Infeção pelo VPH: Liga Portuguesa Contra o Cancro lança campanha digital

04/10/2017

A Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) lançou, no dia 2 de outubro, a campanha «Há cancros que podem ser prevenidos». Esta iniciativa visa alertar e sensibilizar a população para os cancros e as doenças associadas à infeção pelo vírus do papiloma humano (VPH) e para as formas de prevenção.

A campanha pretende reforçar, junto da população portuguesa, que o VPH não escolhe género (pois provoca doença no sexo masculino e feminino), nem idade (não há limite de idade para se poder desenvolver doença), mas a prevenção é possível.

Para o Presidente da LPCC, Vítor Veloso, «um dos mais importantes eixos de atuação da LPCC é, efetivamente, a prevenção primária, em que pretendemos falar, sensibilizar e disponibilizar informação».

De acordo com o oncologista, «25 % dos cancros são evitáveis se a prevenção for efetiva. É possível sobreviver a um cancro. E são projetos como este que nos ajudam a reforçar esta mensagem todos os dias, pois, para evitar a doença, é preciso procurar saber mais sobre a mesma».

Através do site da campanha, jovens e adultos poderão aceder a informação completa e detalhada sobre o que é o VPH, sobre os cancros e doenças provocadas pelo vírus, que sintomas provocam, quem está em risco e quais as formas de prevenção.

A iniciativa terá também uma presença nas redes sociais, através da página de Facebook HPV.sem. Especialistas, bloggers e youtubers serão convidados a partilhar opinião, experiência e dicas de prevenção, com os seus seguidores, no site HPV.pt e nas suas plataformas online. A informação estará também disponível em escolas e unidades de saúde.

Estima-se que 75 a 80 % das mulheres e homens sexualmente ativos sejam infetados pelo VPH em alguma altura das suas vidas. Em Portugal, 20 % das mulheres com idades entre os 18 e os 64 anos estão infetadas.

Para saber mais, consulte:

Campanha Heróis do Sol Saudável – Liga Portuguesa Contra o Cancro

Campanha sensibiliza crianças para os perigos da exposição solar

A campanha “Heróis do Sol Saudável” da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) regressa às escolas de todo o país. Esta iniciativa visa sensibilizar mais de meio milhão de crianças para os perigos de uma exposição solar incorreta.

O projeto, que conta com o apoio da Direção-Geral de Educação (DGE), arranca no dia 8 de maio, na Escola Básica Adriano Correia de Oliveira, em Lisboa, e seguirá para as escolas do 1.º ciclo do ensino básico, públicas e privadas, de todo o país.

“Depois de quatro anos de sucesso desta iniciativa, pretende-se que as crianças sejam os grandes embaixadores desta causa da proteção solar e que sejam os verdadeiros ‘Heróis do Sol Saudável’, refere a LPCC.

O Presidente da LPCC, Vítor Veloso, esclareceu que esta campanha  “tem como intenção fazer compreender que o sol é necessário para a saúde, mas tem perigos” que é preciso prevenir.

De acordo com o oncologista, “a prevenção primária tem de ser repetida vezes sem conta”, adiantando que esta iniciativa, dirigida este ano a crianças dos oito aos 12 anos, pretende sensibilizar os mais pequenos para os cuidados que devem ter para evitar situações de perigo.

Vamos “lembrar-lhes que devem andar de t-shirt, usar boné, óculos escuros”, e que devem colocar protetor solar, com fator entre 30 a 50, várias vezes durante o período de exposição ao sol.

Dados divulgados pela LPCC referem que 53% dos portugueses só aplicam protetor quando sentem a pele a queimar e 40% não renovam a aplicação.

A este propósito, Vítor Veloso alertou que “o protetor não serve para o dia inteiro”, devendo “ser renovado pelo menos de duas ou de três em três horas”.

Lembrou ainda os perigos que a exposição solar representa para as crianças, advertindo que estas não estão livres de ter cancro de pele, tendo sido já detetados alguns casos.

O cancro de pele é geralmente causado pela exposição excessiva à radiação ultravioleta (UV), sendo mais comum em crianças com pele clara e sardenta, porque estas crianças têm um fotótipo muito sensível, devendo por isso ser reduzida ao mínimo a sua exposição ao sol.

“Não se pode esquecer que as crianças até aos três anos não devem ser expostas à luz solar”, principalmente “nas horas mais perigosas”, entre as 11:30 às 15:30, sublinhou Vítor Veloso.

O Presidente da LPCC salientou ainda que a adoção de comportamentos responsáveis “poderão evitar os 10 mil novos casos de cancro da pele que todos anos aparecem e que são uma preocupação”.

Fonte: Lusa

Para saber mais, consulte:

Liga Portuguesa Contra o Cancro – http://www.ligacontracancro.pt/