Martins dos Santos Delgado.»

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Informação do INSA:

Investigadora do Instituto Ricardo Jorge integra Comissão de Avaliação de Medicamentos

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16-02-2017

Cristina Furtado, investigadora do Instituto Ricardo Jorge, foi designada membro da Comissão de Avaliação de Medicamentos (CAM), órgão consultivo do INFARMED. A nomeação foi feita através de despacho do secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, publicado, dia 15 de fevereiro, em Diário da República.

Os membros da CAM são nomeados, sob proposta do Conselho Diretivo do INFARMED, por despacho do membro do Governo responsável pela área da saúde, sendo os membros pertencentes a outros ministérios designados por despacho dos membros do Governo responsáveis pela área da saúde e da respetiva tutela. Integram também a CAM, personalidades propostas pela indústria farmacêutica, pelas associações profissionais de médicos e farmacêuticos e pelas associações de consumidores. Cristina Furtado foi nomeada enquanto membro proposto pela Direção-Geral do Consumidor.

Licenciada em Ciências Farmacêuticas, Cristina Furtado é atualmente investigadora no Departamento de Doenças Infeciosas do Instituto Ricardo Jorge e professora da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. Dos seus interesses científicos fazem parte a epidemiologia, a investigação e vigilância epidemiológica de doenças infeciosas e a farmacovigilância de reações adversas aos medicamentos de uso humano.

A CAM é um órgão consultivo do INFARMED — Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, à qual compete, genericamente, sempre que solicitada, emitir pareceres em matérias relacionadas com medicamentos, designadamente nos domínios dos ensaios clínicos e da avaliação da qualidade, eficácia e segurança.

Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe de 30 de Janeiro a 5 de Fevereiro – INSA

Boletim epidemiológico revela atividade gripal esporádica

De acordo com o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Instituto Ricardo Jorge), a atividade gripal foi esporádica, na semana de 30 de janeiro a 5 de fevereiro de 2017.

O Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe, divulgado no dia 9 de fevereiro de 2017, refere que a taxa de incidência de síndroma gripal foi de 16,4 por 100.000 habitantes, o que indica uma atividade gripal esporádica com tendência decrescente.

O boletim indica ainda que foram analisados, no Laboratório Nacional de Referência para o Vírus da Gripe e Outros Vírus Respiratórios, até à semana passada, 862 casos de síndroma gripal, dos quais 466 (54%) positivos para o vírus da gripe [464 do subtipo A(H3), 1 do subtipo A(H1) pdm09 e um do tipo B da linhagem Victoria].

Em 86 dos casos de síndroma gripal foram detetados outros vírus respiratórios.

No mesmo período foram analisados laboratorialmente oito casos de síndroma gripal, dos quais dois positivos para o vírus da gripe A(H3).

A taxa de admissão por gripe em unidades de cuidados intensivos foi estimada em 2%. “Apesar de se ter verificado uma ligeira subida em relação às semanas anteriores, o valor estimado mantém-se próximo da linha de base”, lê-se no Boletim.

O documento menciona que a mortalidade observada “por todas as causas” apresenta valores acima do esperado.

De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), na semana passada, o valor médio da temperatura mínima do ar foi de 8,6°C, valor superior ao normal para o mês de fevereiro, salienta o relatório.

Para saber mais, consulte:

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Gripe

Gratuito: Palestra Sobre Estudos de Dieta Total e Avaliação de Risco a 13 de Fevereiro em Lisboa – INSA

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O Instituto Ricardo Jorge promove, dia 13 de fevereiro (11:00), no seu auditório em Lisboa, uma palestra sobre estudos de dieta total e avalição de risco, que será proferida pelo professor Gerald Moy, especialista na área da segurança alimentar. O evento tem entrada livre.

Cientista de renome internacional, Gerald Moy trabalhou durante vários anos na Organização Mundial da Saúde na área da segurança alimentar, onde coordenou o Programa GEMS/Food (Global Environment Monitoring System-Food Contamination Monitoring and Assessment Programme), que se concentra na exposição à contaminação química de alimentos. Nessa qualidade, promoveu o uso de Estudos de Dieta Total e, para certas substâncias químicas, o uso de biomonitorização como no caso de poluentes orgânicos persistentes no leite humano.

Os Estudos de Dieta Total (TDS) são uma ferramenta de Saúde Pública utilizada para determinar a exposição da população a substâncias químicas, benéficas e prejudiciais através da alimentação, analisando os alimentos tal como consumidos. A avaliação da exposição no campo da segurança alimentar baseia-se na estimativa da ingestão de uma substância ou um microrganismo pela população num determinado período de tempo.

Esta avaliação pode ser diferente de um país para outro, devido às diferenças nos hábitos de consumo de alimentos ou em contaminação dos alimentos. Além disso, existem diferenças significativas na forma como os dados de consumo e de concentração são gerados em vários países, bem como diferenças na forma como as avaliações de exposição são realizados.

O Instituto Ricardo Jorge, através do seu Departamento de Alimentação e Nutrição, tem realizado diversos trabalhos neste setor, constituindo-se como a Instituição de referência nesta área e o colaborando com as instituições congéneres e outros organismos nacionais e internacionais, nomeadamente a Organização Mundial de Saúde, a Organização para a Agricultura e Alimentação das Nações Unidas e a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos, participando em diversos programas e planos nacionais e internacionais.

Informação do Portal SNS:

Instituto Ricardo Jorge organiza palestra, dia 13, em Lisboa

O Instituto Ricardo Jorge promove, no dia 13 de fevereiro, no seu auditório em Lisboa, uma palestra sobre estudos de dieta total e avaliação de risco, que será proferida pelo Professor Gerald Moy, especialista na área da segurança alimentar. O evento tem entrada livre.

Cientista de renome internacional, Gerald Moy trabalhou durante vários anos na Organização Mundial da Saúde na área da segurança alimentar, onde coordenou o Programa GEMS/Food (Global Environment Monitoring System-Food Contamination Monitoring and Assessment Programme), que se concentra na exposição à contaminação química de alimentos. Nessa qualidade, promoveu o uso de estudos de dieta total e, para certas substâncias químicas, o uso de biomonitorização, como no caso de poluentes orgânicos persistentes no leite humano.

Os estudos de dieta total (TDS) são uma ferramenta de saúde pública utilizada para determinar a exposição da população a substâncias químicas, benéficas e prejudiciais, através da alimentação, analisando os alimentos tal como consumidos. A avaliação da exposição no campo da segurança alimentar baseia-se na estimativa da ingestão de uma substância ou um microrganismo pela população num determinado período de tempo.

Esta avaliação pode ser diferente de um país para outro, devido às diferenças nos hábitos de consumo de alimentos ou em contaminação dos alimentos. Além disso, existem diferenças significativas na forma como os dados de consumo e de concentração são gerados em vários países, bem como diferenças na forma como as avaliações de exposição são realizadas.

O Instituto Ricardo Jorge, através do seu Departamento de Alimentação e Nutrição, tem realizado diversos trabalhos neste setor, constituindo-se como a instituição de referência nesta área e colaborando com as instituições congéneres e outros organismos nacionais e internacionais, nomeadamente a Organização Mundial da Saúde, a Organização para a Agricultura e Alimentação das Nações Unidas e a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos, participando em diversos programas e planos nacionais e internacionais.

Visite:

Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge – http://www.insa.pt/

Organização Mundial da Saúde – Programa GEMS/Food (em inglês)

Artigo: Investigação Laboratorial de Surtos de Toxinfeções Alimentares – 2015 – INSA

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08-02-2017

Tratamento térmico inadequado, abusos tempo/temperatura e ocorrência de contaminações cruzadas continuam a ser os fatores que mais contribuem para a ocorrência de surtos de toxinfeções alimentares. Esta é a principal conclusão de um estudo do Instituto Ricardo Jorge que analisou dados de 20 surtos de toxinfeção alimentar ocorridos em Portugal em 2015.

De acordo com o trabalho realizado pelos departamentos de Alimentação e Nutrição e de Doenças Infeciosas do Instituto Ricardo Jorge, estes surtos afetaram 421 indivíduos, dos quais 96 foram hospitalizados, não tendo sido reportados óbitos. A força da evidência dos surtos foi forte em 8 surtos e fraca em 12, sendo que esta distinção está relacionada com a suspeita “forte” ou “fraca” dirigida a determinado veículo alimentar.

Ainda segundo os dados compilados e analisados pelo Instituto Ricardo Jorge, o local onde os alimentos foram consumidos ou onde ocorreu uma ou mais etapas finais de preparação foi identificado em 90% dos surtos (75% locais públicos e 25% domésticos). O agente causal e/ou suas toxinas foram identificados em 50% dos surtos: 4 Toxina botulínica tipo B, 1 C. perfringens, 1 Salmonella Enteritidis, 1Listeria monocytogenes serogrupo IVb, 1 E. coli verotoxigénica não-O157, 1 Enterotoxina estafilocócica tipo A e 1 Shigella sonnei.

