Tuberculose é o Tema em Destaque na Quarta Edição do Boletim Periódico “Notícias Cira@CHLC”

Boletim Periódico do CHLC
CHLC
Tuberculose é o tema em destaque na quarta edição do boletim periódico “Notícias Cira@CHLC”.

Está disponível a 4.ª edição do Boletim Periódico “Notícias CIRA @ CHLC”, do Grupo de Coordenação Local – Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos (ppCIRA) do Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE (CHLC) .

Nesta edição, já disponível para consulta online, conheça a tuberculose, definições, diagnóstico laboratorial, a situação no CHLC e a evolução da resistência doMycobacterium tuberculosis aos antibacilares.

Em destaque:

  • “Unir para acabar com a Tuberculose”
  • Curiosidades de Controlo de infeção
  • Tuberculose no CHLC – diagnóstico laboratorial
  • Resistências aos antibacilares
Para saber mais, consulte:

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Dados Provisórios Relativos à Incidência de Tuberculose em Portugal em 2015 – DGS

Dia Mundial da Tuberculose - 24 de março

No âmbito do Dia Mundial da Tuberculose, que se celebra a 24 de março, o Programa Nacional para a Infeção VIH/Sida e Tuberculose, da Direção-Geral da Saúde, apresentou os dados provisórios relativos à incidência de tuberculose em Portugal em 2015.

A taxa de incidência de novos casos em Portugal situou-se abaixo dos 20 novos casos por cem mil habitantes (18,6 por 100 mil habitantes). Mantem-se a sua concentração nos grupos vulneráveis e nos grandes centros urbanos, onde a adesão ao tratamento e o sucesso terapêutico apresenta resultados mais baixos.

Para uma eficaz redução da tuberculose são apontados como essenciais a importância de manter profissionais treinados em tuberculose, médicos e enfermeiros, para a melhoria do diagnóstico e do sucesso terapêutico, bem como identificar os grupos vulneráveis em cada uma das regiões, avaliar as suas necessidades e as barreiras de acesso aos cuidados de saúde.

Em 2016, o Programa para a Tuberculose vai dar prioridade às estratégias que visem melhorar o acesso aos cuidados de saúde, garantir o rápido diagnóstico e garantir o adequado tratamento e acompanhamento dos casos de tuberculose, construindo parcerias com outros prestadores e com a comunidade.

Consulte a Apresentação efetuada pelo Programa Nacional para a Tuberculose.

Veja a informação do Portal da Saúde:

Incidência de tuberculose em Portugal – 2015
No Dia Mundial da Tuberculose, 24 de março, DGS apresentou dados provisórios relativos à incidência da doença em 2015.

No âmbito do Dia Mundial da Tuberculose, que se celebra anualmente a 24 de março, a Direção-Geral da Saúde, através do Programa Nacional para a Infeção VIH/Sida e Tuberculose, apresentou os dados provisórios relativos à incidência de tuberculose em Portugal em 2015.

De acordo com os dados, a taxa de incidência de novos casos em Portugal situou-se abaixo dos 20 novos casos por cem mil habitantes (18,6 por 100 mil habitantes). Mantem-se a sua concentração nos grupos vulneráveis e nos grandes centros urbanos, onde a adesão ao tratamento e o sucesso terapêutico apresenta resultados mais baixos.

Para uma eficaz redução da tuberculose são apontados como essenciais a importância de manter profissionais treinados em tuberculose, médicos e enfermeiros, para a melhoria do diagnóstico e do sucesso terapêutico, bem como identificar os grupos vulneráveis em cada uma das regiões, avaliar as suas necessidades e as barreiras de acesso aos cuidados de saúde.

Em 2016, o Programa para a Tuberculose vai dar prioridade às estratégias que visem melhorar o acesso aos cuidados de saúde, garantir o rápido diagnóstico e garantir o adequado tratamento e acompanhamento dos casos de tuberculose, construindo parcerias com outros prestadores e com a comunidade.

O Dia Mundial da Tuberculose, comemorado a 24 de março, assinala o aniversário da descoberta do bacilo da tuberculose, a 24 de março de 1882, por Robert Koch. Foi o primeiro passo para diagnosticar e curar a tuberculose.

Para saber mais, consulte:

Norma DGS: Vacinação de Crianças (<6 Anos de Idade) Pertencentes a Grupos de Risco para a Tuberculose com a Vacina BCG

Norma dirigida aos profissionais de saúde do Sistema de Saúde.

