Incêndios | Profissionais de saúde: ARS Centro destaca «resposta exemplar» às populações

17/11/2017

O presidente da Administração Regional de Saúde (ARS), José Tereso, enalteceu o apoio na área da saúde nas zonas atingidas pelos incêndios, ao intervir na entrega de viaturas aos centros de saúde de Pedrógão Grande e três concelhos vizinhos.

«A resposta às populações do lado da saúde tem sido exemplar», disse José Tereso, em Pedrógão Grande, no momento em que quatro carrinhas para apoio domiciliário foram oficialmente confiadas aos centros de saúde de Pedrógão Grande e dos municípios de Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos, no distrito de Leiria, e da Sertã, no distrito de Castelo Branco.

O presidente da ARS recomendou aos cidadãos da região com eventuais problemas de saúde resultantes dos incêndios que eclodiram em Pedrógão Grande e em Góis, no dia 17 de junho, «que se dirijam ao presidente da junta ou da câmara», conforme o caso, ou aos responsáveis do Serviço Nacional de Saúde da área da sua residência.

«É de registar que os profissionais de saúde deste vasto território tiveram um trabalho excelente até hoje», afirmou, incluindo na sua declaração todos os municípios afetados pelos fogos, na região Centro, depois daquela data, designadamente na sequência da tragédia de 15 e 16 de outubro.

A entrega formal das viaturas, nas instalações do Centro de Saúde de Pedrógão Grande, contou com a presença de Luísa Vale, em representação da Fundação Calouste Gulbenkian, que realçou a missão da instituição na gestão «também de fundos de outras entidades» que quiseram apoiar as vítimas dos incêndios.

«Devemos isto aos portugueses», sublinhou Luísa Vale, com raízes familiares no concelho da Pampilhosa da Serra, frisando que «mais de 30 mil doadores participaram» na «conta solidária» promovida pela Caixa Geral de Depósitos.

A representante da Fundação Calouste Gulbenkian acrescentou que, na área da saúde, serão ainda entregues, nos próximos meses, três viaturas de saúde idênticas – para Góis, Penela e Pampilhosa da Serra – além dos equipamentos em falta para todas elas.

Na sessão participaram também o presidente da Câmara de Pedrógão Grande, Valdemar Alves, o presidente do município da Sertã, José Farinha Nunes, e o vice-presidente da autarquia da Castanheira de Pera, João Graça, entre outros responsáveis políticos e da área da saúde.

Fonte: LUSA

Relatório do Programa Nacional para Prevenção e Controlo do Tabagismo 2017 – DGS

Relatório do Programa Nacional para Prevenção e Controlo do Tabagismo 2017

Este documento faz um ponto de situação sobre a prevenção e o controlo do tabagismo em Portugal.

Dele consta um resumo das atividades feitas em 2016/2017, uma previsão do que está a ser feito em 2017/2018, e o que se prevê atingir até 2020.

Consulte aqui o Relatório do Programa Nacional para Prevenção e Controlo do Tabagismo 2017


Informação do Portal SNS:

Tabaco mata mais de 11.800 portugueses por ano

O relatório «Portugal – Prevenção e Controlo do Tabagismo 2017», apresentado pela Direção-Geral da Saúde (DGS), revela que a uma pessoa morreu a cada 50 minutos em Portugal, no ano passado, por doenças atribuíveis ao tabaco.

O relatório do Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo divulga dados de 2016, com base em estimativas elaboradas pelo Institute of Health Metrics and Evaluation, segundo os quais, nesse ano, morreram em Portugal mais de 11.800 pessoas por doenças atribuíveis ao tabaco.

A prevalência de consumidores diários ou quase diários de tabaco, entre 2012 e 2016/17, registou uma ligeira redução, passando de 95,2 % para 94,0 %.

Um estudo do Eurobarómetro, citado no documento, refere que, em 2017, cerca de um terço das pessoas fumadoras disseram ter tentado parar de fumar em algum momento (35,7%), 6,3% nos últimos 12 meses e 30,1% há mais de um ano.

Dos 11.843 óbitos causados pelo tabaco ocorridos em 2016 (10,6 % do total de mortes no país), 9.263 eram homens (16,4 % do total dos que morreram) e 2.581 eram mulheres (4,7 %).

Os autores do relatório sublinham que «o tabaco foi responsável por cerca de uma em cada quatro mortes no grupo etário dos 50 aos 59».

Nos homens, a maior percentagem de óbitos atribuíveis ao tabaco registou-se no grupo etário dos 50 aos 59 anos (cerca de 30 % dos óbitos), enquanto nas mulheres o grupo etário com maior mortalidade foi o dos 45 aos 49 anos (14,5 % do total de óbitos).

No mesmo ano, o tabaco foi responsável por 46,4% das mortes por doença pulmonar obstrutiva crónica, 19,5% das mortes por cancro, 12% das mortes por infeções respiratórias do trato inferior, por 5,7% das mortes por doenças cerebrocardiovasculares e 2,4% das mortes por diabetes, lê-se no documento.

