Estabelece as marcas aplicáveis pelas contrastarias, as disposições aplicáveis ao ensaio e marcação e os requisitos técnicos dos artigos com metais preciosos, nos termos do regime jurídico da ourivesaria e das contrastarias (RJOC)

Veja também:

Regime jurídico da ourivesaria e das contrastarias

Portaria que regulamenta o Novo Regime Jurídico da Ourivesaria e das Contrastarias

Artigo: Frutas e hortícolas: análise comparativa dos seus teores em compostos fenólicos e flavonóides totais – INSA

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04-10-2017

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, através do seu Departamento de Alimentação e Nutrição, realizou um estudo com o objetivo de determinar o teor de compostos fenólicos e flavonóides totais em diferentes tipos de frutas e hortícolas, bem como efetuar uma análise comparativa dos seus teores. Os frutos vermelhos apresentaram os teores mais elevados dos compostos em estudo, enquanto no grupo dos hortícolas destacam-se a couve roxa e o gengibre.

Foram analisadas 14 tipos de frutas (abacate, abacaxi, banana, framboesas, kiwi, laranja, limão, manga, meloa, mirtilos, morangos, papaia, pera e pêssego) e 12 tipos de hortícolas (abóbora, alface iceberg, beringela, beterraba, brócolos, cenoura, courgette, couve roxa, espinafres, gengibre, pepino e tomate). As frutas e hortícolas estudadas foram adquiridas, em 2016, em grandes superfícies comerciais da região de Lisboa.

De acordo com as conclusões deste trabalho, o teor de compostos fenólicos e flavonóides totais variou consideravelmente consoante o tipo de hortícolas e frutas analisados. Considerando as frutas analisadas, os frutos vermelhos apresentaram os teores mais elevados dos compostos em estudo. No grupo dos hortícolas analisados, destacam-se a couve roxa e o gengibre por serem os que contêm os maiores teores de fenólicos e flavonóides totais, respetivamente.

Embora não exista um teor recomendado para o consumo de compostos fenólicos e flavonóides totais, os alimentos ricos nestes compostos, como os hortícolas e as frutas, têm vindo a suscitar um interesse crescente entre a comunidade científica, os consumidores e os profissionais de saúde. A Organização Mundial da Saúde recomenda o consumo de cinco porções (400 g) de hortícolas e frutas por dia.

Os compostos bioativos são compostos essenciais ou não essenciais que se encontram naturalmente presentes nos alimentos e que apresentam diversas propriedades benéficas para a saúde, principalmente relacionadas com o seu poder antioxidante. Dividem-se em diferentes grupos com características distintas, entre os quais se encontram os compostos fenólicos, que, por sua vez, são subdivididos noutras classes como os ácidos fenólicos, os flavonóides e os taninos.

“Frutas e hortícolas: análise comparativa dos seus teores em compostos fenólicos e flavonóides totais” foi publicado na última edição do Boletim Epidemiológico Observações, publicação científica periódica editada pelo Instituto Ricardo Jorge em acesso aberto. Para consultar o artigo de Inês Carvalho Santos, Mafalda Alexandra Silva, Tânia Gonçalves Albuquerque e Helena S. Costa, clique aqui.

Artigo: Bolacha Maria ou de água e sal – análise nutricional comparativa – INSA

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07-09-2017

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, através do seu Departamento de Alimentação e Nutrição, efetuou um estudo com o objetivo avaliar a qualidade nutricional das bolachas tipo Maria e de água e sal, com base nos teores de gordura total, sal e composição em ácidos gordos. Este trabalho pretendeu também realizar uma análise comparativa entre os dois tipos de bolachas selecionados e estimar o potencial impacto na saúde da população.

De acordo com os resultados obtidos, o teor de sal determinado foi aproximadamente o dobro nas bolachas de água e sal, comparativamente às bolachas tipo Maria. Uma porção (35 g) das bolachas de água e sal analisadas pode contribuir com 13% da ingestão diária recomendada de sal, enquanto que uma porção de bolachas Maria pode contribuir com 5%.

