Vídeo Sobre os Cuidados a Ter Com o Tempo Frio – Plano Saúde Sazonal – Inverno & Saúde – DGS

DGS lança vídeo sobre os cuidados a ter com o tempo frio

Depois do vídeo sobre etiqueta respiratória, a Direção-Geral da Saúde reúne várias recomendações a seguir com o tempo frio para ter um inverno saudável. Dentro de casa agasalhe-se, use aquecimento, mas facilite a circulação do ar e evite permanecer perto das fontes de calor. Quando sair, use várias camadas de roupa, proteja as extremidades do corpo e mantenha-se ativo.

Este vídeo integra o Plano Saúde Sazonal – Inverno & Saúde, activado todos os anos entre 1 de Novembro e 31 de Março.

O objetivo é prevenir e minimizar os efeitos negativos do frio extremo e das infecções respiratórias.

Veja todas as relacionadas em:

Cuidados a Ter Com o Frio – INEM Alerta – Perguntas Mais Frequentes

INEM alerta para os principais cuidados a ter com o frio

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) emitiu um conjunto de alertas sobre os cuidados a ter com o frio, avisando que crianças e idosos são os grupos particularmente vulneráveis.

No comunicado, o INEM adverte que quando as temperaturas estão muito baixas é importante que se mantenha quente e seguro. A exposição a baixas temperaturas, no interior e no exterior, pode causar riscos sérios ou letais para a saúde.

Permanecer em casa pode ser uma medida adequada a várias situações mas também aqui poderá encontrar perigos vários que importa conhecer. Muitas casas estarão frias devido à falta de energia ou porque o sistema de aquecimento não é adequado à temperatura. Quando somos forçados a utilizar aquecedores e lareiras aumenta o risco de incêndio, bem como o de intoxicação por monóxido de carbono.

Emergências Médicas relacionadas com o frio

Hipotermia

Quando exposto a baixas temperaturas, o corpo perde calor mais depressa do que o que consegue produzir. O resultado é a hipotermia, ou seja, temperatura corporal excessivamente baixa, situação perigosa pois a pessoa poderá não se aperceber da gravidade da sua situação e assim não fazer nada para a corrigir.

São geralmente vítimas de hipotermia:

  • Idosos com fraca alimentação, roupa ou aquecimento;
  • Bebés que dormem em quartos frios;
  • Pessoas que permanecem por períodos prolongados no exterior;
  • Consumidores de álcool ou drogas.

Sinais de aviso – Adultos

  • Tremores, exaustão;
  • Confusão, mãos inquietas;
  • Sonolência, perda de memória, fala “lenta”/baralhada/ confusa.

Sinais de aviso – Crianças

  • Pele muito vermelha e fria;

O que fazer?

Se notar alguns destes sinais procure ajuda médica e em caso de emergência ligue 112. Aqueça a pessoa da seguinte forma:

  • Coloque a vítima num quarto quente ou num abrigo;
  • Se a vítima estiver com a roupa molhada retire-a, mantendo a pessoa seca e quente enrolada num cobertor incluindo cabeça e pescoço;
  • Aqueça a parte central do corpo utilizando;
  • Bebidas quentes podem ajudar no aumento da temperatura corporal mas não ofereça bebidas alcoólicas nem tente dar de beber a uma pessoa inconsciente;
  • Mantenha a temperatura.

Queimaduras pelo frio

As queimaduras pelo frio são lesões causadas por congelação que provocam perda de sensibilidade e de cor nas zonas afetadas. Estas queimaduras atingem mais frequentemente o nariz, orelhas, bochechas, queixo, dedos das mãos e dos pés.

 Como reconhecer queimaduras pelo frio?

Ao primeiro sinal de vermelhidão ou dor em qualquer zona da pele, saia do frio e proteja a pele exposta. Qualquer dos seguintes sinais poderá indicar queimaduras:

  • Área da pele branca ou acinzentada;
  • Pele invulgarmente firme ou cerosa;

O que fazer?

Se detetar sinais de queimaduras procure ajuda médica. Se existirem queimaduras sem sinais de hipotermia e não existir auxílio médico imediato, proceda da seguinte forma:

  • Vá para uma divisão aquecida logo que possível;
  • Submerja a área afetada em água morna – não quente (a temperatura deverá ser confortável ao toque nas áreas do corpo não afetadas), ou aqueça a área afetada com calor corporal;
  • Não massaje a área queimada pois pode causar mais danos;
  • Não use compressas aquecedoras, ou fontes de calor para aquecer, uma vez que as áreas afetadas estão dormentes e poderão queimar facilmente.

O INEM alerta que estes procedimentos não substituem os cuidados médicos apropriados. A hipotermia e as queimaduras devem ser avaliadas por pessoal de saúde qualificado.

