Gripe | 28 mil vacinados no Algarve: administradas 28.000 vacinas na região do Algarve

20/11/2017

Foram administradas gratuitamente, entre os dias 1 de outubro e 12 de novembro de 2017, cerca de 28.000 vacinas nos centros de saúde do Algarve e em instituições abrangidas pela vacinação gratuita, de acordo com a Norma da Direção-Geral da Saúde para vacinação contra a gripe, época 2017/2018.

Recorda-se que a vacina contra a gripe é gratuita para todas as pessoas com idade igual ou superior a 65 anos, para pessoas independentemente da idade residentes ou internadas em instituições e para pessoas com patologias crónicas ou outras condições, profissionais de saúde do Serviço Nacional de Saúde e bombeiros. Para estes beneficiários, basta que se dirijam ao centro de saúde da sua área de residência, sem necessidade de receita médica ou de pagamento de taxa moderadora.

É ainda recomendada a vacinação contra a gripe, neste caso não é gratuita, a pessoas com idade entre os 60 e os 64 anos, a pessoas pertencentes a grupos-alvo prioritários, como as de alto risco de desenvolverem complicações pós-infeção gripal e aos seus coabitantes, pessoal de infantários, creches e equiparados, pessoas com patologias crónicas e condições para as quais se recomenda a vacinação.

Para as pessoas não abrangidas pela vacinação gratuita, a vacina contra a gripe é dispensada nas farmácias de oficina através de prescrição médica e com comparticipação de 37%.

A vacinação é a melhor prevenção

Os vírus da gripe estão em constante alteração, motivo pela qual todos os anos são produzidas novas vacinas contra a gripe. A vacinação é a melhor prevenção, sobretudo em relação às complicações graves.

Salienta-se que a vacina pode ser administrada durante todo o outono/inverno, de preferência até ao fim do ano civil.

Para além da vacinação e para prevenir a propagação da gripe e de outras infeções respiratórias, recomenda-se a todas as pessoas com sintomas respiratórios, que tomem as medidas habituais de higiene respiratória e etiqueta da tosse:

  • Cobrir a boca e nariz com um lenço de papel ao tossir e espirrar;
  • Colocar, imediatamente, o lenço de papel usado nos recipientes do lixo;
  • Tossir e espirrar para o braço e não para as mãos;
  • Lavar as mãos com água e sabão após contacto com secreções respiratórias e objetos contaminados.

Aos primeiros sintomas de gripe, como tosse, dores de cabeça, febre, mal-estar e dores musculares, deverá contactar o Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde (SNS24), através do n.º 808 24 24 24.

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Dentistas no SNS: Centros de saúde do Algarve com médicos dentistas a partir de novembro

13/11/2017

Os três Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) da Administração Regional de Saúde (ARS) Algarve têm, a partir do dia 13 novembro, médicos dentistas ao serviço da população.

Esta colocação de profissionais de Medicina Dentária faz parte do investimento do Serviço Nacional de Saúde (SNS) na área da Saúde Oral que, até ao final de 2017, vai integrar a especialidade em 59 centros de saúde a nível nacional.

Numa fase inicial, a ARS Algarve conta com três médicos dentistas e respetivas assistentes de medicina dentária no ACES Barlavento, em Portimão, no ACES Central, em Faro, e no ACES Sotavento, em Tavira. O número de profissionais da área e o número de locais poderá vir a crescer durante o ano de 2018.

As linhas orientadoras sobre o funcionamento dos novos serviços foram definidas em reunião com o Conselho Diretivo da ARS Algarve, a Coordenadora Regional do Programa de Saúde Oral do Algarve, diretores executivos e diretores clínicos dos ACES, médicos dentistas e assistentes de Medicina Dentária.

Estes novos serviços vão abranger, numa fase inicial, os utentes com fatores de risco e outras situações que o médico de família considerar que se justifica clinicamente. A referenciação dos utentes para as consultas de Medicina Dentária é efetuada através do médico de família.

O acesso aos cuidados de saúde oral nos cuidados de saúde primários vai ser progressivo, para garantir o acesso das pessoas com patologias crónicas a cuidados de saúde oral e avaliar a situação de saúde oral das pessoas com as diversas patologias definidas e seguidas no SNS.

