UCC Bragança Promove a Literacia em Saúde Junto da População – Projeto “SOS Cuidador”

UCC Bragança promove a literacia em saúde junto da população.

A Unidade de Cuidados na Comunidade (UCC) de Bragança, integrada na Unidade Local de Saúde do Nordeste, está a dar formação a famílias de acolhimento e a cuidadores informais de idosos, tendo em vista a sua capacitação para lidar com os problemas específicos das pessoas de quem cuidam.

Estas ações realizam-se no âmbito do projeto “SOS Cuidador”, que visa dar resposta às necessidades das famílias de acolhimento, as quais, de acordo com a legislação vigente, têm direito a receber formação inicial e contínua, no sentido de adquirirem conhecimentos e competências para melhorar os cuidados aos idosos acolhidos.

De acordo com a Unidade Local de Saúde do Nordeste, esta formação, ministrada pelos profissionais de medicina e enfermagem da Unidade de Cuidados na Comunidade de Bragança,  promove a literacia em saúde junto da população e a melhoria dos cuidados prestados aos idosos acolhidos.

Os temas da formação são selecionados de acordo com as dificuldades expressas pelos próprios participantes, que têm assim oportunidade de adquirir competências em cuidados geriátricos e também de reforçar as capacidades e competências para gerir situações complexas em contexto de prestação de cuidados às pessoas idosas.

As sessões decorrem mensalmente no Centro de Saúde de Santa Maria e “permitem aos cuidadores partilhar informações e conhecimentos, o que contribui, por um lado, para facilitar o seu trabalho, e, por outro lado, traduz-se numa melhoria da qualidade do apoio dado aos próprios idosos”.

Adquirir conhecimentos e partilhar experiências

A UCC de Bragança tem vindo a promover ações de formação para as famílias de acolhimento do concelho e, este ano, 2016, alargou as ações aos cuidadores informais, tendo em vista minimizar as dificuldades que muitas vezes estes sentem em dar resposta às necessidades dos idosos dependentes.

Visite:

Unidade Local de Saúde do Nordeste  – http://www.ulsne.min-saude.pt/

Conferência “Percursos de vida | Literacia em Saúde | Integração de Cuidados” em Lisboa a 18 e 19 de Outubro

Conferência decorre em Lisboa, a 18 e 19 de outubro. Participe!

“Percursos de vida | Literacia em Saúde | Integração de Cuidados” é o tema da conferência que vai decorrer na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, nos dias 18 e 19 de outubro, no âmbito das Reformas de Proximidade.

As inscrições estão abertas. Aproveite e participe. Basta preencher o formulário de inscrição.

A sessão de abertura conta com a presença do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, do Diretor-Geral da Saúde, Francisco George, do Presidente do Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, Henrique Luz Rodrigues, e da Presidente da Administração Central do Sistema de Saúde, Marta Temido.

Temas:

  • Percursos de vida e literacia em saúde
  • Portal SNS e Repositório de literacia
  • Gestão dos percursos em cuidados de saúde
  • Instrumentos para a gestão dos percursos
  • O desafio da multimorbilidade na Europa
  • Qualificação dos espaços de atendimento do SNS – literacia e gestão dos percursos
  • Incorporação da inovação na gestão dos percursos no SNS
  • Integração de cuidados no SNS
  • Integração de cuidados na experiência europeia

O encerramento estará a cargo do Diretor do Departamento de Sistemas de Saúde e Saúde Pública da Organização Mundial da Saúde – Europa, Hans Kluge, do Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, e do Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes – Ministro da Saúde.

Para saber mais, consulte:

Programa

Estratégia Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde 2016-2020

Informação do Portal SNS:

Aprovada Estratégia do Medicamento e Produtos de Saúde 2016-2020

A Resolução do Conselho de Ministros n.º 56/2016, publicada em Diário da República no dia 13 de outubro, aprova a Estratégia Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde 2016-2020, delineando a estratégia a prosseguir para a concretização dos compromissos políticos assumidos pelo Governo no seu Programa e nas Grandes Opções do Plano, no âmbito da política do medicamento e produtos de saúde.

