Questionário Sobre Alimentação dos Bebés em Portugal

Questionário Alimentação dos Bebés em Portugal

A Associação Portuguesa pelos Direitos da Mulher na Gravidez e Parto lançou o questionário ‘A Alimentação dos Bebés em Portugal’.

O objetivo da Associação Portuguesa pelos Direitos da Mulher na Gravidez e Parto com este questionário é fazer um levantamento das práticas durante a assistência à gravidez, parto e pós parto em relação à alimentação dos recém-nascidos.

– Como estão a ser informadas as mulheres durante a gravidez?
– Como decorreu o seu parto?
– Como estão a ser alimentados os bebés nos seus primeiros dias de vida?
– Como estão a ser tratadas as mulheres portuguesas que querem amamentar os seus bebés?
– Que informação lhes é dada antes e depois do parto sobre a alimentação dos bebés?

Estas são algumas das perguntas para as quais esperamos encontrar respostas, dando diretamente voz às famílias.

Podem responder a este questionário todas as mulheres que tenham tido um ou mais bebés, de 2014 a 2017.

O questionário estará disponível para resposta online aqui, até 15 de julho.

Tese de Doutoramento “Pseudocereais como Ingredientes de Formulações Destinadas a uma Alimentação Especial” – Carla Motta / INSA

imagem do post do Bolsa Formação em Gestão de Ciência e Tecnologia Projeto “Incentivo Seroprevalência”

Carla Motta recebe insígnias de doutorada da Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto

01-06-2017

Carla Motta, colaboradora do Departamento de Alimentação e Nutrição (DAN) do Instituto Ricardo Jorge, recebeu, dia 31 de maio, as insígnias de doutorada da Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto (FCNAUP). A imposição de insígnias teve lugar na sessão solene do 41º aniversário da FCNAUP, que decorreu no Salão Nobre da Reitoria da Universidade do Porto.

Nesta cerimónia foram também entregues as insíginias de doutorada, pelo Reitor da Universidade do Porto, Sebastião Feyo de Azevedo, a Alexandra Bento, Bastonária da Ordem dos Nutricionistas. Estiveram presentes na sessão Fernando de Almeida, presidente do Conselho Diretivo do Instituto Ricardo Jorge, e Maria Antónia Calhau, coordenadora do DAN

Intitulada “Pseudocereais como Ingredientes de Formulações Destinadas a uma Alimentação Especial”, a tese de doutoramento de Carla Motta foi desenvolvida no DAN, sob orientação Isabel Castanheira, investigadora do Instituto Ricardo Jorge, e Duarte Torres, professor da FCNAUP. O trabalho de Carla Motta teve como objetivo avaliar o valor nutricional e a bioacessibilidade dos nutrientes presentes na quinoa, amaranto e trigo-sarraceno, após processamento culinário e maltagem.

De acordo com as conclusões deste trabalho, os alimentos estudados revelaram-se como uma opção válida para integração como ingredientes em produtos dietéticos destinados a fins medicinais específicos, bem como em produtos ricos em fibra e isentos de glúten. Para consultar a tese de doutoramento de Carla Motta, clique aqui.

imagem do post do Carla Motta recebe insígnias de doutorada da Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto

SPASS 2017: submissão de resumos até 31 de maio – INSA

imagem do post do SPASS 2017: submissão de resumos até 31 de maio

25-05-2017

O Instituto Ricardo Jorge, através do seu Departamento de alimentação e Nutrição, promove, dia 21 de setembro, no seu auditório em Lisboa, o 4º Simpósio Nacional “Promoção de uma Alimentação Saudável e Segura – SPASS 2017”. Os interessados em apresentar comunicações no evento têm até 31 de maio para submeter os respetivos resumos.

Os resumos enviados para avaliação devem ter um máximo de 500 palavras, sendo que é obrigatório que pelo menos um dos autores do resumo se inscreva como participante no SPASS 2017, conforme as normas de submissão de resumos que podem ser consultadas aqui.  O evento será organizado pelas seguintes áreas temáticas: Nutrição em Saúde Pública; Nutrientes e sua Implicação na Saúde; Segurança das Embalagens Alimentares; Embalagens: Inovação e Desafios.