Se existir necessidade de efetuar raios x apicais, os médicos dentistas já o podem realizar, porque os gabinetes estão munidos com equipamentos de raios x intraorais.

Este reforço nos cuidados de saúde primários do Algarve traz ainda outra novidade. A partir do início de dezembro, os ACES do Algarve vão disponibilizar, pela primeira vez, um ortopantomógrafo digital direto para execução de imagens radiológicas panorâmicas (ortopantomografia digital) – anteriormente possível só no universo da saúde privada -, que ficam disponíveis no sistema de arquivos de imagens da ARS Algarve.

Nas consultas efetuadas nos Cuidados de Saúde Primários dos três ACES da ARS Algarve será possível a realização das seguintes intervenções:

  • Consulta de medicina dentária
  • Consulta de urgência
  • Restauração direta definitiva em resina composta e cimento
  • Exodontia de dentes permanentes e decíduos e supra-numerários
  • Obturação canalar
  • Destartarização
  • Raspagem e alisamento radicular
  • Tratamento periodontal de manutenção
  • Gengivoplastia e gengivectomia
  • Drenagens
  • Selamento de fissuras

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Regulamento Creditação – Escola Superior de Saúde Jean Piaget de Viseu, Algarve, Arcozelo e Vila Nova de Gaia

Algarve com cobertura integral de cuidados paliativos

02/11/2017

A nova Equipa Comunitária de Suporte em Cuidados Paliativos do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Algarve I – Central, que torna esta a primeira região do país com cobertura integral de equipas comunitárias nos cuidados de saúde primários, foi apresentada, no dia 30 de outubro de 2017, no âmbito das 4.ª Jornadas de Cuidados Paliativos do Algarve, que decorreram no auditório do Centro Hospitalar Universitário do Algarve, na unidade de Portimão.

Sob o lema internacional «Cuidados Paliativos Universais – Não deixar ninguém que sofre para trás», a iniciativa, organizada pela Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve, contou com a presença, entre outros, do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, e do Presidente do Conselho Diretivo da ARS, Paulo Morgado.

Na sua intervenção, o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, enaltecendo o trabalho realizado por todos os profissionais de saúde que se dedicam à prestação de cuidados paliativos, destacou que esta é uma das prioridades do Governo. Sublinhou ainda que «é a primeira vez que o país tem um plano estratégico para esta área. A Rede de Cuidados Paliativos foi criada em 2012, mas depois nunca foi concretizada», realçando que, neste momento, existe uma forte aposta na formação, para a criação de equipas especializadas de cuidados paliativos em todos os agrupamentos de centros de saúde, até final de 2018.

Por sua vez, o Presidente do Conselho Diretivo da ARS Algarve destacou o pioneirismo da região nesta área, com a criação, em 2007, da Equipa Comunitária de Suporte em Cuidados Paliativos no Sotavento. Encontra-se já uma segunda equipa em atividade no Barlavento e, com a criação de uma equipa também no ACES Central, «passamos a ser a primeira região do país com cobertura integral de Equipas Comunitárias de Suporte em Cuidados Paliativos em todos os ACES da região».

De referir que foi apresentado, na ocasião, o Plano Estratégico para o Desenvolvimento dos Cuidados Paliativos para o biénio 2017/2018, pela Presidente da Comissão Nacional de Cuidados Paliativos, Edna Gonçalves.

A saber

O Algarve foi pioneiro quando, em 2007, foi formada a Equipa Comunitária de Suporte em Cuidados Paliativos no Sotavento algarvio, uma das primeiras do país a prestar cuidados no domicílio. A nível hospitalar, foi criada uma Unidade de Internamento em Cuidados Paliativos no Polo de Portimão e existem atualmente duas Equipas Intra-Hospitalares de Suporte em Cuidados Paliativos, uma em cada unidade do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (Portimão e Faro).

Em maio de 2015, a ARS Algarve criou uma segunda Equipa Comunitária de Suporte em Cuidados Paliativos na área que abrange o Agrupamento de Centros de Saúde do Barlavento.

Desde 2013 que existe uma Consulta de Medicina Paliativa, única a nível nacional nos cuidados de saúde primários até à presente data, no Centro de Saúde de Tavira.