Devem também ser tidas em consideração as recomendações das autoridades, designadamente a Direção-Geral da Saúde, a Autoridade Nacional de Proteção Civil e o Instituto Português do Mar e da Atmosfera.

Visite:

Instituto Nacional de Emergência Médica, IP – http://www.inem.pt

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Folhetos Informativos – Perguntas Frequentes Sobre Gripe Sazonal, Cuidados a Ter, O Que Fazer

A gripe é uma doença aguda viral que afeta predominantemente as vias respiratórias e ocorre, geralmente, entre novembro e março, no hemisfério Norte, e entre abril e setembro, no hemisfério Sul, pelo que é designada por sazonal. Aqui ficam algumas das principais informações sobre uma das medidas mais eficazes para reduzir o risco de contrair esta doença: a vacinação.

A vacina contra a gripe funciona?
Sim. A vacinação reduz muito o risco de contrair a infeção e se a pessoa vacinada for infetada terá uma doença mais ligeira.

A vacina pode provocar a gripe?
Não. A vacina contra a gripe não contém vírus vivos, pelo que não pode provocar a doença. No entanto, as pessoas vacinadas podem contrair outras infeções respiratórias virais que ocorrem durante a época de gripe.

A vacina dá proteção a longo prazo?
Não, porque o vírus muda constantemente, surgindo novos tipos de vírus para os quais as pessoas não têm imunidade e a vacina anterior não confere proteção adequada. Além disso a imunidade conferida pela vacina não é duradoura.

Quem deve ser vacinado contra a gripe?
Devem ser vacinadas as pessoas que têm maior risco de sofrer complicações depois da gripe:

  • Pessoas com 65 e mais anos de idade, principalmente se residirem em instituições;
  • As pessoas com mais de 6 meses de idade que sofram de:
    • Doenças crónicas dos pulmões, do coração, dos rins ou do fígado;
    • Diabetes em tratamento (comprimidos ou insulina);
    • Outras doenças que diminuam a resistência às infeções.

Quem não deve ser vacinado contra a gripe?
As pessoas com alergia grave ao ovo ou que tenham tido uma reação alérgica grave a uma dose anterior de vacina contra a gripe.

Quando deve ser feita a vacinação?
A vacinação deve ser feita, preferencialmente até ao final do ano, podendo, no entanto, decorrer durante todo o Outono e Inverno.

Quem pode fazer a vacina gratuitamente?
As pessoas com 65 anos ou mais podem fazer a vacina gratuitamente nos centros de saúde, sem receita médica, guia de tratamento e sem pagar taxa moderadora. As pessoas pertencentes a grupos de risco residentes em instituições ou internadas também podem vacinar-se gratuitamente.

Onde se compra a vacina?
As pessoas com menos de 65 anos podem comprar a vacina nas farmácias com receita médica e é comparticipada.

Como se deve guardar a vacina?
Depois de comprada, a vacina deve ser administrada logo que possível. Se a levar para casa para administração posterior, a vacina deve ser conservada dentro da embalagem, no frigorífico, entre +2º e +8ºC (nas prateleiras do meio do frigorífico e não na porta).

Para saber mais sobre a gripe, consulte ainda os seguintes materiais informativos:

Folheto Informativo – Perguntas frequentes sobre gripe sazonal
Folheto Informativo – Cuidados a ter, o que fazer, perguntas e respostas

Fonte: Direção-Geral da Saúde / Microsite da Gripe

Veja todas as relacionadas:

Tag Gripe

Recomendações e Cuidados a Ter nas Férias e Viagens – DGS

Quando se deslocar, em viagem de férias ou de trabalho, lembre-se que no destino as condições climáticas, a alimentação e os costumes podem ser diferentes daqueles a que está habituado, o que pode levar a um aumento dos riscos para a saúde.

A circulação nas estrada, ou a participação em grandes eventos como os festivais de música com a eventual propagação de doenças transmissíveis, são outros aspetos que podem implicar a necessidade de cuidados acrescidos com a saúde.

Os afogamentos são uma das principais causas de morte entre as crianças e jovens. Sabe o que pode fazer para prevenir acidentes em atividades aquáticas ou que medidas deve tomar para se proteger do sol e do frio?

A pensar em tudo isto a DGS desenvolveu uma área a que deu o nome de “Férias e Viagens”. Aqui vai encontrar recomendações gerais que deve ter em conta, informação sobre as vacinas que poderão ser necessárias quando se deslocar para fora do país, tudo o que deve colocar no seu estojo de viagens ou o tipo de repelente mais adequado para se proteger dos mosquitos e outros insetos.

Antes da partida

No Férias e Viagens encontra recomendações gerais que deve ter em conta, informação sobre as vacinas que poderão ser necessárias quando se deslocar para fora do país, tudo o que deve colocar no seu estojo de viagens ou o tipo de repelente mais adequado para se proteger dos mosquitos e outros insetos.

