Notícias em 26/03/2021

Relatório de Situação nº 389 | 26/03/2021

Relatório de Situação nº 389 | 26/03/2021

Relatório de Situação nº 389 | 26/03/2021

Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL – Relatório de Situação


Norma nº 019/2020 de 26/10/2020 atualizada a 26/03/2021 – DGS

Norma nº 019/2020 de 26/10/2020 atualizada a 26/03/2021

COVID-19 : Estratégia Nacional de Testes para SARS-CoV-2


DGS publica Manual sobre literacia para promover a adesão à vacinação

Manual sobre literacia para promover a adesão à vacinação

A Direção-Geral da Saúde (DGS) divulga esta sexta-feira um manual sobre a Literacia em Saúde e Comunicação para promover a adesão da população à vacinação contra a COVID-19, salientando o papel dos profissionais de saúde na disseminação de mensagens que promovam a vacinação e no esclarecimento da população.

O manual, que pretende ser um referencial baseado em princípios da Promoção da Literacia em Saúde, Ciências da Comunicação e do Comportamento, começa por explicar, de forma simples e clara, o processo de desenvolvimento das vacinas, e a forma como atuam os diferentes tipos de vacinas.

O documento apresenta recomendações para todos os que possam ter um papel fundamental na promoção da vacinação, com grande enfoque para os profissionais de saúde e para os cientistas. Os profissionais de saúde devem, por exemplo, recomendar a vacina aos seus utentes, evidenciando os benefícios a nível individual e coletivo, e explicando que os mesmos são largamente superiores ao risco. Devem priorizar as perspetivas dos utentes, procurando esclarecer dúvidas e preocupações que possam ter.

Os decisores e influenciadores nas comunidades desempenham também um papel relevante na promoção da vacinação em todas as oportunidades, podendo ajudar a reduzir as barreiras que possam impedir que algumas pessoas se vacinem.

Em contexto de pandemia, ativar as competências da população para a literacia em saúde potencia o cumprimento das medidas de prevenção e controlo da COVID-19 e ajuda a garantir o sucesso da vacinação.

O papel de todos, enquanto agentes da saúde pública, é reforçado ao relembrar que se a maioria das pessoas apoiar a vacinação, estarão a dar um sinal positivo a outras que podem estar mais relutantes.

Todas as estratégias podem ser consultadas neste manual, que de uma forma clara, simples e concisa, disponibiliza informação sobre o processo e a importância da adesão à vacinação.


Resposta à pandemia passa pela cooperação global e pelo reforço dos sistemas de saúde pública

Resposta à pandemia passa pela cooperação global e pelo reforço dos sistemas de saúde pública

A ministra da Saúde, Marta Temido, presidiu à sessão de abertura da Conferência sobre Saúde Global, que decorreu a 25 de março, e que foi organizada pelo Ministério da Saúde e pela Direção-Geral da Saúde, no âmbito da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia.

“Pretendemos apoiar uma visão plural e transdisciplinar sobre a Saúde Global, área com importância crescente no contexto internacional, bem como discutir prioridades e próximos passos da Estratégia Europeia de Saúde Global 2030”, começou por antecipar a Ministra da Saúde.

O esforço multissetorial e coordenado entre países foi uma tónica comum dos diversos oradores. Amina Mohammed, subsecretária-Geral da Organização das Nações Unidas, salientou que a crise associada à pandemia por COVID-19 “exacerbou as desigualdades pré-existentes em todo o mundo e atingiu os mais vulneráveis de forma especialmente dura”, expondo “os graves riscos de sistemas de saúde subfinanciados e a falta crónica de investimentos em preparação para uma pandemia”.

Para ultrapassar estes constrangimentos, sugere o “aumento dos investimentos europeus e o reforço dos sistemas de saúde pública e proteção social em todo o mundo”, que “ajudarão a construir sociedades e economias mais resilientes”, salientou, também, em mensagem gravada para a conferência.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, reforçou a mensagem de união nesta sessão inaugural, apelando ao empenhamento de “todos” no combate à pandemia de covid-19, e destacando o papel da Europa desde o início da crise. “A Europa optou por construir uma aliança global. Há quase um ano juntamos forças com a OMS, com outros governos e com fundações de caridade e juntos criamos o ato acelerador que é a Iniciativa Global para ajudar todos os países a terem acesso a testes, tratamentos e vacinas”, referiu uma mensagem em que demonstrou preocupação particular com o continente africano.