Em relação ao tabagismo nos jovens, os dados do IV Inquérito Nacional ao Consumo de Substâncias Psicoativas (2016/2017), referido no relatório, apontam para a idade média de início de consumo reportada pela população entre os 15 e os 24 anos passou dos 15 para os 16 anos.

Neste grupo etário, entre 2012 e 2016/2017, registou-se um aumento no consumo nos últimos 30 dias.

Sobre os apoios no âmbito da cessação tabágica, os autores destacam o aumento registado em 2016 na dispensa de embalagens de medicamentos nas farmácias: mais 56.330 embalagens dispensadas.

A comparticipação destes medicamentos para ajudar a deixar o tabaco, que entrou em vigor em 2016, impulsionou a sua utilização.

O consumo de um desses fármacos (vareniclina) aumentou cerca de 68,2% no primeiro trimestre de 2017 (mais 6.196 embalagens).

No ano passado também se assistiu a «um aumento da acessibilidade às consultas de cessação tabágica», tendo-se registado cerca de 31.800 consultas de apoio intensivo à cessação tabágica a nível dos Agrupamentos de Centros de Saúde e unidades hospitalares do Serviço Nacional de Saúde (um aumento de 3,5% face a 2015).

Fonte: Lusa

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Unidade de Saúde de Gondomar: Novas instalações acolhem a unidade de saúde pública

16/11/2017

Com o objetivo de melhorar o acesso aos utentes e as condições de trabalho dos profissionais que na Unidade de Saúde Pública (USP) de Gondomar desenvolvem a sua atividade, a Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN) procedeu a obras de requalificação e adaptação do Centro de Saúde da Foz do Sousa, para que este pudesse integrar a Unidade atrás referida, num investimento efetuado da ordem de, aproximadamente, 40.000,00 €.

Esta Unidade que até aqui funcionou num edifício alugado (num encargo anual de 33.600€), de dimensões exíguas e de acesso difícil e completamente desadequadas ao fim a que se destinavam, com a conclusão das obras referidas que compreenderam a remodelação dos pisos 0 e 1 (gabinetes, receção, secretaria, arquivo e circulações) do referido Centro de Saúde, passaram a estar mais acessíveis, acolhedoras e humanizadas, tanto para os profissionais como para os doentes, com especial relevância para aqueles de idade mais avançada, com maiores dificuldades ou portadores de deficiência.

A mudança de instalações está a decorrer, prevendo-se a sua conclusão até final do dia de sexta-feira, dia 17 de novembro.

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Projetos EEA Grants: Programa Iniciativas em Saúde Pública em fase de encerramento

A Administração Central do Sistema de Saúde, IP (ACSS) vai realizar no próximo dia 17 de novembro, no auditório do INFARMED– Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Parque de Saúde de Lisboa), a sessão de apresentação de resultados e de encerramento do Programa Iniciativas em Saúde Pública – EEA Grants 2009-2014.

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No período da manhã serão apresentados os resultados dos nove projetos que concluíram as suas atividades até 30 de abril. No período da tarde irá decorrer a sessão de encerramento formal do Programa Iniciativas em Saúde Pública e que contará com a presença e as apresentações de um painel de peritos, nacionais e internacionais da saúde, das quatro áreas programáticas basilares.

Esta iniciativa incluirá a apresentação e distribuição de uma publicação com os resultados e momentos mais relevantes de cada projeto, bem como do Programa.

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Administração Central do Sistema de Saúde, IP – Programa

50 anos: Unidade de Alcoologia da ARSLVT acompanhou mais de 31 mil utentes neste período

16/11/2017

A Unidade de Alcoologia de Lisboa (UAL) já acompanhou mais de 31 mil utentes ao longo dos seus 50 anos de atividade. Só em 2017, até setembro, foram proporcionadas 11.140 consultas assistenciais e passaram 153 pessoas pelo internamento desta Unidade da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT). Em 2016 as consultas tinham sido 13.912 e os doentes internados 214.

Estas «Bodas de Ouro» da UAL, integrada na DICAD – Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências da ARSLVT, vão ser assinaladas no Fórum Lisboa, esta quinta-feira, dia 16 de Novembro, num encontro comemorativo que decorrerá entre as 9 e as 17h30 sob o lema «Conta-me como foi, e agora… para onde vamos?!».

A sessão de abertura conta com a presença da Presidente do Conselho Diretivo da ARSLVT, Rosa Valente de Matos.

A UAL foi a primeira unidade especializada no tratamento dos problemas ligados ao álcool no país, pensada no início dos anos 60, quando o consumo de álcool per capita seria de 18 litros de álcool puro e existiriam cerca de 300.000 dependentes de álcool.

Ao longo destas cinco décadas de atividade ininterrupta, vários têm sido os cenários e os protagonistas, mas mantém-se o espírito que esteve na origem do nascimento da Unidade, a 2 de Abril de 1967, enquanto Centro António Flores: ter a porta aberta e cuidar de quem chega, quer sejam utentes, seus familiares e amigos. O internamento da unidade baseia-se no modelo Minnesotaadaptado, com inspiração na filosofia dos 12 passos dos grupos de autoajuda dos Alcoólicos Anónimos.