Quando se deslocar, em viagem de férias ou de trabalho, lembre-se que no destino as condições climáticas, a alimentação e os costumes podem ser diferentes daqueles a que está habituado, o que pode levar a um aumento dos riscos para a saúde.

A circulação nas estrada, ou a participação em grandes eventos como os festivais de música com a eventual propagação de doenças transmissíveis, são outros aspetos que podem implicar a necessidade de cuidados acrescidos com a saúde.

Sabia que os afogamentos são uma das principais causas de morte entre as crianças e jovens? Veja o que pode fazer para prevenir acidentes em atividades aquáticas ou que medidas pode tomar para se proteger do sol e do frio.

Viaje pelos vários temas e descubra ainda como evitar ingerir água ou alimentos contaminados quando se desloca a países estrangeiros. Viagens de carro, de barco, de avião ou a pé, confira os cuidados a ter. Os conselhos são simples mas podem fazer a diferença. E, no regresso, conheça os sintomas a que deve estar atento.

Boas férias e boas viagens!

Tome nota dos cuidados a ter, antes de partir de viagem:

Vacinas e Consulta do Viajante

Tome nota:

Vacinas e Consulta do Viajante

Verifique se as crianças e jovens até aos 18 anos têm as vacinas do Programa Nacional de Vacinação (PNV) atualizadas.

Aos adultos recomenda-se que tenham atualizada a vacina contra o tétano e difteria (cada 10 anos).

Existem também recomendações específicas para viajantes, nomeadamente para proteção contra o sarampo (Norma nº 001/2012 de 03/05/2012, “Viajantes – Vacinação contra o sarampo”) e a poliomielite (Circular Informativa nº 36/DSPCD de 28/07/2010, “Viajantes – Vacinação contra a poliomielite”).

As vacinas incluídas no PNV são administradas gratuitamente nos centros de saúde e não necessitam de prescrição médica.

Dependendo do destino e do tipo de viagem poderão ser recomendadas vacinas específicas pelo que deverá obter aconselhamento prévio com o seu médico assistente ou numa consulta do Viajante. Tenha em atenção que as recomendações para viajantes são frequentemente atualizadas de acordo com a situação epidemiológica das doenças.

Estojo de viagens

A seguinte lista de itens pode ajuda-lo a criar o seu estojo de viagem.
Adapte sempre o seu estojo em função do local de destino.

Tome nota:

Estojo de viagens

Sugestão de estojo de viagem:

Produtos de higiene/outros

  1. Frasco ou toalhetes de solução de base alcoólica (álcool a 60%) ou antisséptica (para lavar as mãos e feridas)
  2. Soro fisiológico
  3. Protetor solar (mínimo SPF 30, frasco pequeno)
  4. Óculos de sol e chapéu
  5. Repelente de insetos contendo DEET (30-50%), em spray ou roll-on
  6. Preservativos
  7. Desinfetante para água
  8. Par de óculos/lentes de contacto extra
  9. Informação Clínica das patologias pré-existentes e medicação crónica traduzidas na língua oficial do destino
  10. Endereços e números de telefone da embaixada ou consulado do País de origem
  11. Lanterna pequena
  12. Pequeno canivete multiusos
  13. Fósforos ou isqueiro

Material para primeiros socorros

  1. Termómetro digital
  2. Tesoura
  3. Adesivo
  4. Pensos rápidos de diferentes tamanhos
  5. Luvas descartáveis
  6. Ligaduras, compressas esterilizadas pequenas
  7. Cremes para queimaduras solares
  8. Gel para picadas de insetos e alergias
  9. Creme antifúngico e antibacteriano
  10. Hidrocortisona creme a 1%

Medicamentos

  1. Toda a medicação que esteja a fazer para doenças preexistentes, em quantidade necessária para uma vez e meia o tempo da estadia, para poder fazer face a alguma emergência
  2. Medicação prescrita para a viagem em quantidade suficiente (p. e. anti-maláricos)
  3. Medicação para a prevenção/tratamento da doença da altitude
  4. Medicamentos para dores ou febre (os que toma habitualmente nessas circunstâncias, p. e. paracetamol)
  5. Medicamento para as alergias (p. e. anti-histamínico)
  6. Descongestionante nasal (se tiver problemas de ouvidos nos aviões)
  7. Pastilhas para a irritação da orofaringe
  8. Medicação para o enjoo do movimento (p. e. metoclopramida)
  9. Medicação para a diarreia (p. e. loperamida)
  10. Sais de rehidratação oral
  11. Laxante suave (tipo lactulose)
  12. Anti-ácido em pastilhas
  13. Laxante
  14. Antibiótico de largo espectro (quando aconselhado pelo seu médico)
  15. Leve consigo cópias das receitas prescritas, nas quais devem constar os princípios ativos dos medicamentos.

