Norma dirigida aos Médicos e Enfermeiros do Sistema de Saúde e Unidades/Instituições do Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM).
Norma nº 010/2016 DGS de 30/09/2016 atualizada a 16/05/2017
Norma dirigida aos Médicos e Enfermeiros do Sistema de Saúde e Unidades/Instituições do Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM).
Norma nº 010/2016 DGS de 30/09/2016 atualizada a 16/05/2017
Norma dirigida aos Médicos do Sistema de Saúde.
Norma nº 019/2011 DGS de 28/09/2011 atualizada a 11/05/2017

Portugal tem-se, compreensivamente, perturbado com o rumor trágico-viral de uma baleia assassina. No dizer da Associação Portuguesa de Psiquiatria da Infância e Adolescência (APPIA) “não é um jogo nem um desafio mas um esquema de manipulação e de abuso de menores” perverso, traduzido num ataque insidioso e silencioso que tem por alvo os nossos adolescentes.
Numa geração em que as redes sociais e as comunicações tecnológicas imperam, está garantida, à partida, a rapidez e o impacto da difusão, bem como a distância aos pais.
Fenómeno relativamente isolado e circunscrito a grupo de risco, a verdade é que estas notícias funcionam como chamada de atenção/alerta para o estado da saúde mental de crianças e jovens em Portugal. As estatísticas revelam o aumento de queixas associadas a automutilações. O que se passa com os tempos em que vivemos?
O conceito de Saúde Mental é mais abrangente do que a mera ausência de doença, prende-se com vários fatores, está correlacionada com o próprio desenvolvimento, sofrendo influências do ponto de vista sociocultural, traduzindo-se na adaptação a mudanças, o enfrentar crises, o estabelecer relações satisfatórios com outros, descobrir um sentido para a vida
Crescer é um processo dinâmico, onde o conflito, o medo e o risco estão presentes. A adolescência, em particular, é um momento de crise no ciclo de vida, onde as questões da identidade (“quem sou”?) e do desafio se colocam de forma intensa e exuberante.
Assim, é natural que o crescimento se faça acompanhar por sofrimento emocional e, para adolescentes com maior vulnerabilidade, a probabilidade de adoecer estar aumentada; mas também por isso, as medidas de prevenção são tão importantes, que passam pela atenção, pela escuta e pela proximidade.
Num tempo em que o acesso a muita informação, e desde muito cedo, é enorme, há necessidades que se prendem com a própria imaturidade psicoafetiva das crianças e adolescentes que nem sempre se compadece com o ritmo destas aquisições. Para além disso, as mudanças verificadas ao nível da organização social dos tempos e espaços de relacionamento, bem como as transformações nas famílias, deram origem a uma educação menos presente, mais permissiva e, em grande medida, menos protetora e menos estruturante do processo de crescimento mental.
As dúvidas e o sofrimento emocional das crianças e jovens, cujas formas de expressão traduzem as próprias transformações sociais, deverão ser sempre entendidos no seu valor de comunicação e de adaptação a uma realidade interpessoal. Ou seja, o seu comportamento deve interrogar os adultos responsáveis (pais/familiares próximos/agentes educativos/adultos significativos)sobre o seu papel, apelando a uma compreensão efetiva para além do óbvio, tornando a escuta e a comunicação centrais nesse contexto.
Os laços afetivos estáveis com as figuras de referência têm como função assegurar a humanização do crescimento das novas gerações, onde se desenham a identidade, a confiança, a empatia (a compreensão do sentir, distinto da simpatia), a autoestima, a pertença.
RECOMENDAÇÕES:
SINAIS DE ALERTA (de uma forma geral e não específicos para este fenómeno, o qual não é possível isolar e particularizar no contexto da saúde mental):
ORIENTAÇÃO PARA SITUAÇÕES DE RISCO:
Programa Nacional para a Saúde Mental
Direção-Geral da Saúde

Resumo atualizado da atividade epidémica do sarampo em Portugal.

DGS divulga novo boletim epidemiológico
Em relação à atividade epidémica de sarampo em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) informa que, desde o início do ano, foram confirmados 28 casos de sarampo e recebidas 134 notificações de casos suspeitos.
Dos 28 casos confirmados de sarampo, 64% dizem respeito a pessoas com idade igual ou superior a 18 anos, 61% sucederam em pessoas que não estavam vacinadas, 43% em profissionais de saúde e 46% foram internadas em unidades hospitalares.
No boletim epidemiológico, divulgado no dia 9 de maio, a DGS especifica os casos por regiões, sendo a de Lisboa e Vale do Tejo a que tem mais casos confirmados (20), seguindo-se o Algarve com sete e apenas um na região Norte.
Das situações confirmadas, 18 reportam-se a adultos com idade igual ou superior a 18 anos, registados em Lisboa e Vale do Tejo e no Algarve. No Norte, o único caso verificou-se numa criança da faixa etária entre 1 e 4 anos.
Segundo o boletim, o sarampo levou já este ano ao internamento de 13 pessoas, todas com alta. Dos 28 casos confirmados, 17 não eram vacinados.
Nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo e do Algarve, o sarampo foi confirmado em 12 profissionais de saúde, sendo que nove estavam vacinados.
DGS > Destaques

Publica-se informação sob a forma de folheto que pode ser impresso e acompanhará o peregrino com um conjunto de recomendações para melhor saúde e bem estar.