Circular Informativa Infarmed: Vírus Zika – segurança dos medicamentos derivados do plasma e urina

Circular Informativa N.º 134/CD/550.20.001. Infarmed Data: 21/09/2016

Para: Divulgação geral
Contacto: Centro de Informação do Medicamento e dos Produtos de Saúde (CIMI); Tel. 21 798 7373; Fax: 21 111 7552; E-mail: cimi@infarmed.pt; Linha do Medicamento: 800 222 444

A Agência Europeia do Medicamento (EMA) confirmou que não há um risco aumentado de contaminação pelo vírus Zika em doentes em tratamento com medicamentos derivados do plasma e urina .

Os medicamentos derivados do plasma e urina são produzidos a partir de fluidos corporais que podem ter origem em países com prevalência do vírus Zika.

Após avaliação, concluiu-se que o processo de fabrico inativa ou remove o vírus Zika do medicamento final, pelo que estes medicamentos não acarretam risco de contaminação, nem há necessidade de medidas de segurança adicionais, como testes ou exclusão de dadores.

Os resultados desta avaliação encontram-se disponíveis no site da EMA.

O Presidente do Conselho Diretivo
Henrique Luz Rodrigues

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Vírus Zika

Relatório ODS / The Lancet: Acesso à Saúde Melhora em Todo o Mundo

Acesso à Saúde melhora em todo o mundo

O mundo registou progressos na saúde desde 2000, nomeadamente na mortalidade infantil e neonatal ou no acesso aos cuidados de saúde, mas alguns indicadores até pioraram, como a obesidade infantil, a violência doméstica ou o alcoolismo, indica um estudo publicado na revista científica The Lancet. Apresentado num evento nas Nações Unidas, em Nova Iorque, o estudo é o primeiro a avaliar o desempenho dos países nas metas relativas à Saúde inscritas nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Definidos em 2015 para suceder aos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio, que expiraram nesse ano, os ODS são 17 objetivos universais, 169 metas, e 230 indicadores que visam abordar problemas globais como a segurança alimentar, a pobreza, o acesso à água ou as alterações climáticas e que têm como prazo o ano 2030.

Na sua investigação, os cientistas liderados por Stephen Lim, do Instituto para a Métrica e a Avaliação da Saúde na Universidade de Washington, em Seattle, EUA, usaram dados do estudo sobre o Peso Global da Doença para avaliarem o desempenho de 188 países em 33 dos 47 indicadores relativos à saúde nos ODS, classificando-os num índice que vai de zero (o pior) a 100 (o melhor).

Embora 60% dos países já tenham alcançado algumas metas para 2030 – redução da mortalidade materna (menos de 70 mortes em cada 100 mil nados vivos) e infantil (25 mortes em cada mil nados vivos), – nenhum país alcançou qualquer das nove metas para a eliminação total de doenças como a tuberculose e o VIH.

O estudo permite ainda concluir que menos de um quinto dos países conseguiu eliminar o baixo peso e baixa estatura nas crianças com menos de cinco anos ou alcançar o acesso universal a fontes seguras e económicas de água e saneamento.

Neste índice, a Islândia, Singapura e a Suécia são os mais bem classificados (todos têm 85 pontos), enquanto no extremo oposto surgem a República Centro-Africana (20 pontos), a Somália e o Sudão do Sul (ambos com 22 pontos).

Com 78 pontos, Portugal surge na 22.ª posição, pressionada pelos maus resultados em indicadores como o VIH ou o excesso de peso. Portugal surge acima de países como França (24.º), Grécia (26.º) ou os EUA (28.º), mas abaixo de Espanha (7.º), Irlanda (13.º) ou Itália (20.º).

Entre os outros países lusófonos, o Brasil reúne 60 pontos e fica na 90.ª posição, com a violência como o pior indicador; Timor-Leste e Cabo Verde, no 122.º e 123.º lugares, respetivamente, têm ambos 53 pontos. Timor-Leste tem a malária como o pior indicador, enquanto em Cabo Verde são a água e a higiene os indicadores com piores resultados.

Consulte o artigo “Measuring the health-related Sustainable Development Goals in 188 countries: a baseline analysis from the Global Burden of Disease Study 2015“.

Informação do Portal SNS:

Saúde mundial melhora desde 2000. Portugal entre 22 melhores.

Um estudo internacional, divulgado pelo jornal britânico especializado em saúde The Lancet, revela que a saúde melhorou a nível mundial, desde o ano 2000, nomeadamente na mortalidade infantil e neonatal e no acesso aos cuidados de saúde, entre outros indicadores. Portugal está entre os 22 melhores países do mundo no que respeita à saúde dos seus habitantes.

