Poster: “Cinco Chaves Para Uma Alimentação Mais Segura” – INSA

No âmbito das comemorações do Dia Mundial da Saúde, este ano dedicado ao tema da “Segurança Alimentar”, o Instituto Ricardo Jorge recorda um conjunto de recomendações para uma alimentação mais segura. Nesse sentido foi disponibilizado por este Instituto a versão portuguesa do poster da Organização Mundial da Saúde “Cinco Chaves Para Uma Alimentação Mais Segura”.

Traduzido em português e com uma linguagem clara e simples, este poster é uma ferramenta útil sobre as boas práticas de segurança alimentar a adotar na preparação de alimentos. Mantenha a limpeza, separe alimentos crus de alimentos cozinhados, cozinhe bem os alimentos, mantenha os alimentos a temperatura seguras, use água e matérias-primas seguras, eis as “Cinco Chaves Para Uma Alimentação Mais Segura”.

Se quiser saber porque deve lavar as mãos com frequência, porque deve cozinhar os alimentos acima dos 70ºC e porque não deve descongelar os alimentos à temperatura ambiente, consulte o poster aqui. Vai encontrar as respostas a estas questões e aprender a prevenir as indesejadas doenças de origem alimentar que podem ser evitadas colocando em prática estas simples regras de ouro.

Efetivamente, todos os dias, em todo o mundo, pessoas ficam doentes por causa de algo que comeram. Estas doenças são designadas por doenças de origem alimentar e são causadas por microrganismos perigosos e/ou químicos tóxicos, as quais poderiam ser prevenidas com a adoção de boas práticas na manipulação dos alimentos.

A Segurança Alimentar tem sido uma preocupação da Organização Mundial da Saúde e do Instituto Ricardo Jorge, que tem dado grande destaque ao tema. Hoje recordamos o poster “Cinco Chaves Para Uma Alimentação Mais Segura” que pode descarregar para o seu computador, partilhar pelos seus familiares, amigos e conhecidos e também nas redes sociais, fazendo assim parte deste esforço global para que tenhamos cada vez mais segurança alimentar.

 

Poster Cinco Chaves para uma Alimentação mais Segura

Bolsa de Mestrado Investigação no âmbito do Projeto MycoMix – INSA / FCT

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Instituto Ricardo Jorge), Departamento de Alimentação e Nutrição, abre Concurso para a atribuição de uma Bolsa de Investigação (BI) – 1 vaga – com o grau de Mestre, a candidatos (M/F), no âmbito do Projeto MycoMix, com a referência: PTDC/DTP-FTO/0417/2012, designado por “Estudo exploratório dos efeitos tóxicos de misturas de micotoxinas em alimentos para crianças e potencial impacto na saúde”, cofinanciado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), Fase de Candidatura: de 16-04-2015 a 29-04-2015.

Saiba mais aqui.

Transcrevemos:

Anúncio para atribuição de uma Bolsa de Investigação
no âmbito do Projeto MycoMix – Refª PTDC/DTP-FTO/0417/2012

EDITAL

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Instituto Ricardo Jorge), Departamento de Alimentação e Nutrição, abre Concurso para a atribuição de uma Bolsa de Investigação (BI) – 1 vaga – com o grau de Mestre, a candidatos (M/F), no âmbito do Projeto MycoMix, com a referência: PTDC/DTP-FTO/0417/2012, designado por “Estudo exploratório dos efeitos tóxicos de misturas de micotoxinas em alimentos para crianças e potencial impacto na saúde”, cofinanciado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), Fase de Candidatura: de 16-04-2015 a 29-04-2015.

As condições de Abertura da Bolsa são as seguintes:

Área Cientifica: Ciências da saúde ou biológicas

Requisitos de Admissão: Serão consideradas as candidaturas que reúnam os seguintes requisitos:

  • Licenciatura na área das Ciências Biológicas (obrigatório);
  • Mestrado na área das Ciências Biológicas, com classificação final superior a 17 valores (obrigatório);
  • Experiência relevante e comprovada em investigação na área da toxicologia de 1 ano  (obrigatório);Serão fatores de preferência:
  • Experiência em ensaios laboratoriais de biodisponibilidade, citotoxicidade e genotoxicidade com células de mamífero, nomeadamente, ensaio do cometa e ensaio do micronúcleo;
  • Excelente domínio falado e escrito da língua inglesa;
  • Interesse e motivação para prosseguir para candidatura a doutoramento.

