CHTS disponibiliza duas consultas diferenciadas em reumatologia

18/08/2020

A Unidade de Reumatologia do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS) iniciou, recentemente, duas consultas diferenciadas: a consulta de Artrite Reumatoide e a consulta de Técnicas Reumatológicas.

A consulta dedicada à Artrite Reumatoide coloca o CHTS como «o primeiro hospital público do Norte a disponibilizar uma consulta inteiramente dedicada a esta patologia», destaca o centro hospitalar.

A Artrite Reumatóide é uma doença reumática inflamatória crónica, autoimune, que atinge cerca de 1% da população portuguesa, afetando mais mulheres que homens.

A doença tem como características principais a dor, inchaço e rigidez articular. Contudo, é uma doença sistémica que pode envolver diversos órgãos do corpo humano, tais como os olhos, pulmões, pele, vasos sanguíneos ou glândulas salivares.

De causa ainda é desconhecida, Artrite Reumatóide é uma doença crónica porque não tem cura, mas, «se eficazmente tratada, tem bom prognóstico vital e funcional, sendo muito importante o diagnóstico precoce e a rápida instituição de tratamento modificador da doença» revela o centro hospitalar.

De acordo com o CHTS, a consulta de Técnicas Reumatológicas abrange áreas como infiltrações intra-articulares, biopsias e ecografia músculo-esquelética.

No âmbito desta consulta, «foi realizada pela Unidade de Reumatologia, a semana passada, a primeira biópsia sinoval, uma técnica ecoguiada» informa o centro hospitalar.

Unidade de Reumatologia

Criada em 2019, a Unidade de Reumatologia do CHTS é composta por dois médicos reumatologistas, Tiago Meirinhos, coordenador da unidade, e João Lagoas Gomes.

O Presidente do Conselho de Administração do CHTS, Carlos Alberto, refere a unidade «como mais uma das especialidades novas que foram incorporadas, nestes últimos 3 anos, na lista de serviços que esta unidade hospitalar presta à enorme população desta região».

Em relação a toda a atividade assistencial, o CHTS recorda que, logo em maio, «iniciou a retoma progressiva da atividade, prevendo-se, em 31 de dezembro, listas de espera a não ultrapassar os 9 meses, tanto para consulta como para cirurgia».

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