Comer, beber e viver: Saúde lança livro digital sobre alimentação e cultura

28/11/2017

A dieta mediterrânica, juntamente com a prática regular de atividade física, é provavelmente a melhor forma de viver mais anos com saúde.

De forma a promover a literacia em saúde, o Ministério lançou um novo livro digital, intitulado «Comer, beber e viver», sobre alimentação e cultura, no qual junta a dieta mediterrânica e o fado,  ambos considerados Património Mundial e Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).

Apesar de Portugal não ser banhado pelo mar Mediterrâneo, encontramos elementos mediterrânicos no clima, na geografia, na economia, na cultura e nas formas de vida dos Portugueses.

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O livro digital possui dezenas de sugestões pedagógicas, para aprender em casa e na escola, e está disponível para consulta online, na Biblioteca de Literacia em Saúde no Portal SNS.

Para saber mais, consulte:

Biblioteca de Literacia em Saúde no portal SNS – http://biblioteca-min-saude.pt/livro/alimentacao#

Portugal no grupo dos países que realiza mais transplantes pulmonares

28/11/2017

O 30.º transplante pulmonar realizado este ano no Hospital de Santa Marta, que integra o Centro Hospitalar de Lisboa Central, colocou Portugal no grupo dos países que realiza mais cirurgias deste género.

O Hospital Santa Marta iniciou a transplantação pulmonar em 2001. Começou com poucas intervenções anuais, mas hoje é um dos que mais transplantes pulmonares realiza no mundo.

Só este ano, foram 30 os transplantes pulmonares realizados neste centro – o único do país que efetua esta cirurgia –, um número que só não cresce mais porque não existem órgãos suficientes e, principalmente, em condições.

«Usamos um em cada três órgãos que nos são doados, porque alguns pulmões não nos chegam em boas condições», explicou o cirurgião cardiotorácico José Fragata, que dirige o Serviço de Cirurgia Cardiotorácica do Hospital de Santa Marta.

O médico sublinhou a sensibilidade deste órgão: «Fígados e rins aproveitam-se 80 a 100 %, coração 50 % e o pulmão, nos melhores sítios, 20 %. Nós já estamos a usar 33 %».

Outras dificuldades com que se debatem os médicos e, logo, os doentes que precisam de um órgão são o grupo sanguíneo e a altura do dador. «A altura é a maior dificuldade. Temos mais dificuldade em dadores mais pequenos e vão ser estes os doentes que vão estar mais tempo em lista de espera», salientou a pneumologista Luísa Semedo, da equipa de transplantação de José Fragata.

Na lista de espera encontram-se atualmente entre 45 a 50 doentes e José Fragata reconhece que, dificilmente, ela vai deixar de existir.

«Nós não transplantamos doentes que não precisam [de um transplante], mas à medida que a oferta é maior, a procura instala-se porque os próprios pneumologistas começam a inscrever os doentes mais cedo», referiu.

Esta procura maior que a oferta leva a que cerca de 15 % dos doentes em lista de espera não cheguem a receber o órgão que precisam.

Ainda assim, José Fragata reconhece que os 30 transplantes anuais são um número que nunca imaginou alcançar quando arrancou com o programa de transplantação pulmonar. «É um esforço de equipa brutal e um exemplo muito bom para o Serviço Nacional de Saúde, como história de sucesso», disse.

Segundo José Fragata, se estes doentes não tivessem sido operados no Hospital de Santa Marta, tê-lo-iam sido em Espanha a um custo de 160 mil euros por transplante, além dos «custos morais e de deslocação da família». Atualmente, só seguem para o estrangeiro «casos pontuais e excecionais», acrescentou.

O médico explicou ainda que a insuficiência respiratória crónica, nomeadamente em contexto de fibrose pulmonar, a doença pulmonar obstrutiva e a fibrose quística são as principais razões clínicas que justificam o transplante pulmonar.

A doença pulmonar obstrutiva tirava há muito o fôlego a Rosa Fernandes, uma portuguesa de 56 anos que viveu na Venezuela até ao ano passado, altura em que percebeu que não iria ter uma resposta clínica para o seu problema de saúde.

Foi o médico que lhe disse que se ficasse na Venezuela poderia morrer a qualquer momento e que devia ir para Portugal, onde teria melhores oportunidades.

Em Portugal desde julho de 2016, começou a receber tratamento no Hospital de Santa Marta em setembro, enquanto aguardava por um transplante pulmonar, o qual chegou há 14 dias.

Fonte: LUSA

App MySNS: Aplicação móvel já ultrapassou os 102 mil downloads

28/11/2017

A app MySNS já ultrapassou os 102 mil downloads. É uma das app mais populares da Google Play e está posicionada no top da loja da Apple.