“Só podemos conter o vírus se unirmos forças com os nossos amigos de outros países e de outros continentes. De outra forma, o vírus vai continuar a propagar-se e a sofrer mutações. Se nos preocupamos com a nossa saúde, temos de nos preocupar com os outros também”, sublinhou.

A sessão inaugural contou ainda com a presença do Diretor-Geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, que numa mensagem gravada não deixou de abordar o tema da pandemia. Na sua opinião, porém, “o papel da UE na saúde global vai além da atual pandemia”, que veio recordar todos os países de que a saúde é a base das sociedades saudáveis e resilientes. Nesta intervenção destacou ainda o papel dos cuidados de saúde primários, com provas dadas em muitos Estados membros, entre eles Portugal. “São a fundação da cobertura universal e da segurança em saúde”, salientou.

O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva destacou na sua intervenção a importância do reforço dos sistemas de saúde pública e da cooperação global, através da construção de recursos “focados no bem-estar das pessoas”, investindo “mais nas populações, na coesão social e na importância da saúde pública”.

“Fizemos um grande esforço para distribuir vacinas. Nunca na história da humanidade as vacinas foram desenvolvidas tão depressa.” O chefe da diplomacia portuguesa salientou que “o que fazemos na Europa é importante, mas o mais importante é o que fazemos no mundo, só juntos podemos combater a pandemia”.

A sessão de abertura terminou com uma mensagem gravada do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que salientou o empenho permanente de Portugal, como uma constante e não apenas durante o último ano da pandemia por COVID-19. “No caso português, nós estamos particularmente empenhados, e demonstrámos isso durante esta pandemia, e demonstramos, no relacionamento institucional e diplomática com os países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) na área da saúde. E dizê-lo em nome de Portugal é-me particularmente gratificante”, destacou, em mensagem gravada.

O Presidente da República enquadrou a saúde como um direito humano fundamental e que a abordagem One Health, sedimentada no trinómio Saúde Humana, Saúde Animal e Saúde Ambiental é o caminho para “alcançar a segurança sanitária global”.


EMA anuncia expansão de locais de fabrico de vacinas COVID-19 na Europa – Infarmed

26 mar 2021

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA na sigla em inglês) libertou hoje um comunicado com informação sobre três novos locais de fabrico e novas orientações de transporte e armazenamento das vacinas da AstraZeneca, BioNTech/Pfizer e Moderna.

Estes novos locais garantirão um aumento da capacidade de fabrico e fornecimento de vacinas COVID-19 na Europa.
Mais informação no website da Agência Europeia de Medicamentos.


Covid-19 | Vacinação

26/03/2021

Já foram vacinados mais de 1 milhão de portugueses com a 1.ª dose

Portugal ultrapassou esta sexta-feira a marca de um milhão de vacinados com a primeira dose de uma das vacinas contra a Covid-19 e, em simultâneo, serão atingidas 500.000 segundas doses administradas.

De acordo com informação da Task-Force do Plano de Vacinação contra a Covid-19, será hoje alcançado em simultâneo o valor de cerca de meio milhão de segundas doses inoculadas, sendo que quinta-feira foi o dia com maior volume de doses administradas: 50 mil.


Covid-19 | Vacinação

26/03/2021

Centro de Vacinação de Coimbra vai ser ampliado para vacinar 1.500 pessoas por dia

O Centro de Vacinação Covid-19 de Coimbra, instalado nas instalações desportivas municipais na Praça Heróis do Ultramar, vai ser ampliado para vacinar 1.500 pessoas por dia, passando a ocupar todo o espaço do pavilhão, de modo a “dar resposta a um previsível reforço do plano de vacinação”.

De acordo com município de Coimbra, o atual espaço permitia a vacinação de 700 pessoas por dia e este aumento vai permitir a vacinação de 1.500 pessoas por dia, tendo em consideração um “expectável aumento da disponibilidade de vacinas no próximo trimestre, de acordo com a Task Force nacional”.

O presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Manuel Machado, autorizou a nova adaptação solicitada pela autoridade de saúde local, “atento o manifesto interesse público do importantíssimo trabalho a empreender para defesa da saúde da nossa comunidade”, afirmou o autarca.

Manuel Machado autorizou a “colaboração dos funcionários municipais” e ainda “serviços municipalizados de transportes urbanos de Coimbra (SMTUC)”, serviço disponibilizado desde o início da vacinação, para o transporte das pessoas que não tenham meios para se deslocarem para a vacinação.

