Relatório “Workplace Stress – a Collective Challenge” da International Labour Organization – Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho

Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho – 28 de abril

Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho - 28 de abril

Comemora-se hoje o Dia Mundial da Saúde e Segurança do Trabalho sobre o tema o “Stress no trabalho: um desafio coletivo”, visando chamar a atenção para os inúmeros fatores de risco profissionais de natureza psicossocial e organizacional a que cada vez mais trabalhadores se encontram expostos face às exigências da vida de trabalho e às significativas mudanças laborais, estas últimas intimamente ligadas à natureza, organização, conteúdo e gestão do trabalho.

Aspetos como o aumento da carga e ritmo de trabalho, das horas e exigências de trabalho, associados à baixa realização profissional, ao trabalho precário (e ao medo de perda de emprego), às demissões em massa, à menor estabilidade financeira e à impossibilidade de manter uma adequada relação trabalho-família, têm conduzido a ambientes de trabalho “stressantes” e pouco saudáveis com graves consequências para a saúde e bem-estar dos trabalhadores, que conduzem a um estado de exaustão física, emocional e mental.

Desta forma, o stress, a violência, o assédio, o mobbing em contexto de trabalho são, entre outros, um emergente desafio para os empregadores e respetivos Serviços de Saúde e Segurança do Trabalho e para a saúde pública em geral, dado o seu impacto económico e social.

Consulte aqui o relatório “Workplace Stress – a Collective Challenge”, da International Labour Organization

Relatório da OMS Sobre Surto de Febre Amarela em Angola

Relatório da OMS sobre surto de febre amarela em Angola

A Organização Mundial da Saúde publicou um relatório sobre o surto de febre amarela em Angola, no qual sublinha os esforços efetuados no sentido de controlar a doença naquele país.

Desde que começou, em dezembro do ano passado, foram reportados 1.975 casos suspeitos, dos quais 618 confirmados laboratorialmente, tendo sido registadas 258 mortes.

A transmissão da febre-amarela regista-se em cinco províncias angolanas mas, a maioria dos casos, está concentrada nas províncias de Luanda, Huambo e Huíla.

Para conter o surto fora da capital, quase 2,15 milhões de pessoas serão vacinadas nas próximas semanas.

Consulte aqui o relatório da Organização Mundial da Saúde

Relatório UNICEF: “Equidade para as crianças: Uma tabela classificativa das desigualdades de bem-estar das crianças nos países ricos”

UNICEF denuncia aumento da desigualdades entre crianças

UNICEF denuncia aumento da desigualdades entre crianças

As desigualdades entre as crianças mais desfavorecidas e as restantes têm vindo a aumentar em muitos países ricos afirma a UNICEF num relatório intitulado “Equidade para as crianças: Uma tabela classificativa das desigualdades de bem-estar das crianças nos países ricos”. Este relatório classifica 41 países, incluindo os da União Europeia e da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE).

Em geral, o estudo conclui que os rendimentos das famílias que estão abaixo da média têm aumentado mais lentamente do que os que estão na metade superior, o que aumenta a desigualdade e acentua a pobreza entre as crianças do primeiro grupo.

Em 19 dos países analisados, incluindo Portugal, Espanha, Grécia, e Itália, as crianças mais pobres dispõem de menos de metade dos rendimentos da criança média do seu país.

Consulte aqui o Relatório da UNICEF.

Relatório Global Report on Diabetes: 422 Milhões de Adultos em Todo o Mundo Vivem Com Diabetes – OMS

422 milhões de adultos em todo o mundo vivem com diabetes

422 milhões de adultos em todo o mundo vivem com diabetes

Cerca de 422 milhões de adultos em todo o mundo viviam com diabetes em 2014, quatro vezes mais do que em 1980, revela segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), num relatório que assinala o Dia Mundial da Saúde.

No mesmo período, informa o relatório, a prevalência da diabetes quase duplicou, de 4,7% para 8,5% da população adulta, o que reflete um aumento dos fatores de risco associados, como o excesso de peso e a obesidade. Segundo os dados disponíveis no documento, na última década a prevalência da diabetes aumentou mais nos países de médio e baixo rendimento do que nos países ricos.

Segundo a OMS, a diabetes é uma doença crónica e grave que ocorre quando o pâncreas não produz insulina suficiente ou quando o corpo não consegue usar eficazmente a insulina que produz. Trata-se de um “importante problema de saúde pública”, uma das quatro doenças não transmissíveis definidas como prioritárias pelos líderes mundiais.

Veja o Relatório Global Report on Diabetes

Informação do Portal da Saúde:

OMS: Quase um milhão de portugueses com diabetes
Relatório da Organização Mundial da Saúde divulga que por dia morrem mais de 12 pessoas em Portugal.

O primeiro relatório global sobre a Diabetes da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado esta semana, revela que quase um milhão de portugueses com mais de 30 anos sofre de diabetes, doença que mata mais de 12 pessoas por dia em Portugal.

De acordo com o documento, a prevalência da diabetes tem vindo a aumentar nas últimas décadas e Portugal não é exceção, estimando-se que 9,2% dos portugueses (aproximadamente 952 mil pessoas) sofram desta doença, predominantemente homens (10,7%), mas também mulheres (7,8%).

Estes números são inferiores aos apurados pelo Observatório Nacional da Diabetes, relativamente a 2014, segundo os quais a prevalência estimada da doença na população portuguesa com idades compreendidas entre os 20 e os 79 anos foi de 13,1%, a que se juntam mais de 2 milhões de pessoas com pré-diabetes.