Desde setembro de 2017, a equipa do Sotavento oferece consultadoria em Cuidados Paliativos no âmbito da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados e a Estruturas Residenciais para Idosos. Em novembro de 2017, vai iniciar atividade a terceira Equipa Comunitária de Suporte em Cuidados Paliativos da região, que irá abranger o ACES Algarve I – Central, sendo a primeira região do país com cobertura integral de equipas comunitárias nos três agrupamentos.

Para saber mais, consulte:

ARS Algarve > Nova Equipa Comunitária de Suporte em Cuidados Paliativos do ACES Central

4.as Jornadas de Cuidados Paliativos do Algarve: Inscreva-se na iniciativa, que decorre a 30 de outubro, em Portimão

Encontram-se abertas as inscrições para as 4.as Jornadas de Cuidados Paliativos do Algarve, organizadas pela Administração Regional de Saúde (ARS), que irão decorrer no próximo dia 30 de outubro, no Auditório do Centro Hospitalar Universitário do Algarve – Portimão.

Sob o lema internacional dos cuidados paliativos – «Cuidados Paliativos Universais: Não deixar ninguém que sofre para trás» —, a iniciativa pretende fomentar a partilha de boas práticas e criar espaços de debate sobre as expectativas e ambições para o futuro, no Algarve e no País.

As jornadas contarão com a participação do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, e dos membros da Comissão Nacional dos Cuidados Paliativos, bem como de profissionais de todo o país.

As inscrições são gratuitas, mas limitadas à lotação da sala.

Destaques:

  • Apresentação da Equipa Comunitária de Suporte em Cuidados Paliativos do Agrupamento de Centros de Saúde do Algarve – Central;
  • Experiência do Algarve em cuidados paliativos;
  • Plano Estratégico para o Desenvolvimento dos Cuidados Paliativos – biénio 2017/2018
  • Cuidados paliativos não oncológicos – demências, doenças neurodegenerativas, insuficiência renal crónica avançada e insuficiência hepática avançada.

Para saber mais, visite:

ARS do Algarve > 4.as Jornadas de Cuidados Paliativos do Algarve

Criação da Comissão para a Planificação da Resposta em Saúde no contexto de Situações Críticas e de Exceção no Algarve


«Despacho n.º 8669/2017

O XXI Governo Constitucional, no seu programa para a saúde, estabelece como prioridades melhorar a governação do Serviço Nacional de Saúde (SNS), inclusive através do aperfeiçoamento da gestão dos recursos humanos e da redução de ineficiências e redundâncias do SNS.

A região do Algarve representa uma área geográfica do País em crescente desenvolvimento, com especial importância estratégica face ao impacto económico da indústria do turismo.

Por outro lado, constitui um enorme desafio a dinamização da sua rede de urgência e emergência, muito especialmente considerando o grande trauma e a eventualidade da ocorrência de situações com múltiplas vítimas.

Assim, importa sistematizar os recursos existentes e identificar formas de melhorar a organização e articulação desses mesmos recursos, concretizando medidas para a sua maior rentabilização.

Neste âmbito, é relevante fomentar sinergias entre as Administrações Regionais de Saúde do Algarve, do Alentejo e de Lisboa e Vale do Tejo no que respeita à articulação de meios, utilizar a experiência nacional existente na preparação e utilização dos meios em situações de exceção e, em colaboração dos vários parceiros estratégicos, prever as melhores estratégias para a gestão de ocorrências programadas e não programadas com maior criticidade. Estas iniciativas proporcionarão conhecimento tendo em vista o desenvolvimento de uma planificação dos recursos em saúde na região do Algarve no âmbito da rede de urgência e emergência, que potencie ao máximo os recursos existentes e a articulação entre os vários parceiros locais e regionais.

Neste enquadramento, valorizando as disciplinas da medicina de emergência, medicina intensiva e medicina de catástrofes, considera-se relevante proceder a um levantamento da situação atual e a elaboração de propostas para o melhor funcionamento da rede de urgência e emergência na região do Algarve, valorizando de forma especial o doente crítico (doença médica e trauma) e a resposta a situações com múltiplas vítimas, constituindo-se, para esse efeito, uma comissão.

Assim, determino que:

1 – É constituída a Comissão para a Planificação da Resposta em Saúde no contexto de Situações Críticas e de Exceção no Algarve, doravante designada por Comissão, integrada por representantes dos diversos organismos do Ministério da Saúde com atribuições no domínio da saúde e da gestão.