O Pavilhão Municipal Multidesportos Mário Mexia dedicado à vacinação vai “inviabilizar a utilização desportiva do mesmo, previsivelmente, até final do mês de julho”, lê-se em nota do município.


Doentes pós Covid-19

26/03/2021

Centro Hospitalar Cova da Beira já atendeu 50 doentes em consulta especializada

O Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira (CHUCB) tem em funcionamento uma consulta de pneumologia pós-pneumonia Covid-19 que já abrangeu 50 doentes, em cerca de dois meses.

O CHUCB explica, em comunicado, que, além de acompanhar a evolução clínica e a retoma da vida normal dos doentes de Covid-19, «a criação desta consulta específica visou também identificar e abordar precocemente as possíveis complicações da pneumonia por SARS-CoV2, tais como a doença pulmonar intersticial ou a doença pulmonar vascular, como é por exemplo o caso do tromboembolismo pulmonar».

Realizada pelos médicos Maria de Jesus Valente e Daniel Pimenta Rocha, em dois períodos semanais, a consulta tem como critérios de referenciação o cumprimento de um ou mais fatores, tais como ter sido tratado em cuidados intensivos, ter estado sob dependência prolongada de oxigénio durante o internamento ou ainda ter alta com prescrição de oxigenoterapia ou corticoterapia.

«Os doentes são observados nesta consulta após a alta hospitalar, num prazo de quatro a 12 semanas, consoante a gravidade da doença manifestada durante o período de internamento», é referido.

De acordo com a informação, «além dos vários exames e consultas subsequentes, o acompanhamento especializado de doentes com sequelas de Covid-19 tem ainda o apoio terapêutico de uma equipa multidisciplinar, na área da reabilitação cardiorrespiratória».

Citada na nota de imprensa, a diretora do Serviço de Pneumologia do CHUCB, Salete Valente, faz um balanço «francamente positivo» da consulta.

«Através dela já foram detetados casos de pneumonia organizativa pós-infeção, com necessidade de reiniciar corticoterapia oral e gestão de oxigenoterapia, nos doentes que ainda mantém necessidade deste tratamento», detalha.

O CHUCB tem sede na Covilhã, distrito de Castelo Branco, e integra o Hospital Pêro da Covilhã e o Hospital do Fundão, abrangendo ainda a área do concelho de Belmonte.

Fotografia: Equipa da consulta de pneumologia pós-pneumonia Covid-19

Para saber mais, consulte:

CHUCB > Notícias


ULSCB | Hospitalização domiciliária

26/03/2021

Unidade tratou 302 doentes em 2 anos de existência

A Unidade Local de Saúde (ULS) de Castelo Branco comemorou, no dia 25, o segundo aniversário da sua Unidade de Hospitalização Domiciliária (UHD), onde já foram tratados/admitidos 302 doentes.

De acordo com a ULS, a Unidade de Hospitalização Domiciliária teve a sua génese em 25 de março de 2019, sob a tutela do Centro de Resposta Integrada de Medicina Interna. A partir do início de 2020 esta unidade foi considerada Serviço de Hospitalização Domiciliária.

Esta equipa multidisciplinar é constituída por quatro enfermeiros, um enfermeiro-chefe, quatro médicos, um diretor de serviço, e conta com apoio de um fisioterapeuta, uma assistente social, uma farmacêutica, um nutricionista e uma assistente técnica.

Os doentes que cumprem critérios de internamento em UHD ficam internados em casa, tendo assegurado todos os cuidados Médicos e de Enfermagem, com visitas domiciliárias, uma ou mais vezes por dia. «A UHD tem-se mostrado uma mais-valia na recuperação de doentes com menor gravidade e em simultâneo a beneficiar do conforto do seu lar, ficando ainda menos expostos ao risco de infeções hospitalares», destaca a ULS.

Consequentemente, a UHD contribui para uma redução dos custos da permanência hospitalar, assim como de complicações clínicas. Nesta tipologia de internamento, o doente e sua família assumem um papel mais ativo no processo recuperação.

Como critérios de admissão, a ULS Castelo Branco destaca a estabilidade clínica do doente, a presença de um cuidador na maioria dos casos, mas também condições de habitabilidade e residência num raio de 30 km.

Para saber mais, consulte:

ULSCB > Notícia


UHD Barcelos celebra 2.º aniversário

26/03/2021

Equipa da hospitalização domiciliária celebra data com testemunho em vídeo

A Unidade de Hospitalização Domiciliária (UHD) do Hospital Santa Maria Maior – Barcelos celebra esta sexta-feira, dia 26 de março, o seu aniversário.

