Museu da Saúde celebra o património – Jornadas Europeias do Património 2017

07/09/2017

O Museu da Saúde, gerido e promovido pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, associa-se às Jornadas Europeias do Património 2017, com um conjunto de iniciativas que terão lugar nas suas instalações, em Lisboa, nos dias 22, 23 e 24 de setembro.

A entrada é livre, mas muitas das atividades carecem de inscrição prévia.

As várias iniciativas propostas pelo Museu da Saúde para assinalar as Jornadas Europeias do Património 2017 vão desde percursos orientados e visitas temáticas até conversas com investigadores e atividades educativas. Durante estes três dias, o Museu da Saúde estará excecionalmente aberto entre as 10 e as 18 horas,  nas instalações do seu futuro espaço-sede, no antigo Serviço de Neurocirurgia do Hospital de Santo António dos Capuchos.

“Património e Natureza” foi o tema escolhido em 2017 e visa chamar a atenção para a importância da relação entre as pessoas, as comunidades, os lugares e a sua história, mostrando como o património e a natureza se cruzam nas suas diferentes expressões – mais urbanas ou mais rurais – e para a necessidade de preservar e valorizar esta relação, fundamental para a qualidade da vida, para a qualificação do território e para o reforço de identidades.

Para mais informações e inscrições, contactar o Museu da Saúde através do email museudasaude@insa.min-saude.pt ou do tel.: (+351) 217 519 200 (ext.1479).

Para saber mais, consulte:

Artigo: Bolacha Maria ou de água e sal – análise nutricional comparativa – INSA

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07-09-2017

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, através do seu Departamento de Alimentação e Nutrição, efetuou um estudo com o objetivo avaliar a qualidade nutricional das bolachas tipo Maria e de água e sal, com base nos teores de gordura total, sal e composição em ácidos gordos. Este trabalho pretendeu também realizar uma análise comparativa entre os dois tipos de bolachas selecionados e estimar o potencial impacto na saúde da população.

De acordo com os resultados obtidos, o teor de sal determinado foi aproximadamente o dobro nas bolachas de água e sal, comparativamente às bolachas tipo Maria. Uma porção (35 g) das bolachas de água e sal analisadas pode contribuir com 13% da ingestão diária recomendada de sal, enquanto que uma porção de bolachas Maria pode contribuir com 5%.

O teor de gordura total nas amostras analisadas variou entre 8,7 e 23,0 g/100 g. Considerando a dose de referência de ingestão diária de gordura, para um adulto (70 g/dia) e tendo por base uma dieta padrão de 2000 kcal, uma porção de bolachas (35 g) pode contribuir com 12% (5).

Os autores do estudo sublinham que é também importante a qualidade da gordura presente nas amostras analisadas, para poder estimar os benefícios/riscos associados ao seu consumo. Com base na análise da composição em ácidos gordos das amostras é possível observar que, em 67% dos produtos analisados, os ácidos gordos saturados são os maioritários.

“As bolachas de água e sal analisadas apresentam teores superiores de gordura total e de sal, devendo ser estabelecidas metas que permitam a reformulação gradual destes alimentos. As bolachas analisadas, de forma geral, continuam a apresentar teores elevados de gordura saturada”, referem os autores deste estudo na suas conclusões, acrescentando, no entanto, que algumas das “bolachas apresentam quantidades superiores de ácidos gordos insaturados, que podem contribuir para a prevenção de doenças crónicas e diminuir o impacto na saúde relacionado com o consumo deste tipo de alimentos”.

“Bolacha Maria ou de água e sal: análise nutricional comparativa” foi publicado na última edição do Boletim Epidemiológico Observações, publicação científica periódica editada pelo Instituto Ricardo Jorge em acesso aberto. Para consultar o artigo de Tânia Gonçalves Albuquerque, Mafalda Alexandra Silva, M. Beatriz P.P. Oliveira e Helena S. Costa, clique aqui.

Eficiência e energias renováveis: Instituto Ricardo Jorge investe mais de 2,3 milhões de euros até 2020

06/09/2017

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge vai investir, até 2020, mais de 2,3 milhões de euros na implementação de medidas de eficiência energética e energias renováveis no seu edifício-sede, em Lisboa.

A candidatura ao Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (PO SEUR) foi aprovada e o investimento previsto permitirá a substituição do sistema de AVAC (Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado), a substituição da iluminação interior e exterior por LED e a instalação de uma central fotovoltaica.

