CHUSJ | Transplante de medula óssea: Serviço de Hematologia Clínica ultrapassa o número máximo anual

corredor de hospital com enfermeiros e medicos a andar

03/12/2020

O Serviço de Hematologia Clínica, atingiu, em 2020, o número máximo de transplantes de medula óssea (82, até à data de 2 de dezembro de 2020) alguma vez feitos no Centro Hospitalar Universitário São João (CHUSJ).

«Este dado é particularmente relevante dado tratar-se de um ano caracterizado pela pandemia da infeção Covid-19 e em que era importante não deixar o tratamento dos doentes oncológicos para segundo plano, cumprindo ao mesmo tempo as normas específicas para a transplantação emitidas pela Direção Geral de Saúde, Instituto Português do Sangue e daTransplantação, e da European Society for Blood and Marrow Transplantation», destaca o centro hospitalar.

Desde a conclusão das obras de remodelação, em 2019, o Serviço de Hematologia Clínica possui novas instalações, incluindo uma Unidade com 8 camas dedicadas à transplantação hematopoiética.

A transplantação de progenitores hematopoiéticos, vulgarmente denominada de transplante de medula óssea, é um processo complexo, mas que é exclusivamente realizado «à cabeceira do doente», sem necessidade de recorrer ao bloco operatório, explica o CHUSJ.

As principais indicações para transplante de medula óssea são no contexto de tratamento de doenças hemato-oncológicas, como Leucemias Agudas ou Crónicas, Linfomas, Mieloma Múltiplo e Neoplasias Mieloproliferativas Crónicas ou Mielodisplásicas.

De acordo com o CHUSJ, o Programa de Transplantação de Progenitores Hematopoiéticos iniciou-se em 1995 com a transplantação autologa, sendo que desde 2016 também se realiza a transplantação alogénica, de dadores familiares, «sendo até à data realizados 1.027 transplantes de medula óssea no São João».

De salientar que o Serviço de Hematologia Clinica é um dos centros de referência para a transplantação em Portugal e recebe doentes provenientes de vários hospitais, nomeadamente, dos Hospitais de Aveiro, Braga, Matosinhos, Vila Real, Vila Nova de Gaia, Viseu e do Hospital de Santo António, no Porto, além dos doentes internos, com diagnóstico realizado no CHUSJ.

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