Os dados recentemente divulgados do IV Inquérito Nacional ao Consumo de Substâncias Psicoativas na População Geral, Portugal 2016/17, salientam o aumento do consumo de álcool, quer seja nos últimos 12 meses, ao longo da vida ou nos últimos 30 dias e a diminuição da prevalência do consumo entre os homens e uma subida entre as mulheres.

Para a psiquiatra Ana Croca, Coordenadora da UAL e Presidente da Comissão Organizadora destas comemorações, os dados deste inquérito «reforçam a importância do trabalho desenvolvido pela UAL e representam um desafio à forma de se pensar o tratamento do alcoolismo no futuro de forma cada vez mais multidisciplinar». «O alcoolismo é uma doença que também afeta a família e a vida laboral. Quanto mais pessoas envolvidas no processo de reabilitação mais consistentes podem ser os resultados», acrescenta a especialista.

Para saber mais, consulte:

Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo – Programa

Boas práticas no CHOeste: Serviços das Caldas da Rainha e Torres Vedras certificados

16/11/2017

O Serviço de Medicina Transfusional da Unidade das Caldas da Rainha e da Unidade de Torres Vedras, bem como a Unidade de Cirurgia de Ambulatório de Torres Vedras, do Centro Hospitalar do Oeste (CHOeste) obtiveram certificação da qualidade pela norma ISO 9001:2008, após a auditoria externa realizada em junho de 2017 pela empresa internacional de certificação SGS.

Este ano, pela primeira vez, o âmbito da certificação foi alargado às áreas da consulta e hospital de dia do Serviço de Medicina Transfusional e em ambos os locais (Torres Vedras e Caldas da Rainha), estando agora o serviço totalmente certificado.

Este serviço estava certificado desde 2013, mas apenas na área laboratorial em Torres Vedras. Atualmente estão certificadas as atividades de armazenamento, distribuição e disponibilização de sangue e seus componentes, na realização de análises imuno-hematológicas, mas também na consulta e hospital de dia.

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A Unidade de Cirurgia de Ambulatório de Torres Vedras obteve a certificação em 2012, e desde então tem mantido este projeto, provando que continua a cumprir os requisitos da qualidade na prestação de cuidados de saúde nas fases do pré, intra e pós-operatório.

A certificação do Sistema de Gestão da Qualidade de acordo com a norma ISO 9001 significa que os serviços demonstraram a implementação dos requisitos necessários para afirmar o seu compromisso com a qualidade, a segurança e a satisfação dos seus doentes, melhorando os seus processos diários de trabalho e fomentando o trabalho em equipa.

Anualmente, estes serviços serão objeto de auditoria externa de acompanhamento de modo a aferir a manutenção do seu sistema de gestão da qualidade. Em 2018, o desafio será mais exigente porque dar-se-á a transição da norma ISO 9001 para a versão 2015, o que vai implicar mais trabalho na revisão e criação de novas instruções de trabalho e na formação dos profissionais envolvidos.

Visite:

Centro Hospitalar do Oeste – http://www.choeste.min-saude.pt/

Requalificação do Hospital de Águeda: Aprovado investimento de 1 M€ para remodelação de urgências

16/11/2017

Foi publicada ontem, em Diário da República, a portaria assinada pelos secretários de Estado do Orçamento e da Saúde, que autoriza o investimento de aproximadamente um milhão de euros para a remodelação do serviço de urgência do Hospital de Águeda, inserido no Centro Hospitalar Baixo Vouga (CHBV). O projeto vai ser financiado por fundos comunitários, no valor de 522 mil euros, e pelo CHBV em 180 mil euros, sendo os restantes 600 mil euros comparticipados pela Câmara Municipal de Águeda.

Atualmente está a decorrer o concurso público para esta empreitada, estando a abertura de propostas marcada para o dia 22 de novembro. A obra, que deverá demorar cerca de um ano, prevê a requalificação do serviço de urgência e da área dos meios complementares de diagnóstico, que inclui a imagiologia e o laboratório.

Em declarações à Lusa, o presidente do Conselho de Administração do CHBV, Aurélio Rodrigues, disse que o principal «aspeto qualitativo» desta obra é que vai permitir separar o atendimento de crianças do atendimento de adultos. «Na atual urgência está tudo junto e no novo projeto haverá um circuito autónomo para adultos e outro para crianças, cumprindo-se as regras de boas praticas clínicas de não misturar crianças mais vulneráveis com os adultos», disse o presidente do CHBV.

A obra prevê ainda a criação de uma plataforma de ligação entre o edifício principal e o edifício lateral, que passará a ser a entrada da urgência e onde será criada uma zona de espera dos familiares.

Durante o período das obras, as urgências vão funcionar em instalações alternativas preparadas para o efeito. «Vamos ter a urgência a funcionar num edifício onde atualmente temos a consulta de cardiologia e oftalmologia, que vão ser deslocalizadas para outro local», disse Aurélio Rodrigues, assegurando que a qualidade dos serviços prestados não será afetada.

Fonte: Lusa