Subordinado ao tema “Do Nutriente à Embalagem – Inovação e Desafios”, o SPASS 2017 tem como objetivo contribuir para a discussão entre profissionais de saúde e do setor alimentar sobre as suas diferentes perspetivas enquanto elementos fundamentais na promoção de uma alimentação saudável e segura. Tem como destinatários profissionais da indústria, comunidade científica e estudantes.

Para participar no SPASS 2017 deverá ser efetuar a sua inscrição aqui, sendo os valores de inscrição para profissionais/público em geral 50€/60€ (até 31 julho/1 agosto até 7 setembro) e para estudante 15€/20€ (até 31 julho/1 agosto até 7 setembro).  Os estudantes devem comprovar o seu estatuto através do envio de cópia do cartão de estudante ou declaração que ateste a sua condição para o e-mail spass2017@insa.min-saude.pt.

Os valores de inscrição incluem a presença nas sessões, coffee breaks, documentação e certificado de participação. Mais informações sobre o SPASS 2017 na plataforma de e-Learning do Instituto Ricardo Jorge ou através do email spass2017@insa.min-saude.pt.

Dieta Mediterrânica em Braille

PNPAS pretende melhorar saúde das pessoas com deficiência visual

O Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS), da Direção-Geral da Saúde, lançou o primeiro documento em Braille e leitura aumentada sobre dieta mediterrânica.

O texto agora produzido, com o apoio da ACAPO – Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal, e que será distribuído aos seus associados, reproduz os princípios alimentares da dieta mediterrânica, esperando que este seja o primeiro de outros passos destinados a melhorar a saúde alimentar deste grupo da população.

Em Portugal, estima-se existirem cerca de 900 mil cidadãos com dificuldades de visão. Destes, cerca de 28 mil são pessoas cegas. A estas pessoas que não conseguem ver, mesmo com ajuda, teremos de juntar muitos outros milhares de pessoas com muito baixa visão.

Estes portugueses e suas famílias, para além das dificuldades físicas e económicas, nomeadamente uma proporção muito elevada de desemprego (75% das pessoas cegas na União Europeia estão desempregadas), discriminação e mobilidade, têm também riscos aumentados de saúde.

Apesar de serem poucos os trabalhos científicos sobre o assunto a nível global, pensa-se que a proporção de crianças e adolescentes com deficiência visual que desenvolveram obesidade ou pré-obesidade varie entre 18,4% e os 63%, valores acima da média quando comparados com crianças sem problemas de visão.

Assumindo que as crianças e os adolescentes com deficiência visual são mais propensos a desenvolver obesidade, talvez resultado de dificuldades em fazer uma alimentação mais saudável ou dificuldades em participar em atividades comuns de atividade física, é importante dar atenção redobrada a este grupo vulnerável e muitas vezes esquecido.

A informação de qualidade sobre alimentação saudável destinada a pessoas com deficiência visual é ainda muito escassa ou praticamente inexistente em Portugal.

A dieta mediterrânica é um modelo alimentar que tem por base produtos vegetais, o azeite como gordura principal e métodos de confeção simples, recorrendo a alimentos da época, de proximidade e frescos. Este modelo alimentar saudável foi declarado Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO e, desde então, Portugal tem a obrigação de protegê-lo através de diversas medidas de salvaguarda.

Com a edição de «Os princípios da Dieta Mediterrânica» em Braille, o PNPAS contribui para a divulgação deste modelo alimentar na comunidade das pessoas com deficiência visual.

O PNPAS insere este documento na sua missão e estratégia de «informar e capacitar para a compra, confeção e armazenamento de alimentos saudáveis, em especial nos grupos mais desfavorecidos», tendo já produzido diferentes documentos e ferramentas pedagógicas destinadas a grupos mais frágeis da população.

