
07-12-2017
22/11/2017
No âmbito das comemorações do 28.º aniversário da Convenção dos Direitos da Criança, o Núcleo Hospitalar de Apoio a Crianças e Jovens em Risco (NHACJR) do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF) participa na campanha «Estendal dos Direitos», promovida pela Comissão de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças.
O NHACJR adere à iniciativa colocando estendais com o banner, logótipo da campanha, mensagens e desenhos feitos pelas crianças na enfermaria pediátrica, urgência pediátrica, consulta externa, hospital de dia pediátrico e unidade de cuidados intensivos especiais de neonatologia e pediatria.
A campanha nacional «Estendal dos Direitos» tem como objetivo ampliar a consciência pública no que concerne à Convenção sobre os Direitos da Criança (CDC), alertar as crianças e jovens para os seus direitos e simplificar a inserção das crianças e jovens no processo de desenvolvimento dos mesmos.
As Nações Unidas acolheram a convenção, por unanimidade, a 20 de novembro de 1989, tendo Portugal apoiado em 21 de setembro de 1990. A CDC não é apenas uma declaração de princípios gerais, mas um documento que enuncia um amplo conjunto de direitos fundamentais – os direitos civis, políticos, económicos, sociais e culturais – de todas as crianças, representando um vínculo jurídico para a promoção e proteção eficaz dos direitos e liberdades nela consagrados.
Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca > Direitos das Crianças e Jovens em Destaque no HFF

De 19 a 20 de janeiro de 2018, vai decorrer, em Coimbra, o 18º Seminário do Centro de Desenvolvimento da Criança.
Mais informação pode ser obtida no website da Associação de Saúde Infantil de Coimbra.

Em média, por ano, morre uma criança ou jovem por intoxicação acidental. Segundo os dados do CIAV, a maior parte das intoxicações acontece com medicamentos e com as crianças do 1 aos 4 anos. A maioria ocorre em casa.
O novo filme da Associação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI) sensibiliza as famílias para o risco de intoxicação nas crianças e ensina medidas e comportamentos a adotar para evitar estes acidentes.
E não se fica por aqui! A APSI disponibiliza ainda monofolhas informativas organizadas por faixa etária sobre a prevenção dos vários tipos de acidente na infância.
Estas monofolhas funcionam como complemento à informação transmitida nos filmes e podem ser impressas.
Esta iniciativa tem o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian e foi desenvolvida em parceria com o CIAV.
A coletânea “Um segundo pode durar para sempre” é um recurso criado sobretudo para os profissionais de saúde e pretende constituir-se como uma ferramenta de apoio ao aconselhamento prestado por estes profissionais na área da segurança infantil, no âmbito da educação para a saúde. Mais informação disponível aqui.
18/11/2017
Um videojogo desenvolvido por Hernâni Zão Oliveira, investigador da Universidade do Porto, para promover a atividade física em crianças com cancro, conquistou o primeiro lugar e um prémio de 50 mil dólares (cerca de 42 mil euros), num concurso internacional que distingue tecnologias para doentes oncológicos.
O projeto nasceu em 2013, a partir da constatação de dois problemas com que se debatem as crianças internadas com doença oncológica: a ansiedade e o elevado sedentarismo. Foi a pensar nisto que Hernâni Zão Oliveira, então a desenvolver a tese de mestrado em Oncologia no Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar (ICBAS) e no Instituto Português de Oncologia (IPO), começou a idealizar um «jogo sério» em 2D – para tablets e smartphones – no qual os jogadores (dos 6 aos 10 anos) são desafiados a desmistificar a doença e a melhorar a sua condição física.
O HOPE conta a história de uma criança que, ao longo de vários níveis, percorrendo diferentes espaços (hospital, casa e escola) e contando com vários aliados (a família, o médico, os enfermeiros…), luta contra o cancro como um super-herói lutaria contra os maus da fita. Recorrendo a uma tecnologia inovadora que deteta os movimentos das crianças, o jogo inclui ainda uma parte de entretenimento que integra a prática de exercício físico, para que os utilizadores consigam melhorar a sua condição física, respondendo mais eficazmente aos tratamentos.
