Comunicado DGS: Surto de Malária (Paludismo) em Cabo Verde

Surto de Malária em Cabo Verde

Comunicado do Diretor-Geral da Saúde sobre Surto de Malária (Paludismo) em Cabo Verde.


Informação do Portal SNS:

DGS divulga medidas de proteção para viajantes

A Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgou um comunicado, no dia 31 de agosto, com um conjunto de medidas de proteção individual para os viajantes com destino a Cabo Verde, na sequência do surto de malária (paludismo) por Plasmodium falciparum na cidade da Praia, Ilha de Santiago (Cabo Verde), confirmado pela Organização Mundial da Saúde, em agosto de 2017.

Neste sentido, a DGS aconselha aos viajantes com destino a Cabo Verde:

  • A marcação de consulta do viajante ou com o médico assistente, pelo menos quatro semanas antes da partida;
  • A adoção das seguintes medidas de proteção individual contra a picada de mosquitos:
    • Aplicar repelentes em adultos e crianças, ao longo do dia, de acordo com as instruções do fabricante e tendo em conta a duração do efeito repelente. Se utilizar protetor solar juntamente com repelente, deverá aplicar primeiro o protetor solar e depois o repelente;
    • Proteger as crianças em carrinhos de bebé e berços com redes mosquiteiras;
    • Optar por alojamento com ar condicionado ou, em alternativa, utilizar redes mosquiteiras nas camas;
    • Utilizar vestuário preferencialmente largo, de cores claras, fibras naturais e que diminua a exposição corporal à picada dos mosquitos (camisas de manga comprida, calças e calçado fechado).

Para além das medidas acima descritas, a DGS recomenda, ainda, que os viajantes com destino à Ilha de Santiago, cidade da Praia, façam quimioprofilaxia para a malária, de acordo com as indicações do médico.

As grávidas devem evitar viajar para a Ilha de Santiago, cidade da Praia. Se a viagem for inadiável, deverão recorrer à consulta do viajante ou ao médico assistente.

Os viajantes que regressem de Cabo Verde e apresentem sintomas sugestivos de infeção por malária (febre, calafrios, dores de cabeça, dores musculares e mal-estar), até seis meses após o regresso, devem contactar o SNS 24 : 808 24 24 24 ou consultar o médico assistente, logo que possível, referindo a viagem.

Para saber mais, consulte:

DGS > Comunicado do Diretor-Geral da Saúde sobre Malária (Paludismo) em Cabo Verde

Portal SNS > Consulta de saúde do viajante

GOARN Outbreak Response Training em Portugal

GOARN Outbreak Response Training em Portugal

No âmbito da colaboração entre a Direção-Geral da Saúde (DGS) , a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a GOARN – Global Outbreak Alert and Response Network, está a decorrer em Portugal, até ao próximo dia 15 de julho de 2017, a formação internacional sobre “resposta a surtos” – GOARN Outbreak Response Training.

A formação está a decorrer em Lisboa e em Évora, e envolve vinte e cinco profissionais de saúde de diversos países europeus e ainda de África e Ásia, com o objetivo de adquirem competências para destacamentos em missões OMS/GOARN para resposta a surtos internacionais.

A organização e realização do curso tem a colaboração, além da DGS, do Instituto Ricardo Jorge, da Administração Regional de Saúde do Alentejo e respetivo Departamento de Saúde Pública, e ainda da Universidade de Évora – Escola Superior de Enfermagem São João de Deus.

Neste curso estão a participar como formandos portugueses três médicos de Saúde Pública.

Para saber mais, consulte:

DGS > Notícias

GOARN > https://extranet.who.int/goarn/

Artigo: Investigação Laboratorial de Surtos de Toxinfeções Alimentares – 2015 – INSA

imagem do post do Artigo: Investigação laboratorial de surtos de toxinfeções alimentares – 2015

08-02-2017

Tratamento térmico inadequado, abusos tempo/temperatura e ocorrência de contaminações cruzadas continuam a ser os fatores que mais contribuem para a ocorrência de surtos de toxinfeções alimentares. Esta é a principal conclusão de um estudo do Instituto Ricardo Jorge que analisou dados de 20 surtos de toxinfeção alimentar ocorridos em Portugal em 2015.