2 – Compete à Comissão:

a) Avaliar a capacidade de resposta local e regional a situação com múltiplas vítimas: identificar a capacidade instalada, analisar como rentabilizar os meios existentes e identificar formas de melhorar a organização e articulação dos mesmos, valorizando as situações e natureza traumática e de queimados, incluindo as situações do foro radiológico, nuclear, biológico e químico;

b) Promover a existência de Planos de Contingência para a resposta a Catástrofes na rede de urgência e emergência formalmente consignada, valorizando especialmente as unidades Polivalentes e Médico-Cirúrgicas;

c) Implementar um Manual Orientador para a Medicina de Catástrofe na região do Algarve, com reconhecimento técnico, que possa orientar a futura planificação nacional, nesta área, das unidades de saúde;

d) Definir normas de segurança relativamente a Eventos de Massa (mass gatherings);

e) Desenvolver Sistemas de Vigilância Epidemiológica passíveis de serem acionados em situações de risco de saúde pública, eventos de massa ou ocorrências com risco de situação de exceção, incluindo a integração crescente de sistemas de informação aplicáveis nesse contexto;

f) Promover mecanismos de resposta assentes na mútua colaboração e articulação de meios entre as Administrações Regionais de Saúde do Algarve, do Alentejo e de Lisboa e Vale do Tejo.

3 – A Comissão para a Planificação da Resposta a Situações Críticas e de Exceção no Algarve é, em função da ampla experiência e saber acumulado no âmbito das atribuições cometidas à presente Comissão, presidida pelo Licenciado António Marques da Silva, cuja nota curricular é publicada em anexo ao presente despacho e que dele faz parte integrante, integrando ainda os seguintes elementos em representação institucional da respetiva entidade:

a) Licenciado Vasco Monteiro, na qualidade de representante do Instituto Nacional de Emergência Médica, I. P.;

b) Licenciado Alfredo Miguel de Almeida Ramalho, na qualidade de representante dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, E. P. E.;

c) Licenciado Rui Gentil Portugal e Vasconcelos Fernandes, na qualidade de representante da Direção-Geral da Saúde;

d) Licenciada Ana Paula Correia Henriques de Sousa, na qualidade de representante do Instituto Português do Sangue e da Transplantação, I. P.;

e) Licenciada Sofia Zambujo, na qualidade de representante da Administração Central do Sistema de Saúde, I. P.;

f) Licenciado Luís Miguel Meirinhos Cruz Cardoso Soares, na qualidade de representante do INFARMED – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, I. P.;

g) Licenciado Ricardo Filipe Barreiros Mexia, na qualidade de representante do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, I. P.;

h) Licenciado Luís Augusto Coelho Pisco, na qualidade de representante da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, I. P.;

i) Licenciado Dr. José Alberto Noronha Marques Robalo, na qualidade de representante da Administração Regional de Saúde do Alentejo, I. P.;

j) Licenciado Paulo Morgado, na qualidade de representante da Administração Regional de Saúde do Algarve, I. P.

4 – A Comissão funciona na dependência direta do meu Gabinete, devendo todos os serviços e organismos do Ministério da Saúde prestar a melhor colaboração no âmbito da Comissão.

5 – As propostas a apresentar pela Comissão devem assentar numa lógica de colaboração local e regional, implicando o Instituto Nacional de Emergência Médica, I. P., e a Rede de Urgências a nível local e regional, bem como uma articulação estreita de meios entre as Administrações Regionais de Saúde em proximidade ou apoio direto ao Algarve, concretamente as Administrações Regionais de Saúde do Alentejo e de Lisboa e Vale do Tejo.

6 – Na articulação de esforços com outras entidades relevantes no contexto em apreço, deve a Comissão valorizar a cooperação com a Autoridade Nacional de Proteção Civil, as Forças de Segurança, as Forças Armadas, os Bombeiros, a Cruz Vermelha Portuguesa e, conforme indicado, as Autarquias, entre outros organismos relevantes.

7 – Em apoio à Comissão, podem ser convidados peritos técnicos numa função consultiva, sob proposta do Presidente da Comissão.