Picadas de insetos

Tome nota:

Picadas de insetos

Repelentes de insetos

  • Com dietiltoluamida (DEET 30-50%) ou butilacetiletilaminopropionato (repelente 3535)
  • Renovar em todas as áreas expostas (de 4 em 4 horas)

Serpentinas (espirais)

  • Com um piretróide sintético, vaporiza inseticida, requerendo ou não energia elétrica

Spray inseticida

  • Efeito imediato e letal, mas de curta duração

Roupa protetora

  • Roupa não muito fina, com repelente de insetos
  • Proteção adicional com tratamento da roupa com permetrina

Redes mosquiteiras

  • Impregnadas ou não com piretróides sintéticos
  • Entaladas no colchão, depois de verificar que não há nenhum mosquito no seu interior e de confirmar se a rede não está rasgada
  • Janelas portais e beirais com redes mosquiteiras

Ar condicionado (AC)

  • A refrigeração proporcionada pelo AC afugenta os mosquitos e outros insetos

Segurança da água e dos alimentos

Tome nota:

Segurança da água e dos alimentos

A diarreia do viajante é uma das principais causas de doença nas férias. A melhor forma de prevenção é ter alguns cuidados em relação à higiene, água e alimentos. Deve optar por alimentos com menor risco de contaminação. Lembre-se que nem sempre se pode comer quando, onde e o que se quer.

A Diarreia do Viajante É EVITAVÉL NÂO INEVITÁVEL

Em relação aos alimentos, não esqueça:

  • Consumir preferencialmente alimentos frescos e cozinhados na hora e no caso de ter dúvidas sobre a proveniência dos mesmos não os consumir;
  • Evitar alimentos cozinhados que tenham sido mantidos à temperatura ambiente durante várias horas
  • Ingerir apenas alimentos bem cozinhados e, se possível, ainda quentes;
  • Evitar alimentos crus (p.e. mariscos e saladas);
  • Lavar bem e descascar a fruta antes de a comer evitando as saladas de fruta, bem como frutos cujo exterior não esteja intacto;
  • Só preparar saladas depois de mergulhar os alimentos durante 30 min num recipiente com 5 gotas de lixívia por litro de água
  • Evitar alimentos que contenham ovo cru ou mal cozinhados (maionese, certos molhos e sobremesas);
  • Evitar alimentos adquiridos a vendedores ambulantes;
  • Escolher locais com boas condições de higiene e em que os produtos facilmente alteráveis pelo calor (bolos, molhos, guisados, produtos à base de leite e de ovos, mariscos, entre outros) se apresentem bem conservados em câmaras ou montras frigoríficas;
  • Lavar bem os alimentos e não deixar fora do frigorífico aqueles que devem ser refrigerados;
  • Lavar bem as mãos antes e depois de manusear alimentos. Ter o mesmo cuidado com os utensílios utilizados na preparação: talheres, tábuas de cozinha, bancadas, etc.
  • Respeitar os prazos de validade dos produtos e acondicionar corretamente os alimentos.

Em relação à água e outras bebidas, não esqueça:

  • Beber água engarrafada (verificar se o selo está intacto) ou água fervida;
  • A água engarrafada deve ser descapsulada somente no momento em que é servida;
  • Utilizar água engarrafada ou fervida para confecionar sumos, gelo e ainda para a escovagem dos dentes;
  • As bebidas engarrafadas ou empacotadas desde que seladas e as bebidas quentes (chá e café) são em geral seguras;
  • Consumir apenas produtos lácteos pasteurizados.

Prevenir Acidentes

Tome nota:

Prevenir Acidentes

A promoção da segurança e a prevenção dos acidentes nas praias, piscinas, albufeiras, rios, recintos de diversão aquática, neve ou parque temáticos deve ser uma prioridade. A maior parte dos acidentes acontece devido à má avaliação dos riscos, nomeadamente:

  • Estado do mar (correntes, ventos, rebentação);
  • Profundidade dos locais de mergulho;
  • Sobrevalorização das capacidades do nadador;
  • Realização de desportos sem a devida proteção;
  • Consumo excessivo de álcool;
  • Consumo de drogas ilícitas;
  • Doenças debilitantes ou que não aconselhem atividades como o banho de mar, piscina ou mergulhos;
  • Doença súbita.

 

Afogamentos

Tome nota:

Afogamentos

No mar, rios, lagoas, albufeiras, piscinas, tanques de água e poços sem muros de proteção podem acontecer afogamentos.

