Campanha de Prevenção: DGS lança campanha de alerta para prevenir afogamentos

28/06/2017

A Direção-Geral da Saúde (DGS) lançou uma campanha de prevenção, alertando que este ano os afogamentos já provocaram a morte a mais de 40 pessoas em Portugal.

De acordo com a Associação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI), para cada criança que morre afogada, outras duas a três sejam internadas na sequência de um afogamento.

Os dados do Observatório do Afogamento, uma plataforma da Federação Portuguesa de Nadadores-Salvadores, indicam que este ano, até ao dia 1 de maio, já morreram afogadas 36 pessoas, metade das quais nas praias. Depois de divulgados estes dados, foram diversos os casos de afogamentos registados, sobretudo em zonas não vigiadas.

Os números do observatório indicam ainda que as mortes ocorreram não só em praias, mas também em rios, poços, tanques de rega, piscinas, valas e marinas.

Segundo os dados da Autoridade Marítima Nacional, de 1 de maio a 30 de setembro de 2016 morreram 17 pessoas em acidentes relacionados com a época balnear, um aumento dos casos mortais relativamente ao ano anterior.

A DGS alerta que as mortes por afogamento podem ser evitadas com prevenção e aconselha os adultos vigiarem os mais pequenos, a instalar barreiras de acesso às piscinas e reservatórios de água, optar sempre por locais considerados seguros e com vigilância e ter sempre próximo os equipamentos de segurança.

Segundo os dados da Organização Mundial da Saúde, disponibilizados em cartazes com informação sistematizada no ‘site’ da DGS no âmbito desta campanha, indicam que 372.000 pessoas morrem no mundo por afogamento todos os anos.

Indicam ainda que mais de metade das mortes por afogamento ocorrem em pessoas com idades abaixo dos 25 anos, sendo aliás uma das 10 principais causas de morte no mundo até essa idade, e que no sexo masculino a probabilidade de afogamento é duas vezes superior.

Em termos de idades, as taxas mais elevadas de afogamento encontram-se entre as crianças de 1 a 4 anos de idade.

No caso das crianças, os principais locais de afogamento são as piscinas (28%), seguidas das praias (22%), tanques e poços (22%) e os rios ribeiros e lagoas (22%).

Os últimos dados da APSI indicam que os afogamentos continuam a ser a segunda causa de morte acidental nas crianças e recorda que os meses de julho e agosto são «os mais críticos».

Fonte: Lusa

Para saber mais, consulte:

Hepatite A – Atualização a 26 de junho 2017 – DGS

Boletim Epidemiológico atualizado da atividade epidémica da Hepatite A em Portugal.

Veja todas as relacionadas em:

Informação do Portal SNS:

DGS anuncia novo balanço com 378 casos notificados

A Direção-Geral da Saúde (DGS) emitiu novo balanço, no dia 26 de junho, no qual esclarece que Portugal tem, desde o início do ano, 378 casos notificados de Hepatite A, num total de 322 confirmados desde o início do ano.

De acordo com o último Boletim Epidemiológico da atividade epidémica da Hepatite A em Portugal, que começou no início do ano e afeta outros países europeus, atingiu sobretudo homens (89%) e em mais de metade dos casos (52%) o contágio deu-se por contacto sexual.

A maioria dos casos notificados ocorreram na região de Lisboa e Vale do Tejo (76%) e, de todos os casos confirmados, em 179 o Instituto Nacional Ricardo Jorge identificou a mesma estirpe de vírus.

A DGS, tendo em conta o surto de hepatite A, reforçou da vacinação antes dos grandes festivais de verão e aconselha a adoção de medidas de prevenção durante estes eventos e, após, a vigilância de sintomas compatíveis com os da hepatite A.

Segundo a DGS, desde o dia 3 de abril foram administradas cerca de 3.000 vacinas, das quais 80% na região de Lisboa e Vale do Tejo, a quase totalidade em contexto de pré-exposição.

Relativamente à campanha desenvolvida em Lisboa, designadamente no Bairro Alto e Terreiro do Paço, com uma unidade móvel de vacinação, a DGS recorda que entre 27 e 29 de abril foram vacinadas 150 pessoas, nos dias 5 e 6 de maio outras 164 e no dia 24 de junho mais 130 vacinados.

A Hepatite A é geralmente benigna e a letalidade é inferior a 0,6% dos casos. A gravidade da doença aumenta com a idade. A infeção não provoca cronicidade e dá imunidade para o resto da vida.

