Resistência aos antimicrobianos – Comissão Europeia divulga vídeo informativo

05 jul 2017

No âmbito do novo plano de ação para combater a resistência aos antimicrobianos (RAM), uma ameaça crescente que é responsável por 25.000 mortes e 1,5 mil milhões de prejuízos económicos na UE todos os anos, a Comissão Europeia divulga novo vídeo informativo.

O aumento da RAM deve-se a vários fatores, entre os quais a utilização excessiva e inadequada de antibióticos nos seres humanos, o uso veterinário excessivo na produção animal e a falta de condições de higiene em contextos de prestação de cuidados de saúde ou na cadeia alimentar.

A falta de conhecimento continua a ser um fator fundamental: 57 % dos europeus não sabem que os antibióticos são ineficazes contra os vírus, 44 % não sabem que são ineficazes contra as constipações e a gripe (Fonte: Eurobarómetro, junho de 2016).

O vídeo agora produzido pretende sensibilizar o público para um conhecimento informado sobre a RAM e dar a conhecer o Plano de Ação para Combater a Resistência aos Antimicrobianos.

Consulte o video informativo na página oficial da Comissão Europeia.

CE_RAM

Informação do Portal SNS:

Comissão Europeia divulga novo vídeo informativo

No âmbito do novo plano de ação para combater a resistência aos antimicrobianos (RAM), uma ameaça crescente que é responsável por 25 mil mortes e 1,5 mil milhões de euros de prejuízos económicos na União Europeia (UE), todos os anos, a Comissão Europeia divulga novo vídeo informativo.

video_CE_RAM

Consulte o vídeo informativo.

O aumento da RAM deve-se a vários fatores, entre os quais a utilização excessiva e inadequada de antibióticos nos seres humanos, o uso veterinário excessivo na produção animal e a falta de condições de higiene em contextos de prestação de cuidados de saúde ou na cadeia alimentar.

A falta de conhecimento continua a ser um fator fundamental: 57% dos europeus não sabem que os antibióticos são ineficazes contra os vírus e 44% não sabem que são ineficazes contra as constipações e a gripe (Fonte: Eurobarómetro, junho de 2016).

O vídeo agora produzido pretende sensibilizar o público para um conhecimento informado sobre a RAM e dar a conhecer o plano de ação para combater a resistência aos antimicrobianos.

O plano inclui orientações para promover a utilização prudente de agentes antimicrobianos. As orientações visam todos os intervenientes – médicos, enfermeiros, farmacêuticos, administradores de hospitais e outros – que desempenhem um papel na utilização de agentes antimicrobianos.

Visite:

425 Mil Euros Disponíveis no CRESC Algarve 2020: Candidaturas abertas para formação de profissionais de saúde

05/07/2017

A Autoridade de Gestão do Programa Operacional Regional do Algarve (CRESC Algarve 2020) vai disponibilizar 425 mil euros para a formação de profissionais de saúde.

O aviso de abertura de candidaturas à tipologia de operação – Formação de Profissionais do Setor da Saúde, publicado a 22 de junho, destina-se à formação de 4.200 participantes.

O período para a apresentação da candidatura, a este aviso, pelas entidades beneficiárias referidas, decorre até 24 de julho de 2017.

A Administração Central do Sistema de Saúde, IP (ACSS), enquanto organismo intermédio (OI), é a entidade responsável pela análise de admissibilidade e técnica das candidaturas e dos pedidos de alteração às operações. Está ainda incumbida da realização das verificações no local, em parceria com a Autoridade de Gestão, designadamente, dos aspetos técnicos das operações.

A operação desencadeada pelo CRESC Algarve 2020/ACSS visa o desenvolvimento de competências dos profissionais de saúde, adequadas à modernização do sistema e à diversificação e melhoria da qualidade das respostas dos respetivos serviços.

A informação aqui presente não dispensa a consulta do Aviso N.º ALG-38-2017-20 e respetivos anexos (selecionar a opção “Programa Operacional Regional do Algarve” e, seguidamente, “Inclusão Social e Emprego”).

Para saber mais, consulte:

Administração Central do Sistema de Saúde, IP > Notícias

Portugal 2020 > Aviso N. ALG-38-2017-20

Declaração pública sobre o fim da atividade epidémica do sarampo em Portugal – DGS / INSA

Comunicado Conjunto da Direção-Geral da Saúde e do Instituto Ricardo Jorge sobre o fim da atividade epidémica do sarampo em Portugal.