No entanto, a nível mundial, alguns indicadores pioraram, como a obesidade infantil, a violência doméstica ou o alcoolismo.

Com 78 pontos, Portugal surge na 22.ª posição, pressionado pelos maus resultados em indicadores como o VIH ou o excesso de peso. Portugal surge acima de países como França (24.º), Grécia (26.º) ou os EUA (28.º), mas abaixo de Espanha (7.º), Irlanda (13.º) ou Itália (20.º).

Nas conclusões, os cientistas liderados por Stephen Lim, do Instituto para a Métrica e a Avaliação da Saúde na Universidade de Washington, em Seattle, EUA, referem que embora 60% dos países já tenham alcançado algumas metas para 2030 – redução da mortalidade materna (menos de 70 mortes em cada 100 mil nados vivos) e infantil (25 mortes em cada mil nados vivos) -, nenhum país alcançou qualquer das nove metas para a eliminação total de doenças como a tuberculose e o VIH.

O estudo permite ainda concluir que menos de um quinto dos países conseguiu eliminar o baixo peso e baixa estatura nas crianças com menos de 5 anos ou alcançar o acesso universal a fontes seguras e económicas de água e saneamento.

No topo do ranking, Islândia, Singapura e Suécia são os mais bem classificados, todos com um índice geral de 85 pontos.

No caso português, questões como a subnutrição, a malária, a qualidade da água, as mortes por desastres naturais ou pela guerra estão entre as categorias com valor máximo. De todas as categorias analisadas, apenas duas têm uma pontuação inferior a 50 pontos: o excesso de peso e o VIH. O tabaco, o álcool e o número de suicídios também são indicadores com valores baixos, ainda que superiores a 50 pontos.

Entre os outros países lusófonos, o Brasil reúne 60 pontos e fica na 90.ª posição, com a violência como o pior indicador. Timor-Leste e Cabo Verde, no 122.º e 123.º lugares, respetivamente, têm ambos 53 pontos. Timor-Leste tem a malária como o pior indicador, enquanto em Cabo Verde são a água e a higiene os indicadores com piores resultados.

No fim da lista surgem a República Centro-Africana (20 pontos), a Somália e o Sudão do Sul (ambos com 22 pontos).


Esta investigação é a primeira a avaliar o desempenho dos países nas metas relativas à saúde inscritas nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Definidos em 2015 para suceder aos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio, que expiraram nesse ano, os ODS são 17 objetivos universais, 169 metas e 230 indicadores que pretendem abordar problemas globais, como a segurança alimentar, a pobreza, o acesso à água ou as alterações climáticas, e que têm como prazo o ano 2030.

A saúde é um setor central nos ODS: o terceiro objetivo é “garantir vidas saudáveis e promover o bem-estar para todos, em todas as idades” e há indicadores relacionados com a saúde em 11 dos outros 16 objetivos.

O estudo avaliou o desempenho de 188 países, tendo analisado 33 dos 47 indicadores relativos à saúde nos ODS, classificando-os num índice que vai de zero (o pior) a 100 (o melhor).

Consulte:

The LancetMeasuring the health-related Sustainable Development Goals in 188 countries: a baseline analysis from the Global Burden of Disease Study 2015 (em inglês)

65% das Crianças Fazem Escolhas Alimentares Demasiado Calóricas – Projeto Almoço Virtual – DGS

65% das crianças fazem escolhas alimentares demasiado calóricas

Os adolescentes e as crianças portuguesas fazem escolhas alimentares excessivamente calóricas? A resposta é sim e os resultados são revelados através do projeto Almoço Virtual, que já pôs à prova o espírito crítico de 14.620 crianças e adolescentes e 1.004 adultos, no que diz respeito à alimentação.

A iniciativa desenrola-se através da simulação de um self-service, disposto num autocarro, no qual se escolhem réplicas de silicone de alimentos comuns. Uma simulação que permitiu perceber que os jovens preferem carne a peixe. Para este almoço fictício, 82% dos jovens escolheu carne, em detrimento de peixe Quando falamos em bebidas, 33% destes jovens escolhe beber refrigerantes, face a 37% que opta pela água.

Em ambas as faixas etárias, os participantes do sexo masculino optam mais vezes por refeições demasiado calóricas do que o sexo feminino.

