Centro de Informação Antivenenos: Intoxicações por medicamentos são o principal motivo de contacto

Entre as mais de 20 mil chamadas recebidas no Centro de Informação Antivenenos (CIAV) do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) em 2017, mais de 80 % tiveram como motivo uma intoxicação por medicamentos. Uma das razões para este facto relaciona-se com os enganos que ocorrem na toma dos medicamentos, como por exemplo a troca dos horários ou a duplicação da dose terapêutica.

Os dados de 2017 revelam ainda que foram atendidas mais de 82 chamadas por dia, sendo que é entre as 18 e as 23 horas que se regista o maior volume de serviço – altura em que as pessoas e principalmente as crianças se encontram nas suas casas e têm um acesso mais facilitado a todo o tipo de produtos, desde detergentes a medicamentos ou produtos de cosmética. Também pela mesma razão se explica que o CIAV, durante os meses do verão, registe um maior número de consultas.

Grande parte das chamadas recebidas no CIAV são efetuadas por profissionais de saúde, a partir de Centros de Saúde e Hospitais ou encaminhadas pelo Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde, SNS 24.

Os profissionais de saúde contam com o apoio do CIAV na prestação de informações, tanto em situações de intoxicações agudas como crónicas, relativamente ao diagnóstico, quadro clínico, tratamento e prognóstico da exposição a tóxicos.

O Centro de Informação Antivenenos é um centro médico especializado em toxicologia, presta as informações e o aconselhamento necessários para uma abordagem correta e eficaz em situações de intoxicação, tanto em humanos como em animais.

Na documentação do CIAV consta toda a informação necessária sobre os mais variados produtos existentes em Portugal, nomeadamente o que se refere à respetiva composição química, desde medicamentos a produtos de utilização doméstica ou industrial, pesticidas, produtos naturais, plantas ou animais.

O CIAV está disponível 24 horas por dia, todos os dias do ano, e, em caso de intoxicação, deve ser contactado através do número 808 250 143.

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CHBM apela à doação de sangue e de medula óssea

06/10/2017

Se ainda não é dador de sangue, nem está registado como dador de medula óssea, pode fazê-lo no Centro Hospitalar Barreiro Montijo (CHBM), no Serviço de Imuno-hemoterapia, que se localiza no Hospital de Nossa Senhora do Rosário, no piso 1, junto à entrada principal.

Para ser dador de sangue, é preciso ter entre 18 e 65 anos (até aos 60 anos, se for uma primeira dádiva), hábitos de vida saudáveis e peso igual ou superior a 50 kg. Os homens podem dar sangue quatro vezes por ano, as mulheres três vezes por ano, ambos com um intervalo mínimo de dois meses entre dádivas. A doação pode ser feitas nos dias úteis e no 2.o e 4.o sábados de cada mês, entre as 9 e as 12 horas.

O Serviço de Imuno-hemoterapia realiza, ainda, colheitas de sangue a potenciais dadores de medula óssea, segundo um protocolo assinado com o Centro de Histocompatibilidade do Sul. Pode ser dador de medula óssea se tiver entre 18 e 45 anos, peso igual ou superior a 50 kg, não for portador de doenças crónicas ou autoimunes e não tiver recebido uma transfusão de sangue desde 1980. As colheitas são feitas de segunda a quinta-feira, entre as 9 e as 12 horas, exceto nas vésperas de feriado.

Com um pequeno gesto pode fazer a diferença. Dê sangue e registe-se como dador de medula óssea!

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Centro Hospitalar Barreiro Montijo > Notícias

Área do cidadão | Portal SNS: Mais de 5000 consultas diárias marcadas na plataforma online

06/10/2017

Os mais de 1,637 milhões de cidadãos já inscritos na Área do Cidadão marcam mais de cinco mil consultas por dia para os centros de saúde. Com várias vantagens associadas, o número de inscritos tem tendência e margem para aumentar, acompanhando o crescimento da literacia digital.

Esta plataforma online permite efetuar uma melhor gestão dos dados de saúde, por parte dos utentes, e aceder a um conjunto de funcionalidades, como a consulta de registos clínicos, do boletim de vacinas digital, do tempo de espera para uma cirurgia, ou a marcação de consultas com o médico de família.

Entre outros serviços, é possível também aceder ao testamento vital, caso o cidadão o tenha feito, pedir o comprovativo digital de presença numa consulta, solicitar a isenção de taxas moderadoras ou a renovação da medicação crónica.

Desde julho deste ano, o SNS 24 – Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde -, passou a integrar a Área do Cidadão do Portal SNS, assim como outros canais. A marcação de consultas para médico de família, através do SNS 24, é possível desde setembro, registando uma média diária de 150 chamadas, mas com tendência para crescer.

Marcar consultas, informar o utente e tratar de diversas matérias administrativas, que hoje ainda obrigam a deslocação às unidades de saúde, são alguns dos objetivos do SNS 24 e da Área do Cidadão. Em comum, o compromisso de continuar a desenvolver mais e melhores serviços, promovendo a proximidade do profissional de saúde e do utente ao SNS.