No seguimento de comunicações anteriores, o Diretor-Geral da Saúde e o Presidente do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, declaram:

  1. A epidemia do sarampo, iniciada em fevereiro de 2017, é considerada, agora, controlada em Portugal, visto que foram ultrapassados mais de dois períodos de incubação sem novos casos (o último caso ocorreu em 10 de maio);
  2. O controlo do sarampo resultou do empenho de todos, no quadro dos trabalhos conjuntos desenvolvidos entre os organismos do Serviço Nacional de Saúde, bem como da colaboração dos serviços do Ministério da Educação;
  3. Uma vez que continuam a existir surtos de sarampo na Europa, deve ser mantido o nível de alerta elevado, tendo em conta a possibilidade de importação de casos;
  4. O cumprimento do Programa Nacional de Vacinação 2017 é fundamental para evitar a transmissão das doenças alvo, como o sarampo, e a ocorrência de surtos;
  5. As unidades do Serviço Nacional de Saúde e das Regiões Autónomas, nomeadamente a Direção-Geral da Saúde, o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, a Administração Central do Sistema de Saúde, a Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, o INFARMED e as Administrações Regionais de Saúde, continuam a acompanhar a evolução da situação em articulação com os organismos Internacionais (Centro de Prevenção e Controlo de Doenças de Estocolmo) e em especial a Organização Mundial da Saúde.
Lisboa, 05 de julho de 2017
Francisco George
Diretor-Geral da Saúde
Fernando Almeida
Presidente do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge

 

Norma DGS: Campanha de vacinação de repescagem contra o sarampo – crianças e adultos

Norma nº 008/2017 DGS de 05/07/2017

Campanha de vacinação de repescagem contra o sarampo – crianças e adultos

Veja todas as relacionadas em:

Informação do Portal SNS:

DGS anuncia campanha de vacinação para crianças e adultos

A Direção-Geral da Saúde (DGS) emitiu uma norma, no dia 5 de julho, na qual determina a realização de uma campanha de vacinação de repescagem contra o sarampo em crianças e adultos, tendo adquirido para o efeito 200 mil doses adicionais de vacinas.

Considerando o aumento do número de casos de sarampo notificados na Europa desde 2016 e a ocorrência de atividade epidémica em Portugal em 2017, é importante reforçar a vacinação contra o sarampo de crianças e adultos que não cumpram as recomendações do Programa Nacional de Vacinação (PNV) 2017.

Para esta campanha foi adquirida, este ano, uma Reserva Estratégica Nacional de 200.000 doses adicionais de vacina contra o sarampo, parotidite epidémica e rubéola (VASPR). Estas vacinas têm diferentes prazos de validade (março 2018 a janeiro 2019) e os lotes com menor prazo de validade devem ser utilizados prioritariamente, incluindo no âmbito do PNV.

A população-alvo desta campanha são pessoas sem história credível de sarampo que cumpram os seguintes critérios:

  • Menos de 18 anos
  • Profissionais de saúde, independentemente da idade
  • Adultos nascidos a partir de 1970

O esquema vacinal recomendado no Plano Nacional de Vacinação é de uma dose para as crianças entre um e quatro anos, duas doses para as crianças entre cinco e 17 anos.

Para os profissionais de saúde que contactam com doentes, sem história credível de sarampo, independentemente da idade, é recomendada uma dose, bem como para os adultos (nascidos a partir de 1970) não vacinados contra o sarampo e sem história credível da doença.

Como “estratégias de repescagem”, a DGS definiu atividades adicionais de vacinação nas bolsas de suscetíveis que foram identificadas na última avaliação do PNV, caso persistam.

Vão ainda ser convocados os menores de 18 anos, nomeadamente, os que têm entre um e quatro anos e não estão vacinados. Entre os cinco e os 17 anos, serão convocados os não vacinados e os vacinados com uma dose, refere o documento.

Faz também parte da “estratégia de repescagem” a convocatória e avaliação do estado vacinal de todos os profissionais de saúde que contactam com doentes (pelos Serviços de Saúde Ocupacional e/ou Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos).

Serão também chamados os adultos nascidos após 1970, não vacinados, com prioridade para os que têm entre os 18 e os 47 de idades.

