Relatório de Monitorização Mensal de Julho de 2016 e Meses Anteriores – Infarmed

Utentes gastaram menos consumindo mais medicamentos

O Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde divulga que os utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) despenderam menos 10 milhões de euros em medicamentos, de janeiro a julho deste ano, face ao ano anterior.

Uma redução de 2,5% que não se refletiu, no entanto, no consumo de embalagens, que registou um ligeiro crescimento (0,3%), tal como a despesa do Estado nesta área (0,5%), de acordo com a Autoridade.

A Autoridade revela ainda que, de acordo com o seu relatório de monitorização mensal, este ano foram dispensadas 91 milhões de embalagens nas farmácias comunitárias, que representaram um encargo de 693,5 milhões de euros para o SNS.

A poupança dos utentes deve-se em grande medida ao maior consumo de medicamentos genéricos.

Os dados relativos a julho, disponíveis no site do Infarmed, revelam que a quota de mercado dos genéricos continua em crescimento, fixando-se em 47,4%.

O preço médio global dos medicamentos caiu 9,2% desde 2012, sendo que o utente paga hoje menos 8,9% por cada embalagem. Já o dos genéricos está estável, apesar de ainda assim ser inferior ao preço médio das marcas em 50%, conclui o Infarmed.

Para saber mais, consulte:

Infarmed > relatório de monitorização mensal

Circular Informativa Conjunta ACSS/INFARMED/SPMS: Atualização de bens e serviços da área da saúde que devem ser objeto de aquisição centralizada

Circular Informativa Conjunta n.º 8/2016/ACSS/INFARMED/SPMS
Atualização de bens e serviços da área da saúde que devem ser objeto de aquisição centralizada

Veja as nossas publicações relacionadas:

Despacho nº 1571-B/2016 – Ministério da Saúde Centraliza na SPMS Todas as Aquisições de Bens e Serviços do SNS

Portaria nº 406/2015 – Categorias de Bens e Serviços Específicos da Área da Saúde para os CPA da SPMS

Circular Informativa Infarmed: Vírus Zika – segurança dos medicamentos derivados do plasma e urina

Circular Informativa N.º 134/CD/550.20.001. Infarmed Data: 21/09/2016

Para: Divulgação geral
Contacto: Centro de Informação do Medicamento e dos Produtos de Saúde (CIMI); Tel. 21 798 7373; Fax: 21 111 7552; E-mail: cimi@infarmed.pt; Linha do Medicamento: 800 222 444

A Agência Europeia do Medicamento (EMA) confirmou que não há um risco aumentado de contaminação pelo vírus Zika em doentes em tratamento com medicamentos derivados do plasma e urina .

Os medicamentos derivados do plasma e urina são produzidos a partir de fluidos corporais que podem ter origem em países com prevalência do vírus Zika.

Após avaliação, concluiu-se que o processo de fabrico inativa ou remove o vírus Zika do medicamento final, pelo que estes medicamentos não acarretam risco de contaminação, nem há necessidade de medidas de segurança adicionais, como testes ou exclusão de dadores.

Os resultados desta avaliação encontram-se disponíveis no site da EMA.

O Presidente do Conselho Diretivo
Henrique Luz Rodrigues

Veja todas as relacionadas:

Vírus Zika

Mais doentes tratados com medicamentos para a acidez gástrica – Infarmed

Mais doentes tratados com medicamentos para a acidez gástrica.

O Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, IP informa que há mais doentes em tratamento com medicamentos anti ulcerosos. Os inibidores da bomba de protões (IBP) visam a redução da acidez do estômago, tendo sido adquiridas 6,8 milhões de embalagens em 2015. Isto significa que o consumo mais do que duplicou (120%) desde 2006.

O aumento de consumo está a ser analisado devido a um eventual uso excessivo. Recorde-se que, a longo prazo, estes medicamentos comportam efeitos adversos como infeções pulmonares ou a redução da absorção de cálcio. Alguns doentes podem controlar estes problemas com alteração do estilo de vida e com recurso a outros medicamentos com menos efeitos adversos, sempre na sequência de aconselhamento médico.

As duas substâncias mais utilizadas em Portugal em 2015 (omeprazol e pantoprazol) correspondem igualmente às que têm mais baixo custo de tratamento para o utente.
De acordo com a norma da Direção-Geral da Saúde, não existe evidência clínica de superioridade entre os diferentes medicamentos IBP em doses equivalentes. Por esse motivo, o critério que deve prevalecer na seleção é o seu custo.


Quanto aos encargos do Serviço Nacional de Saúde (SNS), apenas em 2010 houve uma inversão na tendência de subida, na sequência da redução do preço dos medicamentos genéricos do omeprazol em 35%. Os encargos para o SNS passaram de 133 milhões para 45 milhões de euros entre 2010 e 2011.