Após participar na iniciativa, 79% dos jovens consideram que ponderam alterar os seus hábitos alimentares e passar a fazer escolhas mais conscientes. Opinião partilhada por 96,7% dos professores que admitem que a atividade teve um impacto positivo nos seus alunos e 96% pretendem dar mais atenção à temática da alimentação.

De Lisboa rumo ao Norte e ao Sul
Com o feedback positivo recebido por alunos e professores entre as 43 escolas visitadas desde 2015, o projeto inicia agora uma nova fase aumentando a sua cobertura geográfica.

Após ter estado apenas presente na Grande Lisboa, o autocarro ruma agora a outras paragens e durante o próximo ano letivo passará pelo Porto, Coimbra, Évora e Beja.
O autocarro do Almoço Virtual esteve hoje junto à DGS onde foram apresentadas as novidades para este ano letivo, bem como os dados recolhidos durante o primeiro ano. Sobre o projeto Almoço Virtual.

Sobre o Almoço Virtual
O Almoço Virtual quer contribuir para a informação e o espírito crítico das crianças e adolescentes portugueses, mostrando-lhes que é possível fazer escolhas alimentares racionais, tendo em conta critérios como custo, valor nutricional, valor calórico ou valor proteico. Depois de constituírem o seu próprio prato através de uma simulação de um self-service, os participantes recebem, na caixa registadora, uma fatura onde consta o valor nutricional da refeição, recomendações e o custo estimado da refeição.

Depois de falarem sobre os resultados da sua “fatura nutricional”, as crianças são convidadas a conhecer diversas doenças relacionadas com a alimentação e estilos de vida. De forma interativa, explicam-se conceitos como o Índice de Massa Corporal, diabetes, obesidade, colesterol, hipertensão e outros problemas cardiovasculares.

O Almoço Virtual surge de uma preocupação partilhada pela Janssen, empresa farmacêutica do grupo Johnson & Johnson, a Direção-Geral da Saúde e a KeyPoint – Consultoria Científica relacionada com a educação para a saúde no âmbito da alimentação.

Concurso Fotográfico Sobre Amamentação Até 15 de Outubro – Hospital Garcia de Orta

Concurso sobre amamentação com candidaturas a decorrer.

Termina no dia 15 de outubro de 2016 o prazo de entrega de candidaturas ao 5.º concurso de fotografia sobre amamentação, organizado pelo Hospital Garcia de Orta.

A iniciativa é aberta a toda a comunidade, podendo concorrer todas as pessoas que apresentem fotografias subordinadas ao tema acima mencionado.

A participação é gratuita, podendo cada participante concorrer com o máximo de três fotografias da sua autoria, a serem enviadas para o endereço aleitamento.materno@hgo.min-saude.pt, acompanhadas de formulário de inscrição, disponível do site do Hospital Garcia de Orta.

Para saber mais, consulte:

Hospital Garcia de Orta > Regulamento 5.º Concurso Fotografia Amamentação

Aberto Concurso para Assistente Técnico – IPO do Porto

Proc. 011/2016 – Processo de seleção conducente à contratação de um Assistente Técnico para o Serviço de Gestão de Doentes. Data da publicação: 22 de setembro de 2016. Informa-se que o prazo de candidatura três (3) dias úteis contados a partir da presente publicação

Todas as questões deverão ser colocadas ao IPO do Porto.

Veja todas as publicações deste concurso em:

Aberto Concurso Para Enfermeiro de Cuidados Intensivos – Hospital de Braga

« Hospital de Braga

ENFERMEIRO (M/F)

Desenvolver atividade no serviço de cuidados intensivos integrado numa dinâmica hospitalar.

Requisitos

  • Licenciatura em Enfermagem
  • Disponibilidade imediata
  • Disponibilidade para trabalhar por turnos
  • Residente na zona de Braga.

Competências

  • Atenção ao cliente
  • Planeamento e Organização
  • Capacidade de análise e identificação de prioridades
  • Orientação para a mudança
  • Orientação para a qualidade
  • Espírito de equipa.

Apresentar Candidatura »

Concurso de TDT de Radioterapia da Ilha Terceira Açores: Deserto Por Falta de Candidatos

O concurso para admissão de 1 Técnico de Diagnóstico e Terapêutica de Radioterapia na Ilha Terceira, Açores, Centro de Oncologia dos Açores ficou Deserto por falta de Candidatos.

Veja a Lista de Ordenação Final dos Candidatos / Concurso Deserto

Todas as questões deverão ser dirigidas ao Centro de Oncologia dos Açores.

Veja todas as publocações deste concurso em: