Nova Diretora do PPCIRA

Nova Diretora do PPCIRA

Maria Rosário Rodrigues foi designada como nova Directora do Programa de Prevenção e Controlo de infeções e Resistência aos Antibióticos (PPCIRA) da Direção-Geral da Saúde. Médica da carreira hospitalar, a Dra. Maria do Rosário Rodrigues é atualmente Diretora do Serviço de Medicina Interna do IPO do Porto.

Consulte a Nota Curricular da Dra. Maria Rosário Rodrigues

Gratuito: II Jornadas do PPCIRA e Semana Mundial do Antibiótico 2016

II Jornadas do PPCIRA e Semana Mundial do Antibiótico 2016

O Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos (PPCIRA) irá realizar nos dias 17 e 18 de Novembro, as II Jornadas do PPCIRA (programa), que terão lugar no Auditório Tomé Pires (INFARMED) sito no Parque da Saúde, Lisboa, culminando a Semana Mundial dos Antibióticos e celebrando o Dia Europeu dos Antibióticos.

O programa do evento foi organizado para abordar as realidades dos Cuidados Hospitalares, Cuidados de Saúde Primários e Unidades da Rede Nacional de Cuidados Continuados (RNCCI).

Serão temas centrais das Jornadas a Resistência aos Antimicrobianos (RAM) e o Programa de Apoio à Prescrição Antimicrobiana (PAPA): ponto da situação e casos de sucesso nos diferentes níveis de cuidados.

Abordar-se-á ainda temas como o Inquérito de Prevalência de Infeção Europeu (PPS-ECDC), o Projeto E-Bug e a antevisão do Inquérito de Prevalência à RNCCI (HALT 3).

Para informação mais detalhada e/ou proceder à inscrição no evento visite o microsite do PPCIRA.

Nomeação do Diretor do Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos

«Despacho n.º 5582/2016

A nova orgânica do Ministério da Saúde foi aprovada pelo Decreto-Lei n.º 124/2011, de 29 de dezembro, tendo-se procedido ao reforço das atribuições da Direção-Geral da Saúde, nomeadamente a nível das competências respeitantes aos programas prioritários de saúde, cabendo agora à Direção-Geral da Saúde acompanhar a execução dos programas do Ministério da Saúde, incluindo a elaboração e execução do Plano Nacional de Saúde.

Na sequência do Despacho n.º 2902/2013, de 8 de fevereiro, do Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, cabe à Direção-Geral da Saúde desenvolver, como programa de saúde prioritário, o Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos.

O anterior Diretor do Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos assumiu outras funções, pelo que importa proceder, agora, à sua substituição.

Assim, no cumprimento do n.º 2 do Despacho n.º 2902/2013, de 8 de fevereiro, do Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, determino:

1 — É nomeado Diretor do Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos o licenciado Paulo André Raposo Assunção Fernandes, detentor de aptidão e competência técnica para o exercício destas funções, descrita na súmula curricular anexa ao presente despacho.

2 — Ao Diretor do Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos, adiante designado por Diretor, cabe coordenar o respetivo plano de atividades, nos termos do n.º 4 do Despacho n.º 2902/2013, de 8 de fevereiro.

3 — O Diretor integra o Departamento da Qualidade na Saúde, que lhe presta apoio, alinhando as ações do Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos com as prioridades, em matéria de segurança dos doentes, da Estratégia Nacional para a Qualidade na Saúde.

4 — Ao Diretor compete, ainda, cooperar com os outros programas de saúde prioritários, particularmente nas áreas em que há confluência de interesses estratégicos ou operacionais.

5 — O Diretor deve apresentar -me, com periodicidade semestral, relatórios de progresso da execução do Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos.

6 — O presente despacho produz efeitos à data da sua assinatura.

14 de abril de 2016. — O Diretor-Geral da Saúde, Francisco George

Nota curricular

Paulo André Raposo Assunção Fernandes nasceu em 1961, é licenciado em Medicina desde 1986 pela Faculdade de Medicina de Lisboa e Mestre em Infeção Associada aos Cuidados de Saúde desde 2012, pela Universidade Católica Portuguesa, com tese na área da prevenção da pneumonia associada à intubação. É especialista de Medicina interna, e subespecialista de Medicina Intensiva. É Responsável da Unidade de Cuidados Intensivos do Centro Hospitalar Barreiro-Montijo (CHBM) e Assistente Graduado deste Centro Hospitalar. É membro da Direção nacional e do Conselho Científico do Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistências aos Antimicrobianos (PPCIRA), assumindo atualmente a direção interina do Programa. É Coordenador do Grupo Coordenador Local do PPCIRA e gestor local do projeto “Stop Infeção” da Fundação Calouste Gulbenkian, Presidente da Comissão da Qualidade e Segurança e membro da Comissão de Farmácia e Terapêutica do CHBM. Foi coordenador da Comissão de Antibióticos do CHBM entre 1996 e 2014 e Gestor do Medicamento da mesma instituição entre 2009 e 2011. Integrou diversos grupos de trabalho para definição de normas e políticas de utilização de medicamentos, designadamente antimicrobianos. É formador e palestrante frequente em reuniões científicas, nomeadamente na área da Infeção Associada aos Cuidados de Saúde e terapêutica antimicrobiana»

Informação do Portal da Saúde:

Programa de Prevenção e Controlo de Infeções
Paulo André Raposo Assunção Fernandes é, desde 14 de abril, o novo Diretor do PPCIRA.

Paulo André Raposo Assunção Fernandes é, desde o dia 14 de abril de 2016, o novo Diretor do Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos (PPCIRA), que funciona no âmbito da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Através do diploma de nomeação, Despacho n.º 5582/2016, publicado em Diário da República a 26 de abril, A DGS determina que:

  • Ao Diretor cabe coordenar o respetivo plano de atividades, nos termos do n.º 4 do Despacho n.º 2902/2013, de 8 de fevereiro.
  • O Diretor integra o Departamento da Qualidade na Saúde, que lhe presta apoio, alinhando as ações do PPCIRA com as prioridades, em matéria de segurança dos doentes, da Estratégia Nacional para a Qualidade na Saúde.
  • Ao Diretor compete, ainda, cooperar com os outros programas de saúde prioritários, particularmente nas áreas em que há confluência de interesses estratégicos ou operacionais.

Pode ainda ler-se no diploma, assinado pelo Diretor-Geral da Saúde, Francisco George, a 14 de abril de 2016, e que produz efeitos à data da sua assinatura, que “o Diretor deve apresentar -me, com periodicidade semestral, relatórios de progresso da execução do Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos”.

O Programa de Prevenção e Controlo de Infeção e Resistência aos Antimicrobianos,  tem como objetivo geral a redução da taxa de infeções associadas aos cuidados de saúde, hospitalares e da comunidade, assim como a taxa de microrganismos com resistência aos antimicrobianos e a vigilância contínua da infeção hospitalar, do consumo de antibióticos e da incidência de microrganismos multirresistentes.

Para saber mais, consulte:
  • Saúde – Direção-Geral da Saúde  – PDF – 197 KB
    Nomeia o Dr. Paulo André Raposo Assunção Fernandes, Diretor do Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos
  • DGS > PPCIRA

Veja também:

Criado Grupo de Trabalho no âmbito do Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos – DGS / INSA / ACSS

Relatório “Portugal – Controlo da Infeção e Resistência aos Antimicrobianos em Números – 2014”

Relatório OMS: Portugal – Controlo da Infeção e Resistência aos Antimicrobianos em Números 2015 – DGS

Norma DGS: Vigilância Epidemiológica das Resistências aos Antimicrobianos

Boletim Periódico “Notícias CIRA @ CHLC”

CHLC

Boletim periódico de dezembro destaca o Desafio STOP infecção, objetivos e unidades envolvidas, na edição de dezembro.

A edição de dezembro de 2015 do boletim periódico boletim “Notícias CIRA@ CHLC” do Grupo de Coordenação Local – Programa de Prevenção e Controlo de Infecções e de Resistência aos Antimicrobianos (ppCIRA), do Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE (CHLC), já está disponível.

Em destaque:

  • O que é o Desafio STOP infecção?
  • Curiosidades de controlo de infecção
  • Unidades envolvidas – infecções a intervir
  • Contributo para a segurança do doente

O boletim “Notícias CIRA@ CHLC” tem uma periodicidade trimestral e visa divulgar informação das actividades na área de prevenção e controlo de infecção e de resistências aos antimicrobianos.