Plano de trabalhos: Participar num projeto de âmbito nacional visando o estudo exploratório dos efeitos tóxicos de misturas de micotoxinas em alimentos para crianças, através da realização de ensaios no domínio da toxicologia alimentar, nomeadamente ensaios de biodisponibilidade, citotoxicidade e genotoxicidade de micotoxinas e suas misturas.

Legislação e regulamentação aplicável: Lei Nº. 40/2004, de 18 de Agosto (Estatuto do Bolseiro de Investigação), com a redação que lhe foi dada pelo Decreto-Lei 202/2012, de 27 de Agosto (Estatuto do Bolseiro de Investigação). O Regulamento n.º 234/2012, de  25 de Junho, (Regulamento de Bolsas de Investigação da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P.),http://alfa.fct.mctes.pt/apoios/bolsas/regulamento.phtml.pt ,sem prejuízo de outra legislação em vigor e das regras de funcionamento interno da Instituição. Ainda, de acordo com o Regulamento n.º 234/2012, de  25 de Junho, artigo 38.º, em cada entidade de acolhimento deve existir um núcleo de acompanhamento dos bolseiros, sendo que no INSA, I.P., é a DGRH-Bolsas que assume as competências do Núcleo do Bolseiro, e cujas regras básicas de funcionamento são: a responsabilidade de prestar aos bolseiros toda a informação relativa ao seu Estatuto, servir de elo de ligação entre os bolseiros e a Instituição acolhendo e tratando os processos dos bolseiros. A DGRH-Bolsas pode ser contatada nos dias úteis, no horário de atendimento ao público regulamentado nesta Instituição.

Local de trabalho: O trabalho será desenvolvido no Departamento de Alimentação e Nutrição e no Departamento de Genética Humana, do Instituto Ricardo Jorge, podendo haver necessidade de deslocações no âmbito do projeto.

Orientação Científica: O trabalho será efetuado sob a orientação cientifica da Doutora Paula Alvito e coorientação da Doutora Maria João Silva, Investigadoras Auxiliares do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge.

Duração da bolsa: A bolsa é atribuída  pelo prazo de 5 meses, com data de inicio prevista a 22 de Maio de 2015, não podendo a mesma ultrapassar a data de término do projeto, que ocorre a 01 de Novembro de 2015.

Valor do subsídio de manutenção mensal: O montante mensal da bolsa corresponde a 980€, conforme tabela de valores das bolsas atribuídas diretamente pela FCT, I.P. no País (http://alfa.fct.mctes.pt/apoios/bolsas/valores).

Métodos de seleção: O processo de avaliação inclui duas fases: avaliação curricular (caráter eliminatório) e entrevista. À avaliação curricular será atribuída classificação numa escala de 0 a 20 valores. Só serão chamados a entrevista, através da comunicação por email, os candidatos que obtiverem uma pontuação igual ou superior a 15 valores na avaliação curricular. A ponderação para a avaliação final é de 60% e 40% para a  avaliação curricular e entrevista, respetivamente.

Composição do Júri de seleção: O Júri é constituído pela Doutora Paula Cristina da Cruz Oliveira Soromenho de Alvito, investigadora do Instituto Ricardo Jorge (presidente do Júri), pela Doutora Maria Henriqueta Dias Lourenço Garcia Louro, técnica superior de Saúde do Instituto Ricardo Jorge e pela Doutora Maria João Aleixo da Silva, investigadora do Instituto Ricardo Jorge (vogais efetivas). A Doutora Elsa Maria da Cruz Reis Vasco, técnica superior de Saúde do Instituto Ricardo Jorge, e a Doutora Susana Patrícia Mendes Loureiro, Investigadora da Universidade de Aveiro serão vogais suplentes.

Prazo e forma de apresentação das candidaturas: As candidaturas devem ser formalizadas, obrigatoriamente, através do envio de carta de candidatura acompanhada dos seguintes documentos: Curriculum Vitae detalhado (Europass), certificado de habilitações e outros documentos comprovativos considerados relevantes.

As candidaturas deverão ser enviadas por e-mail ou por correio (até à data limite de 29-04-2015) para o seguinte endereço:

Paula Alvito (Projeto MycoMix)
Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge
Departamento de Genética Humana
Avenida Padre Cruz
1649-016 LISBOA
Portugal

Email: paula.alvito@insa.min-saude.pt; paulaalvito@hotmail.com

Os candidatos que enviem as candidaturas por email devem conservar o recibo de entrega e/ou leitura como comprovativo de receção.

