Projeto Radar: ARSLVT integra projeto de sinalização e apoio a idosos de Lisboa

17/09/2018

Foi assinado esta segunda-feira, dia 17 de setembro, no Convento de São Pedro de Alcântara, o protocolo de colaboração do «Projeto Radar», que pretende sinalizar idosos com mais de 65 anos em situação de isolamento em Lisboa.

Este protocolo foi celebrado pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Câmara Municipal de Lisboa, Instituto da Segurança Social, Polícia de Segurança Pública, Comissões Sociais de Freguesia e Juntas de Freguesia.

Na cerimónia de assinatura, o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, afirmou que «não há futuro da cidade de Lisboa se não tivermos uma sociedade coesa, que é capaz de gerar qualidade de vida e oportunidades para todos».

A iniciativa enquadra-se no programa «Lisboa, cidade de todas as idades», que «trata da preparação, da construção e organização de uma cidade que se tem de adaptar para uma vida de pessoas que hoje vão viver muito mais tempo», relembrando o autarca que um terço da população lisboeta tem mais de 65 anos.

De acordo com Fernando Medina, o projeto assenta em três ideias fundamentais. «A primeira é criar condições para a atividade das pessoas. As pessoas hoje com 65 anos e mais estão muitas delas na plena capacidade da sua vida, querem participar na sociedade, na vida ativa, querem poder ler, poder ter acesso à cultura, querem poder ter acesso a novas formações que não tiveram».

Em segundo lugar, pretende-se criar «condições para que as pessoas até mais tarde possível vivam nas suas casas, com conforto e segurança». Por último, o «Projeto Radar» visa dar «uma resposta para aqueles que têm necessidade de acompanhamento médico ou até de acompanhamento mais institucionalizado ao nível da residência».

Para o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Edmundo Martinho, este é um programa com «imensa ambição» e que pretende «tornar a cidade de Lisboa ainda mais amiga das pessoas, sobretudo das pessoas mais velhas».

Fonte: Lusa