Atualmente, o sistema de AVAC e a iluminação do Instituto Ricardo Jorge, baseadas em soluções técnicas pouco eficientes, mais gastadoras e poluentes, representam cerca de 40% do consumo energético do edifício-sede, um valor que será consideravelmente reduzido após a implementação deste projeto integrado de gestão e racionalização energética.

A intervenção a realizar permitirá, também, reduzir a dependência do Instituto Ricardo Jorge face a energia proveniente de combustíveis fósseis, através da instalação de painéis fotovoltaicos para produção de energia em autoconsumo, assim como outros benefícios indiretos tais como a poupança em manutenção, o conforto dos utilizadores e a segurança no abastecimento.

De acordo com a candidatura aprovada pela autoridade de gestão do PO SEUR, as medidas a implementar permitirão uma poupança energética anual de mais de 100 mil euros. Do investimento a realizar, 2,2 milhões de euros serão financiados por fundos comunitários, o que corresponde a uma taxa de cofinanciamento de 95%, sendo o restante valor assegurado pelo Instituto Ricardo Jorge.

O PO SEUR é o Programa Nacional Temático dedicado ao Ambiente que pretende contribuir para a afirmação da Estratégia Europa 2020, especialmente na prioridade de crescimento sustentável, respondendo aos desafios de transição para uma economia de baixo carbono, assente numa utilização mais eficiente de recursos.

Este programa estrutura-se em três eixos basilares: apoiar a transição para uma economia com baixas emissões de carbono em todos os sectores; promover a adaptação às alterações climáticas e a prevenção e gestão de riscos; proteger o ambiente e promover a eficiência dos recursos.

O Instituto Ricardo Jorge desenvolve uma tripla missão como laboratório do Estado no setor da saúde, laboratório nacional de referência e observatório nacional de saúde. O Instituto tem por missão contribuir para ganhos em saúde, para a definição de políticas de saúde e para o aumento da qualidade de vida da população. Dispõe de unidades operativas na sua Sede em Lisboa, em centros no Porto (Centro de Saúde Pública Doutor Gonçalves Ferreira) e em Águas de Moura (Centro de Estudos de Vetores e Doenças Infeciosas Doutor Francisco Cambournac).

Para saber mais, consulte:

Instituto Ricardo Jorge – Notícias

Museu da Saúde associa-se a Jornadas Europeias do Património 2017 – INSA

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01-09-2017

O Museu da Saúde, gerido e promovido pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, associa-se às Jornadas Europeias do Património 2017,  este ano subordinadas ao tema Património e Natureza, com um conjunto de iniciativas que terão lugar nas suas instalações, em Lisboa, nos dias 22, 23 e 24 de setembro. A entrada é livre, mas a maior parte das atividades carecem de inscrição prévia.

As várias iniciativas propostas pelo Museu da Saúde para assinalar as Jornadas Europeias do Património 2017 vão desde percursos orientados e visitas temáticas até conversas com investigadores e atividades educativas. Durante estes três dias, o Museu da Saúde estará excecionalmente aberto entre as 10:00 e as 18:00,  nas instalações do seu futuro espaço-sede, no antigo Serviço de Neurocirurgia do Hospital de Santo António dos Capuchos.

programa das Jornadas tem início, dia 22 de setembro (09:30-13:00), com um percurso orientado intitulado “Saúde, Natureza, Património” em que, começando com a visita à exposição “800 Anos da Saúde em Portugal” e continuando pela exposição “Plantas e Povos”, os participantes são convidados a viajarem pela história da farmácia e das plantas, das suas propriedades terapêuticas e dos usos locais da flora. Já da parte da tarde (15:00-17:30), sete investigadores discutirão o tema Património e Natureza, numa perspetiva pluridisciplinar, convidando o público a debater com eles.

No dia seguinte (23 de setembro), está prevista a realização do percurso orientado “Das cercas conventuais à farmácia” (10:30-13:00) e a visita temática “Água, Saúde e Património” (14:30-17:00). No último dia (24 de setembro), o Museu da Saúde propõe duas atividades educativas especialmente dirigidas aos mais novos: “Roda da Saúde: O que é o almoço?” (11:30-13:00) e “Descobre no Museu” (14:30-16:00).

O tema deste ano das Jornadas Europeias do Património pretende chamar a atenção para a importância da relação entre as pessoas, as comunidades, os lugares e a sua História, mostrando como o património e a natureza se cruzam nas suas diferentes expressões – mais urbanas ou mais rurais – e para a necessidade de preservar e valorizar esta relação, fundamental para a qualidade da vida, para a qualificação do território e para o reforço de identidades.