Os afogamentos, tanto de crianças como de jovens, são muito frequentes. É uma das principais causas de morte, depois dos acidentes de viação. A melhor forma de prevenir passa por ter em atenção os seguintes aspetos:

  • Cumprir as regras de segurança na praia e nas piscinas, sejam públicas ou privadas;
  • Em piscinas privadas, colocar uma vedação à volta e um trinco de fecho automático, de forma a impedir o acesso das crianças à água;
  • Em espaços desconhecidos, inspecione o local e tape poços, tanques e depósitos de armazenamento de água com redes pesadas;
  • Vigiar as crianças sempre que se encontrem perto da água, estar atento às brincadeiras e colocar braçadeiras ou coletes àquelas que não sabem nadar;
  • Nunca deixar uma criança que ainda não é autónoma sozinha durante o banho, em casa, na praia ou na piscina;
  • Na prática de desportos aquáticos e de atividades de recreio, usar sempre o colete de salvação e outros dispositivos de segurança;
  • Aulas de natação ajudam as crianças a saber nadar, boiar e a identificar situações perigosas. Ainda assim os adultos devem estar sempre vigilantes;
  • Não confiar a segurança de uma criança pequena a outra criança mais velha;
  • Frequentar praias vigiadas é muito mais seguro por terem os sinais das bandeiras e as instruções dos Nadadores Salvadores que são de respeitar;
  • Não entrar de repente na água após longos períodos de exposição ao sol;
  • Evitar nadar sozinho, não se afastando demasiado e nunca nadar contra a corrente;
  • Se tiver uma cãibra, fora de pé, respire fundo, coloque-se de costas e bóie até que possa nadar para a margem;

Ao identificar um caso de afogamento, não tente ser herói! Chame por socorro!

 

Mergulho de cabeça

Durante as atividades desportivas e recreativas na água, os mergulhos de cabeça são a principal causa de acidente. Podem resultar em traumatismo craniano e lesões vertebro-medulares. A maior parte dos acidentes ocorre por não ter sido calculada devidamente a profundidade da água nos locais de mergulho.

Tome nota:

Mergulho de cabeça

Seja cuidadoso. Mergulhe sempre em total segurança!

 

Outras informações

A qualidade e a higiene de uma piscina dependem essencialmente de fatores humanos.

Tome nota:

Prevenir acidentes

Proteja-se do calor e do frio

Calor

Tome nota:

Proteja-se do calor e do frio

A exposição prolongada ao sol pode resultar em queimaduras solares que, para além de dolorosas, constituem um perigo com consequências nefastas para a sua saúde. Evite a exposição prolongada ao sol e, sobretudo, tenha em atenção:

  • Evitar a exposição solar entre as 11 e as 17 horas;
  • As crianças com menos de seis meses não devem ser sujeitas a exposição solar e deve evitar-se a exposição direta de crianças com menos de três anos;
  • Sempre que andar ao ar livre, usar roupas que evitem a exposição direta da pele ao sol, particularmente nas horas de maior incidência solar;
  • Usar chapéu, de preferência, de abas largas e óculos que ofereçam proteção contra a radiação UVA e UVB. Esta proteção aplica-se, também, às crianças;
  • Usar sempre protetor solar com um índice adequado à idade e ao tipo de pele, de preferência, igual ou superior a 30, e renove a sua aplicação sempre que estiver exposto ao sol (de 2 em 2 horas), especialmente se estiver molhado ou se transpirar bastante. Quando regressar da praia ou piscina voltar a aplicar protetor solar, principalmente nas horas de calor intenso e radiação ultravioleta elevada;
  • Aumentar a ingestão de líquidos (água ou sumos de fruta naturais, sem adição de açúcar);
  • Evitar as bebidas alcoólicas e bebidas com elevados teores de açúcar;
  • Os sintomas das queimaduras são pele vermelha, dolorosa e anormalmente quente, após a exposição solar. Após a queimadura pode ocorrer febre, bolhas na pele e dor intensa nas regiões afetadas. Saiba mais…

Em caso de queimadura solar recomenda-se:

  • Evitar nova exposição ao sol;
  • Aplicar compressas com água fria;
  • Não rebentar as bolhas;
  • Não aplicar álcool, manteiga ou óleos gordos;
  • Contactar o médico, sempre que necessário.

 

Frio

Tome nota:

Proteja-se do calor e do frio

A exposição prolongada ao frio pode causar alterações no organismo que facilitam o aparecimento de doenças como a gripe, a pneumonia, a bronquite e o agravamento de doenças crónicas. nomeadamente cardíacas e respiratórias.

O frio pode ainda provocar efeitos indiretos na saúde resultantes de acidentes rodoviários e quedas devido ao gelo.

Mais informações quando às recomendações gerais relacionadas com o frio podem ser consultadas aqui.