Visite:

Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável – http://nutrimento.pt/

Conferência “Portugal Saudável – Alimentação e Estilos de Vida” a 28 de Março em Lisboa

Conferência “Portugal Saudável – Alimentação e Estilos de Vida”

A Missão Continente realiza, no dia 28 de março, pelas 08H30, na Fundação Champalimaud, a Conferência “Portugal Saudável – Alimentação e Estilos de Vida”.

Através da promoção de debates com oradores oriundos de vários quadrantes da sociedade, esta conferência irá discutir a importância de uma alimentação e estilos de vida saudáveis.

A conferência contará com a presença do Ministro da Saúde Adalberto Campos Fernandes.

Dia Mundial da Água – 22 de março

Dia Mundial da Água - 22 de março

Em 1993, a Assembleia Geral das Nações Unidas designou o dia 22 de março como o Dia Mundial da Água e desde então todos os anos este dia é celebrado. O programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável da Direção-Geral da Saúde atribui  a maior importância à água, como elemento central para a saúde e combate à doença.

A água que está no centro da roda dos Alimentos. Hoje sabemos que quem bebe maiores quantidades de água diariamente, ingere em média menos energia, consome menos calorias a partir de bebidas com açúcar, menos gordura total e saturada, menos açúcar, menos sal e colesterol.

Por esse motivo, se chama a atenção a atenção para a necessidade das escolas e outros locais públicos terem uma verdadeira política de disponibilização de água e sua promoção.

Saiba mais em no blogue Nutrimento.

Informação do Portal SNS:

Consumo regular de água é fundamental para uma vida saudável

Em 1993, a Assembleia Geral das Nações Unidas designou o dia 22 de março como o Dia Mundial da Água e desde então todos os anos este dia é celebrado.

A Direção-Geral da Saúde (DGS), através do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS), tem dado a maior importância à água, como elemento central para a saúde e combate à doença. A água que está no centro da roda dos Alimentos.

O consumo regular de água é fundamental para promover uma alimentação saudável.

Somos constituídos essencialmente por água, sendo por isso essencial à vida. A água é a principal constituinte celular, serve de meio de transporte dos nutrientes e está envolvida em todas as reações metabólicas do organismo.

A não ingestão de água torna mais difícil a regulação da temperatura corporal e o normal funcionamento dos órgãos, dificultando o controlo do peso corporal.

A desidratação, provocada pela ausência da ingestão de líquidos ao longo do dia e, em particular, quando a atividade física aumenta, pode ser responsável por sintomas como dores de cabeça e cansaço afetando também a capacidade de concentração, atenção e memória.

Hoje sabemos que quem bebe maiores quantidades de água diariamente, ingere em média menos energia, consome menos calorias a partir de bebidas com açúcar, menos gordura total e saturada, menos açúcar, menos sal e colesterol.

Por esse motivo, o PNPAS tem chamado a atenção para a necessidade das escolas e outros locais públicos terem uma verdadeira política de disponibilização de água e sua promoção.

Para saber mais, consulte:

Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável – www.alimentacaosaudavel.dgs.pt

Artigo: O sal na alimentação dos portugueses – INSA

imagem do post do Artigo: O sal na alimentação dos portugueses

14-03-2017

O Departamento de Alimentação e Nutrição (DAN) do Instituto Ricardo Jorge realizou um estudo com o objetivo de determinar o teor de sal em alimentos representativos da dieta portuguesa. Os resultados observados permitem concluir que em Portugal o sal em excesso na alimentação é uma realidade identificada.

De acordo com o trabalho do DAN, o grupo do peixe, produtos da pesca e invertebrados foi o que apresentou alimentos com um valor médio de sal mais elevado (2,4-2,6) g/100 g de alimento. Nos restantes grupos de alimentos, os valores médios de sal mais elevados situaram-se entre 1,0-1,8 g/100 g de alimento.

Tendo em conta as recomendações da Organização Mundial da Saúde, de 2 g de sódio/dia (5 g de sal/dia), verifica-se que o consumo de 100 g de um prato composto ou de um produto à base de cereais (pão/bolacha de água e sal) pode representar cerca de 30% da ingestão diária de sal e o consumo de 100 g de produtos da pesca e invertebrados (conquilhas/ameijoas/caracóis) pode representar cerca 50% da ingestão diária de sal.