Norma nº 001/2016 DGS de 12/02/2016
Vacinação de crianças (<6 anos de idade) pertencentes a grupos de risco para a tuberculose com a vacina BCG

Documento de apoio a esta Norma: Preparação e administração da Vacina BCG do Japan BCG Laboratory

Veja os comunicados da DGS:

Relatório «Portugal em números 2015 – Infeção VIH, SIDA e Tuberculose» – DGS

O número de novos casos de infeção por VIH voltou a descer em 2014, acentuando-se a tendência de decréscimo já observada no ano anterior (menos 17,3%, em relação a 2013), de acordo com os dados do relatório “Portugal em Números 2015 – Infeção VIH, SIDA e Tuberculose”, hoje apresentado pela Direção-Geral da Saúde. Este decréscimo do número de novos casos notificados foi acompanhado pela descida do número de novos casos de SIDA    (-11,6%), bem como de óbitos associados ao VIH (-14,5%).

Veja aqui o Relatório «Portugal em números 2015 – Infeção VIH, SIDA e Tuberculose»

O registo de novos casos de infeção por VIH manteve uma distribuição geográfica desigual, tendo as áreas metropolitanas de Lisboa, Porto e Algarve concentrado 68,5% do total de casos notificados. “A articulação com outras estruturas formais e informais da sociedade, nomeadamente autárquicas e de base comunitária, é um elemento crítico de sucesso”, sublinha António Diniz, diretor do Programa Nacional para a Infeção VIH/SIDA.

A transmissão da infeção no grupo de Homens que têm Sexo com Homens (HSH) revela, novamente, tendência de acréscimo (31,8%), enquanto a transmissão em Utilizadores de Drogas Injetáveis (UDI) voltou a regredir, tendo sido inferior a 4% dos casos notificados, o que coloca Portugal abaixo da média observada nos países da União Europeia (UE).

O presente relatório demonstra que o diagnóstico da infeção está a ser efetuado mais cedo (a proporção de diagnósticos tardios situa-se agora em 49,1%), tendo atingido valores comparáveis com outros países da UE. Em 2014, iniciou-se a realização de testes rápidos de diagnóstico no Cuidados de Saúde Primários, demonstrando a pertinência do reforço dos programas de diagnóstico precoce.

No que se refere à Tuberculose, sublinha-se a diminuição da incidência da doença em Portugal, atingindo, em 2014, o limiar de 20/100.000 habitantes. No total, foram notificados 2.264 casos de tuberculose, dos quais 2.080 eram casos novos.

Apesar da diminuição observada na incidência da doença, o número de casos de tuberculose é ainda elevado. “O rastreio de infeção latente nas populações de risco identificadas, particularmente contactos de doentes com tuberculose, populações infetadas por VIH, pessoas candidatas a terapêuticas biológicas, é fundamental para que se mantenha a redução de casos de doença no país”, observa o diretor do Programa Nacional para a VIH/SIDA e Tuberculose. No entanto, a proporção de doentes que fazem tratamento preventivo no contexto de comorbilidade por VIH é ainda reduzida, particularmente tendo em consideração que Portugal apresenta uma taxa elevada de coinfeção tuberculose/VIH.

O relatório, ora apresentado, salienta o sucesso terapêutico das formas multirresistentes, o que traduz já o efeito da centralização destes casos em centros de referência para a tuberculose multirresistente.

Além dos principais indicadores apresentados, o Programa Nacional para a infeção VIH/SIDA e Tuberculose salienta ainda as seguintes recomendações:

  1. Reforço das medidas de prevenção e novos meios de assegurar a sua implementação, nomeadamente nas populações chave, de modo a garantir a consistência do decréscimo de novos casos notificados de infeção por VIH e de SIDA verificado nos dois últimos anos.
  2. Adoção de medidas específicas para as regiões que registam maior número de novos casos, nomeadamente para a área metropolitana de Lisboa (onde residem 45% dos novos casos identificados).
  3. Disponibilização de mais unidades para promoção do diagnóstico precoce e aconselhamento.
  4. Implementação da estratégia de tratamento para todas as pessoas, independentemente do seu estado imunitário.
  5. No que se refere à Tuberculose, uma redução mais acentuada da transmissão da doença exige melhorar o acesso a serviços de tuberculose, diagnóstico mais precoce, rastreio de contactos e definição de estratégias que garantam que os doentes fazem o tratamento até ao fim de forma adequada.
  6. Para aumentar o sucesso terapêutico e redução das formas resistentes é importante garantir que se obtém o teste de suscetibilidade aos fármacos antibacilares, assim como garantir que o doente faz o tratamento de forma adequada.
  7. Criação de redes sustentadas de partilha de ações com outras entidades fora do sistema nacional de saúde, de forma a atingir as populações mais vulneráveis à doença.

