Notícias a 28/11/2023

Mais de 2,1 milhões de pessoas vacinadas na Campanha de Vacinação Sazonal 2023-2024

Mais de 2,1 milhões de pessoas vacinadas na Campanha de Vacinação Sazonal 2023-2024 – DGS

Mais de 2,1 milhões de pessoas vacinadas na Campanha de Vacinação Sazonal 2023-2024

Entre 29 de setembro e 26 de novembro de 2023, foram vacinadas 2.058.620 pessoas contra a gripe e 1.625.960 pessoas com o reforço sazonal contra a COVID-19.

Os dados constam do Relatório Mensal de Vacinação Sazonal 2023-2024, edição especial que é publicada na última semana de cada mês, pela Direção-Geral da Saúde (DGS), em articulação com a Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (DE-SNS), e que inclui dados relativos a regiões de saúde, pessoas elegíveis por patologias de risco e outros grupos específicos como os profissionais de saúde.

Desde o início da Campanha foram vacinadas 144.539 pessoas com patologia de risco contra a gripe e 124.417 contra a COVID-19.

Foram, igualmente, vacinados 54.469 profissionais de saúde contra a gripe e 45.962 contra a COVID-19. Simultaneamente, decorreu a vacinação em lares de 179.260 pessoas contra a gripe e 154.495 pessoas contra a COVID-19 (residentes e profissionais).

No grupo etário de pessoas com 60 ou mais anos de idade foram vacinadas 1.703.390 pessoas contra a gripe e 1.426.980 pessoas contra a COVID-19. Estes valores representam uma cobertura vacinal de 56,63% e 47,44%, respetivamente.

Das vacinas contra a gripe, foram administradas 1.481.098 em farmácias comunitárias e 577.366 em unidades de saúde do SNS. Simultaneamente foram administradas 1.154.120 contra a COVID-19 em farmácias comunitárias e 471.828 em unidades de saúde do SNS.

A monitorização e avaliação da Campanha de Vacinação Sazonal do outono-inverno 2023-2024 contra a gripe e COVID-19 é efetuada em colaboração com os demais serviços do Ministério da Saúde, as associações representativas das farmácias e os distribuidores farmacêuticos.

A DGS reforça o apelo aos grupos elegíveis, incluindo os grupos específicos, para se vacinarem contra a gripe e COVID-19 como medida de prevenção da doença grave.

O Relatório de Vacinação Sazonal 2023-2024 de 28 de novembro de 2023 está disponível aqui.


DGS lança coleção de Manuais de Atividade Física Adaptada

DGS lança coleção de Manuais de Atividade Física Adaptada

Uma nova coleção de oito manuais, lançada pela Direção-Geral da Saúde (DGS), através do Programa Nacional de Promoção da Atividade Física (PNPAF), procura dar resposta à escassez de recursos para profissionais no âmbito da promoção da atividade física adaptada, com o objetivo de generalizar o conceito de estilo de vida fisicamente ativo como sinal vital de saúde e bem-estar.

A coleção de Manuais de Atividade Física Adaptada foi apresentada a 28 de novembro, numa sessão online, transmitida nas redes sociais da DGS. A Diretora-Geral da Saúde, Rita Sá Machado, destacou que “este tema é uma reflexão tardia. Exige mudança. E estes Manuais são o espalho dessa mudança. A DGS é impulsionadora da mudança para uma sociedade mais inclusiva”.

A Professora da Universidade de Lisboa Leonor Moniz Pereira, incontornável especialista nesta área, é a editora desta coleção que conta com autores chave em cada uma das áreas.

Visando a promoção de estilos de vida ativos, essenciais para a melhoria da condição física, da qualidade de vida e do bem-estar, a coleção de Manuais está disponível aqui:

Manual de Atividade Física Adaptada para Pessoas com Surdez

Manual de Atividade Física Adaptada para Pessoas com Amputação

Manual de Atividade Física Adaptada para Pessoas com Baixa Visão e Cegas

Manual de Atividade Física Adaptada para Pessoas com Dificuldade Intelectual e Desenvolvimental

Manual de Atividade Física Adaptada para Pessoas com Lesão Medular

Manual de Atividade Física Adaptada para Pessoas com Paralisia Cerebral

Manual de Atividade Física Adaptada para Pessoas com Perturbação do Espetro do Autismo

Manual de Atividade Física Adaptada para Pessoas com Esquizofrenia


Encontro de Diagnóstico e Terapêutica

28/11/2023

Ricardo Mestre defendeu continuidade da valorização dos técnicos de diagnóstico e terapêutica

“Os Recursos Humanos são a força do SNS e a sua valorização tem de ser consolidada e reforçada”, disse Ricardo Mestre, no dia 25 de novembro, na abertura do 1.º Encontro de Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica (TSDT) do Centro Hospitalar Barreiro Montijo (CHBM).

Neste contexto, Ricardo Mestre referiu a recém-criada carreira de técnicos auxiliares de saúde e que vai abranger cerca de 24 mil profissionais que atualmente desempenham funções na área da prestação de cuidados de saúde.

Com a transição para a nova carreira, estes profissionais sobem automaticamente um nível remuneratório, que, juntando ao aumento já previsto para a função pública no próximo ano, significa um acréscimo salarial de cerca de 100 euros mensais. O Governo investe 34 milhões de euros neste processo de valorização que vinha a ser negociado há cerca de um ano.

O Secretário de Estado da Saúde defendeu que “este movimento não pode parar e que há um caminho a fazer nas carreiras”, classificando esta necessidade como “uma questão de justiça e de valorização destes profissionais.

Na sua intervenção, Mestre enumerou ainda os desafios comuns aos sistemas de saúde europeus, como “o aumento da longevidade da população, o desafio demográfico, as justas expectativas e exigências da população, bem como as limitações de recursos humanos, materiais, financeiros”.

Apesar dos constrangimentos, Mestre defendeu “o sistema de excelência em Portugal”, esclarecendo “este é o momento de aumentar a eficiência e investir na reorganização do sistema de saúde”, apelando ao envolvimento do poder local e de todos os profissionais neste “movimento de reorganização”.

O governante referiu a modernização organizacional do Serviço Nacional de Saúde (SNS), em curso, designadamente a criação da Direção-Executiva e a generalização das Unidades Locais de Saúde, a par da desconcentração de rede de cuidados através da generalização das Unidades de Saúde Familiar e a criação de Centros de Responsabilidade Integrados. “Os TSDT são cruciais para o sucesso do Serviço Nacional de Saúde”, defendeu Ricardo Mestre, destacando que estes profissionais “estão em todas as fases” do ciclo de vida dos utentes. “Estão presentes no diagnóstico precoce, na prevenção da doença e na promoção da saúde, no tratamento atempado, no momento da reabilitação e do bem-estar”, disse.

Ricardo Mestre salientou ainda que “a aprovação do Orçamento do Estado para 2024 vai aumentar o financiamento do SNS para os 13.500 milhões de euros, mais 72% que em 2015”, referindo depois “o ambicioso plano de investimentos em curso”.

A nova linha de financiamento de equipamentos médicos pesados, definida em 117 milhões de euros, “vai permitir modernizar e instalar 80 novos equipamentos, os mais modernos no mundo, no SNS”. O financiamento destina-se à aquisição de robots cirúrgicos, câmaras gama, TAC, ressonância magnética aceleradores lineares, entre outros equipamentos.


Intervenção pioneira em Cardiologia

28/11/2023

CHUC realiza, pela primeira vez em Portugal, um série de quatro intervenções valvulares pulmonares

O Serviço de Cardiologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) realizou, na passada semana, uma série de quatro intervenções valvulares pulmonares, pioneiras em Portugal.

De acordo com o CHUC, o objetivo do procedimento que consiste na implantação minimamente invasiva de próteses autoexpansíveis em posição pulmonar, para tratamento de uma cardiopatia congénita, é o de reduzir o número de cirurgias cardíacas repetidas ao longo da vida dos doentes.

Os dispositivos implantados, Venus P-Valve, permitem expandir o tratamento minimamente invasivo de cardiopatias congénitas para os doentes com anatomias de maiores dimensões, até agora apenas abordáveis por cirurgia cardíaca convencional.

Os procedimentos foram realizados pelos cardiologistas de intervenção Manuel Santos, Luís Paiva, Patrícia Silva e José Martins da Unidade de Intervenção Cardiovascular, Joana Gonçalves, anestesiologista, sob o apoio do Serviço de Cirurgia Cardíaca do CHUC.

Para saber mais, consulte:

CHUC – https://www.chuc.min-saude.pt/


Descentralização em Coimbra

28/11/2023

Transferência de competências concluída em 176 municípios

O auto de descentralização de competências na saúde do município de Coimbra foi assinado esta segunda-feira, 27 de novembro. O Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, sublinhou o momento chave no desenvolvimento do serviço público de saúde, assinalando que o processo de descentralização de competências na saúde está já concluído em 176 concelhos de 201 elegíveis.

“É muito importante consagrar o princípio de um maior envolvimento das autarquias na área da saúde. Essa é uma das aprendizagens que temos obrigação de ter feito com a pandemia: uma das causas do nosso sucesso foi o profundo envolvimento das autarquias”, afirmou o Ministro da Saúde, sublinhando que o processo de descentralização na área da saúde tem sido feito de forma dialogada e responsável com os municípios. “Os principais beneficiários vão ser os cidadãos, que vão ter melhores serviços”, defendeu, dando nota de que para Coimbra estão agora previstos investimentos de 6 milhões de euros nos cuidados primários no âmbito do PRR, quase o dobro do valor inicial.

“Profundas alterações no SNS”

Na cerimónia, que teve lugar no salão nobre do município, o Ministro da Saúde destacou a reforma em curso no SNS, com a criação da Direção Executiva do SNS e a nova organização do SNS em Unidades Locais de Saúde a partir de janeiro de 2024.

“Esta reforma tem várias ideias e uma delas é segregar o nível de decisão política e estratégica do nível de controlo operacional do SNS. Com a DE-SNS temos uma gestão do SNS despolitizada e despartidarizada, uma gestão autónoma da rede do SNS”, afirmou Manuel Pizarro.

“A segunda componente desta mudança é simplificar a organização do SNS”, prosseguiu. “Hoje temos mais de uma centena de instituições: 5 ARS, 35 Hospitais EPE, 8 Unidades Locais de Saúde (ULS), 5 hospitais do setor público administrativo, 55 ACES. É muito difícil gerir assim esta rede e por isso optámos por um sistema mais virtuoso de integração de cuidados em que o país fica organizado em 39 ULS, que englobam as unidades hospitalares, os cuidados primários e os cuidados continuados ao serviço dos cidadãos”.

Uma terceira frente é a desburocratização do SNS, elencou ainda o Ministro da Saúde, dando o exemplo do impacto da descentralização na gestão do dia a dia dos equipamentos dos cuidados primários e o maior envolvimento dos cidadãos no sistema de saúde. “Desde maio, as declarações de ausência de curta duração ao trabalho passaram a ser tratadas pelos cidadãos com auto declarações de doença”, exemplificou.


35 anos do Hospital da Prelada

28/11/2023

Ministro da Saúde participou na abertura das comemorações

O Ministro da Saúde participou esta segunda-feira, 27 de novembro, na abertura das comemorações do 35.º aniversário do Hospital da Prelada, no Porto, destacando o “papel decisivo” do hospital na inovação em áreas como a medicina física e de reabilitação e o tratamento de doentes queimados.

“A visão que conduziu ao Hospital da Prelada, realizada em larga medida pelo provedor Domingos Braga da Cruz, revelou-se completamente acertada. Cumpre aqui reconhecer o papel decisivo que o Hospital da Prelada tem na prestação de cuidados de saúde aos portugueses, estando desde a sua génese integrado no SNS através de diferentes acordos de cooperação”, afirmou Manuel Pizarro, elogiando o trabalho da Santa Casa da Misericórdia do Porto na área da saúde: “Têm um papel assistencial mas também de investigação e inovação nos cuidados de saúde”.

O Ministro da Saúde destacou o aumento da atividade do Serviço Nacional de Saúde face a 2022, chamando a atenção para a necessidade de continuar a aumentar a resposta para fazer face às necessidades crescentes da população. “Temos maior esperança de vida, por outro lado hoje as pessoas têm mais informação e procuram mais cuidados de saúde”, referiu, realçando também a maior oferta. “A evolução técnica e científica é avassaladora. Hoje podemos dar resposta com cura ou tratamento que prolonga a vida a muitíssimas situações para as quais não havia capacidade de resposta. Em 2022 diagnosticámos 57 mil doentes com cancro: 55% são curados e, dos outros, mais de metade são tratados com prolongamento da vida em muitos anos”.

“Esta evolução requer mais recursos, o que explica a pressão que se verifica em todos os países desenvolvidos. O SNS não está mais pequenino, está maior do que alguma vez esteve mas ainda não consegue responder atempadamente a todo o aumento da procura, por isso precisamos de continuar a trabalhar e de aprofundar a nossa relação com parceiros como o Hospital da Prelada”, concluiu.


Entidade Reguladora de Saúde

Dr. Alcindo Maciel Barbosa eleito Presidente do Conselho Consultivo da ERS

O médico de saúde pública, Dr. Alcindo Maciel Barbosa, foi segunda-feira, 27 de novembro de 2023, eleito como Presidente do Conselho Consultivo da Entidade Reguladora da Saúde (ERS).

Esta eleição ocorreu durante a reunião constitutiva do Conselho Consultivo da Reguladora, para o mandato 2023/2027 (cfr. artigo 44.º, n.º 3 dos Estatutos da ERS, aprovados em anexo ao Decreto-Lei n.º 126/2014, de 22 de agosto) que decorreu nas instalações da ERS. Além dos representantes dos novos membros do órgão consultivo, a reunião contou, ainda, com a presença do Conselho de Administração da ERS e do Fiscal Único da ERS.

Um dos pontos da ordem de trabalhos desta reunião foi a eleição do Presidente e do Vice-Presidente do Conselho Consultivo da ERS, para o mandato 2023/2025 tendo sido eleito com a maioria dos votos o Dr. Alcindo Maciel Barbosa (médico especialista em saúde pública, que integra o Conselho Consultivo na qualidade de personalidade independente com saber e experiência no setor da saúde).

Como Vice-Presidente do órgão, foi eleita a Sra. Dra. Mariana Almeida (jurista, que integra o Conselho Consultivo na qualidade de representante efetiva da DECO – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor).