Estudo Sobre Acesso aos Novos Medicamentos: O Exemplo da Hepatite C – Custos, Preços e Patentes – Infarmed

Estudo sobre acesso aos novos medicamentos:
O exemplo da hepatite C – Custos, Preços e Patentes

Foi apresentado, na sede da Organización Médica Colegial em Madrid, um estudo elaborado por autores portugueses e espanhóis, sobre o acesso a medicamentos inovadores, utilizando o exemplo recente dos fármacos para a hepatite C.

Os autores Pedro Pita Barros, especialista em Economia da Saúde, Fernando Lamata, médico psiquiatra, Rámon Gálvez, médico neurologista e Javier Sánchez Caro, especialista em Direito da Saúde colocam em evidência o acesso aos novos medicamentos com especial referência aos preços praticados, abordando ainda a temática das patentes concedidas às novas moléculas.

“Pela primeira vez nos países chamados de «rendimentos elevados», um grupo substancial de doentes não teve acesso a um medicamento (vários milhões na União Europeia) por causa do preço. As pessoas afetadas fizeram chegar os seus protestos aos governos, aos tribunais de justiça e ao Parlamento Europeu, exigindo o direito aos cuidados de saúde de que necessitam. O problema da «barreira do preço» do qual já padeciam os países com rendimentos médios e baixos para tratar várias doenças, torna impossível o acesso de muitos doentes aos medicamentos ou obriga os sistemas de saúde a suportar uma despesa de tal modo elevada que colocam em risco a sua própria funcionalidade e estabilidade a médio e longo prazo. O que é certo é que os elevados preços dos novos antivirais para a hepatite C, os quais foram incluídos pela OMS na lista de medicamentos «essenciais», chamaram a atenção para o modelo utilizado para estabelecer os preços dos medicamentos. Tal parece ter rompido um equilíbrio que é necessário recuperar.”

Consulte aqui o estudo

Folheto Informativo sobre Alimentação – ULS Castelo Branco

Dia Mundial da Alimentação na ULSCB
Logótipo da ULS de Castelo Branco
Consulta externa da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco assinala o Dia Mundial da Alimentação, hoje, dia 16.

A Unidade Local de Saúde de Castelo Branco, EPE, (ULSCB), junta-se às comemorações do Dia Mundial da Alimentação, através do Serviço de Consulta Externa com o apoio do Serviço de Alimentação.Ao longo do dia, será distribuída uma peça de fruta (crua ou cozida) e um folheto informativo a todos os utentes que aguardam pela chegada da sua vez, para a consulta/tratamento. Está prevista a entrega de aproximadamente 160 peças de fruta. A alimentação tem um papel fulcral na nossa vida. Vários são os estudos, nacionais e internacionais, que evidenciam a importância de para além de ser uma necessidade básica, a alimentação é um dos fatores do ambiente que mais afetam a saúde e a qualidade de vida dos indivíduos.

Veja aqui o folheto

Apresentação “Moving towards a Safe by Design approach for ENM: linking relevant properties to safety” – DGS

Portugal recebeu o 51º Congresso das Sociedades Europeias de Toxicologia

Portugal recebeu o 51º Congresso das Sociedades Europeias de ToxicologiaPortugal foi o país anfitrião do 51ª Congresso das Sociedades Europeias de Toxicologia (EUROTOX 2015) que se realizou nos passados dias 13 a 16 de Setembro, no Centro Internacional de Congressos da Alfândega, no Porto.

O EUROTOX 2015 foi dedicado ao tema “Bridging Sciences for Safety” e atraiu mais de 1500 delegados da Europa e do resto do mundo.

A EUROTOX é uma Federação de sociedades nacionais de toxicologia na Europa que reúne cerca de 7000 membros e cujo Congresso Anual é um importante fórum para troca de ideias e experiências científicas.

Para saber mais sobre este tema consulte a Apresentação “Moving towards a Safe by Design approach for ENM: linking relevant properties to safety” efetuada por Teresa Borges da Divisão de Saúde Ambiental e Ocupacional da Direção-Geral da Saúde.

Veja aqui a apresentação

Boletim Informativo da ULSNE Outubro 2015

Boletim Informativo da ULSNE
Unidade Local de Saúde do Nordeste divulga edição de outubro do boletim informativo.

A edição de outubro de 2015 do boletim informativo da Unidade Local de Saúde do Nordeste (ULNE) já se encontra disponível.A atual edição do boletim inclui os seguintes temas:

  • Serviço de Medicina Intensiva tem novas instalações
  • ULS Nordeste é das melhores do país
  • 1,2 milhões de euros para investimentos
  • Sessões musicais na Unidade de Cuidados Paliativos
  • UCC de Mirandela promove ações de prevenção rodoviária
  • ULS Nordeste assinalou Dia Mundial da Fisioterapia
  • Diretora do Centro de Saúde de Mogadouro em destaque no jornal
  • Colaboradores da ULS Nordeste em formação sobre a violência
  • ULS colaborou no 1º aniversário da UCC de Bragança

InfoULSNE é uma publicação digital, cujo objetivo é dar a conhecer, em cada mês, as iniciativas mais relevantes promovidas pela unidade local de saúde.