A título de exemplo, o SNS 24 vai passar a contactar telefonicamente os cidadãos que estão a aguardar por uma intervenção cirúrgica, numa instituição pública, para informar sobre as alternativas disponíveis existentes noutras instituições do SNS, bem como nos setores privado e social, contribuindo, assim, para melhorar os tempos de espera.

Inserida no processo de Transformação Digital, a Área do Cidadão do Portal SNS foi desenvolvida pelo Ministério da Saúde com o objetivo prioritário de simplificar a vida dos cidadãos, disponibilizando um conjunto de serviços, e, deste modo, evitar deslocações e perdas de tempo.

Programa Nacional de Vacinação Celebra 52 Anos

04/10/2017

O Programa Nacional de Vacinação (PNV) celebra esta quarta-feira, dia 4 de outubro, 52 anos.

Foi criado em 1965 e desde essa data está em permanente revisão e melhoria, com o objetivo de vacinar o maior número de pessoas com as vacinas mais adequadas, o mais precocemente possível, de forma duradoura, promovendo a proteção individual e assumindo-se como uma mais-valia para a Saúde Pública.

A Direção-Geral da Saúde, coordenadora do Programa, sublinha que uma elevada cobertura vacinal permite imunizar quem é vacinado, mas também evitar a propagação de doenças, uma vez que a imunidade de grupo impede a circulação de agentes patogénicos.

O PNV já mudou o perfil das doenças infeciosas em Portugal. É um assinalável sucesso: reduziu a mortalidade infantil, erradicou a varíola e eliminou a paralisia infantil, a rubéola e o sarampo. Com a vacinação, outras doenças seguirão o mesmo caminho.

A vacinação deve ser entendida como um direito e um dever dos cidadãos, participando ativamente na decisão de se vacinarem, com a consciência de que estão a defender a sua saúde e a Saúde Pública e a praticar um ato de cidadania.

Estamos todos de parabéns, porque estamos vacinados e vacinamos!

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Direção-Geral da Saúde – Programa Nacional de Vacinação

Infeção pelo VPH: Liga Portuguesa Contra o Cancro lança campanha digital

04/10/2017

A Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) lançou, no dia 2 de outubro, a campanha «Há cancros que podem ser prevenidos». Esta iniciativa visa alertar e sensibilizar a população para os cancros e as doenças associadas à infeção pelo vírus do papiloma humano (VPH) e para as formas de prevenção.

A campanha pretende reforçar, junto da população portuguesa, que o VPH não escolhe género (pois provoca doença no sexo masculino e feminino), nem idade (não há limite de idade para se poder desenvolver doença), mas a prevenção é possível.

Para o Presidente da LPCC, Vítor Veloso, «um dos mais importantes eixos de atuação da LPCC é, efetivamente, a prevenção primária, em que pretendemos falar, sensibilizar e disponibilizar informação».

De acordo com o oncologista, «25 % dos cancros são evitáveis se a prevenção for efetiva. É possível sobreviver a um cancro. E são projetos como este que nos ajudam a reforçar esta mensagem todos os dias, pois, para evitar a doença, é preciso procurar saber mais sobre a mesma».

Através do site da campanha, jovens e adultos poderão aceder a informação completa e detalhada sobre o que é o VPH, sobre os cancros e doenças provocadas pelo vírus, que sintomas provocam, quem está em risco e quais as formas de prevenção.

A iniciativa terá também uma presença nas redes sociais, através da página de Facebook HPV.sem. Especialistas, bloggers e youtubers serão convidados a partilhar opinião, experiência e dicas de prevenção, com os seus seguidores, no site HPV.pt e nas suas plataformas online. A informação estará também disponível em escolas e unidades de saúde.

Estima-se que 75 a 80 % das mulheres e homens sexualmente ativos sejam infetados pelo VPH em alguma altura das suas vidas. Em Portugal, 20 % das mulheres com idades entre os 18 e os 64 anos estão infetadas.

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Redução do consumo de açúcar: Portugueses vão consumir menos 4.225 toneladas em 2017

04/10/2017

De acordo com o Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, os portugueses vão consumir este ano menos 4.225 toneladas de açúcar graças à taxação de bebidas açucaradas, que levou a indústria a vender alternativas mais saudáveis.

O Ministro da Saúde participou na sessão de abertura da 1.ª Convenção de Alimentação Coletiva, organizada pela Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, que se realiza esta quarta-feira, dia 4 de setembro, na Culturgest, em Lisboa.

Na sua intervenção, Adalberto Campos Fernandes sublinhou o sucesso desta taxação, que, mais do que os impostos recebidos, fez com que os portugueses reduzissem o consumo de açúcar.

O sucesso da iniciativa levou o Governo a iniciar um trabalho de busca por outros caminhos, com vista ao combate ao excesso de gordura e sal em alimentos problemáticos.