Forma de publicitação/notificação dos resultados: Comunicação dos resultados aos candidatos e outras informações: Os resultados do concurso serão comunicados aos candidatos através de correio eletrónico, com recibo de entrega. Após o envio do resultado da candidatura, considerar-se-á automaticamente notificado para consultar o processo se assim o desejar e pronunciar-se em sede de audiência prévia no prazo máximo de 10 dias úteis. O candidato selecionado deve declarar, por escrito, a sua aceitação e comunicar a data de início efetivo da bolsa. Salvo apresentação de justificação atendível, a falta de declaração dentro do prazo requerido (10 dias) equivale à renúncia da bolsa. Em caso de impedimento de aceitação da bolsa pelo primeiro candidato selecionado, a opção será o segundo qualificado (e assim sucessivamente) de acordo com a lista ordenada pelo Júri do concurso, a constar em Ata. A lista final de classificação será afixada em local visível, na Ala da Direção de Recursos Humanos, piso 2, deste Instituto.

Pós-Doutoramento em Epidemiologia Genética – INSA – Candidaturas até 17 de Abril

O Instituto Ricardo Jorge abre concurso para uma vaga de pós-doutoramento em epidemiologia genética. Os candidatos devem ter um doutoramento, há pelo menos 6 anos, em epidemiologia, bioestatística, genética, genómica, saúde pública, medicina clínica ou áreas afins e terem trabalhos publicados em revistas científicas ou médicas internacionais.

O trabalho que terá uma duração de cerca de seis anos vai ser desenvolvido na Unidade de Investigação e Desenvolvimento do Departamento de Genética Humana deste Instituto e consistirá no estudo sobre a epidemiologia genética de modificadores genéticos de desordens mendelianas raras, bem como os determinantes genéticos de doenças multifatoriais comuns.

O prazo para a submissão de candidaturas termina a 17-04-2015. Para saber mais aceda aqui.

Postdoctoral fellowship in genetic epidemiology

Ricardo Jorge Institute opens one position to be filled at postdoctoral level in genetic epidemiology. Candidates must have a PhD, there are at least 6 years, in epidemiology, biostatistics, genetics, genomics, public health, clinical medicine or related fields and to have work has been published in international peer-reviewed scientific or medical

The work will last about six years will be developed in Unit for Research and Development at Human Genetics Department of this Institute is the study of to work on the genetic epidemiology of genetic modifiers of rare Mendelian disorders as well as the genetic determinants of common multifactorial diseases.

The dead line for the reception of applications is 17-04-2015. To learn more go here.

Preparação, Manipulação e Conservação de Fórmulas Desidratadas para Lactentes: Manual de Boas Práticas

No âmbito das comemorações do Dia Mundial da Saúde, o Instituto Ricardo Jorge disponibiliza hoje a versão em língua portuguesa do Manual de boas-práticas da Organização Mundial (OMS) da Saúde sobre “Preparação, manipulação e conservação de fórmulas desidratadas para lactentes”. O Manual em questão foi publicado originalmente em inglês, em 2007, pelo Departamento de Segurança Alimentar, Zoonoses e Doenças de Origem Alimentar da OMS em colaboração com a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação, sob o título “Safe preparation, storage and handling of powdered infant formula: guidelines”.

As Fórmulas Desidratadas para Lactentes (FDL) têm sido associadas a doença grave e morte de lactentes devido a infeções causadas por Enterobacter sakazakii. Durante a produção, as FDL podem sofrer contaminações por bactérias perigosas, como Enterobacter sakazakii e Salmonellaenterica.

De facto, com as tecnologias de fabrico atualmente existentes, não é possível produzir FDL estéreis. Uma incorreta manipulação durante a preparação das FDL pode agravar o problema.

Os utilizadores de FDL devem estar cientes de que as Fórmulas Desidratadas para Lactentes não são um produto estéril podendo estar contaminadas com microrganismos patogénicos suscetíveis de provocar doença grave. Uma correta preparação e manipulação das FDL reduz o risco de doença.

O Manual agora editado em português é apresentado em duas partes. Uma primeira parte fornece orientações para a preparação de FDL em estabelecimentos onde estão envolvidos prestadores de cuidados na preparação de grandes quantidades de FDL para um elevado número de lactentes. A segunda parte inclui orientações para a preparação de FDL em casa e é destinada aos pais e outras pessoas envolvidas no cuidado dos lactentes neste tipo de ambiente.