No âmbito destes compromissos, foi expressamente assumido como prioridades do plano de ação do Governo, em matéria de defesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS), da promoção da saúde, e como vetores de sustentação da melhoria da sua governação, a promoção de uma política sustentável na área do medicamento, de modo a conciliar o rigor orçamental com o acesso à inovação terapêutica, o aumento da quota de utilização de medicamentos genéricos e da utilização de biossimilares e o estímulo à investigação e à produção nacional no setor do medicamento.

Em matéria de melhoria da qualidade dos cuidados de saúde, foi também assumido como vetores prioritários o reforço das políticas e programas específicos com esse fim, destacando -se, como uma das medidas, aprofundar e desenvolver os modelos de avaliação das tecnologias de saúde, que avaliem adequadamente os novos medicamentos, os dispositivos médicos, as intervenções não farmacológicas e os novos programas de saúde, bem como a redução progressiva das situações geradoras de conflitos de interesses entre os setores público e privado, incluindo as relações com a indústria da saúde.

Ainda no programa deste Governo foi expressamente assumido como elegível, para o contributo da melhoria da qualidade dos cuidados a prestar, a valorização do papel das farmácias comunitárias enquanto agentes de prestação de cuidados, apostando no desenvolvimento de medidas de apoio à utilização racional do medicamento.

Neste sentido, o Conselho de Ministros resolveu aprovar a Estratégia Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde 2016-2020 e determinar que o Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde vai elaborar, anualmente, um relatório intermédio sobre a implementação da referida estratégia, e no final do quadriénio, um relatório global.

Para saber mais, consulte:

Resolução do Conselho de Ministros n.º 56/2016 – Diário da República n.º 197/2016, Série I de 2016-10-13

Edição de Setembro da Revista Dependências

Já se encontra disponível edição de setembro.

A edição de setembro da revista Dependências destaca os resultados do relatório do Projeto Europeu para o Estudo do Álcool e Outras Drogas em Meio Escolar (ESPAD), os quais indicam que os resultados a nível europeu apontam para descidas (álcool e tabaco) ou estabilização (drogas) dos consumos na maioria dos países europeus.

Os resultados de Portugal estão, para a maioria dos indicadores, abaixo da média europeia (ou na média), com exceção das NSP (níveis muito baixos) e dos tranquilizantes e/ou sedativos com receita médica, com níveis muito elevados.

Em foco, na edição de setembro:

  • ESPAD 2015: “Portugal com consumos abaixo da média na maioria dos indicadores”;
  • Centro de Respostas Integradas Porto Oriental previne e reduz riscos no Festival da Juventude de Lousada;
  • Adalberto Campos Fernandes – “Assegura novidades orgânicas em comportamentos aditivos e dependências (CAD) para o início de 2017”;
  • Rede Internacional para a Hepatite em utilizadores de substâncias (International Network for Hepatitis in Substance Users) – INHSU 2016: “Nova investigação de apoio ao tratamento de pessoas que injectam drogas com hepatite C”.
Para saber mais, consulte:

Dependências –  setembro 2016

Veja todas as relacionadas:

Revista Dependências

Relatório Sobre Políticas Fiscais Para a Dieta e a Prevenção de Doenças Não Transmissíveis – OMS

OMS apela à tributação de refrigerantes para reduzir o consumo

A Organização Mundial de Saúde (OMS) apelou à tributação das bebidas açucaradas como forma de reduzir o consumo e os seus impactos na saúde, nomeadamente no aumento da obesidade, da diabetes e das cáries dentárias.

A OMS estima que uma política fiscal que aumente, pelo menos em 20%, o preço a retalho das bebidas açucaradas resultará numa redução proporcional do consumo desses produtos.

Os dados constam do relatório intitulado “Políticas Fiscais para a Dieta e a Prevenção de Doenças não Transmissíveis”, divulgado pela agência das Nações Unidas para a Saúde.