Focada nos interesses do utente do Serviço Nacional de Saúde (SNS), a MySNS Carteira eletrónica da Saúde já chegou aos 40 mil downloads.

Com vários cartões digitais, possibilita a consulta do boletim de vacinas eletrónico, saber quais as vacinas já tomadas e as próximas tomas e consultar as vacinas da gripe registadas em cerca de 2.200 farmácias. Foi migrada informação sobre 53.539 vacinas administradas.

Aceder ao guia de tratamento, ao testamento vital e às alergias e gerir a autorização da partilha de informação com profissionais de saúde são outras das possibilidades. Na MySNS Carteira é o cidadão que escolhe a informação que quer guardar, de forma segura e usando normas internacionais.

Integradas nas medidas do SIMPLEX, definidas pelo Ministério da Saúde, as aplicações móveis, desenvolvidas pela Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, EPE (SPMS), estão alinhadas com os princípios de transparência, inovação e informação.

Com as aplicações móveis, o SNS está mais inovador, interativo, atual e próximo do cidadão.

Para saber mais, consulte:

H. Guimarães parceiro da competição: Campeonato do Mundo de Ginástica Aeróbica tem apoio do SNS

28/11/2017

O 15.º Campeonato do Mundo de Ginástica Aeróbica vai realizar-se em Portugal, entre os dias 1 e 3 de junho de 2018, no Multiusos de Guimarães.

O Hospital da Senhora da Oliveira Guimarães foi a entidade prestadora de cuidados de saúde escolhida, pela organização, para parceiro oficial durante o evento. Todo o tipo de necessidades de cuidados de saúde será articulado entre a organização do campeonato, localmente a cargo da Tempo Livre, e o Hospital de Guimarães, garantindo um seguimento adequado aos atletas em competição neste evento de dimensão internacional.

A receção do campeonato em Guimarães foi anunciada pelo comité executivo do órgão de cúpula da ginástica mundial – Federação Internacional de Ginástica (FIG) no dia 31 de julho, em Tonsberg, Noruega.

Além do campeonato do mundo, Guimarães também irá acolher a competição mundial por grupos de idades, entre 25 e 27 de maio.

A prova, realizada de dois em dois anos, teve a sua edição inaugural em 1995, em Paris, França, e decorrerá pela primeira vez em Portugal, depois de em 2016 ter acontecido em Incheon, Coreia do Sul.

Visite:

Hospital da Senhora da Oliveira Guimarães – http://www.hospitaldeguimaraes.min-saude.pt/

Instituto Ricardo Jorge promove nova ação formativa sobre Programa Nacional do Diagnóstico Precoce

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28-11-2017

A Unidade de Rastreio Neonatal, Metabolismo e Genética, do Departamento de Genética Humana do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge promoveu, dia 21 de novembro, no Centro de Saúde Pública Gonçalves Ferreira, no Porto, mais uma edição do curso “Um dia com o diagnóstico precoce”. O evento teve como objetivo dar a conhecer o Programa Nacional de Diagnóstico Precoce (PNDP) a todos os profissionais de saúde envolvidos no PNDP ou com interesse no tema.

A organização do PNDP e as atividades laboratoriais e de seguimento clínico envolvidas foram alguns dos temas abordados na 16ª edição desta ação, que visa também a trocar experiências e fomentar a articulação e envolvimento dos profissionais, no sentido de se esclarecerem dúvidas e recolherem opiniões, que suportam o processo de melhoria contínua do Programa

A ação de formação teve início com uma apresentação de Laura Vilarinho, coordenadora da Comissão Executiva do PNDP, sobre a história do Rastreio Neonatal em Portugal, seguindo-se duas apresentações relacionadas com as atividades laboratoriais. Hugo Rocha focou as abordagens ao rastreio das 25 doenças atualmente incluídas no PNDP, desde o hipotiroidismo congénito às doenças metabólicas rastreadas por espectriometria de massa, tendo Ana Marcão sido responsável por apresentar os resultados do estudo piloto nacional para o rastreio da Fibrose Quistica. Foram ainda abordadas as problemáticas associadas ao rastreio de cada um dos grupos de patologias e a forma como estas se refletem nas recomendações do PNDP para as colheitas das amostras.

Em programas de saúde pública, como o PNDP, o enquadramento ético reveste-se sempre de particular importância, tendo Paulo Pinho e Costa, membro da Comissão Executiva do PNDP, abordado esta problemática, salientando os principais normativos e recomendações em vigor.