8 – A Comissão deve apresentar um Plano de Ação até 30 dias após o início de funções, um Relatório mensal de acompanhamento, e um Relatório final de atividades.

9 – O exercício de funções na Comissão e de apoio nos termos do n.º 7 não é remunerado, sem prejuízo do pagamento de ajudas de custo e deslocações a que tenham direito nos termos da legislação em vigor a suportar pelos respetivos serviços de origem.

10 – As ARS devem assegurar o apoio logístico, em instalações, à Comissão.

11 – A Comissão tem um mandato de seis meses.

12 – O presente despacho entra em vigor no dia seguinte à sua publicação.

26 de setembro de 2017. – O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Manuel Ferreira Araújo.

Nota curricular

Nome: António Marques da Silva

Funções principais atuais:

Médico, Assistente Hospitalar Graduado Sénior de Anestesiologia, do Centro Hospitalar do Porto (CHP);

Diretor do Departamento de Anestesiologia, Cuidados Intensivos e Emergência, do CHP;

Adjunto do Diretor Clínico, do CHP;

Professor Associado Convidado, Curso de Medicina, Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, da Universidade do Porto (ICBAS UP);

Vice-Presidente da Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos (SPCI);

Presidente do Conselho Superior do Grupo Português de Triagem na Urgência (GPT);

Auditor do CHKS Caspe Healthcare Knowledge Systems (Health Quality Service – King’s Fund).

Participações mais relevantes relativamente à organização, gestão, formação e atividade assistencial em situações de exceção, do doente crítico e trauma:

Experiência assistencial, operacional e de gestão em emergência médica pré-hospitalar (viatura médica de emergência e reanimação e helicóptero-ambulância) e intra-hospitalar (no contexto de sala de emergência, bloco operatório e cuidados intensivos);

Mestrado em Medicina de Catástrofe, ICBAS UP;

Docente Coordenador da Unidade Curricular de Emergência Médica, ICBAS UP;

Curso Pós-Graduado de Medicina de Catástrofe, ICBAS UP;

Curso de Defesa Nacional, do Instituto de Defesa Nacional, Ministério da Defesa (IDN);

Curso Fundamentals of Disaster Management, da Society of Critical Care Medicine, da SPCI;

Curso Advanced Trauma Life Support, pelo Royal College of Surgeons of England;

Curso Abordagem do Doente traumatizado, da SPCI;

Curso OTAN Organização do Tratado do Atlântico Norte Advanced Research Workshop, Israel;

Diretor dos Serviços Médicos, do Instituto Nacional de Emergência Médica, I. P., (INEM);

Diretor do Departamento de Urgência e Diretor da Unidade de Urgência Geral, do Hospital Geral de Santo António (HGSA);

Diretor do Departamento de Anestesiologia, Cuidados Intensivos e Emergência, do CHP;

Chefe de Equipa no Serviço de Urgência, do CHP;

Membro da Comissão Nacional de Coordenação para os Traumatismos Cranioencefálicos, do Ministério da Saúde, que desenvolveu o Protocolo Nacional de TCE, assumido em Circular Normativa pela Direção-Geral da Saúde (DGS);

Membro do Grupo de Trabalho das Urgências, do Ministério da Saúde;

Presidente da Comissão Técnica de Acompanhamento do Processo de Requalificação das Urgências, do Ministério da Saúde;

Membro do Grupo de Acompanhamento da Reforma da Urgência e Emergência Médica, do Ministério da Saúde;

Membro da Comissão Nacional para a Reavaliação da Rede de Urgência e Emergência, do Ministério da Saúde;

Membro da Comissão Técnico-Científica, do INEM;

Membro da Comissão Nacional do Doente Crítico, para a área da Medicina Intensiva, Urgência e Emergência Médica, da DGS;

Membro de diversos grupos que colaboraram na elaboração de pareceres e revisão de conteúdos de Circulares da DGS relativamente à abordagem do trauma, sistemas de emergência médica intra-hospitalares, carros de emergência e sépsis;

Membro do Grupo Técnico para a definição do sistema de avaliação de qualidade na Rede de Urgências, da Entidade Reguladora da Saúde (ERS);

Membro da Comissão Regional do Doente Crítico, da Administração Regional de Saúde do Norte, I. P., (ARSN);

Membro do Grupo de Trauma, da ARSN;

