Hospital de Lisboa Oriental deverá ficar concluído até 2022

10/11/2017

O novo Hospital de Lisboa Oriental deverá estar concluído em 2022, anunciou o Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, na conferência de imprensa realizada após a reunião do Conselho de Ministros, no dia 9 de novembro.

Para o Ministro da Saúde, é «um momento histórico, porque se trata da autorização do lançamento do maior investimento em saúde nos últimos trinta anos».

Adalberto Campos Fernandes referiu que este «é um passo decisivo na reforma estrutural da rede hospitalar da grande Lisboa» e realçou que o hospital vai servir uma população de um milhão de habitantes e irá substituir  «velhos edifícios que não têm hoje qualquer condição de adaptabilidade e modernização possível», como os hospitais de São José, de Santa Marta e de Santo António dos Capuchos.

O Conselho de Ministros autorizou a realização da despesa inerente à celebração do contrato de gestão para a conceção, o projeto, a construção, o financiamento, a conservação e a manutenção do Hospital de Lisboa Oriental, em regime de parceria público-privada, sendo, contudo, a direção clínica e a gestão públicas.

O comunicado do Conselho de Ministros refere que «o Hospital de Lisboa Oriental consubstancia uma iniciativa essencial para a obtenção de ganhos de racionalidade e eficiência no desempenho e funcionamento da rede hospitalar da cidade de Lisboa e que, a médio prazo, gerará importantes benefícios ao nível da modernização da prestação dos cuidados de saúde».

O Hospital de Lisboa Oriental está inserido na prioridade do Governo de revigorar e recuperar o desempenho do Serviço Nacional de Saúde, reforçando a equidade no acesso e a qualidade dos serviços prestados, numa perspetiva de proximidade aos cidadãos e em defesa do Estado Social.

O novo hospital, cujo concurso internacional será lançado até ao final de 2017 e que deverá começar a ser construído no início de 2019, deverá ficar concluído até 2022.

O Ministro da Saúde salientou ainda «a importância que esta obra tem, não apenas nos hospitais de substituição, mas na articulação global com outros hospitais de Lisboa, como Santa Maria, Pulido Valente, Amadora-Sintra, Garcia de Orta, Vila Franca de Xira e Cascais».

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Portal do Governo > Conselho de Ministros de 9 de novembro de 2017