Relatório: Península Ibérica em Números / Península Ibérica en Cifras 2015 – INE

Península Ibérica em Números 2015

Os Institutos Nacionais de Portugal e de Espanha publicam, conjuntamente, a 12.ª edição de “Península Ibérica em Números / Península Ibérica en cifras”. A publicação contém indicadores estatísticos oficiais agrupados em 14 temas, que permitem comparar estes dois países e observar a posição de cada um no contexto da União Europeia. Em múltiplos casos, a informação é apresentada com detalhe e nível regional.

Esta publicação representa também um desafio aos utilizadores no sentido de consultarem a vasta informação estatística oficial disponível, gratuitamente, nos sites dos Institutos Nacionais de Portugal (www.ine.pt) e de Espanha (www.ine.es) e também do Eurostat (http://epp.eurostat.ec.europa.eu), principal fonte utilizada na recolha dos dados.

Veja o Relatório Península Ibérica em Números / Península Ibérica en Cifras 2015

Relatório: Portugal – Saúde Mental em Números 2015 – DGS

Portugal - Saúde Mental em Números 2015

As perturbações mentais e do comportamento mantêm um peso significativo no total de anos de vida saudável perdidos pelos portugueses, com uma taxa de 11,75% contra 13,74% das doenças cerebrovasculares e 10,38% das doenças oncológicas, revela o relatório “Portugal – Saúde Mental em Números 2015” apresentado pela Direção-Geral da Saúde. Simultaneamente, as perturbações mentais representam 20,55% do total de anos vividos com incapacidade, seguidas pelas doenças respiratórias (5,06%) e a diabetes (4,07%).

No âmbito da Ação Conjunta para a Saúde Mental e o Bem-estar – Joint Action on Mental Health and Wellbeing, coordenada por Portugal e que decorreu entre 2013-2015, foi elaborado o European Framework for Action on Mental Health and Wellbeing, a estratégia europeia para a saúde mental que reforça o desenvolvimento de cuidados de saúde mental na comunidade. A desinstitucionalização e o desenvolvimento de cuidados na comunidade são objetivos fundamentais nas políticas da maioria dos países europeus. Em Portugal, este processo só teve lugar depois de 1998. Desde então, o número de camas em hospitais psiquiátricos tem vindo a diminuir para o número atual de 5,5 por 100 000 habitantes. A centralização de recursos, a falta de formação profissional, a insuficiência de financiamento e baixa prioridade política mantêm-se como as principais barreiras ao processo de transição dos cuidados de base hospitalar para os cuidados na comunidade, modelo previsto na Lei da Saúde Mental em vigor.

Encontra-se atualmente em curso a reativação da Comissão Técnica de Acompanhamento da Reforma da Saúde Mental, entidade que irá apreciar a proposta de prolongamento do Plano Nacional de Saúde Mental até 2020.

No relatório agora apresentado, o Programa Nacional para a Saúde Mental destaca também o início das colaborações no âmbito da promoção e da prevenção da saúde mental em crianças e adolescentes, patrocinando e participando na estruturação de ações de formação para capacitação de profissionais dos Cuidados de Saúde Primários, bem como das equipas de Saúde Escolar e das Equipas Educativas (Ministério da Saúde).

Consulte o relatório “Portugal – Saúde Mental em Números 2015“.

Relatório DGS: Portugal – Alimentação Saudável em Números 2015

Portugal - Alimentação Saudável em Números 2015

A estabilização do crescimento da obesidade e do aumento do peso corporal, medido através do Índice de Massa Corporal, registado pelas crianças portuguesas nos últimos quatro anos é um dos marcos assinalados pelo relatório “Portugal – Alimentação Saudável em Números 2015” apresentado pela Direção-Geral da Saúde.

Ainda assim, a proporção de crianças com excesso de peso em Portugal, acima da média europeia, e a sua relação com as desigualdades sociais, mantêm-se no topo das preocupações do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável.

O número crescente de crianças e adolescentes que dizem nunca comer fruta e hortícolas, a reduzida disponibilidade de leite e derivados e a manutenção do baixo consumo de leguminosas colocam a tónica no caminho a percorrer na promoção de mudança de hábitos alimentares e de estilos de vida saudáveis. O elevado conteúdo de gorduras trans presente nos alimentos comercializados no mercado português e o consumo excessivo de sal por crianças e adolescentes são também conclusões enfatizadas na análise agora apresentada.

Os hábitos alimentares inadequados dos portugueses constituem o primeiro fator de risco de perda de anos de vida. Estudos internacionais apontam a má alimentação como responsável por 11,96% do total de anos de vida prematuramente perdidos pelas mulheres portuguesas, percentagem que sobe para 15,27% no sexo masculino. A obesidade e outras doenças crónicas, como as doenças cardiovasculares, cancro ou diabetes estão claramente dependentes de uma alimentação saudável.
A alimentação de má qualidade afeta com maior intensidade crianças, idosos e os grupos socioeconómicos mais vulneráveis da população portuguesa, contribuindo para um aumento das desigualdades em saúde. Aproximadamente, 1 em cada 14 famílias portuguesas avaliadas pode não consumir alimentos suficientes devido à falta de dinheiro.

Ao longo de 2015, o Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável continuou a participar ativamente na consolidação de uma política alimentar e nutricional em Portugal, alertando para a necessidade de se reforçar o papel das famílias, dos profissionais de saúde e do sistema educativo na área alimentar, permitir o acesso a informação de qualidade sobre hábitos alimentares, seus determinantes e consequências, investir-se na prevenção e promoção de hábitos alimentares saudáveis, assim como combater as desigualdades em saúde.

Consulte o relatório “Portugal – Alimentação Saudável em Números 2015”