Veja aqui o Boletim

Veja todas as Relacionadas em:

Tag Notícias CIRA @ CHLC

Resultados do Programa Nacional de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência a Antimicrobianos

Resultados do Programa Nacional de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência a Antimicrobianos (PPCIRA) (DQS/DGS) em 2013/2014:

  1. A sua estrutura de gestão foi consolidada, verificando-se a nomeação de 100% dos Grupos de Coordenação Regional, de 94% dos Grupos de Coordenação Local a nível hospitalar e de 17% dos Grupos de Coordenação Local dos ACES;
  2. O número de Laboratórios de Microbiologia na Rede de Vigilância Epidemiológica de Microrganismos Resistentes aumentou de 22 para 70, de 2012 para 2014;
  3. A maioria dos Laboratórios de Microbiologia portugueses passou a usar a metodologia European Committee Antimicrobial Susceptibility Testing (EUCAST) e a Sociedade Portuguesa de Microbiologia e Doenças Infeciosas criou um Comité Nacional de Testes de Suscetibilidade a Antimicrobianos (NAC), sob os auspícios e com o apoio do PPCIRA;
  4. A percentagem de hospitais aderentes a pelo menos um dos quatro programas de vigilância epidemiológica de infeção adquirida no hospital aumentou para 85%;
  5. A Campanha de Precauções Básicas de Controlo de Infeção atingiu uma taxa de adesão de 70% nos hospitais e de 24% nos ACES;
  6. Foi implementado um Programa de Apoio à Prescrição Antibiótica em 40% dos hospitais;
  7. Foram realizados cursos de formação de formadores a mais de 600 médicos e enfermeiros das 7 regiões de saúde;
  8. O trajeto de redução de consumo de quinolonas em ambulatório foi mantido, nomeadamente de 2,55 em 2007 para 2,18 em 2013 (DHD), passando Portugal do 1º para 7º lugar entre os países europeus com maior consumo desta classe de antibióticos;
  9. Em 2013, pela primeira vez ao fim de 10 anos, o rácio entre consumo em ambulatório de antibióticos de largo espectro e antibióticos de espectro estreito diminuiu, de 37,65 para 34,02 (redução relativa de 10%);
  10. O consumo hospitalar global de antibióticos, comparando os primeiros semestres de 2012, 2013 e 2014, teve redução relativa de 8%, em 2 anos;
  11. O consumo hospitalar de quinolonas, comparando os primeiros semestres de 2012, 2013 e 2014, teve redução relativa de 12%, em 2 anos;
  12. O consumo hospitalar de carbapenemes, comparando os primeiros semestres de 2013 e 2014, teve redução relativa de 5%;
  13. A taxa de resistência do Staphylococcus aureus à meticilina diminuiu de 54,6% para 46,8% entre 2011 e 2013, isto é teve uma redução relativa de 15% em dois anos e de 13% no último ano;
  14. Foi criado, em colaboração com o INSA, um sistema de vigilância específico para Enterobactereaceae resistente a carbapenemes, com o objetivo de conter o preocupante crescimento desta resistência emergente (taxa de resistência a carbapenemes em Klebsiella passou de 0,7% em 2012 para 1,8% em 2013);
  15. Em sintonia com a redução da taxa de resistência à meticilina do Staphylococcus aureus, as densidades de incidência de infeções da corrente sanguínea por este agente e por MRSA diminuíram, respetivamente, de 0,272 para 0,265 e de 0,165 para 0,156;
  16. Em unidades de cuidados intensivos de adultos, as bacteriemias associadas a cateter venoso central por 1000 dias de cateter venoso central diminuíram de 2,1 para 0,95, entre 2009 e 2012;
  17. Em unidades de cuidados intensivos de adultos, as pneumonias associadas ventilação por 1000 dias de intubação diminuíram de 11,2 para 8,7, entre 2008 e 2012;
  18. A sepsis neonatal por 1000 dias de cateter venoso central em unidades de cuidados intensivos neonatais teve redução relativa de 32% nos últimos dois anos (2011-2013) e de 20% no último ano (2012-2013), atingindo o valor de 9,13;
  19. Em infeção de local cirúrgico, houve redução de infeção associada a prótese de anca e a prótese do joelho entre 2011 e 2012, com as densidades de incidência a diminuírem de 0,5 para 0,1 (anca) e de 0,7 para 0,1 (joelho).

Consulte aqui o Relatório.