Para saber mais, consulte:

DGS > Hepatite A – Atualização a 26 de junho 2017

Documento: Como lidar com um desastre natural – DGS / Ordem dos Psicólogos Portugueses

Como lidar com um desastre natural

Vivenciar um desastre natural, nomeadamente um incêndio, pode afetar a nossa saúde e o nosso bem-estar psicológico. É importante conhecer as respostas usuais a estes eventos e as estratégias que permitam lidar de forma mais eficaz com os sentimentos, pensamentos e comportamentos provocados pelo mesmo.

Este documento foi desenvolvido de forma conjunta entre a Direção-Geral da Saúde e a Ordem dos Psicólogos Portugueses, destina-se a quem vivenciou um desastre natural e a todos aqueles que possam de alguma forma intervir ou relacionar-se com as pessoas afetadas, apresentando recomendações para melhor lidar com as emoções após um desastre Natural.”

Orientação DGS: Asma – descrição, diagnóstico diferencial, comorbilidades e codificação

Orientação dirigida às Direções Clínicas das Instituições Hospitalares, Conselhos Clínicos e de Saúde dos ACES e Profissionais de Saúde do Sistema de Saúde.

Orientação nº 011/2017 DGS de 26/07/2017

Asma – descrição, diagnóstico diferencial, comorbilidades e codificação

Boletim Informativo Semanal do Plano Nacional de Saúde – Neoplasia maligna de traqueia, brônquios e pulmão – População total

Boletim Informativo Semanal do Plano Nacional de Saúde

O Plano Nacional de Saúde divulga, semanalmente, um boletim informativo dedicado a cada um dos indicadores (European Core Health Indicators) em Portugal.

Determinação da suscetibilidade à Colistina – Definição do algoritmo – DGS

Determinação da suscetibilidade à Colistina - Definição do algoritmo

De acordo com o European Committee on Antimicrobial Susceptibility Testing (EUCAST) a metodologia de referência para a avaliação da suscetibilidade à colistina é apenas a determinação da concentração inibitória mínima (CIM) pelo método de microdiluição em meio líquido (BMD).

Em Julho de 2016, as tiras de E-teste foram descontinuadas, para este efeito, por indicação do EUCAST (e BioMérieux em Portugal), por se verificar falta de fiabilidade na determinação da suscetibilidade à colistina.

Em 25 de Maio de 2017, foi emitida uma notificação pela casa comercial e Infarmed (Caso nº 708/2017), em relação às cartas do equipamento Vitek (BioMérieux), utilizado em Portugal por diferentes laboratórios públicos e privados, por ter sido demonstrada uma elevada taxa de erros major (cujos isolados resistentes à colistina estariam a ser determinados como suscetíveis).

Por orientação da Direção-Geral da Saúde a todas as Administrações Regionais de Saúde, o Laboratório de Referência no Instituto Ricardo Jorge deverá dar apoio a esta determinação, utilizando o método de referência.

Para mais informações consulte o procedimento a seguir.


Instituto Ricardo Jorge complementa Laboratórios na determinação da suscetibilidade à colistina

23-06-2017

A determinação da suscetibilidade à colistina é complementada pelo Laboratório Nacional de Referência da Resistência aos Antibióticos e Infeções Associadas aos Cuidados de Saúde. Por orientação da Direção-Geral da Saúde a todas as Administrações Regionais de Saúde, compete a este laboratório complementar esta determinação, utilizando o método de referência e de acordo com algoritmo definido pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge.

De acordo com o European Committee on Antimicrobial Susceptibility Testing (EUCAST) a metodologia de referência para a avaliação da suscetibilidade à colistina é apenas a determinação da concentração inibitória mínima (CIM) pelo método de microdiluição em meio líquido (BMD).

Em Julho de 2016, as tiras de E-teste foram descontinuadas, para este efeito, por indicação do EUCAST (e BioMérieux em Portugal), por se verificar falta de fiabilidade na determinação da suscetibilidade à colistina.

Em 25 de maio de 2017, foi emitida uma notificação pela casa comercial e Infarmed (Caso n.º 708/2017), em relação às cartas do equipamento Vitek (BioMérieux), utilizado em Portugal por diferentes laboratórios públicos e privados, por ter sido demonstrada uma elevada taxa de erros major (cujos isolados resistentes à colistina estariam a ser determinados como suscetíveis).

Para mais informações, consultar o seguinte procedimento.