Segundo o Ministro da Saúde, «a matéria está a ser preparada», sublinhando que gostaria que o caminho passasse pela autorregulação.

«Não queremos prejudicar o bom momento que a economia vive», acrescentou ainda, elogiando o papel da indústria, que, perante o imposto sobre bebidas açucaradas, «adaptou-se e gerou novos produtos mais saudáveis».

A 1.ª Convenção de Alimentação Coletiva em Portugal reúne empresários, entidades oficiais e parceiros de negócio, para debater os constrangimentos, as oportunidades e perspetivas daquela que é uma das atividades económicas nacionais de maior empregabilidade e com maior peso na economia nacional e que é responsável pelo fornecimento de milhares de refeições diárias à população portuguesa.

Fonte: Lusa

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6ª Reunião da Vigilância Epidemiológica da Gripe em Portugal: é já na próxima semana – INSA

imagem do post do 6ª Reunião da Vigilância Epidemiológica da Gripe em Portugal: é já na próxima semana

04-10-2017

É já na próxima terça-feira, dia 10 de outubro, que terá lugar, no auditório do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, em Lisboa, a 6ª Reunião da Vigilância Epidemiológica da Gripe em Portugal. A reunião será transmitida por videoconferência no Centro de Saúde Pública Doutor Gonçalves Ferreira (Porto).

Promovida pelo Instituto Ricardo Jorge, em colaboração com a Direção-Geral da Saúde, a iniciativa tem como objetivo principal a divulgação da análise dos dados da época de gripe de 2016/2017. O encontro visa ainda o fortalecimento da comunicação entre todos os interessados nas questões da vigilância epidemiológica da gripe e no Programa Nacional de Vigilância da Gripe (PNVG), contribuindo para a melhoria contínua nas suas múltiplas vertentes.

A Gripe é uma doença respiratória sazonal que afeta todos os invernos a população portuguesa, com especial importância os grupos dos mais jovens e idosos e portadores de doença crónica podendo originar complicações que conduzam ao internamento hospitalar. A vigilância da gripe a nível nacional é suportada pelo PNVG, que é reativado todos os anos a seguir ao verão.

O PNVG tem como objetivos a recolha, análise e disseminação da informação sobre a atividade gripal, assim como a identificação e caracterização dos vírus da gripe em circulação em cada época e a identificação de vírus emergentes com potencial pandémico e que constituam um risco para a saúde pública. Compete ao Departamento de Doenças Infeciosas, através do seu Laboratório Nacional de Referência para o Vírus da Gripe, a vigilância epidemiológica da gripe, em colaboração com o Departamento de Epidemiologia do Instituto Ricardo Jorge.

Para a vigilância laboratorial de casos mais graves de doença respiratória tem contribuído, desde 2009, a Rede Portuguesa de Laboratórios para o Diagnóstico da Infeção pelo Vírus da Gripe, que conta atualmente com 17 laboratórios hospitalares. No âmbito da 6ª Reunião da Vigilância Epidemiológica da Gripe, decorre, dia 9 de outubro, nas instalações do Instituto Ricardo Jorge, a 10ª Reunião da Rede Portuguesa de Laboratórios para o Diagnóstico da Gripe, tendo como destinatários um grupo restrito de profissionais de saúde que integram a Rede Laboratorial.

Programa 6ª Reunião da Vigilância Epidemiológica da Gripe em Portugal

 


Informação do Portal SNS:

Instituto Ricardo Jorge reativa programa para época 2017-18

O Instituto Ricardo Jorge vai reativar, durante o mês de outubro, o Programa Nacional de Vigilância da Gripe (PNVG). Este programa tem como objetivos estimar a incidência e intensidade da epidemia de gripe, assim como identificar e caracterizar os vírus da gripe em circulação.

A vigilância da gripe a nível nacional é suportada pelo PNVG, que tem início em outubro e termina em maio do ano seguinte, integrando as componentes clínica e laboratorial da vigilância.

À semelhança de anos anteriores, o PNVG integrará várias redes, nomeadamente a Rede Médicos Sentinela, a Rede de Serviços de Urgência, a Rede de Laboratórios para o Diagnóstico da Gripe, a Rede de Unidades de Cuidados Intensivos e a Rede de Serviços de Obstetrícia.

Parte da informação resultante desta vigilância é semanalmente publicada, à quinta-feira, no Boletim da Vigilância Epidemiológica da Gripe. O primeiro boletim da época de vigilância 2017/18 será publicado dia 12 de outubro, mantendo-se a sua publicação semanal até meados de maio de 2018.

Para marcar o início da nova época de vigilância, o Instituto Ricardo Jorge promove, em colaboração com a Direção-Geral da Saúde, dia 10 de outubro, no seu auditório em Lisboa, a 6.ª Reunião da Vigilância Epidemiológica da Gripe em Portugal.

Neste encontro, que será transmitido por videoconferência no Centro de Saúde Pública Doutor Gonçalves Ferreira (Porto), serão apresentados os principais resultados da época 2016/17 e as propostas para a próxima época.

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