Relatório Anual da Rede Médicos-Sentinela Referente ao Ano de 2015 – INSA

No âmbito da reunião anual da Rede Médicos-Sentinela que decorre no dia 28 de outubro em Coimbra, o Instituto Ricardo Jorge, através do seu Departamento de Epidemiologia, divulga o relatório de atividades da rede referente ao ano de 2015.

A Rede Médicos-Sentinela é um sistema de observação em saúde constituído por um conjunto de Médicos de Família que exercem funções numa Unidade de Saúde Familiar ou Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados. Tem como principais objetivos: i) contribuir para a vigilância epidemiológica nacional, estimando taxas de incidência de diversos problemas de saúde agudos e crónicos, permitindo o acompanhamento da tendências e a identificação precoce de surtos; ii) criar uma base de dados nacional que possa contribuir para a investigação em serviços de saúde no âmbito dos cuidados de saúde primários.

Do presente relatório destacam-se os seguintes resultados e conclusões:

  • A taxa de incidência da diabetes mellitus tipo 2, na população com 25 ou mais anos de idade, foi 789,5 casos por 105 utentes;
  • A taxa de incidência da hipertensão arterial, na população com 25 ou mais anos de idade, foi 1.241,6 casos por 105 utentes;
  • A taxa de incidência de enfarte agudo do miocárdio, na população com 35 ou mais anos de idade, foi 217,9 por 105 utentes;
  • A taxa de incidência de acidente vascular cerebral, na população com 35 ou mais anos de idade, foi 287,6 por 105 utentes;
  • Todos os problemas estudados apresentaram maior incidência no sexo masculino;
  • Em relação a anos anteriores, observou-se uma redução das estimativas pontuais da incidência de acidentes vasculares cerebrais.

Consulte o relatório em acesso aberto aqui.

Consulte o Repositório do INSA para este Relatório aqui.

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Veja o Relatório anterior por nós publicado:

Relatório Anual da Rede Médicos-Sentinela Referente ao Ano de 2013 – INSA

Extratos dos Contratos-Programa 2015 de 20 Instituições do Serviço Nacional de Saúde

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Relatório: Efetividade da Vacina Antigripal em Portugal – Época 2015/2016

No âmbito da 5ª Reunião da Vigilância Epidemiológica da Gripe em Portugal, o Instituto Ricardo Jorge divulga o relatório anual Influenza vaccine effectiveness in Portugal: season 2015/2016, elaborado pelo Departamento de Epidemiologia e pelo Laboratório Nacional de Referência para o Vírus da Gripe do Departamento de Doenças Infeciosas deste Instituto.

A presente publicação divulga a descrição da componente portuguesa (EuroEVA) do projeto europeu I-MOVE (Monitoring the effectiveness of antiflu vaccine during seasonal epidemics and pandemics in the European Union).

As principais conclusões apresentadas são:

  • A efetividade da vacina antigripal para a população para a qual a vacina é recomendada (idosos, doentes crónicos, grávidas, profissionais de saúde e cuidadores de crianças com comorbilidade e idade inferior a 6 meses) foi 65,8%, valor ligeiramente superior em relação à efetividade estimada na população em geral (56,1,4%);
  • Estes resultados indicam que a vacina antigripal nesta época conferiu uma proteção moderada para a infeção pelo vírus da gripe.

Os resultados obtidos constituem informação útil para a orientação e planeamento de medidas de prevenção e controlo da gripe de forma precisa.

Veja aqui o Relatório

Consulte o repositório aqui.

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Gripe

Relatório: Vacinação Antigripal da População Portuguesa − Época 2015/2016

No âmbito da 5ª Reunião da Vigilância Epidemiológica da Gripe em Portugal, o Instituto Ricardo Jorge divulga o relatório anual Vacinação antigripal da população portuguesa, elaborado pelo seu Departamento de Epidemiologia.

A presente publicação divulga a cobertura e caraterísticas do ato vacinal referente à época 2015/2016.

As principais conclusões apresentadas são:

  • As estimativas da cobertura da vacina antigripal na época 2015/2016 foram: 16,2% na população geral; 50,1% nos indivíduos com 65 e mais anos; 30,5% nos indivíduos portadores de doenças crónicas;
  • A estimativa pontual da taxa de cobertura da vacina antigripal na população em geral e na população com 65 e mais anos é equivalente à estimada na época anterior (2014/2015);
  • A maioria dos indivíduos com 65 e mais anos (64,3%) refere pretender vacinar-se na época 2016/2017.

Os resultados obtidos constituem informação útil para a orientação e planeamento de medidas de prevenção e controlo da gripe de forma precisa.

Veja aqui o Relatório

Consulte o repositório aqui.

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Gripe

Relatório Síntese da Atividade Cirúrgica Programada – Ano 2015 – ACSS

A ACSS publica o Relatório Síntese da Atividade Cirúrgica Programada – Ano 2015, resultante da monitorização SIGIC (Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia.