O documento fornece orientações específicas sobre as práticas mais adequadas nas diferentes etapas da preparação das FDL nos dois tipos de ambientes referidos. A lavagem e esterilização dos utensílios e equipamento de preparação e de alimentação, são um pré-requisito importante para a utilização segura das FDL.

As orientações específicas incidem sobre os pontos mais importantes durante a preparação, tais como a temperatura de reconstituição, os tempos de arrefecimento, de espera e de alimentação, bem como as condições de conservação e de transporte das FDL preparadas. Os critérios subjacentes a estas recomendações são fornecidos em ambos os documentos.

O Manual é acompanhado de um poster “Preparação de fórmulas em estabelecimentos de prestação de cuidados”, que pode consultar aqui.

Convidamo-lo a visualizar o Manual aqui.

Veja o Boletim Epidemiológico “Observações” Dedicado à Alimentação e Nutrição

O Instituto Ricardo Jorge divulga hoje uma edição especial do Boletim Epidemiológico “Observações” inteiramente dedicada à “Alimentação e Nutrição”, editado no âmbito das suas comemorações do Dia Mundial da Saúde 2015, data que este ano é dedicada, por decisão da Organização Mundial da Saúde, à “Segurança Alimentar”. “Observações” é uma publicação científica trimestral, editada pelo Instituto Ricardo Jorge, que visa contribuir para o conhecimento da saúde da população, os fatores que a influenciam, a decisão e a intervenção em Saúde Pública, assim como a avaliação do seu impacte na população portuguesa, tendo como principal alvo todos os profissionais, investigadores e decisores intervenientes na área da Saúde Pública em Portugal.

Veja aqui o Boletim “Observações”.

Neste número:

Segurança Alimentar e Avaliação do Risco

  • Investigação laboratorial de surtos de toxinfeções alimentares, 2014
  • Estudo de dieta total piloto para avaliação da ingestão de nutrientes e da exposição a contaminantes: amostragem
  • Observatório de Investigação para a Qualidade Ambiental do Sudoeste Europeu – ORQUE SUDOE
  • Análise de dados microbiológicos de géneros alimentícios prontos a comer servidos no ano de 2013 em unidades de restauração coletiva
  • Presença de Listeria monocytogenes em estabelecimentos de restauração coletiva, da região de Lisboa e Vale do Tejo
  • Avaliação do número de Bacillus cereus e do número de bolores, em especiarias e ervas aromáticas desidratadas, embaladas

Composição de Alimentos e Nutrição

  • O valor nutricional de refeições escolares
  • Avaliação do estado nutricional, dos hábitos alimentares e da probabilidade de exposição a micotoxinas na alimentação infantil: contributo do estudo-piloto efetuado na USF Cidadela, Cascais
  •  Estudos de caracterização do perfil nutricional da quinoa (Chenopodium quinoa): macronutrientes, minerais e elementos vestigiais
  • Carotenoides em frutos e produtos hortícolas tradicionais portugueses
  • Trimetilaminúria (Síndroma de odor a peixe) uma doença subestimada: espectro mutacional da população portuguesa

Qualidade

  • Programa Nacional de Avaliação Externa da Qualidade em Microbiologia de Alimentos: 13 anos de ensaios interlaboratoriais
  • A importância da avaliação do desempenho de uma metodologia analítica: a avaliação da exatidão na quantificação de niacina em alimentos

Partilha de informação

  • O programa PortFIR – Portal de Informação Alimentar
  • Sistema nacional de gestão de dados “Alimentos – PT.ON.DATA”: contaminantes químicos na cadeia alimentar em Portugal em amostras do controlo oficial

Pode consultar esta edição especial do Boletim “Observações” aqui.

Bolsa de Investigação: “Monitorização da Efectividade da Vacina Antigripal em Portugal” – INSA

« Data Limite : 17-04-2015 

Anúncio para atribuição de uma Bolsa de Investigação no âmbito do Projeto
“Monitorização da Efectividade da Vacina Antigripal em Portugal”
Refª OJ/16/07/2014- PROC/2014/024

EDITAL

O Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), Departamentos de Epidemiologia e de Doenças Infecciosas, abre Concurso para a atribuição de uma Bolsa de Investigação (BI) – 1 vaga – com o grau de Mestre, a candidatos (M/F), no âmbito do Projeto de Investigação com a referência OJ/16/07/2014- PROC/2014/024, designado por “Monitorização da Efectividade da Vacina Antigripal em Portugal”  , financiado pelo ECDC através da EPIConcept SARL. Fase de Candidatura: de 06-04-2015 a 17-04-2015.