A definição da amostragem deste estudo, recolha e preparação das amostras seguiu as metodologias harmonizadas a nível europeu no âmbito do projeto “TDS EXPOSURE – Total Diet Study Exposure”. A amostragem e seleção de alimentos basearam-se nos dados de consumo alimentar, por forma a serem representativas do consumo e da forma como os alimentos são consumidos no país em questão.

O consumo excessivo de sal pela população é um dos maiores perigos para a saúde pública em Portugal, tornando-se urgente propor medidas para a sua redução. Relativamente ao conteúdo de sal na alimentação, sabe-se que 75% do sódio necessário provém dos próprios alimentos e que a adição de sal de mesa às refeições já confecionadas deverá ser um dos principais pontos de intervenção, uma vez que o sal de mesa contém 30% de sódio.

“O sal na alimentação dos portugueses” foi publicado na última edição do Boletim Epidemiológico Observações, dedicado em exclusivo à Alimentação e Nutrição, em particular às áreas da Promoção de uma Alimentação saudável e da Segurança alimentar. Para consultar o artigo de Mariana Santos, Ana Cláudia Nascimento, Susana Santiago, Ana Carolina Gama e Maria Antónia Calhau, clique aqui.

Informação do Portal SNS:

Consumo excessivo de sal é uma realidade identificada

O Departamento de Alimentação e Nutrição (DAN) do Instituto Ricardo Jorge realizou um estudo com o objetivo de determinar o teor de sal em alimentos representativos da dieta portuguesa. Os resultados observados permitem concluir que em Portugal o sal em excesso na alimentação é uma realidade identificada.

De acordo com os autores deste artigo, o grupo do peixe, produtos da pesca e invertebrados foi o que apresentou alimentos com um valor médio de sal mais elevado (2,4-2,6) g/100 g de alimento. Nos restantes grupos de alimentos, os valores médios de sal mais elevados situaram-se entre 1,0-1,8 g/100 g de alimento.

Tendo em conta as recomendações da Organização Mundial da Saúde, de 2 g de sódio/dia (5 g de sal/dia), verifica-se que o consumo de 100 g de um prato composto ou de um produto à base de cereais (pão/bolacha de água e sal) pode representar cerca de 30% da ingestão diária de sal e o consumo de 100 g de produtos da pesca e invertebrados (conquilhas/ameijoas/caracóis) pode representar cerca de 50% da ingestão diária de sal.

A definição da amostragem deste estudo, recolha e preparação das amostras seguiu as metodologias harmonizadas a nível europeu no âmbito do projeto “TDS EXPOSURE – Total Diet Study Exposure”. A amostragem e a seleção de alimentos basearam-se nos dados de consumo alimentar, por forma a serem representativas do consumo e da forma como os alimentos são consumidos no país em questão.

O consumo excessivo de sal pela população é um dos maiores perigos para a saúde pública, em Portugal, tornando-se urgente propor medidas para a sua redução. Relativamente ao conteúdo de sal na alimentação, sabe-se que 75% do sódio necessário provêm dos próprios alimentos e que a adição de sal de mesa às refeições já confecionadas deverá ser um dos principais pontos de intervenção, uma vez que o sal de mesa contém 30% de sódio.

O artigo “O sal na alimentação dos portugueses ” foi realizado por Mariana Santos, Ana Cláudia Nascimento, Susana Santiago, Ana Carolina Gama e Maria Antónia Calhau, e publicado na última edição do Boletim Epidemiológico Observações, dedicado em exclusivo à alimentação e nutrição, em particular às áreas da promoção de uma alimentação saudável e da segurança alimentar.

Observações é uma publicação trimestral que visa contribuir para o conhecimento da saúde da população, os fatores que a influenciam, a decisão e a intervenção em saúde pública, assim como a avaliação do seu impacte na população portuguesa.

Para saber mais, consulte:

Instituto Ricardo Jorge > Artigo