Gestos que salvam: INEM alerta para cuidados a ter em caso de dificuldades respiratórias

 02/01/2019

Quando o frio se faz sentir com maior intensidade, as doenças respiratórias tornam-se mais habituais e comuns. Idosos e crianças são os grupos etários mais vulneráveis a este tipo de problemas, que devem ser precavidos. A dificuldade em respirar é uma sensação de respiração difícil ou desconfortável, que geralmente exige um trabalho respiratório excessivo. É importante conseguir identificar e corrigir corretamente estas situações, pois podem implicar risco de vida.

A este propósito, o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) dá-nos a conhecer algumas recomendações sobre como atuar em casos de dificulade respiratória. Em caso de emergência ligue o 112.

Sinais e Sintomas:

  • Respiração acelerada, ruidosa e sibilante;
  • Tosse;
  • Incapacidade de falar ou completar frases;
  • Incapacidade para pensar com clareza;
  • A pele torna-se azul-acinzentada (cianose), sobretudo nas orelhas, lábios e pontas dos dedos.

Potenciais causas:

  • Obstrução das Vias Aéreas;
  • Incapacidade de mover o peito, devido a lesões no tórax que impeçam o normal movimento;
  • Oxigénio insuficiente no ar, devido à presença de gases tóxicos;
  • Doença crónica, como asma ou alergias, uma infeção, pneumonia, entre outras.

Como atuar?

  • Sente a vítima, colocando-a numa posição direita e confortável;
  • Incentive-a a respirar calmamente, inspirando pelo nariz e expirando pela boca;
  • Não permita conversas, aconselhando apenas a responder “sim” ou “não” através de gestos;
  • Não permita esforços físicos pois a fadiga vai agravar a situação;
  • Se a vítima utilizar habitualmente oxigénio em casa, não aumente o valor administrado;
  • Nunca deite uma pessoa com dificuldade respiratória, pois piora a situação.

Todas as pessoas que tenham experienciado dificuldade respiratória têm de ser assistidas num hospital, mesmo aparentando já terem recuperado. É importante certificar que não houve dano permanente e confirmar a causa que originou a situação.

Visite:

INEM – www.inem.pt/