De acordo com o documento, a redução do consumo de bebidas açucaradas significa uma menor ingestão de “açúcares livres” e de calorias, uma melhoria nutricional e uma queda do número de pessoas a sofrer de excesso de peso, obesidade, diabetes e cáries dentárias.

Os açúcares livres são monossacarídeos (como a glucose e a frutose) e dissacarídeos (como a sacarose ou o açúcar de mesa) adicionados aos alimentos e bebidas pelo fabricante, cozinheiro ou consumidor, assim como os açúcares naturalmente presentes no mel, xaropes, sumos de fruta e sumos de fruta concentrados.

“O consumo de açúcares livres, incluindo produtos como bebidas açucaradas, é um fator importante no aumento global da obesidade e da diabetes”, referiu Douglas Bettcher, diretor do Departamento de Prevenção de Doenças Não-Transmissíveis da OMS, citado no comunicado.

Além de propor a tributação dos alimentos e bebidas para os quais existem alternativas mais saudáveis, o relatório agora divulgado sugere a concessão de subsídios aos legumes e frutas frescas que permitam reduzir os preços em 10 a 30% para aumentar o seu consumo.

A OMS recorda que mais de um em cada três adultos tem excesso de peso e que a prevalência da obesidade mais do que duplicou desde 1980.

O excesso de peso nas crianças também está a aumentar em todas as regiões do mundo. Globalmente, estima-se que 42 milhões de crianças com idades inferiores a 5 anos tenham excesso de peso ou obesidade, um aumento de cerca de 11 milhões nos últimos 15 anos.

De destacar também o número de pessoas que vivem com diabetes, número que tem vindo a aumentar, de 108 milhões em 1980 para 422 milhões em 2014, prevendo-se que a doença tenha sido diretamente responsável por 1,5 milhões de mortes só em 2012.

Para saber mais, consulte:

Organização Mundial da Saúde > Relatório sobre políticas fiscais para a dieta e a prevenção de doenças não transmissíveis – em inglês

Centro Hospitalar São João Vê Reconhecidos 11 Centros de Referência Nacionais

Centro Hospitalar São João assina contratos para 11 centros

O Centro Hospitalar de São João, EPE, viu reconhecidos onze centros de referência nacionais com a assinatura, esta terça-feira, dia 11 de outubro de 2016, de contratos de certificação e acreditação para as seguintes áreas clínicas:

  • Cardiologia de intervenção estrutural
  • Cardiopatias congénitas
  • Doenças hereditárias do metabolismo
  • Oncologia de adultos – cancro do esófago
  • Oncologia de adultos – cancro do testículo
  • Oncologia de adultos – cancro do reto
  • Oncologia de adultos – cancro hepatobilio/pancreático
  • Transplante de rim adultos
  • Epilepsia refratária
  • Oncologia pediátrica
  • Transplante de coração de adultos
Para saber mais, consulte:

Centro Hospitalar de São João > Centros de Referência

Exposição Sobre o Progresso do Programa “STOP infeção hospitalar!” no CH Barreiro Montijo Até 14 de Outubro

CHBM promove exposição sobre o progresso do programa.

No âmbito do programa “STOP infeção hospitalar” e da visita semestral da coordenação do projeto, está patente uma exposição no Centro Hospitalar Barreiro Montijo (CHBM) através da qual se pode conhecer o ponto de situação da intervenção do programa.

Esta exposição dá a conhecer quais as medidas de atuação, chamadas Feixes de Intervenção, na prevenção de infeções associadas ao cateter venoso central, à algaliação, à pneumonia nos doentes intubados e do local cirúrgico.

O CHBM foi uma das 12 unidades de saúde selecionadas mediante concurso público, para o programa “STOP infeção hospitalar” da Fundação Calouste Gulbenkian. Esta fundação assumiu o compromisso de ajudar a implementar uma metodologia destinada a tentar reduzir em 50% as infeções hospitalares adquiridas, num prazo de 3 anos.

A exposição encontra-se patente no corredor principal do Hospital de Nossa Senhora do Rosário até ao dia 14 de outubro.

Para saber mais, consulte:

Centro Hospitalar Barreiro Montijo, EPE – Notícias