Para mais informações e inscrições, contactar o Museu da Saúde através do email museudasaude@insa.min-saude.pt ou do tel.: (+351) 217 519 200 (ext.1479).

Artigo: Caracterização sociodemográfica da prevalência da dor lombar crónica autorreportada na população residente em Portugal através do INS 2014

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01-09-2017

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge realizou um estudo com base nos dados do Inquérito Nacional de Saúde 2014 (INS 2014), com o objetivo de estimar a prevalência de dor lombar crónica e as suas características sociodemográficas na população portuguesa, com idade igual ou superior a 25 anos. Resultados mostram que a prevalência de dor lombar crónica foi de 36,6%, tendo aumentado com a idade e apresentado um valor maior nas mulheres.

O presente trabalho, elaborado pelo Departamento de Epidemiologia, revelou também uma prevalência maior de dor lombar crónica nos participantes que completaram apenas a educação pré-escolar, que apresentavam rendimentos mais baixos e que residiam nas regiões Centro e Lisboa e Vale do Tejo. Outro dos resultados indica que praticar atividade física pelo menos um dia por semana e apresentar uma menor categoria de Índice de Massa Corporal (IMC) estiveram associados a uma menor prevalência de dor lombar.

“Os resultados são consistentes com a literatura e suportam o reforço das opções de investimento em medidas orientadas para a melhoria da capacitação do indivíduo, nomeadamente no que diz respeito à prática de atividade física, hábitos alimentares e estilos de vida saudáveis através do aumento da literacia em saúde e da promoção da saúde. As desigualdades identificadas na distribuição da dor lombar e fatores associados, deverão ser também tidas em conta e justificar medidas transversais a várias áreas de intervenção em saúde que contemplem a redução das desigualdades relacionadas com a escolaridade”, referem os investigadores.

A dor lombar crónica afeta entre 5,9% e 19,9% da população nos países europeus, tendo impacto significativo tanto ao nível individual como ao nível social e económico. Em Portugal, representa elevados encargos para o Estado e custos económicos para a sociedade, sendo que em 2010 a estimativa de custos anuais relacionados com consultas médicas, exames e tratamentos, bem como com o absentismo laboral e as situações de abandono precoce do mercado de trabalho devido aos problemas de saúde associados à dor crónica foi de 4611 milhões de euros, o que é equivalente a cerca de 2,7% do PIB em 2010.

“Caracterização sociodemográfica da prevalência da dor lombar crónica autorreportada na população residente em Portugal através do Inquérito Nacional de Saúde 2014” foi publicado na última edição do Boletim Epidemiológico Observações, publicação científica periódica editada pelo Instituto Ricardo Jorge em acesso aberto. Para consultar o artigo de Irina Kislaya e Mariana Neto, clique aqui.

OMS Europa e GOARN escolhem Portugal para formação em emergência

Informação da DGS:

OMS Europa e GOARN escolhem Portugal para formar respostas a emergência

A Global Outbreak Alert and Response Network (GOARN), em colaboração com a Organização Mundial da Saúde Europa, realizou, entre 9 e 15 de julho, uma ação de formação intensiva de 24 especialistas em saúde pública de 22 países para melhorar a resposta rápida e efetiva ao campo de surtos e emergências de saúde.

Esta formação teve lugar em Lisboa e Évora, numa organização da Direção-Geral da Saúde, do Instituto Ricardo Jorge, da Administração Regional de Saúde do Alentejo e respetivo Departamento de Saúde Pública, do Hospital Espirito Santo de Évora e ainda da Universidade de Évora – Escola Superior de Enfermagem São João de Deus.

No seu site, a OMS Europa salienta que esta formação possibilitou “treinar” num campo realista, tendo sido efetuado um exercício de simulação que testou requisitos técnicos, operacionais e logísticos para garantir uma resposta coordenada e efetiva a um surto de origem desconhecida. “As competências adquiridas na simulação de comunicação e envolvimento [de todas as partes interessadas, incluindo a comunidade] levaram à colaboração essencialmente necessária numa resposta a um surto para que se possa, de forma efetiva e atempada, controlar a doença e salvar vidas”, cita a notícia.