O teor de gordura total nas amostras analisadas variou entre 8,7 e 23,0 g/100 g. Considerando a dose de referência de ingestão diária de gordura, para um adulto (70 g/dia) e tendo por base uma dieta padrão de 2000 kcal, uma porção de bolachas (35 g) pode contribuir com 12% (5).

Os autores do estudo sublinham que é também importante a qualidade da gordura presente nas amostras analisadas, para poder estimar os benefícios/riscos associados ao seu consumo. Com base na análise da composição em ácidos gordos das amostras é possível observar que, em 67% dos produtos analisados, os ácidos gordos saturados são os maioritários.

“As bolachas de água e sal analisadas apresentam teores superiores de gordura total e de sal, devendo ser estabelecidas metas que permitam a reformulação gradual destes alimentos. As bolachas analisadas, de forma geral, continuam a apresentar teores elevados de gordura saturada”, referem os autores deste estudo na suas conclusões, acrescentando, no entanto, que algumas das “bolachas apresentam quantidades superiores de ácidos gordos insaturados, que podem contribuir para a prevenção de doenças crónicas e diminuir o impacto na saúde relacionado com o consumo deste tipo de alimentos”.

“Bolacha Maria ou de água e sal: análise nutricional comparativa” foi publicado na última edição do Boletim Epidemiológico Observações, publicação científica periódica editada pelo Instituto Ricardo Jorge em acesso aberto. Para consultar o artigo de Tânia Gonçalves Albuquerque, Mafalda Alexandra Silva, M. Beatriz P.P. Oliveira e Helena S. Costa, clique aqui.

Artigo: Caracterização sociodemográfica da prevalência da dor lombar crónica autorreportada na população residente em Portugal através do INS 2014

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01-09-2017

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge realizou um estudo com base nos dados do Inquérito Nacional de Saúde 2014 (INS 2014), com o objetivo de estimar a prevalência de dor lombar crónica e as suas características sociodemográficas na população portuguesa, com idade igual ou superior a 25 anos. Resultados mostram que a prevalência de dor lombar crónica foi de 36,6%, tendo aumentado com a idade e apresentado um valor maior nas mulheres.

O presente trabalho, elaborado pelo Departamento de Epidemiologia, revelou também uma prevalência maior de dor lombar crónica nos participantes que completaram apenas a educação pré-escolar, que apresentavam rendimentos mais baixos e que residiam nas regiões Centro e Lisboa e Vale do Tejo. Outro dos resultados indica que praticar atividade física pelo menos um dia por semana e apresentar uma menor categoria de Índice de Massa Corporal (IMC) estiveram associados a uma menor prevalência de dor lombar.

“Os resultados são consistentes com a literatura e suportam o reforço das opções de investimento em medidas orientadas para a melhoria da capacitação do indivíduo, nomeadamente no que diz respeito à prática de atividade física, hábitos alimentares e estilos de vida saudáveis através do aumento da literacia em saúde e da promoção da saúde. As desigualdades identificadas na distribuição da dor lombar e fatores associados, deverão ser também tidas em conta e justificar medidas transversais a várias áreas de intervenção em saúde que contemplem a redução das desigualdades relacionadas com a escolaridade”, referem os investigadores.

A dor lombar crónica afeta entre 5,9% e 19,9% da população nos países europeus, tendo impacto significativo tanto ao nível individual como ao nível social e económico. Em Portugal, representa elevados encargos para o Estado e custos económicos para a sociedade, sendo que em 2010 a estimativa de custos anuais relacionados com consultas médicas, exames e tratamentos, bem como com o absentismo laboral e as situações de abandono precoce do mercado de trabalho devido aos problemas de saúde associados à dor crónica foi de 4611 milhões de euros, o que é equivalente a cerca de 2,7% do PIB em 2010.

“Caracterização sociodemográfica da prevalência da dor lombar crónica autorreportada na população residente em Portugal através do Inquérito Nacional de Saúde 2014” foi publicado na última edição do Boletim Epidemiológico Observações, publicação científica periódica editada pelo Instituto Ricardo Jorge em acesso aberto. Para consultar o artigo de Irina Kislaya e Mariana Neto, clique aqui.