Nas unidades de saúde onde, durante um período de tempo, não for possível fazer as convocatórias (processo de transição do sistema SINUS para o novo sistema “Vacinas”) devem aproveitar-se todas as oportunidades de vacinação e de divulgação da campanha, incluindo junto dos estabelecimentos de educação e ensino.

Como estratégias adicionais, a DGS irá divulgar a campanha de vacinação, especialmente a relativa aos adultos, através de meios de comunicação, internos e externos.

A campanha terá uma avaliação intercalar em 30 de setembro de 2017.

Para saber mais, consulte:

DGS > Norma n.008/2017 de 05/07/2017

Calculadora de Risco da Diabetes: Portal SNS disponibiliza novas opções

No âmbito do programa «Não à Diabetes», a Área do Cidadão do Portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS) tem disponível a calculadora de risco da diabetes. Com o objetivo de massificar a sua utilização na despistagem do risco da doença, atuando de uma forma ainda mais efetiva e preventiva, foram adicionadas novas opções associadas à calculadora.

Assim, no caso em que é identificado um risco «moderado», «alto» ou «muito alto» de diabetes para o utente, este será questionado se deseja partilhar a informação com os Cuidados de Saúde Primários e, ainda, se pretende agendar uma consulta.

Caso seja selecionado o «sim», é enviada uma notificação e, centralmente, é feita a marcação da consulta, por e-mail, para o centro de saúde a que o utente pertence. É fundamental que os administrativos dos centros de saúde estejam atentos à caixa de correio eletrónico, onde chegam as notificações dos pedidos de consulta. Posteriormente, o administrativo contacta o cidadão, por telefone, para agendar a consulta.

A SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde desenvolveu, também, mecanismos inteligentes que disponibilizam «lembretes» ao profissional de saúde, indicando que o utente ainda não aderiu aos programas «Não à Diabetes» e «Gosto» (projeto da Direção-Geral da Saúde, em parceria com a Fundação Gulbenkian, que possibilita consultas em comunidade, onde são feitos aconselhamentos de boas práticas, de alimentação e estilos de vida saudáveis, aos utentes identificados com risco elevado da diabetes).

Este lembrete ficará disponível em formato de pop-up e irá surgir em todas as consultas (três vezes por utente) sempre que:

  • O utilizador do software SClínico é enfermeiro (pode ser estendido aos médicos);
  • O utilizador do software SClínico está a dar consultas dentro dos municípios que aderiram ao programa «Gosto» (pode ser estendido aos restantes municípios);
  • O utente está registado no sistema como não tendo consultas agendadas, ou realizadas, no âmbito do programa «Gosto» ou do programa «Não à Diabetes»;
  • O utente ainda não tem registos na calculadora de risco da diabetes do SClínico.

O pop-up tem a finalidade de informar o profissional de saúde que deverá utilizar a calculadora de risco da diabetes. Esta iniciativa visa promover a saúde e prevenir a diabetes, doença crónica que, anualmente, atinge maior número de portugueses.

Para saber mais, consulte:

Teste Genómico: IPO do Porto vai efetuar teste aos tumores extraídos da mama

04/07/2017

O Instituto Português de Oncologia do Porto Francisco Gentil (IPO Porto) vai começar a efetuar um teste aos genes dos tumores extraídos da mama, para verificar a agressividade, a probabilidade de desenvolver metástases e a necessidade de quimioterapia, permitindo um tratamento personalizado.

Em declarações à agência Lusa, o Coordenador da Clínica de Mama do IPO Porto, Joaquim Abreu de Sousa, referiu que este teste genómico (ou assinatura genética), que estará disponível a partir de 17 julho, estuda 50 genes associados ao cancro da mama, determinando, para além do grau de agressividade do tumor, a forma como este se vai comportar.

De acordo com o médico, normalmente, para verificar esses indicadores, são utilizados os fatores de prognóstico clássico, como o tamanho do tumor, o número de gânglios e o grau de diferenciação celular, entre outros, o que, com este teste, passará a ser muito mais fiável.

Para Joaquim Abreu de Sousa, a mais-valia da assinatura genética é enorme, visto que representa um ponto de viragem no entendimento da doença, permitindo tratar os doentes de forma altamente especializada e individualizada, sendo os diagnósticos e as terapêuticas desenhadas em função das características individuais de cada um.