Veja aqui o Relatório «Portugal em números 2015 – Infeção VIH, SIDA e Tuberculose»

Comunicado da DGS: Indisponibilidade da Vacina BCG

Comunicado do Diretor-Geral da Saúde a propósito das interrupções imprevistas e de duração variável ocorridas nos últimos anos no fornecimento da vacina BCG.

Veja aqui o comunicado.

« Indisponibilidade da vacina BCG

  • A vacina contra a tuberculose (BCG), incluída no Programa Nacional de Vacinação (PNV), é administrada numa dose única, à nascença, nas maternidades/hospitais ou nos centros de saúde.
  • A única vacina BCG que está autorizada em Portugal, e na maioria dos países europeus, é produzida por um laboratório público da Dinamarca. Nos últimos anos o fornecimento da vacina tem sofrido interrupções imprevistas e de duração variável.
  • Esta vacina BCG, pelas suas características, tem um prazo de validade mais curto que as outras vacinas do PNV, não permitindo armazenamento a longo prazo.
  • Apesar destes constrangimentos, as coberturas vacinais têm-se mantido elevadas. Em dezembro de 2014, cerca de 95% das crianças nascidas nesse ano estavam vacinadas.
  • Em 2015, a vacina BCG não está disponível nos hospitais e centros de saúde desde maio.
  • Esta situação não constitui um risco para a saúde pública, pois a prevenção e o controlo da tuberculose baseia-se em várias medidas, além da vacinação dos recém-nascidos.  A incidência da tuberculose em Portugal tem vindo a diminuir, sendo que o risco de transmissão da doença na comunidade é baixo.
  • A Direção-Geral da Saúde (DGS), em colaboração com o INFARMED e com o apoio da Comissão Técnica de Vacinação, está a analisar a possibilidade de utilização de outra vacina BCG.
  • Os cuidadores dos bebés ainda não vacinados serão contactados pelo respetivo centro de saúde aquando do restabelecimento do fornecimento da vacina. A BCG pode ser administrada simultaneamente com as outras vacinas do PNV.

Francisco George

Diretor-Geral da Saúde »

Workshops para Profissionais de Saúde no Âmbito da Tuberculose, no Porto

O ISPUP, Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, está a organizar vários workshops dirigidos a profissionais de saúde no âmbito da tuberculose. As iniciativas realizam-se naquele Instituto em Junho, Outubro e Novembro de 2015.

Para mais informações consulte os links:

 

 

Dia Mundial da Tuberculose – 24 de Março, “Chegar a 3 milhões: alcançar, tratar, curar todos” – OMS

“Chegar a 3 milhões: alcançar, tratar, curar todos” é o mote para as comemorações do 2015.

Todos os anos, a 24 de março, se assinala Dia Mundial da Tuberculose (TB), um dos grandes desafios de saúde. Em 2013, 9 milhões de pessoas adoeceram com TB e 1,5 milhões morreram.

Este dia é uma ocasião para mobilizar compromissos políticos e socias para novos progressos no sentido de eliminar a TB, um grande problema de saúde pública.

“Chegar a 3 milhões: alcançar, tratar, curar todos” é o mote escolhido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para as comemorações do 2015.

A OMS convida os agentes da saúde e da sociedade civil para num esforço organizado continuar o compromisso de encontrar, tratar e curar os que estão doentes e acelerar o progresso em direção à meta de acabar com a epidemia e eliminar a TB até 2035.

O evento anual, comemorado no dia 24 de março, recorda o dia do ano de 1882 em que Robert Koch anunciou à comunidade científica da altura que havia descoberto a causa da tuberculose, o bacilo TB. Foi o primeiro passo para diagnosticar e curar a tuberculose.

Para saber mais, consulte: