Nova Roda Dos Alimentos Interativa – DGS

A Direção-Geral da Saúde e o Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS), em colaboração com o Grupo de Acompanhamento para a Salvaguarda e Promoção da Dieta Mediterrânica, apresentam a nova Roda dos Alimentos Mediterrânica, agora numa versão interativa.

Esta ferramenta pedagógica explica os vários conceitos ligados ao padrão alimentar mediterrânico tendo como base a Roda dos Alimentos Portuguesa.Ao longo da mesma, é também possível explorar os vários grupos de alimentos que compõem esta nova Roda, em conjunto com o número de porções diariamente recomendadas. São apresentados exemplos práticos e visualmente atrativos, salientando não só a componente alimentar, mas também os elementos inerentes estilo de vida mediterrânico.

Pretende-se que a nova Roda dos Alimentos interativa possa ser utilizada pelos profissionais da saúde e educação e disponibilizada em unidades de saúde, assim como no contexto de sala de aula como uma ferramenta para auxiliar os professores na abordagem ao tema.

Esta ferramenta interativa, que pode ser gratuitamente acedida e utilizada por todos, foi concebida pelo PNPAS e Active Media, utilizou como referência o conceito original criado por investigadores da Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto com o apoio da Direção-Geral do Consumidor.

Para saber mais, consulte:

Promoção da Atividade Física – DGS

Um terço dos adultos é fisicamente inativo e corre mais riscos

Um terço dos adultos portugueses é fisicamente inativo e não cumpre qualquer recomendação para a prática da atividade física, correndo por isso mais riscos de sofrer ou mesmo morrer de doenças como diabetes, depressão ou do foro cardiovascular.

Os dados foram revelados à agência Lusa pelo Coordenador do Programa Nacional para a Promoção da Atividade Física da Direção-Geral da Saúde (DGS), Pedro Teixeira, para quem os números da prática desportiva “não são muito encorajadores”.

“Hoje em dia já temos dados de vários inquéritos realizados a nível europeu e nacional, que nos permitem dar uma ideia da prática da atividade física e de quantas pessoas são fisicamente ativas em Portugal”, afirmou, revelando que “apenas cerca de 20 por cento da população adulta cumpre com as recomendações internacionais para a prática da atividade desportiva”.

Para Pedro Teixeira, este “é um número muito baixo”. O docente na Faculdade de Motricidade Humana faz, contudo, uma destrinça: “Se considerarmos toda a atividade física que as pessoas fazem (o tempo que percorrem a caminhar durante o dia, as atividades na ocupação laboral, nos transportes ou domésticas), podemos ter um número sensivelmente mais baixo” de pessoas inativas.

“Dois terços da população poderão ser ativos, mas não suficientemente ativos. Há, depois, um outro terço de pessoas (entre 25 a 30%), que sabemos serem mesmo inativos fisicamente e que não cumprem qualquer tipo de recomendação. Uma pessoa fisicamente inativa é uma pessoa que nem faz desporto nem exercício físico regularmente e tem um padrão de vida sedentário”, referiu.

Estas pessoas “passam muito tempo sentadas: em casa, no seu tempo livre, no seu local de trabalho e nas suas deslocações diárias usam meios motorizados, que não despendem qualquer energia”.

Segundo Pedro Teixeira, as recomendações para prática da atividade física para a população adulta situam-se em 150 minutos (cerca de duas horas e meia) de atividade física moderada ou vigorosa, acumulados numa semana tipo.

Os estudos demonstram que, acima deste nível, as pessoas têm uma proteção adicional face a fatores de risco de natureza metabólica e cardiovascular.

Contudo, “apenas um quinto da população portuguesa cumpre estes critérios”.

A propósito do crescimento da área da saúde e bem-estar, que se tem traduzido no aumento de várias outras áreas, como a alimentação e a atividade física, Pedro Teixeira, diz que esta é “uma boa altura para existir um programa que capitalize esta vontade social, este fenómeno”.

“O que tentamos agora é dar alguma coordenação a todos estes processos que, por si só podem evoluir de forma individualizada, mas têm mais eficácia se for feita de forma coordenada”, adiantou.

Entre os vários sinais do crescimento desta área está o aumento da procura de serviços de vários tipos. Na faculdade onde leciona, por exemplo, Pedro Teixeira tem assistido a uma maior procura por formação pré e pós graduada na área do desporto e do exercício:

“Isso é bom, porque precisamos de técnicos cada vez mais bem preparados e existe também uma oferta com origem na atividade privada que tem permitido o acesso à prática de atividade física de uma forma mais generalizada”.

Segundo Pedro Teixeira, “as autarquias também estão atentas a este fenómeno e têm procurado dinamizar a construção de vias pedonais, cicláveis, de um ambiente que potencie a prática desportiva, com instalações no exterior”.

O Coordenador do programa da DGS recomenda algumas atitudes que, mesmo sem ser de uma forma organizada, podem promover a atividade física, como pequenas pausas no local do trabalho, optar por percursos mais longos em pequenas tarefas e as escadas em detrimento do elevador.

“Podemos ser criativos: Em muitas empresas tecnológicas é muito frequente a realização de “walking meetings” (encontros em movimento) que decorrem num parque à volta de um edifício. Nos auditórios ou salas de aula, podemos ter salas progressivamente adaptadas para que as pessoas possam deambular, estar em pé ou sentadas”.

Pedro Teixeira reconhece a importância do exemplo que chega de pessoas reconhecidas socialmente. “Muitos políticos são vistos a correr ou a fazer desporto, como por exemplo o Presidente cessante dos Estados Unidos. O passo seguinte pode ser esse de perceber que a atividade física também se faz no local de trabalho. Isso ajuda muitas vezes o cérebro a trabalhar melhor, ajuda a ter novas ideias”.

Visite:

Direção-Geral da Saúde > Programa Nacional para a Promoção da Atividade Física

II Encontro Regional para a Intervenção Integrada pelo fim da Mutilação Genital Feminina – DGS

Encontro Regional para a Intervenção Integrada pelo fim da Mutilação Genital Feminina

A Direção-Geral da Saúde assinala o Dia Internacional da Tolerância Zero da Mutilação Genital divulgando o 2º Encontro Regional para a Intervenção Integrada pelo Fim da Mutilação Genital Feminina, que decorrer no Centro Olga Cadaval em Sintra.

Esta iniciativa tem como objetivos principais promover a discussão sobre esta prática, reunir no mesmo espaço pessoas pertencentes às comunidades afetadas, ativistas dos direitos humanos das mulheres e profissionais de diferentes setores, conhecer e mapear os projetos e ações em curso, bem como identificar as respostas existentes, os constrangimentos ao trabalho nesta área e algumas propostas de soluções com vista a uma intervenção integrada.

Para mais informações consulte o Programa.

Dia Mundial do Cancro: Exposição e Leilão de Desenho no IPO Lisboa

Exposição e leilão de desenho no IPO Lisboa

O Instituto Português de Oncologia de Lisboa celebra Dia Mundial do Cancro, assinalado a 4 de fevereiro, com uma exposição e leilão de desenhos dos Urban Sketchers Portugal que refletem as vivências de doentes, familiares e profissionais do IPO nas mais diversas dimensões: a condição humana.

A exposição pode ser vista no corredor do 3º piso do Pavilhão Central do IPO. A licitação dos desenhos terá lugar dia 4 de fevereiro, às 17h30, e será feita pela Bidding Leilões, que se associou ao IPO nesta iniciativa.

A mostra estará patente até dia 18 de março.

Informação do Portal SNS:

IPO Lisboa organiza exposição e leilão solidário

O Instituto Português de Oncologia de Lisboa (IPO Lisboa) celebra o Dia Mundial do Cancro, assinalado a 4 de fevereiro, com uma exposição e leilão de desenhos dos Urban Sketchers Portugal que refletem as vivências de doentes, familiares e profissionais do IPO nas mais diversas dimensões: a condição humana.

A exposição pode ser vista no corredor do 3.º piso do Pavilhão Central do IPO. A licitação dos desenhos terá lugar dia 4 de fevereiro, às 17h30, e será feita pela Bidding Leilões, que se associou ao IPO nesta iniciativa.

Na mostra, que estará patente até dia 18 de março, estarão expostos 68 desenhos originais de 34 autores, que ofereceram as suas obras ao IPO, mais 68 desenhos impressos em painéis de PVC. A base de licitação dos desenhos originais varia entre os 20€ e os 140€.

A exposição IPO Lisboa | Urban Sketchers Portugal está organizada em quatro áreas temáticas: nós e os doentes; por dentro do IPO; tecnologias; arquitetura e jardins.

A história desta mostra é simples. Em janeiro de 2016, os Urban Sketchers Portugal passaram duas semanas a desenhar o quotidiano e os espaços de doentes, médicos, enfermeiros, técnicos, investigadores e outros colaboradores indispensáveis à complexa dinâmica hospitalar. Da cozinha à limpeza, da esterilização aos laboratórios, passando pelo bloco operatório, enfermarias, unidade de cuidados intensivos e unidade de transplante de medula, da biblioteca ao espólio histórico, parque de ambulâncias, salas de espera e tantos outros lugares com história e histórias narradas nos diários gráficos dos artistas.

Do labor desses dias resultaram mais de cem desenhos sobre o ser humano nas suas diferentes faces e múltiplas dimensões. Conhecimento, humanidade, tecnologias, perseverança, confiança e esperança. Mas também a ideia da finitude, a impotência, a fragilidade, o sofrimento, a dor e o temor. A condição humana sempre.

Visite:

IPO Lisboa – http://www.ipolisboa.min-saude.pt/

Consulte:

Portal do SNS > Dia Mundial de Luta Contra o Cancro

Planos Locais de Saúde do Alentejo em Desenvolvimento

Planos Locais de Saúde do Alentejo em Desenvolvimento

Realizou-se, no dia 1 de fevereiro, um workshop em Évora organizado pela ARS do Alentejo com a colaboração o Plano Nacional de Saúde da Direção-Geral da Saúde.

Neste workshop que decorreu durante todo o dia foram apresentados e debatidos as orientações estratégicas nacionais e regionais bem como o papel da região de saúde como na orientações e como estrutura de apoio para a implementação dos Planos Locais.  O modelo de governação dos Planos de Saúde foram discutidos verificando-se o esforço dos profissionais de saúde, particularmente das Unidades de Saúde Pública, e dos parceiros da comunidade para a implementação dos Planos Locais de Saúde.

Os Programas Nacionais de VIH/SIDA e Tuberculose e das Hepatites foram evidenciados e discutidos com maior pormenor tendo tido a presença de responsáveis pelos Programas por parte da DGS. É notória a melhoria de intervenção nestas áreas na região de saúde do Alentejo.

Teve também uma particular atenção a avaliação dos indicadores referentes ao Programa Nacional de Saude 2012-2016, apresentado pelo Departamento de Saúde Pública da região,  verificando-se a concretização das metas em um numero muito significativo dos indicadores para as regiões.

Foram apresentados os trabalhos de desenvolvimento dos Planos Locais de Saude para as tres Unidades Locais de Saúde – Norte, Litoral Alentejano e Baixo Alentejo e também do ACES do Alentejo Central. A participação e compromisso do município de Évora.

Foi apresentado o novo site do Plano Local de Saúde de Évora que pode ser consultado em http://www.cm-evora.pt/pt/site-viver/desportoejuventude/PlanoLocalSaudeEvora/Paginas/list.aspx.

Manual Orientador dos Planos Locais de Saúde – DGS

Manual Orientador dos Planos Locais de Saúde

Os Planos Locais de Saúde (PLS) devem estar alinhados com as estratégias nacional e regional, contribuindo concertadamente para o cumprimento das metas nacionais, mas devem também traçar estratégias e intervenções específicas e individualizadas, orientadas para os potenciais ganhos em saúde da comunidade que servem, promovendo o objetivo último de melhoria justa do estado de saúde da sua população.

O presente documento constitui-se como um documento de sugestão, flexível e bidirecional que pretende clarificar as linhas orientadoras para o desenvolvimento e implementação dos PLS, não os  uniformizando, mas sim tornando-os uniformemente melhores.

Cabe às Unidades de Saúde Pública a nível local a responsabilidade da coordenação técnica do processo de construção, supervisão da implementação, monitorização do PLS. A avaliação do PLS deverá ser realizada a nível local, regional e nacional.