Outras recomendações

Automóvel ou mota

Tome nota:

Outras recomendações

Sempre que viajar de automóvel ou mota:

  • Respeite as regras de trânsito e a sinalização;
  • Tenha especial atenção aos peões;
  • Descanse após duas horas a conduzir e durma o suficiente antes de iniciar uma viajem mais longa;
  • Os medicamentos e as substâncias psicotrópicas podem interferir com a capacidade de conduzir;
  • Se tomar medicamentos que podem interferir com a condução, não conduza;
  • Se conduzir, não beba. O consumo de álcool associado à condução é uma das principais causas relacionadas com os acidentes rodoviários;
  • O uso de cinto de segurança reduz a gravidade das consequências dos acidentes;
  • Se viajar com crianças transporte-as, sempre, num dispositivo de retenção (cadeirinha) adaptado. Mais informações…;
  • O uso de telemóvel aumenta o risco de acidente;
  • Tenha especial cuidado e atenção sempre que a circulação se processa pela esquerda;
  • Planifique a viagem e tenha sempre em mente os riscos e os perigos relacionados com o estado de conservação e manutenção do veículo, a estrada e os outros condutores;
  • O comportamento do condutor influencia largamente os resultados da viagem;

Seja gentil e pratique a cortesia ao volante!

Avião

Tome nota:

Outras recomendações

As viagens internacionais podem causar no viajante mudanças físicas associadas ao ambiente que podem perturbar de forma significativa o seu equilíbrio. A súbita exposição a mudanças de altitude, humidade, temperatura e agentes microbianos podem alterar o estado de saúde do viajante. O stresse, a fadiga das viagens longas, a idade, o estado de saúde, o destino e o tempo de permanência são outros fatores que influenciam o bem-estar do viajante.

Um planeamento atempado da viagem que inclua medidas de prevenção adequadas permite minimizar os riscos associados às viagens.

Pressão do ar na cabina do avião

Durante as viagens aéreas, há uma diminuição da pressão do ar, logo, uma ligeira diminuição do oxigénio disponível, bem tolerada por indivíduos saudáveis, mas que pode não ser tão bem tolerada por passageiros com algumas doenças crónicas (cardíacas, respiratórias, anemia ou cirurgia recente).

Para evitar os sintomas que decorrem das alterações de pressão, todos os passageiros devem:

  • Engolir e/ou mastigar na descolagem e na aterragem e, se a dor nos ouvidos persistir, fazer a manobra de Valsava (expiração forçada, tapando o nariz e a boca);
  • Evitar a ingestão de bebidas alcoólicas e com gás.

Humidade na cabina do avião

A diminuição da humidade origina algum desconforto, que pode ser atenuado com algumas medidas:

  • Ingerir líquidos antes e durante o voo;
  • Aplicar loção hidratante na pele;
  • Aplicar gotas nasais de soro fisiológico;
  • Usar óculos em vez de lentes de contacto.

Enjoo

É raro. No entanto, os passageiros suscetíveis devem:

  • Solicitar lugares junto à asa do avião e/ou janela;
  • Manter sempre acessível o saco de enjoo;
  • Se necessário, tomar preventivamente um medicamento adequado.

Jet Lag

A alteração dos padrões do sono e de outros ritmos biológicos diários como resultado da mudança de fuso horário pode originar desidratação, fadiga, stresse, indigestão, mal-estar geral, insónia e diminuição do desempenho físico e intelectual.

O viajante deve:

  • Descansar bem antes da partida e durante o voo;
  • Beber muita água e/ou sumos de fruta antes e durante o voo;
  • Comer refeições ligeiras e evitar o consumo do álcool antes e durante o voo;
  • Adaptar-se ao horário do destino o mais rapidamente possível (horas de refeição, sono), começando preferencialmente durante o voo;
  • No destino, garantir a exposição à luz natural do sol.

Imobilidade e Problemas Circulatórios

A imobilidade prolongada, especialmente quando o viajante permanece sentado, favorece o aparecimento de pernas inchadas (edemas), duras e desconfortáveis. Pode verificar-se a formação de tromboses venosas, a maioria delas sem sintomas e sem consequências.

O viajante deve:

  • Executar exercícios simples com frequência durante o voo;
  • Utilizar meias elásticas especiais para viagens aéreas;
  • Utilizar roupas largas e confortáveis;
  • Executar exercícios ligeiros após a chegada.

As viagens aéreas apenas ser efetuadas após avaliação e aconselhamento médico nas seguintes situações:

  • Recém-nascidos com menos de 7 dias (ou mais tempo de vida se forem prematuros);
  • Grávidas nas últimas 4 semanas de gestação (últimas 8 semanas se gravidez gemelar) e até 7 dias após o parto;
  • Doentes com angina de peito;
  • Viajantes com qualquer doença infecciosa em fase de contágio (p.e., tuberculose);
  • Praticantes de mergulho com botija, com vários mergulhos nas últimas 24 horas;
  • Indivíduos com enfarte do miocárdio ou trombose (acidente vascular cerebral) recentes;
  • Indivíduos com doença respiratória crónica severa e falta de ar em repouso;
  • Hipertensão arterial não controlada: máxima superior a 200 mm Hg.

 

Barco

Tome nota:

Outras recomendações

Enjoo

Os passageiros suscetíveis devem:

  • Manter sempre acessível o saco de enjoo;
  • Se necessário, tomar preventivamente um medicamento adequado;
  • Descansar/ dormir bem e confortavelmente na noite anterior;
  • Evitar a ingestão de bebidas alcoólicas, mesmo na véspera;
  • Evitar comidas pesadas, cafeína, gorduras. Bolachas simples e água pode ser uma solução;
  • Respirar fundo e de forma ritmada, procurando manter a cabeça fixa, evitando o balancear do barco.

 

A pé ou de bicicleta

Tome nota:

Outras recomendações

São vários os países onde existem redes de caminhos, percursos pedestres, peregrinações, ciclovias, ecopistas e ecovias, seguras e agradáveis, inseridas em áreas de interesse ambiental que promovem inúmeros itinerários alternativos. Andar, correr ou andar de bicicleta é saudável e é uma forma de viajar mais sustentável em termos ambientais.

Mas, para que a viagem decorra da melhor maneira, deve:

  • Planificar a viagem, incluindo os locais onde vai comer e dormir, e reduzir a bagagem;
  • Utilizar roupa adequada com colete ou faixa refletora;
  • Usar sapatos confortáveis e adaptáveis aos pedais da bicicleta, caso vá de bicicleta;
  • Usar capacete é obrigatório, caso vá de bicicleta;
  • Estar atento aos sinais de cansaço e fome e fazer pausas, pelo menos, de 2 em 2 horas.
  • Ter sempre uma pequena reserva de frutos secos, bolacha e chocolates para qualquer emergência.
  • Ter o cuidado de se manter hidratado.

Ao longo da viagem, vá dando notícias!

 

Altitude

Tome nota:

Outras recomendações

  • Evitar as viagens diretaspara altitudes elevadas. Caso tal aconteça, deverá interromper a viagem por 2 a 3 noites a 2550-3000 m de altitude, com o objetivo de prevenir a doença da altitude (dor de cabeça, perda de apetite, náuseas, vómitos, insónia, fadiga, irritabilidade);
  • Procurar aconselhamento médico antes de viajarem principalmente se sofrer dedoenças cardíacas, pulmonares ou anemia, situações clínicas mais suscetíveis de desenvolver o mal da altitude;
  • Não pratiquar mergulho imediatamente após a subida a altitudes elevadas.

 

Adaptação cultural – comportamentos

Tome nota:

Outras recomendações

Preocupações culturais

As diferenças de cultura, devem ser consideradas quando se viaja para um país estrangeiro.

Importa:

  • Informar-se dos hábitos culturais do país para onde vai viajar;
  • Em situação de stresse, deve ser prudente manter a calma e evitar as situações de conflito;
  • Perante um conflito tentar identificar qual é o problema, não fazer acusações e tentar encontrar soluções que sejam aceitáveis para ambas partes.

Respeite os outros e goze as suas férias!

Consumo de álcool e outras substâncias

O excesso do consumo de álcool ou de outras substâncias, como medicamentos ou substâncias psicotrópicas, pode conduzir ao desenvolvimento de doenças graves, para além dos efeitos imediatos que tem na saúde, como náuseas e vómitos.

Tanto o álcool como as outras substâncias podem afetar as zonas do cérebro que controlam a concentração, coordenação, comportamento e emoções. Este tipo de consumos é também um fator de risco para acidentes, afogamentos, comportamentos sexuais desprotegidos, comportamentos violentos e outros problemas sociais.

No regresso

Tome nota:

No regresso

Com alguma frequência, os viajantes internacionais apresentam um problema de saúde durante ou após as viagens. Em geral, não são situações graves mas calcula-se que cerca de 8% dos casos necessitem de tratamento médico.

Se, após o regresso, apresentar sintomas como febre, diarreia, vómitos, problemas respiratórios ou da pele (entre outros possíveis) deverá recorrer ao médico para rastreio de doenças como a malária, , dengue, ricketsiose, leptoespirose ou giardos, situações que requerem tratamento médico

Ligações úteis

Contactos

E-mail: geral@dgs.pt
Tel: 21 843 05 00 | Fax: 21 843 05 30
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Cuidados a Ter Com o Frio Extremo: INEM – DGS – Portal da Saúde

«Descida da temperatura para os próximos dias. INEM alerta para os principais problemas de saúde relacionados com o frio.