Para assinalar a data, tendo em conta as contingências atuais impostas pela pandemia de Covid-19, a equipa da UHD elaborou um vídeo, «com um testemunho daquilo que tem vindo a ser o seu trabalho ao longo destes 2 anos».

De acordo com o hospital, desde 2019 que os doentes de Barcelos/Esposende que cumprem determinados critérios, têm a possibilidade de ficar internados em casa, recebendo todos os dias a visita do médico e do enfermeiro. Assim, podem receber cuidados no conforto do seu lar, estando menos expostos ao risco de infeções.

Em 2020, a UHD contou com um total de 192 utentes admitidos, 183 utentes com alta, e com uma elevada taxa de satisfação do utente e/ou cuidador.

A admissão na UHD tem por base critérios clínicos e sociais devidamente estabelecidos e são doentes que, à partida, não irão evoluir para um quadro mais grave, apresentando comorbilidades controláveis no domicílio e que têm um cuidador.

Além destes critérios clínicos, existem outros, como critérios sociais, nomeadamente as condições de habitabilidade e o facto de o doente pertencer à área de atuação da UHD (critérios geográficos).

Excluídos desta alternativa de internamento estão os doentes com patologia psiquiátrica aguda, ideação suicida, ser usuário de drogas, indigente e/ou sem-abrigo.

A UHD assenta num modelo assistencial alternativo ao internamento hospitalar convencional, onde a pessoa é atendida na própria casa, durante um período limitado, por uma equipa de saúde hospitalar multidisciplinar, composta por médicos, enfermeiros, além do apoio de nutricionista e assistente social.

O tratamento é similar ao do hospital, «reduzindo-se também os custos de permanência hospitalar e complicações clínicas, aumentando, ao mesmo tempo, a corresponsabilização da família e do utente».

As vantagens são muitas, principalmente em termos psicológicos, sendo uma forma de evitar síndromes confusionais e perdas de lucidez.

Tal como no internamento habitual, a dieta tem de ser cumprida e a pessoa não pode sair de casa.

Visite:

Hospital Santa Maria Maior – Barcelos – http://www.hbarcelos.min-saude.pt/


HESE | Laboratório Biologia Molecular

26/03/2021

Obras para a construção do novo laboratório arrancam dia 29

O Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) arranca, na segunda-feira, dia 29, com a construção do seu novo Laboratório de Biologia Molecular do Serviço de Patologia Clínica, num investimento de cerca de 420 mil euros.

De acordo com o HESE, o financiamento será repartido, sendo que 85% da obra é financiada pelo projeto Alentejo 2020 e os restantes 15% pelo Programa de Financiamento Centralizado do Plano de Expansão da Capacidade Laboratorial do Serviço Nacional de Saúde para Diagnóstico de SARS-CoV-2 (causador da doença Covid-19), coordenado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge

Este Programa foi aprovado, em agosto de 2020, pelo Ministério da Saúde, para garantir e reforçar um sistema de vigilância laboratorial dotado de elevada sensibilidade que permita a identificação rápida de casos e de surtos, tendo em vista detetar e investigar, precocemente, todos os casos suspeitos de doença Covid-19, com uma ação, determinada e eficaz, de contenção para interromper as cadeias de transmissão e limitar a transmissão comunitária.

As obras, que vão decorrer até ao final de maio, visam aumentar a capacidade de testagem do Laboratório. De acordo com o HESE «este aumento de capacidade é fundamental para o acompanhamento da situação epidemiológica local e regional no pós-confinamento e nos próximos meses e anos».

A Presidente do Conselho de Administração, Maria Filomena Mendes, realça que «é de louvar o esforço e o empenho da equipa de Biologia Molecular do HESE que, ao longo deste último ano, realizou cerca de 100 mil testes em instalações de pequena dimensão e pouco funcionais mas que, ainda assim, permitiram garantir os melhores resultados em condições de qualidade e segurança para os profissionais do HESE e para a população da nossa região.»

Fotografia: Futuras instalações do Laboratório de Biologia Molecular do HESE

Para saber mais, consulte:

HESE > Notícias


Cirurgias | Redução listas de espera

26/03/2021

Hospital de Braga contratualiza 11.360 cirurgias para 2021

O Hospital de Braga contratualizou com entidades externas 11.360 cirurgias para 2021, visando reduzir as listas de espera e assegurar a realização das operações num prazo máximo de um ano.