Considera-se um surto de toxinfeção alimentar uma doença infeciosa ou tóxica que afeta dois ou mais indivíduos, causada, ou que se suspeita ter sido causada, pelo consumo de género(s) alimentício(s) ou água contaminados por microrganismos, suas toxinas ou metabolitos. Embora as toxinfeções alimentares sejam causa de morbilidade e mortalidade em todo o mundo, podem ser prevenidas pela minimização dos fatores que estão na sua origem.

Para consultar o artigo de Silvia Viegas, Isabel Campos Cunha, Cristina Belo Correia, Anabela Coelho, Carla Maia, Cláudia Pena, Conceição Costa Bonito, Cristina Flores, Isabel Bastos Moura, Isabel Sousa, Maria João Barreira, Maria Manuel Toscano, Rosália Furtado, Silvia Marcos, Susana Santos, Teresa Teixeira Lopes, Leonor Silveira, Jorge Machado, Margarida Saraiva e Maria Antónia Calhau, clique aqui.

Informação do Portal SNS:

Instituto Ricardo Jorge revela resultados de investigação laboratorial

Tratamento térmico inadequado, abusos de tempo/temperatura e ocorrência de contaminações cruzadas continuam a ser os fatores que mais contribuem para a ocorrência de surtos de toxinfeções alimentares. Esta é a principal conclusão de um estudo do Instituto Ricardo Jorge, que analisou dados de 20 surtos de toxinfeção alimentar, ocorridos em Portugal, em 2015.

Nos 20 surtos avaliados pelo Instituto Ricardo Jorge, foram afetadas 421 pessoas no total e, destas, 96 tiveram mesmo de ser hospitalizadas, não tendo sido reportados óbitos. A força da evidência dos surtos foi forte em 8 surtos e fraca em 12, sendo que esta distinção está relacionada com a suspeita “forte” ou “fraca” dirigida a determinado veículo alimentar.

Ainda segundo os dados compilados e analisados pelo Instituto Ricardo Jorge, o local onde os alimentos foram consumidos ou onde ocorreu uma ou mais etapas finais de preparação foi identificado em 90% dos surtos (75% locais públicos e 25% domésticos). O agente causal e/ou suas toxinas foram identificados em 50% dos surtos: 4 Toxina botulínica tipo B, 1 C. perfringens, 1 Salmonella enteritidis, 1 Listeria monocytogenes serogrupo IVb, 1 E. coli verotoxigénica não-O157, 1 Enterotoxina estafilocócica tipo A e 1 Shigella sonnei.

Considera-se um surto de toxinfeção alimentar uma doença infeciosa ou tóxica que afeta dois ou mais indivíduos, causada, ou que se suspeita ter sido causada, pelo consumo de género(s) alimentício(s) ou água contaminados por microrganismos, suas toxinas ou metabolitos. Embora as toxinfeções alimentares sejam causa de morbilidade e mortalidade em todo o mundo, podem ser prevenidas pela minimização dos fatores que estão na sua origem.

Bolsa de Investigação Projeto “Progressing towards the construction of METROFOOD-RI” – INSA

06-02-2017

O Instituto Ricardo Jorge, Departamento de Alimentação e Nutrição, abre Concurso para atribuição de Bolsa de Investigação (Mestre) – 1 vaga – a candidatos (F/M), no âmbito do Projeto “Progressing towards the construction of METROFOOD-RI (PRO-METROFOOD)”, financiado pelo programa Horizon 2020.

O plano de trabalhos da bolsa prevê as seguintes funções: desenvolvimento de sistemas de garantia de qualidade, governança, benckmarking e análise de SWOT para infraestruturas de investigação, a incluir no roteiro europeu de 2018. Apoio à elaboração de artigos, comunicações e relatórios científicos, bem como noutras atividades de âmbito administrativo do projeto.

Os interessados devem apresentar a sua candidatura entre 6 e 17 de fevereiro de 2017. O processo de candidatura deverá incluir uma carta de apresentação, Curriculum Vitae detalhado (Europass) e cópia(s) do(s) certificados de habilitação.

Para mais informações, consultar aviso de abertura do concurso.