Informação do INSA:

OMS-Europa destaca formação de resposta a emergências em Saúde Pública coorganizada pelo Instituto Ricardo Jorge

31-08-2017

A Organização Mundial da Saúde para a Europa (OMS-Europa) destacou no seu site a ação formativa da rede internacional GOARN (Global Outbreak Alert and Response Network) que decorreu, entre os dias 9 e 15 de julho, em Lisboa e Évora. A iniciativa contou com a presença de 24 especialistas em saúde pública de 22 países e teve como objetivo proporcionar competências para participação em missões GOARN em resposta a surtos internacionais.

A OMS-Europa salienta que esta formação possibilitou “treinar” num campo realista, tendo sido efetuado um exercício de simulação que testou requisitos técnicos, operacionais e logísticos para garantir uma resposta coordenada e efetiva a um surto de origem desconhecida. “As competências adquiridas na simulação de comunicação e envolvimento [de todas as partes interessadas, incluindo a comunidade] levaram à colaboração essencialmente necessária numa resposta a um surto para que se possa, de forma efetiva e atempada, controlar a doença e salvar vidas”, refere a notícia.

O GOARN Outbreak Response Training em Portugal decorreu no âmbito da colaboração do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge e da Direção-Geral da Saúde com a rede GOARN e a OMS. Além do Instituto Ricardo Jorge e da DGS, a organização e realização do curso teve a colaboração da Administração Regional de Saúde do Alentejo, através do Hospital Espirito Santo de Évora, e da Universidade de Évora – Escola Superior de Enfermagem São João de Deus.

O Instituto Ricardo Jorge é uma das instituições parceiras da GOARN, através da sua Unidade de Resposta a Emergências e Biopreparação (UREB) do Departamento de Doenças Infeciosas. Coordenada internacionalmente pela OMS, esta rede internacional de alerta e resposta a surtos e emergências na área da saúde, formada por organizações e instituições de todo o mundo, agrega e disponibiliza recursos humanos e técnicos para identificação rápida, confirmação e resposta a surtos de importância internacional.


Informação do Portal SNS:

OMS Europa e GOARN escolhem Portugal para formação

A GOARN – Global Outbreak Alert and Response Network, em colaboração com a Organização Mundial da Saúde Europa, realizou, entre 9 e 15 de julho, uma ação de formação intensiva de 24 especialistas em saúde pública de 22 países para melhorar a resposta rápida e efetiva ao campo de surtos e emergências de saúde.

Esta formação decorreu em Lisboa e Évora, numa organização da Direção-Geral da Saúde (DGS), do Instituto Ricardo Jorge, da Administração Regional de Saúde do Alentejo, e respetivo Departamento de Saúde Pública, e ainda da Universidade de Évora – Escola Superior de Enfermagem São João de Deus.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) Europa salienta no seu site que esta formação possibilitou «treinar» num campo realista, tendo sido efetuado um exercício de simulação que testou requisitos técnicos, operacionais e logísticos para garantir uma resposta coordenada e efetiva a um surto de origem desconhecida. «As competências adquiridas na simulação de comunicação e envolvimento, de todas as partes interessadas, incluindo a comunidade, levaram à colaboração essencialmente necessária numa resposta a um surto para que se possa, de forma efetiva e atempada, controlar a doença e salvar vidas», cita a notícia.

Para saber mais, consulte:

OMS Europa > Notícias (em inglês)

GOARN > https://extranet.who.int/goarn/ (em inglês)

Bolsa de Investigação Projeto “Rede Nacional de Espectrometria de Massa” – INSA

30-08-2017

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, Departamento de Genética Humana, abre concurso para a atribuição de uma Bolsa de Investigação – 1 vaga – a candidatos (M/F), com grau de doutorado, no âmbito do Projeto de Infraestrutura para a Investigação “Rede Nacional de Espectrometria de Massa”, financiado pela Fundação da Ciência e a Tecnologia. Os interessados devem apresentar a sua candidatura até 12 de setembro.

O plano de trabalhos insere-se na contribuição para o desenvolvimento de uma plataforma tecnológica de I&D e de serviços baseada em análise por cromatografia liquida acoplada à espectrometria de massa de alta resolução aplicada à identificação, quantificação e caracterização de moléculas (proteínas, péptidos, metabolitos), na descoberta e validação de biomarcadores de diagnóstico/prognóstico e/ou de monitorização de doenças.

Com início previsto para novembro de 2017, a bolsa terá uma duração de seis meses, com possibilidade de renovação por períodos sucessivos, até ao limite da duração do projeto, cuja data de término se prevê a 31 de dezembro de 2019. Para mais informações, consultar aviso de abertura do concurso.