Declaração OMS: Casos de Microcefalia São Emergência Internacional – Vírus Zika

OMS declara casos de microcefalia como emergência Internacional

OMS declara casos de microcefalia como emergência Internacional

O Comité de Emergência da Organização Mundial de Saúde (OMS) decidiu que os casos de microcefalia e de desordens neurológicas surgidas no Brasil constituem uma emergência sanitária de alcance internacional, mas não o vírus Zika, por não ter sido comprovada relação entre ambos.

A medida foi anunciada em conferência de imprensa pela diretora-geral da instituição, Margaret Chan, ao referir que os casos de microcefalia e outras desordens neurológicas por si mesmos, pela sua gravidade e pela carga que implicam para as famílias constituem por si só uma ameaça para o resto da população mundial.

Para mais informações consulte a Declaração da OMS.

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Tag Vírus Zika

Toda a Informação Atualizada Sobre o Vírus Zika – DGS

Vírus Zika: Perguntas Mais Frequentes e Respostas – INSA

Comunicado do Diretor-Geral da Saúde sobre Doença por vírus Zika (2)

Documento: Avaliação de Risco do ECDC Sobre Doença por Vírus Zika

Comunicado do Diretor-Geral da Saúde sobre Doença por Vírus Zika (1)

Orientação DGS: Doença por Vírus Zika

10th General Meeting Global Alliance Against Chronic Respiratory Diseases a 3 e 4 de Julho em Lisboa – OMS

10th General Meeting Global Alliance Against Chronic Respiratory Diseases

10th General Meeting Global Alliance Against Chronic Respiratory Diseases

More than 1 billion people in the world suffer from chronic respiratory diseases (CRDs), which is one among the four major noncommunicable diseases (NCDs). The Global Alliance against Respiratory Diseases (GARD) is a voluntary alliance of more than 90 national and international organizations, institutions and agencies working towards the common goal of improving global lung health.

After the United Nations Political Declaration on NCDs (2011) and adoption of the World Health Organization (WHO) Global Action Plan for the Prevention and Control of NCDs (2013–2020), GARD promotes an integrated approach focused on primary health care.

Veja aqui o Programa

Apresentações da “Estratégia Global sobre Recursos Humanos para a Saúde” – OMS

A Comissão Europeia realizou no passado dia 16 de novembro, em Bruxelas, uma reunião com peritos europeus, que contou com a presença do Presidente da Administração Central do Sistema de Saúde, IP (ACSS).

Durante o encontro foram apresentados os resultados do processo de consulta global sobre as propostas que integram a “Estratégia Global sobre Recursos Humanos para a Saúde” Organização Mundial de Saúde (OMS).

Recorde-se que a União Europeia tem promovido várias discussões, visando alargar o debate sobre a nova estratégia da OMS para a força de trabalho em saúde, numa altura em que existe escassez de trabalhadores de saúde qualificados em todo o mundo.

Veja as apresentações:

Manual e Cartaz: Cinco Chaves para o Cultivo de Frutos e Produtos Hortícolas Mais Seguros – OMS / INSA

No âmbito da 8ª reunião anual PortFIR (Plataforma Portuguesa de Informação Alimentar), o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge disponibiliza a versão em língua portuguesa do manual da Organização Mundial da Saúde “Cinco chaves para o cultivo de frutos e produtos hortícolas mais seguros: promoção da saúde pela diminuição da contaminação microbiológica”.

Veja aqui o Manual

Veja aqui o Cartaz

Veja a página do repositório do Manual

A importância dos frutos e produtos hortícolas em dietas saudáveis e nutritivas é bastante reconhecida e, nos últimos anos, os consumidores têm sido encorajados a aumentar o consumo destes produtos. Ao mesmo tempo, os problemas de segurança alimentar associados ao consumo de frutos frescos e produtos hortícolas contaminados com microrganismos estão a aumentar.

Os recentes surtos de toxinfeção alimentar ligados ao consumo de verduras, tomates, rebentos e pimentos demonstram claramente que o consumo de frutos e produtos hortícolas contaminados representa uma importante fonte de doenças de origem alimentar. Os esforços para minimizar a contaminação microbiológica de frutos e produtos hortícolas frescos são essenciais e oportunos.