Na última década, foi administrada “muita terapêutica adjuvante” (quimioterapia) a doentes com cancro da mama, estimando-se que, em cerca de dois terços desses pacientes, os resultados teriam sido praticamente os mesmos caso isso não tivesse acontecido, explicou.

A assinatura genética “vai evitar o sub e o sobretratamento dos doentes”, referiu o médico, visto que somente serão selecionados para a quimioterapia aqueles em que se verifique que existe vantagem na terapêutica.

O tratamento direcionado vai possibilitar ainda “uma redução na despesa relacionada com os custos diretos da quimioterapia e com efeitos adversos associados”, indicou Joaquim Abreu de Sousa, acrescentando tratar-se da passagem da medicina de medida única para a medicina personalizada.

Além disso, são efetuados nos hospitais locais, pelo seu ‘staff’, sem necessidade de enviar a amostra do tumor para outros laboratórios analisarem a assinatura genética, como acontecia com os testes da primeira geração, que foram efetuadas no início dos anos 2000.

O coordenador indicou ainda que o teste genómico estuda os genes do tumor, associados à proliferação e à resposta imune, por exemplo, que permitem predizer qual o risco (baixo, intermédio ou alto) de o tumor voltar a aparecer e a criar metástases, diferenciando-se do teste genético, que avalia, nos genes do doente, se existe risco de este vir a desenvolver cancro.

Segundo um comunicado do IPO Porto, vários organismos internacionais, nomeadamente o National Cancer Institute (líder na investigação em oncologia nos Estados Unidos), enfatizam o valor do diagnóstico molecular para reduzir o tratamento com quimioterapia de doentes com cancro da mama.

Fonte: Lusa

Visite:

IPO Porto  – http://www.ipoporto.pt/

Pedrógão Grande | Reforço de meios: instituições reúnem-se a 4 de Julho para definirem resposta a longo prazo

03/07/2017

A Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) anuncia que diversas instituições nacionais ligadas à saúde reúnem-se na terça-feira, dia 4 de julho, em Pedrógão Grande, distrito de Leiria, pelas 10 horas, para ajudar a definir uma resposta a longo prazo para a zona afetada pelo incêndio.

A reunião decorrerá na Câmara Municipal de Pedrógão Grande e será presidida pelo Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo.

De acordo com o Presidente do Conselho Diretivo, José Tereso, será feito um diagnóstico da situação para todas as entidades com que a ARSC tem colaborado, no sentido de verificar o apoio que cada uma das unidades nacionais possa dar à região, havendo também a perspetiva de se reforçarem os meios já existentes no terreno.

Na reunião, vão estar representados a ARSC, o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, a Direção-Geral da Saúde, a Administração Central do Sistema de Saúde, a SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), o INFARMED – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, o Instituto Português do Sangue e da Transplantação, o Instituto Nacional de Emergência Médica e o responsável pela reforma dos cuidados continuados integrados, Manuel Lopes, acrescentou José Tereso.

Da reunião, deverá sair uma resposta reforçada no plano da saúde e que se prevê que esteja definida “para dois anos”, afirmou o Presidente da ARSC. Segundo o responsável, a resposta “já está mais ou menos desenhada”, sendo que vai contar com o contributo de diversas instituições ligadas à saúde para uma resposta “mais ao pormenor”.

“Todas as estruturas superiores, dos vários setores, vão dar respostas mais rápidas”, considerou José Tereso, sublinhando que se pretende, “mediante aquilo que está no terreno”, que toda a população afetada “tenha uma resposta”.

“Vamos tentar que não haja nenhuma pessoa que deixe de ser vista ou esclarecida”, vincou o responsável, referindo que a SPMS já mostrou disponibilidade para reforçar a telemedicina e que o Instituto Ricardo Jorge vai avançar “com um programa específico de saúde ambiental” desenhado para estes casos.

José Tereso frisou ainda que todo o trabalho vai continuar a ser feito “em articulação permanente com as autarquias”, com quem também contam para dar indicação de casos que vão detetando no terreno.

O incêndio que deflagrou em Pedrógão Grande no dia 17 de junho, no distrito de Leiria, provocou pelo menos 64 mortos e mais de 200 feridos.

Fonte: Lusa

Visite:

Administração Regional de Saúde do Centro – http://www.arscentro.min-saude.pt/