Veja a InfoULSNE – Outubro 2015

Veja as anteriores:

Boletim Informativo da ULSNE de Agosto de 2015

ULS Nordeste Divulga Boletim Informativo de Junho de 2015

ACSS: Relatório da Atividade Cirúrgica Programada do 1.º Semestre 2015 e Relatório da Atividade Cirúrgica Programada de 2014

À semelhança do que tem acontecido nos últimos anos, a atividade cirúrgica voltou a registar um crescimento em 2014, o qual se tem vindo a registar desde 2006. Um total de 549.987 doentes operados no último ano, mais 46.068 doentes operados que em 2011, uma variação de cerca de 9,1 por cento, de acordo com o que revela o relatório da atividade cirúrgica programada do ano de 2014. De igual modo se verificou um crescimento de 8,1 por cento, quando comparamos os doentes operados no primeiro semestre de 2015 ao primeiro semestre de 2011 (+21.299 doentes operados). Se compararmos os dados com anos anteriores, é visível a grande evolução registada neste tipo de cuidado de saúde.

Veja:

Relatório da Atividade Cirúrgica Programada – 1.º Semestre 2015
Relatório da Atividade Cirúrgica Programada – 2014

Total doentes operados

2006 345.321
2011 503.919
2014 549.987
1.º semestre 2011 263.521
1.º semestre 2015 284.820

Este crescimento está diretamente relacionado com o aumento da procura da atividade cirúrgica, que subiu 6,2 por cento entre 2011 e 2014.

O crescimento da resposta da atividade cirúrgica deve-se ao esforço por parte das instituições no sentido de aumentar a sua capacidade assistencial e em chamar os utentes há mais tempo em lista de espera, bem como os prioritários, o que se traduziu numa melhoria significativa do número de operados dentro dos tempos máximos de resposta garantidos. A conjugação de mais entradas com casos mais complexos fez subir os níveis de exigência à capacidade produtiva das instituições. De forma a continuar a assegurar e a atenuar o crescimento da LIC, procedeu-se à criação, já em 2015, do Programa de Intervenção em Cirurgia (PIC).

Através de uma gestão mais equitativa da LIC, que tem vindo a registar cada vez maior número de inscritos, foi possível reduzir de forma significativa o número de utentes com maior tempo de espera e os mais prioritários, em particular na área oncológica.

Em 2006 a percentagem de doentes operados para lá do Tempo Máximo de Resposta Garantido (TMRG) era de 43,5 por cento. Em 2011 essa percentagem era de 15,8 por cento e em 2014 foi reduzida para 12 por cento, ou seja, menos 72,5 por cento de doentes operados para além do TMRG. No primeiro semestre de 2015 aquele valor baixou para 11 por cento.

As médias de tempo de espera dos doentes operados a nível nacional ficam significativamente aquém dos tempos máximos estabelecidos. A mediana do tempo de espera da LIC era de 6,9 meses em 2006, de 3,3 meses em 2011 e de 3 meses em 2014, menos 56,5 por cento do que em 2006 e 10 por cento abaixo dos tempos de espera de 2011.

No que diz respeito a especialidades, a que registou a maior percentagem de crescimento de entradas em LIC no último ano foi a de cirurgia vascular (+11,3 por cento), sendo que a cirurgia oftalmológica continua a ser a que tem mais entradas em lista de espera (148.293) e mais utentes operados (131.243). Com maior número de operados, no ano de 2014, segue-se a cirurgia geral (116.618) e a ortopedia (82.011).
No contexto de uma resposta continuamente melhorada no acesso a tratamento cirúrgico por parte dos doentes oncológicos, a atividade cirúrgica oncológica subiu 6,8 por cento entre 2011 e 2014, tendo sido operados mais 2.869 doentes. A subida da atividade cirúrgica nas neoplasias malignas foi de 65.5 por cento em relação a 2006.

Doentes oncológicos operados

2006 27.109
2011 41.996
2014 44.865
1.º semestre 2011 21.510
1.º semestre 2015 23.221

Também no que diz respeito aos tempos de espera, estes têm vindo a ser melhorados. Regista-se que, apesar do número crescente de doentes com neoplasias que são colocados em listas de espera (+1,8 por cento no último ano), a média do tempo de espera é de 27 dias. Nas várias regiões do país esta média varia entre 17 e 31 dias, o que representa menos de um terço dos tempos máximos consignados.

Para mais informação, poderá consultar os relatórios da atividade cirúrgica abaixo identificados:

Relatório da Atividade Cirúrgica Programada – 1.º Semestre 2015
Relatório da Atividade Cirúrgica Programada – 2014

2015-10-16

7 Nomeações de Presidentes de Conselho Clínico de ACES da ARS Norte

Notas curriculares incluídas.

Sistema de Informação Geográfico de Planeamento em Saúde (SIGPS) até 30 de Junho de 2016

O prazo é prorrogado até 30 de junho de 2016.