Este manual promove a compreensão das relações entre a saúde dos seres humanos, animais e o meio ambiente e de como as falhas nas boas práticas de higiene num setor podem afetar os restantes. O documento descreve as boas práticas para reduzir a contaminação microbiológica de frutos e produtos hortícolas frescos durante a sementeira/plantação, crescimento, colheita e armazenamento.

AS CINCO CHAVES APRESENTADAS SÃO:

_ Pratique uma boa higiene pessoal
_ Proteja os campos da contaminação fecal de animais
_ Use resíduos fecais tratados
_ Avalie e faça uma gestão dos riscos da água de rega
_ Mantenha os equipamentos de colheita e de armazenamento limpos e secos

CONTEÚDO
Trata-se de um material educativo concebido numa mensagem global simples e baseado em evidências científicas, de forma a facilitar a sua utilização pela comunidade e os educadores de saúde. O manual está dividido em três secções:

Secção Um: explica os conceitos básicos de contaminação microbiológica.

Secção Dois: apresenta a informação essencial das mensagens das Cinco Chaves, a fundamentação científica, e os aspetos de saúde pública e de segurança ambiental.

Secção Três: contém informações relacionadas com o planeamento das sessões da formação e sugere exercícios e pontos de discussão. Inclui ainda um formulário de avaliação para os formadores e um glossário.

PÚBLICO-ALVO
O manual foi concebido para apoiar a educação em segurança alimentar dos trabalhadores rurais, incluindo os pequenos agricultores, que cultivam frutos e produtos hortícolas frescos para si mesmos, para as suas famílias e/ou para venda nos mercados locais. O manual pode ser usado por educadores de saúde que realizem o ensino para a promoção da saúde em comunidades rurais, bem como por profissionais da área da saúde pública, produtores, engenheiros ambientais, professores de escolas agrícolas e profissionais de saúde ou pelos próprios trabalhadores rurais.

Veja aqui o Manual

Veja aqui o Cartaz

Veja a página do repositório do Manual

 

Notas Sobre Alimentação e Cancro e Efeitos do Consumo de Carne Processada – DGS

No seguimento de notícias publicadas sobre estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre os efeitos do consumo de carne processada, a Direção-Geral da Saúde, através do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, publica o seguinte texto sobre “Alimentação e Cancro”.

De acordo com a evidência científica, os cidadãos podem reduzir o risco de cancro se adotarem comportamentos saudáveis de alimentação e atividade física.

Pelo menos um terço dos tipos mais comuns de cancro pode ser prevenido através da cessação do consumo de tabaco, redução do consumo de álcool, adoção de uma alimentação saudável e da prática regular de exercício físico; A eficácia destas medidas será tanto maior quanto mais precocemente se inicie, preferencialmente logo na infância;

Estas medidas estão inscritas no Código Europeu Contra o Cancro. São medidas que os cidadãos podem tomar individualmente contribuindo, assim, para a prevenção do cancro.

Para ter uma alimentação saudável e protetora face a este tipo de doenças crónicas pode adotar, entre outras, estas sete medidas:

• Optar por cereais integrais;
• Consumir diariamente leguminosas (feijão, grão, lentilhas, ervilhas, favas…), hortícolas e frutas;
• Limitar o consumo de alimentos ricos em calorias (com teores elevados de açúcar e gordura) e evitar bebidas açucaradas;
• Evitar carnes processadas, controlar o consumo de carnes vermelhas e de alimentos ricos em sal.
• Se consumir álcool, limite o seu consumo. Não consumir bebidas alcoólicas é benéfico para a prevenção do cancro.
• Tome medidas para ter um peso saudável.
• Mantenha-se fisicamente ativo no dia-a-dia. Limite o tempo que passa sentado.

Mais especificamente e no caso da carne e tendo em contas a evidência científica reunida recentemente pela OMS e IARC:

• Reduzir o consumo de carne processada (enchidos, carne de fumeiro, chouriços, salsichas, carne enlatada…) para momentos ocasionais ao longo do mês.
• Reduzir, por precaução, o consumo de carne vermelha (vaca, porco, cabrito…) para valores até 500g por semana. Contudo a dose acima da qual existe risco comprovado ainda não está totalmente definida.
• A carne continua a ser considerada um alimento importante para ser incluído moderadamente na dieta humana e numa alimentação diversificada pelo seu elevado valor proteico, vitamínico e mineral. Se gostar de carne, não prescinda dela, mas consuma moderadamente.
• Consumir diariamente alimentos protetores é fundamental para reduzir o risco de cancro do colón associado ao consumo de carne processada. Os alimentos protetores são fruta e hortícolas em quantidade de pelo menos 400g diariamente, ou seja duas sopas de hortícolas e 3 peças de fruta diariamente, para além do consumo de cereais integrais.
• Rejeitar carnes carbonizadas na grelha, chapa ou churrasco.
• Substituir, ocasionalmente a carne por refeições com fontes de proteína vegetal, como o feijão, as lentilhas ou o grão.