Artigo: Prevalência, conhecimento e controlo da diabetes em Portugal – resultados do Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico (INSEF 2015) – INSA

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23-08-2017

Em 2015, a prevalência de diabetes na população residente em Portugal, com idade entre os 25 e os 74 anos, foi de 9,8%, de acordo com um estudo do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, com base em dados do primeiro Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico (INSEF). Outro dos resultados do trabalho indica também uma prevalência de diabetes mais elevada nos homens do que nas mulheres (12,1% vs 7,8%).

As conclusões deste estudo, que teve como objetivo descrever a prevalência, o conhecimento e o controlo da diabetes na população residente em Portugal, referem ainda que a diabetes era mais prevalente entre os indivíduos que apresentavam baixa escolaridade e sem atividade profissional. A maioria dos indivíduos diabéticos estava ciente de sua condição (87,1%) e encontrava-se a tomar medicação antidiabética (79,7%), sendo que destes 63,2% apresentaram níveis de HbA1c inferiores a 7,0%.

A Diabetes Mellitus constitui um problema global de saúde pública, dadas as graves consequências que podem decorrer da progressão da doença, sendo as estimativas da sua prevalência, conhecimento e controlo são essenciais para monitorizar as suas tendências de forma efetiva. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que o número de pessoas diagnosticadas com diabetes tenha evoluído de 108 milhões em 1980 para 422 milhões em 2014, correspondendo a uma prevalência de 8,5% em pessoas acima dos 18 anos.

O INSEF foi realizado em 2015 pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, em colaboração com as cinco Regiões de Saúde e as duas Secretarias Regionais de Saúde das Regiões Autónomas de Saúde e com o Instituto Norueguês de Saúde Pública. A população-alvo foi constituída por indivíduos não institucionalizados, com idade compreendida entre os 25 e os 74 anos, residentes em Portugal há mais de 12 meses e com capacidade para realizar uma entrevista em português, tendo sido alcançada uma amostra de 4911 indivíduos.

“Prevalência, conhecimento e controlo da diabetes em Portugal: resultados do Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico (INSEF 2015)” foi publicado na última edição do Boletim Epidemiológico Observações, publicação científica periódica editada pelo Instituto Ricardo Jorge em acesso aberto. Para consultar o artigo de Marta Barreto, Irina Kislaya, Vânia Gaio, Ana Paula Rodrigues, Ana João Santos, Sónia Namorado, Liliana Antunes, Ana Paula Gil, José Manuel Boavida, Ana Clara Silva, Patrícia Vargas, Tamara Prokopenko, Baltazar Nunes, Carlos Matias Dias e INSEF Research Group, clique aqui.


Informação do Portal SNS:

Instituto Ricardo Jorge divulga resultados do INSEF

Em 2015, a prevalência de diabetes na população residente em Portugal, com idade entre os 25 e os 74 anos, foi de 9,8%, de acordo com um estudo do Instituto Ricardo Jorge, com base em dados do primeiro Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico (INSEF). Outro dos resultados do trabalho indica também uma prevalência de diabetes mais elevada nos homens do que nas mulheres (12,1% vs 7,8%).

As conclusões deste estudo, que teve como objetivo descrever a prevalência, o conhecimento e o controlo da diabetes na população residente em Portugal, referem ainda que a diabetes era mais prevalente entre os indivíduos que apresentavam baixa escolaridade e sem atividade profissional. A maioria dos indivíduos diabéticos estava ciente de sua condição (87,1%) e encontrava-se a tomar medicação antidiabética (79,7%), sendo que destes 63,2% apresentaram níveis de HbA1c inferiores a 7,0%.

A diabetes mellitus constitui um problema global de saúde pública, dadas as graves consequências que podem decorrer da progressão da doença, sendo que as estimativas da prevalência, do conhecimento e do controlo são essenciais para monitorizar as suas tendências de forma efetiva. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que o número de pessoas diagnosticadas com diabetes tenha evoluído de 108 milhões em 1980 para 422 milhões em 2014, correspondendo a uma prevalência de 8,5% em pessoas acima dos 18 anos.

O INSEF foi realizado em 2015 pelo Instituto Ricardo Jorge, em colaboração com as cinco regiões de saúde e as duas Secretarias Regionais de Saúde das Regiões Autónomas de Saúde e com o Instituto Norueguês de Saúde Pública.