Bolsa de Investigação Projeto “Impact of transplacental exposure to tobacco smoke in the DNA of newborn” – INSA

06-02-2017

O Instituto Ricardo Jorge, Departamento de Saúde Ambiental, abre Concurso para atribuição de Bolsa de Investigação (Licenciado) – 1 vaga – a candidatos (M/F), no âmbito do projeto “Impact of transplacental exposure to tobacco smoke in the DNA of newborn. Genetic and epigenetic effects”, financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia.

O plano de trabalhos da referida bolsa prevê as seguintes funções: planeamento da recolha de amostras biológicas, administração de questionários aos participantes, transporte e processamento das amostras biológicas, apoio à atividade laboratorial, tratamento e análise de dados, divulgação dos resultados do projeto.

Os interessados devem apresentar a sua candidatura entre 6 e 17 de fevereiro de 2017. As candidaturas devem ser formalizadas através do envio de carta de candidatura acompanhada dos seguintes documentos: Curriculum Vitae, cópias simples dos certificados de habilitações, cópia simples do certificado formal de competências linguísticas em inglês (se aplicável).

Para mais informações, consultar aviso de abertura do concurso.

Projeto GERIA do INSA Vence Prémio Arnaldo Sampaio 2016

imagem do post do Projeto do Instituto Ricardo Jorge vence Prémio Arnaldo Sampaio 2016
03-02-2017

O projeto de investigação GERIA – Estudo Geriátrico dos Efeitos na Saúde da Qualidade do Ar Interior em Lares da 3ª Idade de Portugal, coordenado pelo investigador João Paulo Teixeira do Instituto Ricardo Jorge e pelo Instituto de Saúde Pública do Porto, venceu o Prémio Arnaldo Sampaio 2016.

Financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, o GERIA (Geriatric Study in Portugal on Health Effects of Air Quality in Elderly Care Centers) foi desenvolvido em conjunto com o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), a Faculdade de Ciência e Tecnologia (FCT-UNL) e a Nova Medical School (NMS-UNL). O estudo surgiu de uma parceria entre engenheiros, técnicos especialistas em qualidade do ar interior e técnicos de saúde visando contribuir para a criação de espaços mais saudáveis e a consequente melhoria da qualidade de vida dos idosos residentes em equipamentos residenciais para pessoas idosas (ERPI).

O GERIA avaliou a ventilação e a qualidade do ar interior em ERPI das cidades de Lisboa e do Porto, e o seu impacto na saúde respiratória dos idosos. A partir da identificação de fatores que afetam a saúde e a qualidade de vida dos residentes em ERPI, a quantificação da sua exposição a poluentes e a avaliação da resposta individual a estes estímulos, a equipa liderada por João Paulo Teixeira, investigador do Departamento de Saúde Ambiental do Instituto Ricardo Jorge (Porto), elaborou uma lista de recomendações sobre fatores que podem afetar a saúde e a qualidade de vida dos residentes em lares e que vão desde o arejamento, temperatura, poeiras, vapores, odores, até à limpeza, humidade e obras nestes estabelecimentos.

Abrir as janelas exteriores diariamente, evitar o uso de termoventilador ou manter a humidade relativa entre 25% e 55% são apenas algumas das recomendações propostas pelos responsáveis do projeto GERIA, que avaliou a ventilação e a qualidade do ar interior, e o seu impacto na saúde respiratória dos idosos, em 53 ERPI das cidades de Lisboa e do Porto. As avaliações da qualidade do ambiente interior aconteceram no período de inverno (novembro de 2013 a março de 2014) e no período de verão (abril a julho de 2014).

Coordenada por João Paulo Teixeira, a equipa de investigação do GERIA inclui ainda os seguintes investigadores do Instituto Ricardo Jorge: Ana Nogueira, Ana Sofia Mendes, Cristiana Costa Pereira, Diana Mendes, Fátima Aguiar, Lívia Aguiar, Luís Guimarães, Manuela Cano, Maria do Carmo Proença, Maria Paula Neves e Susana Pinho e Silva. Para mais informações sobre o GERIA, consultar o site do projeto.

O Prémio Arnaldo Sampaio foi instituido pela Associação Portuguesa para a Promoção da Saúde Pública com o intuito de homenagear a memória do Professor Arnaldo Sampaio, antigo diretor do Instituto Ricardo Jorge (1968- 1972), e incentivar a investigação no âmbito da Saúde Pública. A cerimónia de atribuição do prémio, que é patrocinado pela Fundação Calouste Gulbenkian, terá lugar no decurso do V Congresso Nacional de Saúde Pública, no próximo dia 16 de fevereiro no Porto.