De acordo com o trabalho realizado pelos departamentos de Alimentação e Nutrição e de Doenças Infeciosas do Instituto Ricardo Jorge, estes surtos afetaram 421 indivíduos, dos quais 96 foram hospitalizados, não tendo sido reportados óbitos. A força da evidência dos surtos foi forte em 8 surtos e fraca em 12, sendo que esta distinção está relacionada com a suspeita “forte” ou “fraca” dirigida a determinado veículo alimentar.

Ainda segundo os dados compilados e analisados pelo Instituto Ricardo Jorge, o local onde os alimentos foram consumidos ou onde ocorreu uma ou mais etapas finais de preparação foi identificado em 90% dos surtos (75% locais públicos e 25% domésticos). O agente causal e/ou suas toxinas foram identificados em 50% dos surtos: 4 Toxina botulínica tipo B, 1 C. perfringens, 1 Salmonella Enteritidis, 1Listeria monocytogenes serogrupo IVb, 1 E. coli verotoxigénica não-O157, 1 Enterotoxina estafilocócica tipo A e 1 Shigella sonnei.

Considera-se um surto de toxinfeção alimentar uma doença infeciosa ou tóxica que afeta dois ou mais indivíduos, causada, ou que se suspeita ter sido causada, pelo consumo de género(s) alimentício(s) ou água contaminados por microrganismos, suas toxinas ou metabolitos. Embora as toxinfeções alimentares sejam causa de morbilidade e mortalidade em todo o mundo, podem ser prevenidas pela minimização dos fatores que estão na sua origem.

Para consultar o artigo de Silvia Viegas, Isabel Campos Cunha, Cristina Belo Correia, Anabela Coelho, Carla Maia, Cláudia Pena, Conceição Costa Bonito, Cristina Flores, Isabel Bastos Moura, Isabel Sousa, Maria João Barreira, Maria Manuel Toscano, Rosália Furtado, Silvia Marcos, Susana Santos, Teresa Teixeira Lopes, Leonor Silveira, Jorge Machado, Margarida Saraiva e Maria Antónia Calhau, clique aqui.

Informação do Portal SNS:

Instituto Ricardo Jorge revela resultados de investigação laboratorial

Tratamento térmico inadequado, abusos de tempo/temperatura e ocorrência de contaminações cruzadas continuam a ser os fatores que mais contribuem para a ocorrência de surtos de toxinfeções alimentares. Esta é a principal conclusão de um estudo do Instituto Ricardo Jorge, que analisou dados de 20 surtos de toxinfeção alimentar, ocorridos em Portugal, em 2015.

Nos 20 surtos avaliados pelo Instituto Ricardo Jorge, foram afetadas 421 pessoas no total e, destas, 96 tiveram mesmo de ser hospitalizadas, não tendo sido reportados óbitos. A força da evidência dos surtos foi forte em 8 surtos e fraca em 12, sendo que esta distinção está relacionada com a suspeita “forte” ou “fraca” dirigida a determinado veículo alimentar.

Ainda segundo os dados compilados e analisados pelo Instituto Ricardo Jorge, o local onde os alimentos foram consumidos ou onde ocorreu uma ou mais etapas finais de preparação foi identificado em 90% dos surtos (75% locais públicos e 25% domésticos). O agente causal e/ou suas toxinas foram identificados em 50% dos surtos: 4 Toxina botulínica tipo B, 1 C. perfringens, 1 Salmonella enteritidis, 1 Listeria monocytogenes serogrupo IVb, 1 E. coli verotoxigénica não-O157, 1 Enterotoxina estafilocócica tipo A e 1 Shigella sonnei.

Considera-se um surto de toxinfeção alimentar uma doença infeciosa ou tóxica que afeta dois ou mais indivíduos, causada, ou que se suspeita ter sido causada, pelo consumo de género(s) alimentício(s) ou água contaminados por microrganismos, suas toxinas ou metabolitos. Embora as toxinfeções alimentares sejam causa de morbilidade e mortalidade em todo o mundo, podem ser prevenidas pela minimização dos fatores que estão na sua origem.

Relatório da OMS Sobre Surto de Febre Amarela em Angola

Relatório da OMS sobre surto de febre amarela em Angola

A Organização Mundial da Saúde publicou um relatório sobre o surto de febre amarela em Angola, no qual sublinha os esforços efetuados no sentido de controlar a doença naquele país.

Desde que começou, em dezembro do ano passado, foram reportados 1.975 casos suspeitos, dos quais 618 confirmados laboratorialmente, tendo sido registadas 258 mortes.