As condições de Abertura da Bolsa são as seguintes:

Área Cientifica: Ciências Biológicas ou da Saúde

Requisitos de Admissão: Serão apenas consideradas as candidaturas que reúnam os seguintes requisitos:

  • Licenciatura na área das ciências da saúde e mestrado em Saúde Pública ou Epidemiologia (obrigatório); 

Serão fatores de preferência:

  • Experiência relevante e comprovada na área do diagnóstico laboratorial do vírus da gripe (processamento de amostras clínicas para o isolamento do vírus da gripe, isolamento do vírus da gripe em cultura celular, identificação do subtipo da hemaglutinina em isolados virais pelo teste de inibição da hemaglutinação, diagnóstico laboratorial do vírus da gripe por biologia molecular,  RT- PCR em tempo real)
  • Experiência em cultura viral em células MDCK e MDCK-SIAT1;
  • Experiência em vigilância epidemiológica na área da virologia;
  • Experiência na digitação e validação de informação em bases de dados.

Plano de trabalhos: (i) Conduzir as tarefas do projeto relacionadas com a componente virológica do projecto: deteção, tipagem e subtipagem do vírus da gripe e isolamento viral em cultura celular; (ii) Caraterização genética e antigénica dos vírus da gripe; (iii) Organizar a colheita de dados e acompanhar o seu desenvolvimento; (iv). Assegurar a qualidade dos dados; (v). Participar na análise e interpretação dos dados; (vi). Contribuir para a preparação dos relatórios intercalar e final; (vii).Contribuir para a disseminação dos resultados do projeto a nível nacional e internacional.

Legislação e regulamentação aplicável: Lei Nº. 40/2004, de 18 de Agosto (Estatuto do Bolseiro de Investigação), com a redação que lhe foi dada pelo Decreto-Lei 202/2012, de 27 de Agosto (Estatuto do Bolseiro de Investigação). O Regulamento n.º 234/2012, de  25 de Junho, (Regulamento de Bolsas de Investigação da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P.),http://alfa.fct.mctes.pt/apoios/bolsas/regulamento.phtml.pt , sem prejuizo de outra legislação em vigor e das regras de funcionamento interno da Instituição. Ainda, de acordo com o Regulamento n.º 234/2012, de  25 de Junho, artigo 38.º, em cada entidade de acolhimento deve existir um núcleo de acompanhamento dos bolseiros, sendo que no INSA, I.P., é a DGRH-Bolsas que assume as competências do Núcleo do Bolseiro, e cujas regras básicas de funcionamento são: a responsabilidade de prestar aos bolseiros toda a informação relativa ao seu Estatuto, servir de elo de ligação entre os bolseiros e a Instituição acolhendo e tratando os processos dos bolseiros. A DGRH-Bolsas pode ser contatada nos dias úteis, no horário de atendimento ao público regulamentado nesta Instituição.

Local de trabalho: O trabalho será desenvolvido no Departamento de Epidemiologia e no Laboratório Nacional de Referência para o Vírus da Gripe do Departamento de Doenças Infeciosas do INSA.

Orientação Científica: O trabalho será efectuado sob a orientação cientifica do Doutor Baltazar Nunes, Investigador Auxiliar do Departamento de Epidemiologia, do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge.

Duração da bolsa: A bolsa é atribuída por 12 meses e pode ser eventualmente renovada até ao limite de duração do projecto. A bolsa tem início previsto a 11 de Maio de 2015.

Valor do subsídio de manutenção mensal: O montante mensal da bolsa corresponde a 980€, conforme tabela de valores das bolsas atribuídas directamente pela FCT, I.P. no País (http://alfa.fct.mctes.pt/apoios/bolsas/valores). Podendo no entanto, acrescer um valor máximo de 20% do valor base, de acordo com experiência comprovada pelos candidatos e de acordo com indicação da entidade gestora do financiamento (EpiConcept).

Métodos de selecção: Serão excluídos os candidatos que não cumpram os requisitos obrigatórios, nomeadamente, os que não detenham mestrado em Saúde Pública ou Epidemiologia. Os métodos de seleção a utilizar serão os seguintes: avaliação curricular (70 %) e entrevista (30 %), em ambos os casos com valoração de 0 a 20. Só serão considerados para eventual entrevista, candidatos(as) com uma avaliação curricular igual ou superior a 14 valores.