Face à previsível queda acentuada das temperaturas para os próximos dias, o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) alerta para os principais problemas de saúde relacionados com o frio.

De acordo com o comunicado do INEM, crianças e idosos são grupos particularmente vulneráveis a temperaturas baixas, mas podem não ser os únicos afetados pela descida da temperatura.

A exposição a baixas temperaturas, tanto no interior como no exterior, pode causar riscos sérios ou letais para a saúde. Permanecer em casa pode ser uma medida adequada a várias situações, mas pode acarretar alguns riscos. O INEM salienta que, mesmo no interior, as habitações poderão não estar adequadas à temperatura e que, com a utilização de aquecedores e lareiras, o risco de incêndio aumenta, bem como o de intoxicação por monóxido de carbono.

No comunicado, o INEM informa ainda quais as principais situações de emergência médica relacionadas com o frio, nomeadamente os casos de hipotermia e queimaduras pelo frio, apresentando os principais sinais de alerta, bem como os procedimentos para atuar nestas situações.

Devem também ser tidas em consideração as recomendações das autoridades, designadamente a Direção-Geral da Saúde, a Autoridade Nacional de Proteção Civil e o Instituto Português do Mar e da Atmosfera.

Para saber mais, consulte:
«Frio

Atenção a pessoas idosas, crianças e sem-abrigo.

O frio intenso e o vento podem ter efeitos nefastos sobre a saúde, sobretudo de pessoas idosas, crianças e sem-abrigo.

Quais são os grupos de risco?

  • As pessoas idosas constituem um grupo especialmente vulnerável, quando apresentam deficiência do sistema termoregulador ou quando ficam sujeitas a uma agressão térmica muito intensa.
    As pessoas idosas sofrem de diminuição da percepção do frio, menor capacidade de resposta cardiovascular e diminuição da massa muscular.
  • Pessoas com doenças crónicas, em especial doenças cardiovasculares e respiratórias, diabetes, doenças da tiroideia, perturbações da memória, problemas de saúde mental, alcoolismo ou demência;
  • Pessoas que tomam certos medicamentos, como psicotrópicos ou anti-inflamatórios;
  • Pessoas com redução da mobilidade;
  • Pessoas com dificuldades na realização das actividades da vida diária;
  • Pessoas mais isoladas;
  • Pessoas em situação de exclusão social.

Não se esqueça de que:

  • O arrefecimento e o enregelamento podem ser responsáveis por lesões corporais graves ou muito graves, podendo vir a ser mortais;
  • Áreas fechadas, com lareiras e braseiras, constituem risco acrescido de incêndios e intoxicações pelo monóxido de carbono;
  • Em caso de mal-estar atribuível ao frio, deve consultar o médico.

Recomendações para vagas de frio intenso:

  • Utilizar roupa quente suplementar;
  • Cobrir a cabeça, utilizando chapéu ou gorro, proteger as mãos com luvas e utilizar calçado adequado para evitar perdas de calor;
  • Manter-se activo, fazendo pequenos exercícios com os braços, pernas e dedos, para activar a circulação sanguínea;
  • Beber bebidas quentes e comer refeições quentes;
  • Tentar manter uma temperatura ambiente entre 20ºC e 21ºC;
  • Vedar bem as portas e janelas;
  • Manter-se atento aos avisos e recomendações das autoridades.
Para mais informações:
«Tempo frio exige cuidados com a saúde

Perante a previsão de tempo frio para os próximos dias a DGS recomenda que sejam tomadas as seguintes precauções:

  1. Verificar a manutenção dos equipamentos utilizados para aquecimento antes de os utilizar;
  2. Se utilizar lareiras, braseiras, salamandras ou equipamentos a gás mantenha a correta ventilação das divisões de forma a evitar a acumulação de gases nocivos à saúde;
  3. Não utilizar equipamentos de aquecimento de exterior (esplanadas) em espaços interiores;
  4. Antes de se deitar ou sair de casa certifique-se de que apagou ou desligou os equipamentos de aquecimento, de forma a evitar fogos ou intoxicações;
  5. Tenha especial atenção com os idosos e crianças para evitar queimaduras.

As pessoas mais vulneráveis ao frio são:

  • Crianças;
  • Idosos;
  • Doentes crónicos, principalmente com problemas respiratórios e cardiovasculares;
  • Os sem-abrigo;
  • Pessoas cuja habitação tenha mau isolamento térmico.

Proteja-se:

  • Use várias camadas de roupa adequadas à temperatura ambiente;
  • Proteja as extremidades do corpo (use luvas, gorro, meias quentes e cachecol);
  • Ingira bebidas e alimentos quentes.

Para mais informação consulte as recomendações neste site ou ligue para a Linha Saúde 24 (808 24 24 24).»