Veja aqui o Relatório

Através deste relatório apresentam-se os principais indicadores da atividade cirúrgica referentes ao ano de 2015, comparando-os com os anos anteriores, destacando os seguintes resultados alcançados no final de 2015:

– O número de entradas em Lista de Inscritos para Cirurgia totalizou 662.642 utentes;

– O número de doentes operados no âmbito do SIGIC ascendeu a 513.205;

– A mediana do tempo de espera da LIC era de 3,1 meses no final de 2015;

– O Percentil 90 do tempo de espera da LIC era de 9,3% no final de 2015;

– A % de inscritos que ultrapassam os TMRG era se 12,2% no final de 2015;

– A média do tempo de espera do operados era de 2,9 meses no final de 2015;

– Em final de 2015 existiam 57 hospitais convencionados (realizaram 20.054 cirurgias) e 7 Hospitais SNS que aceitavam transferências de outros hospitais (efetuaram 230 cirurgias provenientes de outros hospitais do SNS).

Veja aqui o Relatório

2016-10-04

Informação do Portal SNS:

Tempo médio de espera rondou os 3 meses, destaca relatório síntese.

A Administração Central do Sistema de Saúde divulga o Relatório Síntese da Atividade Cirúrgica Programada – Ano 2015, resultante da monitorização SIGIC – Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia.

Dos resultados alcançados em 2015, destaca-se o tempo médio de espera para uma cirurgia, que rondou os três meses.

De acordo com o relatório agora divulgado, o número de entradas em lista de inscritos para cirurgia totalizou 662.642 doentes, tendo sido operados, no âmbito do SIGIC, 513.205.

Dados do documento revelam que a percentagem de pessoas inscritas que ultrapassaram o tempo máximo de resposta garantido era de 12,2 por cento no final de 2015.

Para os números de cirurgias contribuíram essencialmente as administrações regionais de saúde do Norte e de Lisboa e Vale do Tejo, com quase 500 mil das 662.642 entradas.

No fim do ano passado, 2015, existiam 57 hospitais convencionados, que realizaram 20.054 cirurgias, e sete hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) que aceitaram transferências de outros hospitais (que efetuaram 230 cirurgias provenientes de outros hospitais do SNS).

As entradas nas listas de inscritos para cirurgias têm aumentado todos os anos, passando de 451.942 em 2006 para mais de 611.000 em 2011 até chegar aos números do ano passado, 662.642, um aumento de 46,6% relativamente a 2006.

Nos mesmos períodos, a percentagem de inscritos que ultrapassaram o tempo máximo de resposta garantido desceu drasticamente (71,9%), de 43,5 por cento em 2006 para 12,2% em 2015.

Para saber mais, consulte:

Administração Central do Sistema de Saúde > Relatório síntese da atividade cirúrgica programada – 2015

Défice de 259M€: Conta do Serviço Nacional de Saúde – Execução Financeira do Ano de 2015 – ACSS

Em janeiro de 2016, de acordo com o calendário de divulgação da Direção Geral do Orçamento, foi efetuada uma primeira estimativa do défice do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Com a informação disponível na altura, foi estimado um défice do SNS de 259M€.

Com base nas contas de gerência das entidades do SNS o saldo da conta degradou-se para 372M€, ou seja um agravamento face à estimativa inicial de 112M€.

No presente documento apresentam-se os principais resultados da Conta final do SNS de 2015, que se encontra publicada no portal do SNS.

O SNS apresenta em Dezembro de 2015, de acordo com a metodologia das contas nacionais , um saldo de -371,8 M€ que compara com um saldo de -248,9 M€ registado em igual período do ano anterior.

A receita até dezembro foi de 8.653,5 M €, com um incremento face ao ano anterior de 30,4 M€ (+0,4%), suportado, essencialmente, pelo crescimento das transferências da Administração Central, que constituem 91% do financiamento do Serviço Nacional de Saúde.

Destacam-se os aumentos das rubricas de receita própria do SNS relativos a receitas dos jogos sociais e taxas moderadoras, bem como as provenientes do Acordo com a APIFARMA.

A despesa até dezembro totaliza 9.025,3 M€ e regista, face a igual período do ano anterior, um aumento de 153,3 M € (+1,7%).

As rubricas que concorrem para este aumento da despesa são, sobretudo, aquisições de produtos farmacêuticos (medicamentos), Produtos Vendidos em Farmácias, Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica, Parcerias público-privadas e Despesas de Capital.

As Despesas com Pessoal (que representam 38% da despesa do SNS) registam um ligeiro aumento de 2,4 M€ (+0,1%) face ao período homólogo, apesar da reposição de 20% dos cortes nos salários no ano de 2015.

No que respeita às aquisições de produtos farmacêuticos e material de consumo clínico (compras de inventários), o crescimento de cerca de 186 M€ (+12,5 %) resulta maioritariamente da introdução de novos medicamentos para Hepatite C, que não estavam previstos inicialmente em sede de orçamento, nem no ano anterior.

No que respeita à despesa com Fornecimentos e Serviços Externos, destacam-se

• Os Produtos Vendidos em Farmácias (representam 14% da despesa do SNS) que registam um aumento de 14,4 M€ (+1,2%);
• Os Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT) e outros subcontratos que registam, face ao período homólogo, um aumento da despesa de 41,6 M€ (+3,7%), que se deve essencialmente aos Meios de Diagnóstico (análises, radiologia e gastroenterologia), ao SIGIC (programa combate às listas de espera da atividade cirúrgica), aos internamentos (Rede Nacional de Cuidados Continuados) e a outros acordos;
• Os encargos com os Hospitais em Parceria Público-Privado (PPP), que se situa em dezembro nos 448,7 M€, com um aumento de 19,2 M€ (+4,5%);

As Despesas de capital totalizam 149,3 M€, com um crescimento de 42,9 M€, face ao período homólogo do ano anterior.

Ficha Técnica

As Contas Consolidadas do Serviço Nacional de Saúde (SNS) foram elaboradas com base na Demonstração dos Resultados, conforme o Plano Oficial de Contabilidade do Ministério da Saúde e na base das contas nacionais de acordo com o Sistema Europeu de Contas de 2010 (SEC 2010).

De acordo com a metodologia das contas nacionais, as Entidades Públicas Empresariais (EPE) do setor da saúde foram reclassificadas no perímetro das Administrações Públicas, passando a integrar o Orçamento de Estado de 2015.

Assim a conta consolidada do SNS passa a incluir os custos e proveitos daquelas entidades, Centros Hospitalares/Hospitais, EPE e Unidades Locais de Saúde, EPE, deixando de ser comparável com as publicadas nos anos anteriores.

Para efeitos das contas nacionais, o desempenho económico-financeiro do SNS deve ser preparado numa base de acréscimo modificada. Assim, procedeu-se a alguns ajustamentos na Demonstração dos Resultados, substituindo o Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas pelas Compras (aquisições do ano) e a Amortizações pelos investimentos do ano.

O perímetro das contas do Serviço Nacional de Saúde não inclui as seguintes entidades do Programa Saúde: INEM, INFARMED, Serviços Integrados, ERS, SPMS, SUCH e Somos, ACE.

2016-09-26

Relatório de Registos de Interrupção da Gravidez 2015

Relatório de Registos de Interrupção da Gravidez 2015

Encontra-se publicado o Relatório de Registos de Interrupção da Gravidez referente ao ano de 2015, elaborado a partir dos registos efetuados na base informática sediada na Direção-Geral da Saúde (DGS).

Os dados coligidos para o presente relatório de 2015 foram extraídos da base nacional a 22 de abril de 2016, seguindo a metodologia análoga ao ano anterior, que visa reduzir o impacto dos registos tardios.

Procedeu-se simultaneamente à publicação de um novo relatório de 2014, com os registos atualizados ao dia 22 de abril de 2016: “Relatório 2014 – Edição revista em maio de 2016”.

Salienta-se que todas as Interrupções da Gravidez  efetuadas ao abrigo do artigo 142.º do Código Penal são de declaração obrigatória à Direção-Geral da Saúde, conforme dispõe o artigo 8º da Portaria n.º 741-A/2007, de 21 de junho, através de um registo normalizado previsto no seu anexo II.

Neste enquadramento, a DGS apenas tem acesso aos dados que decorrem dos itens pré-definidos no citado anexo, a cujo tratamento é garantido o anonimato e a confidencialidade, sendo os dados de utilização exclusivamente para fins estatísticos de saúde pública.

Consulte o Relatório de Registos de Interrupção da Gravidez 2015.

Informação do Portal SNS:

DGS divulga relatório com dados relativos a 2015.

As interrupções da gravidez continuaram a diminuir em 2015, tendo registado o número mais baixo desde 2008, de acordo com o relatório “Registos das Interrupções da Gravidez 2015”, disponibilizado pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

As interrupções da gravidez por opção da mulher diminuíram 1,9% entre 2014 e 2015, tendo sido feitas 15.873 interrupções por decisão da grávida.

O segundo motivo mais frequente de interrupções da gravidez é “grave doença ou malformação congénita do nascituro”, com 2,6%.

Em Portugal, cerca de 63,1% de todos os motivos de interrupções da gravidez ocorrem em mulheres com idades compreendidas entre os 20 e os 34 anos. O grupo etário dos 20-24 continua a ser aquele em que foram realizadas mais interrupções da gravidez por todos os motivos, perto dos grupos etários dos 25 aos 29 anos e dos 30 aos 34 anos, diferindo deste 2% e 3,5% respetivamente.

De acordo com o relatório, quando se consideram as interrupções da gravidez por todos os motivos, verifica-se que 71,3% das intervenções são realizadas no Serviço Nacional de Saúde (SNS), o que correspondeu a um aumento de 0,3% relativamente a 2014.