Composição do Júri de Selecção: O Júri é constituído pelo Doutor Baltazar Nunes, investigador do INSA (presidente do Júri), pela Doutora Sílvia Lopo, investigadora do INSA, e pela Doutora Marta Barreto, investigadora do INSA (vogais efetivos). O Doutor Jorge Machado, investigador do INSA, será o vogal suplente.

Prazo e forma de apresentação das candidaturas: As candidaturas devem ser formalizadas, obrigatoriamente, através do envio de carta de candidatura acompanhada dos seguintes documentos: Curriculum Vitae, certificado de habilitações e outros documentos comprovativos considerados relevantes.

As candidaturas deverão ser enviadas por e-mail ou por correio (até à data limite de 17-04-2015) para o seguinte endereço:

Ausenda Machado
Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge
Departamento de Epidemiologia
Avenida Padre Cruz
1649-016 LISBOA
Portugal

Email: euroeva@insa.min-saude.pt

Os candidatos que enviem as candidaturas por email devem conservar o recibo de entrega e/ou leitura como comprovativo de receção.

Forma de publicitação/notificação dos resultados: Comunicação dos resultados aos candidatos e outras informações: Os resultados do concurso serão comunicados aos candidatos através de correio electrónico, com recibo de entrega. Após o envio do resultado da candidatura, considerar-se-á automaticamente notificado para consultar o processo se assim o desejar e pronunciar-se em sede de audiência prévia no prazo máximo de 10 dias úteis. O candidato seleccionado deve declarar, por escrito, a sua aceitação e comunicar a data de início efectivo da bolsa. Salvo apresentação de justificação atendível, a falta de declaração dentro do prazo requerido (10 dias) equivale à renúncia da bolsa. Em caso de impedimento de aceitação da bolsa pelo primeiro candidato seleccionado, a opção será o segundo qualificado (e assim sucessivamente) de acordo com a lista ordenada pelo Júri do concurso, a constar em Acta. A lista final de classificação será afixada em local visível, na Ala da Direcção de Recursos Humanos, piso 2, deste Instituto.

Questões Frequentes Sobre o Autismo

Assinala-se hoje o Dia Mundial do Autismo. Este dia foi criado pela Organização das Nações Unidas, em 18 de Dezembro de 2007, com o intuito de alertar as sociedades e governantes sobre esta doença que afeta cerca de 70 milhões de pessoas em todo o mundo.

Associando-se ao esforço global para aumentar a consciencialização sobre o Autismo, o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge dá hoje destaque a este tema, respondendo a um conjunto de questões sobre o tema. O Instituto tem também em curso uma linha de investigação sobre as bases biológicas do autismo. Este trabalho desenvolve-se com parceiros nacionais e internacionais, e incide sobre áreas diversas, incluindo a epidemiologia, os biomarcadores, a genómica ou a medicina personalizada, numa abordagem integradora doe conhecimento. Tem como objetivo compreender quais as alterações fisiológicas que conduzem ao aparecimento do autismo e à variabilidade na sua apresentação clínica, progressão e resposta a intervenção. Ultimamente pretende contribuir para o desenvolvimento de métodos de diagnóstico precoce mais fiáveis e sensíveis e de novas terapêuticas mais eficazes e à medida de cada individuo com autismo. 

Autismo: sabe o que é?
De acordo com os manuais médicos, o autismo, ou a Perturbação do Espetro do Autismo (PEA), é uma condição médica do sistema nervoso central que surge na infância e que se carateriza por dificuldades na comunicação e interação social e por comportamentos, interesses ou atividades repetitivas e estereotipadas.

Pessoas com autismo têm dificuldades de comunicação e de interação com os outros. Por exemplo, fazem comentários pouco adequados, interpretam literalmente as conversas, ou seja, não percebem trocadilhos ou ironia, têm dificuldade em interpretar a comunicação sem palavras e a linguagem corporal, e não fazem amizades facilmente. Além disso, são pessoas muito dependentes de rotinas, muito sensíveis a mudanças no seu dia-a-dia ou, por vezes muito preocupadas com certos objetos, ideias ou temas.

Com o autismo podem também aparecer outros problemas como a deficiência intelectual, a hiperatividade, a epilepsia, a ansiedade ou as perturbações do sono, que trazem dificuldades acrescidas. As pessoas com autismo podem também fazer coisas excecionais: por exemplo, por vezes fazem cálculos matemáticos extraordinários, ou pintam muito bem, ou desenham mapas de cor, ou tocam um instrumento de música maravilhosamente.

Os comportamentos diferentes das pessoas com autismo surgem com vários graus de gravidade, existindo pessoas que apresentam sintomas leves e outras com sintomas mais graves. Porque esta condição se apresenta de forma tão variada, como um contínuo de problemas de comportamento, é usado o termo espetro do autismo.

O autismo é muito frequente?
A Perturbação do Espetro do Autismo abrange um grande número de crianças com problemas de desenvolvimento e comportamento de maior ou menor gravidade. Em Portugal, um rastreio nacional mostrou que mais de uma em cada mil crianças tem uma forma grave de autismo. A nível mundial foram feitos estudos em muitos países, incluindo países da Europa (por exemplo os países nórdicos, o Reino Unido, a Alemanha, a Irlanda), os Estados Unidos da América, a China, o Japão, a Coreia do Sul, a Austrália e outros, que mostraram que a perturbação do espetro do autismo é muito comum em todo o mundo.

Os estudos realizados nos últimos anos têm encontrado um aumento no número de casos de autismo, o que possivelmente reflete uma maior consciência da existência desta doença nos dias de hoje.
O autismo é 4 a 5 vezes mais frequente nos rapazes do que nas raparigas, mas a razão por que isto acontece não é conhecida.

Porque é que aparece o autismo?
O autismo surge quando há alterações biológicas no funcionamento do cérebro. Estas alterações são ainda mal conhecidas, mas sabe-se que resultam, em grande parte, de problemas genéticos. Os genes são como um livro de instruções para o funcionamento dos sistemas e órgãos que constituem o nosso corpo. O cérebro, tal como os outros órgãos, é composto por tecidos, por sua vez constituídos por células. Os genes existem dentro das células, e organizam-se em estruturas chamadas cromossomas.

Nos genes, as instruções para o funcionamento das células estão escritas num código molecular chamado DNA. Por vezes, este código contém erros num ou em mais genes, os quais podem levar ao mau funcionamento das células. Isto também pode acontecer se as células tiverem cromossomas a mais ou a menos, duplicando ou apagando instruções no DNA. Quando o DNA nos genes que regulam o funcionamento do cérebro tem erros, surgem doenças cujos sintomas são problemas de comportamento.
Uma dessas doenças é o autismo. Outras são o síndrome de Down, a doença de Parkinson, a doença de Alzheimer e muitas outras. Muitas formas de deficiência intelectual são também devidas a alterações nos genes.

O autismo é sempre causado por alterações nos genes?
Os estudos mais recentes indicam que os genes são uma parte do problema, mas não explicam todas as situações, nem são sempre o único problema. Os fatores do ambiente podem também influenciar o efeito dos genes.  O funcionamento correto do nosso cérebro depende de muitos fatores, e deverá ser a sua combinação que leva ao aparecimento da doença.

Genes do autismo, quais são?
Não foi encontrada até hoje nenhuma alteração genética responsável por todos os casos de autismo. Na realidade, parecem existir muitas alterações em genes diferentes que podem levar ao aparecimento desta doença.

Os investigadores procuram agora saber quais são os processos biológicos do cérebro que são perturbados por alterações genéticas, de forma a conseguir encontrar tratamentos que possam repor o seu normal funcionamento. Um exemplo são os processos de transmissão de sinais nervosos entre células do cérebro (transmissão sináptica) que se sabe estarem alterados. Outros poderão ser processos associados ao desenvolvimento do cérebro durante os primeiros tempos de vida.

Não existe um único gene para o autismo, mas muitas alterações genéticas que, independentes ou em conjunto, podem levar às alterações do funcionamento do cérebro e aos sintomas de autismo

Existe um teste genético para o autismo?
Os investigadores ainda não compreendem bem o que acontece no cérebro de pessoas com autismo e leva ao aparecimento dos sintomas. Porém, sabem que muitos genes diferentes têm alterações que surgem em pessoas com autismo, mas também aparecem em pessoas com deficiência intelectual, ou epilepsia, ou ainda com outras patologias neurológicas e psiquiátricas.

Embora não exista um teste genético específico para o autismo, é possível fazer um rastreio completo de todos os genes (que no seu conjunto constituem o genoma) para encontrar alterações que podem levar ao aparecimento de sintomas. Algumas alterações foram encontradas muitas vezes em pessoas com autismo, e nunca ou muito raramente em crianças sem problemas de desenvolvimento, pelo que se consideram causadoras da doença.