Coordenador Médico no âmbito da Operação Regresso, plano civil e militar do Estado Português para o repatriamento de nacionais em zona de risco, nomeadamente durante a Guerra Civil na Guiné-Bissau;

Colaborador da Sociedade Portuguesa de Cirurgia Plástica e a Sociedade Portuguesa de Queimaduras, com trabalho apresentado à DGS sobre da realidade nacional no domínio do doente queimado, relevante para a posterior criação de uma Unidade de Queimados hospitalar;

Colaborador da Associação Médica Brasileira e do Governo de Minas Gerais na organização da emergência médica e resposta a situações de trauma e catástrofe no Campeonato Mundial de Futebol;

Membro da International Trauma and Anesthesia Critical Care Society (ITACCS), com responsabilidade em áreas temáticas: acessos vasculares e fluidoterapia em trauma, lesão oculta no traumatizado e traumatologia cranioencefálica;

Vice-Presidente da SPCI, com responsabilidade na formação em medicina de catástrofe, doente crítico e trauma;

Presidente do Colégio da Competência em Emergência Médica, da Ordem dos Médicos;

Membro da Direção do Colégio da Especialidade de Anestesiologia, da Ordem dos Médicos;

Membro do Grupo de Trabalho do Transporte de Doentes Críticos, com elaboração de Guia reconhecido pela Ordem dos Médicos e Ministério da Saúde;

Membro do Grupo de Trabalho de Trauma, que definiu as Normas de Boa Prática em Trauma para a gestão de unidades de saúde e a gestão clínica relacionada com o trauma, da Ordem dos Médicos.

Cargos exercidos:

Diretor do Departamento de Anestesiologia, Cuidados Intensivos e Emergência, do CHP;

Diretor do Centro Materno-Infantil Norte, do CHP;

Diretor do Departamento de Urgência, do HGSA;

Diretor da Unidade de Urgência Geral, do HGSA;

Presidente da Comissão de Humanização e Qualidade dos Serviços, do HGSA;

Diretor dos Serviços Médicos do INEM;

Responsável pelo Centro de Orientação de Doentes Urgentes do Porto, INEM;

Assessor da Presidência do INEM;

Assessor da ARSN;

Assessor do Gabinete do Secretário de Estado e Adjunto do Ministro da Saúde;

Presidente da Comissão Técnica de Acompanhamento do Processo de Requalificação das Urgências, Ministério da Saúde;

Membro da Comissão para a Reavaliação da Rede Nacional de Emergência e Urgência, Ministério da Saúde;

Presidente do Colégio da Competência em Emergência Médica, da Ordem dos Médicos;

Membro da Direção do Colégio da Especialidade de Anestesiologia, da Ordem dos Médicos;

Membro da Direção do Conselho Português de Ressuscitação (CPR);

Colaborador da Associação Médica Brasileira e do Governo de Minas Gerais (organização da emergência médica – Campeonato Mundial de Futebol 2014);

Colaborador da Federação Portuguesa de Futebol (formação da União Europeia de Associações de Futebol em recursos clínicos e emergência);

Presidente da Comissão de Gestão do Plano de Contingência das Comemorações do Centenário das Aparições de Fátima, do Ministério da Saúde.

Comissões e Grupos de Trabalho que integrou:

No Hospital Santo António – Centro Hospitalar Universitário do Porto: Grupo de Implementação da Estratégia de Gestão de Risco Clínico; Comissão Plano Diretor do Hospital de Santo António: Comissão de Reclamações e Resolução de Conflitos; Grupo Gestor do Parque de Equipamentos; Bolsa Interna de Auditores da Qualidade (Sistema ISO); Plano Contingência do Hospital para o Campeonato de Futebol Euro 2004; Comissão de Normalização de Material de Consumo e Equipamentos Clínicos; Comissão Instaladora do Centro Integrado de Cirurgia Ambulatória; Grupo de Trabalho para a Organização do Trabalho Médico; Comissão Coordenadora da Avaliação dos Médicos.