A transmissão da febre-amarela regista-se em cinco províncias angolanas mas, a maioria dos casos, está concentrada nas províncias de Luanda, Huambo e Huíla.

Para conter o surto fora da capital, quase 2,15 milhões de pessoas serão vacinadas nas próximas semanas.

Consulte aqui o relatório da Organização Mundial da Saúde

Comunicado DGS: Surto de Gastroenterite em Andorra

A Direção-Geral da Saúde foi informada pelas autoridades de saúde de Andorra sobre surto de gastroenterite que afetou diferentes grupos de turistas.

Veja aqui o comunicado.

Transcrevemos:

«O Ministério da Saúde recebeu, no dia 23 de fevereiro, uma primeira notificação por um grupo de jovens afetados por gastroenterite e, desde então, ativaram-se os protocolos de investigação e atuação pertinentes para encontrar a origem do vírus e evitar o contágio.

Por parte do Ministério da Saúde, está a ser estudado o surto que afetou diferentes grupos de turistas, embora se trate de uma afetação leve e, em muitos casos, não foi necessária consulta médica.

Desde o início do aparecimento do surto foram inspecionados um total de 13 estabelecimentos do país (todos os estabelecimentos onde as pessoas afetadas se encontravam alojadas ou comeram), e todas as amostras recolhidas de alimentos e águas cumprem a normativa em vigor.

No que respeita às pessoas afetadas, as amostras recolhidas acusaram positivo em Norovírus. Os sintomas são vómitos acompanhados por náuseas e, em algumas ocasiões, diarreia. Não foi detetada febre alta, apesar de em alguns casos se refira a febrícula, trata-se de um quadro geralmente leve, auto-limitante e que se resolve em 24-48 horas.

Além disso, foram dadas a todos os estabelecimentos visitados as recomendações de higiene e saúde a seguir para evitar ou minimizar a transmissão do vírus.

Permanece ativado o protocolo, com a respetiva monitorização, e está-se a proceder à análise epidemiológica dos dados.

No que se refere à afetação de grupos de portugueses, o Ministério não teve conhecimento da afetação até esta semana. Além disso, e neste momento, foi descartada a existência de um surto de gastroenterite relacionado com a bactéria E. Coli. »

Veja aqui o comunicado.

DGS: Surto de infeção no Centro Hospitalar de Gaia/Espinho

Comunicado do Diretor-Geral da Saúde sobre o surto de infeção hospitalar provocado pela bactéria Kiebsiella pneumoniae multirresistente, notificado pelo Centro Hospitalar de Gaia/Espinho.

Veja aqui o Comunicado

«Surto de Infeção Hospitalar em Gaia

Sobre o surto de infeção hospitalar provocado pela bactéria Kiebsiella pneumoniae multirresistente, notificado pelo Centro Hospitalar de Gaia/Espinho, a Direção-Geral da Saúde informa:

1. As infeções hospitalares têm sido alvo de medidas preventivas e de controlo em todo o País, incluindo, naturalmente, aquela Unidade Hospitalar no âmbito do Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos;

2. Desde o início daquele surto em agosto deste ano, foram, cumulativamente, identificados 30 doentes portadores da bactéria, dos quais 8 desenvolveram infeção, uma vez que é preciso distinguir o estado de portador por colonização bacteriana da condição de doente infetado;

3. Atualmente estão internados 14 doentes nos quais foi isolada esta bactéria. No entanto, apenas um deles apresenta infeção;

4. Dos 13 doentes que são portadores da bactéria sem terem infeção, 8 foram identificados através da pesquisa ativa conduzida pela Equipa do Centro Hospitalar Gaia/Espinho;

5. Ocorreram 8 óbitos em doentes portadores de Kiebsiella pneumoniae, dos quais 3 resultaram da infeção por esta bactéria;

6. O Centro Hospitalar de Gaia/Espinho implementou medidas que permitiram a identificação precoce do caso índice, rastreio para identificação e isolamento de todos os doentes portadores ou infectados pela bactéria e estabeleceu medidas de controlo de infeção para evitar o aparecimento de novos casos de acordo com as Normas do Programa;

7. Foi já identificado o mecanismo de resistência da bactéria;

8. O surto está controlado e a evoluir para a resolução;

9. A DGS, através do Programa acima mencionado, está a acompanhar a situação em colaboração estreita com o Centro Hospitalar de Gaia/Espinho. »

Veja aqui o Comunicado