Por último, e no que às atividades clínicas diz respeito, duas responsáveis de um Centro de Referência para o Tratamento das Doenças Hereditárias do Metabolismo – o Centro Hospitalar e Universitário do Porto – apresentaram a sua experiência no seguimento de recém-nascidos rastreados. Esmeralda Martins apresentou os dados e particularidades do follow-up clínico destes doentes, enquanto Manuela Almeida focou a abordagem dietética ao tratamento das doenças hereditárias do metabolismo rastreadas.

Marcou ainda presença nesta edição do curso “Um dia com o diagnóstico precoce” uma doente com fenilcetonúria que foi rastreada, atualmente na idade adulta, para dar o seu testemunho do que é viver com a doença, tendo sido evidenciado todas as particularidades, dificuldades, mas fundamentalmente o excelente resultado associado a um rastreio atempado e a um tratamento efetivo.

O PNDP coordena, desde 1979, a realização do “teste do pezinho”, um programa de rastreio laboratorial de todos os recém-nascidos para algumas doenças graves, antes que estas se manifestem. Este rastreio permite identificar crianças que sofrem de hipotiroidismo congénito ou atingidas por doenças hereditárias do metabolismo, como a fenilcetonúria, que de outro modo não teriam tratamento atempado.

Instituto Ricardo Jorge garante ação de formação em São Tomé e Príncipe sobre transporte de substâncias infeciosas

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28-11-2017

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, através da Unidade de Resposta a Emergências e Biopreparação (UREB) do Departamento de Doenças Infeciosas, organizou, entre os dias 21 e 24 de novembro, uma formação em São Tomé e Príncipe sobre transporte de substâncias infeciosas. A iniciativa teve como objetivo assegurar aos profissionais de saúde do Laboratório do Hospital Central Dr. Ayres de Menezes as competências necessárias para o envio destas amostras.

Financiado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o curso “Transporte de Substâncias Infeciosas” foi ministrado pelas investigadoras Ana Pelerito e Isabel Lopes de Carvalho. A formação, que contou com a colaboração do Ministério da Saúde de São Tomé e Príncipe, surge no seguimento da colaboração existente, desde 2014, entre o Laboratório do Hospital Central Dr. Ayres de Menezes e a UREB, no âmbito do surto do vírus Ébola.

Desenvolvida de acordo com o modelo da OMS, dividida em módulos direcionados à classificação, documentação, marcação, rotulagem e embalagem de substâncias infeciosas, assim como à preparação de envios que requeiram o uso de gelo seco, a ação contou com a participação de 16 formandos dos vários distritos de São Tomé e também de Príncipe. As áreas dos formandos incluíram desde a vigilância epidemiológica, técnicos de laboratório e alguns colaboradores de agências de transporte presentes no país.

No final do curso, dez dos formandos ficaram certificados para fazer o envio de amostras de categoria A, sendo que este certificado é válido durante dois anos, período após o qual terá de ser renovado através de uma atualização via internet. O transporte de substâncias infeciosas é estritamente regulado por normas da Organização das Nações Unidas e exige que os remetentes tenham formação adequada.

Instituto Ricardo Jorge colabora em programa da RTP2 sobre riscos ambientais

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28-11-2017

Dois especialistas do Departamento de Saúde Ambiental (DSA) do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge participaram na edição de 18 de novembro do programa Biosfera, da RTP2. Maria do Carmo Proença, coordenadora da Unidade de Ar e Saúde Ocupacional, e João Paulo Teixeira, coordenador da Unidade de Investigação, explicaram alguns dos riscos associados ao amianto e à falta de qualidade do ar interior das salas de aula.

Maria do Carmo Proença sublinhou, por exemplo, que o perigo do amianto decorre sobretudo da inalação das fibras libertadas para o ar e que a presença de amianto em materiais de construção representa um baixo risco para a saúde, desde que o material esteja em bom estado de conservação, não seja friável e não esteja sujeito a agressões diretas. A responsável explicou ainda que a remoção, acondicionamento e eliminação dos resíduos que contêm amianto devem ser alvo de procedimentos adequados face à avaliação de risco previamente efetuada.

Por seu lado, João Paulo Teixeira alertou para a existência de uma relação entre a ventilação, a qualidade do ar interior e a saúde das crianças. Tendo por base os resultados do ProjetoENVIRH – Ambiente e Saúde em Creches e Infantários, em que o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge participou juntamente com outros parceiros, o investigador indicou também algumas das medidas que podem ser tomadas para melhorar a qualidade do ar interior das escolas.

Biosfera é um programa de informação que dá relevo às questões ambientais, transmitido semanalmente, ao sábado, às 13h30, na RTP2. Se não visualizar corretamente o episódio “Como gerir as ameaças ambientais nas escolas?”, clique aqui.