A população-alvo foi constituída por indivíduos não institucionalizados, com idade compreendida entre os 25 e os 74 anos, residentes em Portugal há mais de 12 meses e com capacidade para realizar uma entrevista em português, tendo sido alcançada uma amostra de 4.911 indivíduos.

Estes dados são apresentados no artigo “Prevalência, conhecimento e controlo da diabetes em Portugal: resultados do Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico (INSEF 2015)”, realizado por Marta Barreto, Irina Kislaya, Vânia Gaio, Ana Paula Rodrigues, Ana João Santos, Sónia Namorado, Liliana Antunes, Ana Paula Gil, José Manuel Boavida, Ana Clara Silva, Patrícia Vargas, Tamara Prokopenko, Baltazar Nunes, Carlos Matias Dias e INSEF Research Group, publicado na última edição do Boletim Epidemiológico Observações.

Para saber mais, consulte:

Instituto Ricardo Jorge > Artigo

Artigo: Prevalência de hipertensão arterial em Portugal – resultados do Primeiro Inquérito Nacional com Exame Físico (INSEF 2015) – INSA

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08-08-2017

Em 2015, 36% da população residente em Portugal, com idade compreendida entre os 25 e os 74 anos de idade, tinha hipertensão arterial (HTA), revela estudo do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, com base em dados do primeiro Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico (INSEF). Outro dos resultados indica uma prevalência de HTA estimada mais elevada no grupo etário mais velho (71,3%) e no sexo masculino (39,6%).

Os resultados deste trabalho indicam também que do total de indivíduos com HTA, 69,8% tinha conhecimento da sua situação de saúde e 69,4% referiu ter tomado medicação antihipertensiva nas duas semanas anteriores. Estas proporções foram mais elevadas no sexo feminino e aumentaram com a idade.

“Em relação a estudos anteriores, observa-se uma redução da prevalência da HTA (PAP, 2003: 42,1%; PHYSA, 2011-12: 42,2%) e da prevalência específica por grupo etário e sexo”, referem os autores do estudo, que chamam também a atenção para a “prevalência de HTA estimada para o grupo etário dos 25 aos 44 anos, pois, apesar de ser o grupo etário com menor prevalência, apresenta uma magnitude não negligenciável (12,1%), existindo, evidência do aumento da incidência deste problema de saúde nos grupos etários mais jovens. Este grupo é também aquele com menor conhecimento da sua situação de saúde (44,7%)”.

As doenças cardiovasculares são uma importante causa de morte e incapacidade a nível mundial, sendo que a hipertensão arterial (HTA) contribui para 45% do total de mortes por doenças cardíacas e até 51% das mortes por acidente vascular cerebral. A monitorização da prevalência de HTA, assim como a monitorização dos indivíduos com controlo adequado da sua situação de saúde são necessárias para a definição de estratégias de controlo de HTA, nomeadamente, no que respeita à identificação de grupos de especial risco, e também para a avaliação de programas de saúde.

O INSEF foi realizado em 2015 pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, em colaboração com as cinco Regiões de Saúde e as duas Secretarias Regionais de Saúde das Regiões Autónomas de Saúde e com o Instituto Norueguês de Saúde Pública. A população-alvo foi constituída por indivíduos não institucionalizados, com idade compreendida entre os 25 e os 74 anos, residentes em Portugal há mais de 12 meses e com capacidade para realizar uma entrevista em português, tendo sido alcançada uma amostra de 4911 indivíduos.

“Prevalência de hipertensão arterial em Portugal: resultados do Primeiro Inquérito Nacional com Exame Físico (INSEF 2015)” foi publicado na última edição do Boletim Epidemiológico Observações, publicação científica periódica editada pelo Instituto Ricardo Jorge em acesso aberto. Para consultar o artigo de Ana P. Rodrigues, Vânia Gaio, Irina Kislaya, Sidsel Graff-Iversen, Eugénio Cordeiro, Ana C. Silva, Sónia Namorado, Marta Barreto, Ana P. Gil, Liliana Antunes, Ana Santos, José Pereira Miguel, Baltazar Nunes, Carlos Matias Dias e INSEF Research group, clique aqui.