A forte interatividade e o design apelativo são outras das mais-valias do videojogo, cuja eficácia foi comprovada através da realização de testes de usabilidade em crianças com e sem cancro. Pretende-se, deste modo, «cativar a atenção dos mais novos e fazer com que o período de tempo que passam no hospital, em casa e na escola seja mais saudável e produtivo», destaca Hernâni Zão Oliveira.
O investigador português conta ter as aplicações disponíveis para utilização no último semestre de 2018.
Reconhecimento internacional
Finalista dos concursos «The Next Big Idea» e do «Prémio Nacional Indústrias Criativas», o videojogo integra o projeto Hope, distinguido no Astellas Oncology C3 Prize, um concurso internacional promovido pela multinacional Astellas Pharma, em parceria com o investidor Robert Herjavec.
A final deste concurso, no qual participaram mais de 160 projetos oriundos de 21 países, decorreu no dia 15 de novembro, durante a conferência anual da União Internacional para o Controlo do Cancro – World Cancer Leaders’ Summit -, no México.
O projeto português nasceu de uma parceria entre a Universidade do Porto, o IPO Francisco Gentil, do Porto, e a startup de comunicação em saúde Bright.
Para o investigador, a conquista deste prémio é um «importante reconhecimento» para divulgar nacional e internacionalmente o potencial português no desenvolvimento de projetos multidisciplinares na área da inovação em literacia em saúde, «um campo de estudo ainda recente, mas altamente pertinente».
O HOPE foi uma das ideias que deram origem ao desenvolvimento do primeiro laboratório português focado na Literacia em Saúde, o LACLIS – Laboratório de Criação em Saúde, sediado no U. Porto Media Innovation Labs (MIL), o centro de competências para os media da Universidade do Porto.
No âmbito do Dia Europeu do Antibiótico, o Infarmed disponibiliza dois livros para crianças (dos 6 aos 9 e dos 9 aos 12 anos), com o objetivo de as sensibilizar – e às suas famílias – para o tema do uso dos antibióticos e alertar para as resistências a estes medicamentos.
Esta iniciativa, inédita no âmbito do Infarmed, integra um plano de comunicação que envolve informação para profissionais de saúde e para a população em geral.
Os livros estão disponíveis em anexo e podem ser utilizados para divulgação.
14/11/2017
O tratamento da diabetes tipo 1 pretende assegurar a cobertura até final de 2019 de toda a população em idade pediátrica, até aos 18 anos. O alargamento do acesso a bombas de insulina vai ser feito por três fases:
Este faseamento deve-se sobretudo à necessidade de dotar esta população e as famílias de capacidade e formação para utilização das bombas de insulina.
Compra centralizada de bombas de insulina que permitiu uma poupança de 600 mil euros
A par do alargamento do acesso a dispositivos de PSCI (bombas de insulina) a mais crianças e adolescentes, o Governo, através de um processo inédito de compra centralizada, levado a cabo pela SPMS-Serviços Partilhados do Ministério da Saúde a nível nacional, atingiu uma poupança superior a 600.000 €, o que constitui uma redução de 45% face ao preço base do procedimento, e de 60% face ao preço que se encontra no catálogo público de aprovisionamento.
As verbas poupadas permitirão assegurar a implantação de dispositivos a mais crianças que deles venham a necessitar.
O acesso ao contingente de novos dispositivos acontecerá durante os últimos meses do ano, incluindo o das crianças até aos 10 anos, que estavam em lista de espera. Existe ainda o compromisso de todas as partes envolvidas (incluindo profissionais dos centros, fornecedores e utentes) de incluir todos os utentes abrangidos pelo contingente de dispositivos de 2017 até ao final do primeiro trimestre de 2018.
Centros reconhecidos
São atualmente reconhecidos 16 centros pelo Programa Nacional para a Diabetes e encontram-se outros 4 em processo de candidatura.
Encontram-se em tratamento nestes centros um total de 2.165 doentes. Atualmente, encontram-se em lista de espera para implantação de dispositivos de PSCI, 271 crianças com idade inferior a 14 anos.