Este rastreio pode ser feito numa amostra de sangue por uma técnica que se chama aCGH (hibridação genómica comparativa por tecnologia de array). Pode também ser feito por sequenciação do genoma, uma técnica de ainda maior resolução, em que todo o código genético é lido.

Estes testes podem-nos explicar qual a razão do autismo numa pessoa em particular. O rastreio do genoma encontra alterações genéticas em cerca de 20% dos casos. A maior vantagem é que, quando alguma alteração genética é identificada, é possível fazer um aconselhamento genético e estimar qual o risco de ter outro filho com autismo.

Os investigadores pretendem encontrar um teste cada vez mais específico para o autismo, por duas razões principais: 1) porque permite fazer um diagnóstico mais cedo, numa idade em que o diagnóstico clínico pode ser mais difícil ou mais instável; 2) porque permite fazer um diagnóstico diferenciado, isto é, saber se a criança tem autismo ou outro problema diferente. Responder a estas questões permitirá iniciar uma terapia mais cedo, melhor dirigida para o autismo e, por isso, melhorar os resultados.

É possível ter mais que um filho com autismo?
O risco de ter outro filho com autismo dependerá sempre de vários fatores, nomeadamente da história familiar, de ter sido ou não encontrada uma alteração genética na pessoa com autismo e, caso tenha sido encontrada uma alteração genética, se um dos pais também a tem.

Todas as instruções genéticas, incluindo aquelas que regulam o funcionamento do cérebro, são passadas de pais para filhos através dos genes, como uma mistura do pai e da mãe. É por isso que, além de serem semelhantes fisicamente, pais e filhos têm muitas vezes personalidades parecidas. É por isso também que, por vezes, tanto os pais como os filhos sofrem da mesma doença.

Quando um dos pais ou, mais raramente, ambos os pais têm uma mesma alteração genética que é transmitida ao filho, a probabilidade de terem um segundo filho com autismo é maior. Frequentemente os pais têm uma alteração genética que transmitem ao filho com autismo, e no entanto não têm autismo. Isto não é inesperado porque os sintomas de autismo, que variam bastante de pessoa para pessoa, são frequentemente devidos a uma combinação de alterações genéticas. O pai ou a mãe poderão não ter esta combinação, e por isso não ter sintomas. Nesse caso a probabilidade de ter mais do que um filho com autismo é mais baixa. Por vezes, o teste de rastreio só deteta uma das alterações e não conseguimos perceber se outras poderão estar presentes. Por essa razão, estimar o risco de ter outro filho com autismo pode não ser fácil.

Para saber o risco de ter outro filho com autismo deve sempre falar com um especialista em Genética Clinica.

O que querem os investigadores quando me perguntam se queremos participar num estudo?
Existem, por todo o mundo, muitos investigadores que se dedicam a procurar as causas do autismo, a tentar encontrar marcadores biológicos, novas formas de diagnóstico ou melhores formas de tratamento. Assim, se tem um filho com autismo, é possível que durante consultas médicas, na escola, em associações ou noutras situações, lhe perguntem se querem participar numa investigação. Antes de participar assegure-se que:

  • Compreende bem que tipo de investigação se trata e quais são os objetivos;
    Se sente confortável com as pessoas que lhe pedem para participar;
    O seu filho está de acordo;
  • Sabe que tipo de resposta lhe vão dar neste estudo – As conclusões gerais? Ou resultados sobre si ou sobre o seu filho?
  • Percebe que a sua participação e a do seu filho são opcionais e que poderá desistir em qualquer momento, se quiser;
  • Percebe que o profissional que o convida a participar não lhe vai dar um tratamento preferencial;
  • Percebe bem o que lhe estão a pedir e ao seu filho: Para responder a um questionário? Para dar uma amostra de sangue? Para tomar um medicamento em teste? Para fazer um procedimento complicado?
  • Percebe quanto tempo e as dificuldades que resultam da participação: Demora duas horas? Um dia inteiro? Vários dias? Meses ou anos de seguimento? Onde tem que se deslocar e onde é feito o estudo?
  • Sabe se irão ou não pagar despesas que possa ter por participar? Lembre-se sempre que a sua participação é preciosa para o avanço dos conhecimentos sobre o autismo e da medicina, mas pode não trazer nenhuma solução para o problema do seu filho.

Os progressos na investigação biomédica são forçosamente morosos e o mais provável é que o estudo em que participa agora só venha a trazer avanços após alguns anos.