No Ministério da Saúde: Comissão Nacional Traumatismos Cranioencefálicos; Grupo de Acompanhamento da Reforma da Urgência e Emergência Médica; Grupo de Trauma da ARSN; Grupo de Trabalho das Urgências, Unidade Missão Hospitais SA; Grupo de Acompanhamento da Reforma da Urgência e Emergência Médica; Colaboração com a Coordenação Nacional para as Doenças Cardiovasculares; Colaboração com a Direção Geral de Instalações e Equipamentos da Saúde; Comissão Nacional do Doente Crítico, Colaboração com a Direção Geral Saúde; Comissão Regional do Doente Crítico, ARSN; Comissão Técnico-Científica, INEM; Grupo para a Rede de Referenciação de Anestesiologia, Administração Central do Sistema de Saúde, I. P., (ACSS); Representante dos Hospitais EPE – Acordo Coletivo de Trabalho para Médicos, ACSS; Plano Nacional de Desfibrilhação Automática Externa, INEM; Comissão Nacional Reavaliação da Rede de Urgência e Emergência; Comissão para a Operacionalização do Programa de Colheita de Órgãos em Dador com Paragem Cardio-Circulatória, Instituto Português de Sangue e Transplantação, I. P. (IPST); Projeto SINAS@Urgências, Entidade Reguladora da Saúde; Comissão de Gestão do Plano de Contingência das Comemorações do Centenário das Aparições de Fátima.

Na Ordem dos Médicos: Normas para a DAE – Desfibrilhação Automática Externa por Não Médicos; Comissão da Competência em Emergência Médica; Comissão Consultiva do Conselho Regional Norte; Grupo de Trabalho do Transporte de Doente Crítico; Grupo de Trabalho de Normas de Boa Prática em Trauma; Grupo de Auditores da Ordem dos Médicos.

Docência e colaboração no Ensino Superior:

Docente do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, Universidade do Porto. Colaborações em diversas entidades: Faculdade de Medicina, Universidade do Porto; Faculdade de Medicina, Universidade de Coimbra; Faculdade de Medicina, Universidade da Beira Interior; Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa; Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa, Lisboa; Escola Superior de Saúde, Instituto Politécnico de Viana de Castelo; Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário, Famalicão; Escola Superior de Enfermagem Cidade do Porto; Escola Superior de Enfermagem D. Ana Guedes, Porto; Escola de Enfermagem D. Ângela Fonseca, Coimbra.

Outras atividades de Ensino:

Colaboração com diversas entidades com responsabilidades formativas: Grupo Português de Triagem (Curso Triagem na Urgência); Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos (Curso Fundamentals of Critical Care Support e Curso Fundamentals of Disaster Management); Instituto Nacional de Emergência Médica (implementação do Curso Advanced Trauma Life Support, Curso da Viatura Médica de Emergência e Reanimação e Curso do Serviço de Helicópteros de Emergência Médica, entre outros); American Heart Association (Curso de Suporte Avançado de Vida Adulto e Pediátrico).»


Informação do Portal SNS:

Algarve vai ter plano de contingência para situações críticas

O Algarve será a primeira região do país a ter um plano de contingência para situações críticas e de exceção. O plano estabelecerá normas de segurança para agir nos casos de eventos de massa, numa região que no verão vê multiplicar a população.

Foi publicado, no dia 2 de outubro, em Diário da República, o Despacho n.º 8669/2017, que cria a «Comissão para a Planificação da Resposta em Saúde no contexto de Situações Críticas e de Exceção no Algarve», constituída por representantes dos diversos organismos do Ministério da Saúde com atribuições no domínio da saúde e da gestão.

A comissão fará a avaliação da capacidade de resposta local e regional a situação com múltiplas vítimas: identificar a capacidade instalada, analisar como rentabilizar os meios existentes e identificar formas de melhorar a organização e articulação dos mesmos, valorizando as situações e natureza traumática e de queimados, incluindo as situações dos foros radiológico, nuclear, biológico e químico.

De acordo com o diploma, assinado pelo Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, a comissão será liderada por António Marques, especialista em medicina de catástrofe que já presidiu à Comissão de Gestão do Plano de Contingência do Ministério da Saúde para as Comemorações do Centenário de Fátima.

Integram ainda a referida comissão, que vai funcionar junto do Gabinete do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, outros dez elementos, em representação de Direção-Geral da Saúde, Administração Central do Sistema de Saúde, Administrações Regionais de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve, INFARMED – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, INEM – Instituto Nacional de Emergência Médica, Instituto Ricardo Jorge, Instituto Português do Sangue e da Transplantação e SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde.