O presidente do Conselho de Administração, João Porfírio Oliveira, em declarações à Lusa, sublinhou que o Hospital de Braga espera realizar, este ano, 35 mil cirurgias, o que representa um acréscimo de 6.300 em relação a 2020.

«É uma meta muito ambiciosa, mas estou seguro de que vamos conseguir, sempre tendo presente o objetivo de não haver qualquer doentes há mais de 12 meses à espera de uma cirurgia», referiu.

O Hospital de Braga contratualizou, para este ano, a realização de cirurgias em nove entidades externas, designadamente seis Misericórdias (Vila Verde, Riba de Ave, Felgueiras, Fafe, Fão e Póvoa de Lanhoso) e três casas de saúde e hospitais particulares.

Estas entidades apenas cedem os blocos operatórios. As equipas cirúrgicas são as mesmas que acompanham os doentes no Hospital de Braga.

Relação de confiança com os doentes

«O Hospital de Braga só tem 12 salas de bloco operatório, o que representa uma limitação física muito grande. Com a contratualização no exterior, ganhamos nove novas salas operatórias, o que nos dá outra margem para combater as listas de espera», disse João Oliveira.

Sublinhou que «mais de 90%» dos doentes aceitam a realização da cirurgia fora do hospital, sobretudo pelo facto de a equipa médica ser a mesma que os acompanhou e pela consequente «relação de confiança».

«Esta é a grande diferença em relação ao cheque-cirúrgico, que muitos doentes rejeitam porque não sabem quem os vai operar», referiu.

Este ano, e até 11 de março, já tinham sido feitas 1.168 cirurgias no exterior.

O Hospital de Braga equaciona ainda contratualizar cirurgias com mais «duas ou três» entidades externas, sobretudo nas especialidades de ortopedia, otorrinolaringologia e urologia.

Neste momento, o hospital tem cerca de 16 mil doentes em lista de espera para cirurgia, mas, como sublinhou João Oliveira, esta é uma lista «que roda várias vezes ao longo do ano», sofrendo constantes atualizações.

Para saber mais, consulte:

Hospital de Braga – https://www.hospitaldebraga.pt/


Nova unidade de saúde

26/03/2021

Ministra da Saúde lança primeira pedra da Unidade de Saúde de Alcântara

A Ministra da Saúde, Marta Temido, e o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, lançaram esta manhã a primeira pedra da Unidade de Saúde Alcântara, em Lisboa, que terá capacidade para cerca de 15.200 utentes.

Na ocasião, a Ministra da Saúde afirmou que o lançamento da primeira pedra da USF de Alcântara “não é fruto apenas de uma atenção que apareceu agora”. “É resultado de uma visão, de uma estratégia para o país e para a cidade de Lisboa”, defendeu.

Por seu turno, Fernando Medina sublinhou que “a renovação das Unidades de Saúde Familiar da cidade Lisboa era, sem dúvida, algo que a população merecia. Que acabássemos com os centros de saúde em prédios de habitação, muitas vezes mal servidos, com dificuldades de acesso”.

Num investimento total de € 3.102.831,88 (três milhões cento e dois mil oitocentos e trinta e um euros e oitenta e oito cêntimos), suportado pela Câmara Municipal de Lisboa, a nova unidade, localizada na Rua 1.º de Maio, freguesia de Alcântara, em Lisboa, vai permitir o acesso à prestação de cuidados primários de saúde.

A empreitada terá um prazo de execução de 450 dias, prevendo-se a sua conclusão para meados de 2022.

Esta Unidade dispõe de um espaço pensado para utentes com mobilidade reduzida e contempla espaços para os gabinetes médicos, de enfermagem, salas de tratamento, apoio psicólogo, serviço social e secretariado clínico.

Após a cerimónia de lançamento da 1.ª Pedra da Unidade de Saúde Alcântara, seguiu-se uma visita às obras das Unidades de Saúde Familiar (USF) da Alta de Lisboa e Alto dos Moinhos, em Lisboa.

A nova Unidade de Saúde Familiar (USF) do Alto dos Moinhos irá beneficiar uma população de cerca de 15.200 utentes e a USF da Alta de Lisboa, uma população de cerca de 30.400 utentes de oito freguesias do concelho de Lisboa.

Recorde-se que construção destas unidades surgiu no seguimento do acordo de colaboração para a execução do programa «Lisboa, SNS Mais Próximo», celebrado entre a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e a Câmara Municipal de Lisboa, que visa a instalação de um total de 14 unidades de saúde na cidade.