Estas medidas não são novas e estão de acordo com o preconizado pelas recomendações nacionais e internacionais na área e até, de certa forma, pelas recomendações inscritas na Roda dos Alimentos Portuguesa.

Para mais informações consulte o blogue Nutrimento do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável.

Estudo OMS: A Saúde dos Adolescentes Portugueses em Tempos de Recessão

O estudo Health Behaviour in School-aged Children (HBSC) relativo à Saúde dos Adolescentes portugueses em 2014 já se encontra disponível para consulta. Trata-se de um estudo da Organização Mundial de Saúde onde participam atualmente mais de 44 países.

Pretende estudar os estilos de vida dos adolescentes e os seus comportamentos nos vários cenários das suas vidas, nomeadamente na área da alimentação.

Portugal participa desde 1996, e o relatório que agora se apresenta contou com o apoio e financiamento da DGS. Nele poderá encontrar informações de como os adolescentes se relacionam com a alimentação e sobre o seu estado nutricional.

Para mais informações consulte o estudo HBSC.

Relatório OMS: Childhood Obesity Surveillance Initiative – COSI Portugal 2013

O Childhood Obesity Surveillance Initiative (COSI)/World Health Organization Regional Office for Europe é o sistema europeu de vigilância nutricional infantil coordenado pelo Gabinete Regional Europeu da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Tem como principal objetivo criar uma rede sistemática de recolha, análise, interpretação e divulgação de informação descritiva sobre as caraterísticas do estado nutricional infantil de crianças dos 6 aos 8 anos, que se traduz num sistema de vigilância que produz dados comparáveis entre países da Europa e que permite a monitorização da obesidade infantil a cada 2-3 anos.

Veja aqui o Relatório Childhood Obesity Surveillance Initiative – COSI Portugal 2013

Informação do INSA:

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Instituto Ricardo Jorge) divulga o relatório COSI Portugal 2013, relativo à 3ª ronda de dados sobre o estado nutricional infantil de crianças portuguesas dos 6 aos 8 anos. Este estudo integra-se no Childhood Obesity Surveillance Initiative, sistema europeu de vigilância nutricional infantil coordenado pelo Gabinete Europeu da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Deste relatório, desenvolvido pelo Departamento de Alimentação e Nutrição do Instituto  Ricardo Jorge e no âmbito do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável da Direção-Geral da Saúde, destacam-se as seguintes conclusões:

  • A prevalência de baixo peso das 5935 crianças portuguesas dos 6 aos 8 anos de idade das 196 escolas do 1.º ciclo do Ensino Básico das sete Regiões de Portugal participantes do estudo foi de 2,7% (IMC<P3),  31,6%  apresentava  excesso  de  peso (IMC≥P85)  e 13,9% tinha obesidade (IMC≥P97) tendo sido maior nas raparigas do que nos rapazes;
  • As amostras representativas de escolas ao nível regional mostraram que maior prevalência de baixo peso (5,0%), de excesso de peso (incluindo obesidade) (38%) e obesidade infantil (17,8%) foi observada na região Centro. A região que apresentou menor prevalência de baixo peso foi o Alentejo (0,6%), e a região dos Açores foi a que apresentou menor prevalência de excesso de peso e obesidade, 24,0% e 10,0%, respetivamente;
  • Ao longo dos anos evidencia-se uma ligeira e progressiva diminuição do excesso de peso (2008: 37,9%; 2010: 35,7% e 2013: 31,6%) e obesidade infantil (2008: 15,8%; 2010: 14,7% e 2013: 13,9%) acompanhado de um aumento na prevalência de baixo peso (2008: 1,0%; 2010: 0,8% e 2013: 2,7%).

Relatório COSI Portugal 2013

Fact Sheet COSI Portugal 2013