O despacho refere que a comissão deve apresentar um plano de ação até 30 dias após o início de funções, um relatório mensal de acompanhamento e um relatório final de atividades.

Para saber mais, consulte:

Despacho n.º 8669/2017 – Diário da República n.º 190/2017, Série II de 2017-10-02
Saúde – Gabinete do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde
Constitui a Comissão para a Planificação da Resposta em Saúde no contexto de Situações Críticas e de Exceção no Algarve

Mais médicos no Algarve e em Lisboa e Vale do Tejo

Lisboa e Vale do Tejo contrata maior número de sempre de médicos

O concurso para os recém-especialistas de Medicina Geral e Familiar (1.ª época de 2017) já foi concluído. A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) conseguiu a maior vaga de contratações de novos médicos de família de sempre, com um total de 154 vagas preenchidas.

Estes novos 154 profissionais vão possibilitar a atribuição de médico de família a cerca de 292 mil utentes. Estes médicos vão iniciar funções nos agrupamentos de centros de saúde até novembro.

A presidente do Conselho Diretivo da ARSLVT, Rosa Valente de Matos, saúda os novos médicos de família. «Os especialistas em Medicina Geral e Familiar são um pilar estruturante do Serviço Nacional de Saúde e um elemento diferenciador na resposta transversal, próxima e de qualidade que queremos proporcionar aos nossos utentes», afirma a dirigente. «Com este reforço, vamos continuar a melhorar a nossa resposta assistencial de proximidade aos utentes, proporcionando cuidados de qualidade nos centros de saúde», acrescenta.

O número de recém-especialistas em Medicina Geral e Familiar que escolhem as unidades da ARSLVT para trabalhar tem vindo sempre a crescer nos últimos anos. Em 2014, a ARSLVT conseguiu 53 médicos. O número aumentou para 120 médicos em 2015 e para 140 em 2016. Nesta 1.ª época de 2017, foram preenchidas 154 vagas, e a expectativa é que seja possível aumentar ainda mais este número na 2.ª época de 2017.

O procedimento concursal para a contratação de recém-especialistas de Medicina Geral e Familiar havia sido aberto pela Administração Central do Sistema de Saúde, em setembro. No plano nacional, contava com até 290 vagas para 317 candidatos. Para a ARSLVT estavam previstas até 218 vagas, tendo sido preenchidas 154.

Visite:

Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, IP  – http://www.arslvt.min-saude.pt/

Reforço de 24 médicos para os cuidados de saúde primários.

A partir de outubro, 24 profissionais de Medicina Geral e Familiar vão iniciar funções nos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) do Algarve, permitindo atribuir médico de família a mais 45.600 utentes da região.

Segundo divulgou a Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve, os novos médicos serão colocados no âmbito do procedimento concursal aberto pelo Aviso n.º 10362-A/2017, no dia 7 de setembro, para recrutamento de médicos recém-especialistas em Medicina Geral e Familiar (1.ª Época de 2017) para as várias unidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Foram publicitadas, no âmbito nacional, 290 vagas, das quais 238 ficaram ocupadas, sendo que no Algarve, das 33 vagas colocadas a concurso, 24 ficaram ocupadas, correspondendo a 72 % de taxa de ocupação, a mais elevada nos concursos recentes.

Ficaram colocados no Algarve 14 médicos cuja formação foi concluída fora da região, sendo que, dos onze internos que terminaram a sua formação no Algarve, dez escolheram celebrar contrato com esta ARS.

Os profissionais vão iniciar funções nas respetivas unidades funcionais, tendo sido colocados 13 no ACES Barlavento (concelhos de Lagoa, Lagos e Portimão) e onze no ACES Central (Albufeira, Faro e Loulé), tendo ficado por ocupar vagas em Aljezur, Silves, Vila do Bispo e Tavira .

A integração destes novos médicos aumentará significativamente a taxa de cobertura de utentes residentes na região algarvia e inscritos no SNS com médico de família atribuído.

De destacar que estas medidas estão integradas na estratégica assumida pela ARS Algarve com vista a melhorar e reforçar a prestação de cuidados de saúde de proximidade e a acessibilidade aos mesmos, para os algarvios e para quem visita a região.

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