DGS e ANPC lançam campanha dirigida à vacinação dos bombeiros

DGS e ANPC lançam campanha dirigida à vacinação dos bombeiros

A Direção-Geral da Saúde contemplou os bombeiros nos grupos da população que serão vacinados gratuitamente contra a gripe nas unidades de saúde do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Esta decisão surgiu do facto dos bombeiros apresentarem o risco ocupacional de contrair e transmitir gripe, considerando as atividades de assistência e de transporte de doentes, em complementaridade com o SNS.

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Vacinação contra a gripe: Mais de um milhão de portugueses já vacinados desde outubro

28/11/2017

Mais de um milhão de vacinas contra a gripe foram administradas pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS) desde outubro, o que representa mais 19 % face a período homólogo do ano anterior.

Estes dados foram divulgados pela Direção-Geral da Saúde (DGS) esta terça-feira, dia 28 de novembro, na sessão de apresentação do Plano Saúde Sazonal: Inverno & Saúde, que decorre no Centro de Emergências em Saúde Pública, da Direção-Geral da Saúde (DGS), e que conta com a  presença do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo.

Foram adquiridas para a época gripal atual 1,4 milhões de vacinas, que este ano passaram a ser também gratuitas para as pessoas com diabetes e para os bombeiros que tenham recomendação para a vacina, a juntar aos grupos que já as recebiam gratuitamente nos centros de saúde, como os idosos.

A Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, revelou que já foram administradas 1,1 milhões de vacinas da gripe no SNS, havendo ainda 300 mil doses disponíveis.

Além destas disponibilizadas pelo SNS, as farmácias dispõem de 600 mil doses de vacinas para venda.

Para saber mais, contacte:

Direção-Geral da Saúde – www.dgs.pt

Gripe | 28 mil vacinados no Algarve: administradas 28.000 vacinas na região do Algarve

20/11/2017

Foram administradas gratuitamente, entre os dias 1 de outubro e 12 de novembro de 2017, cerca de 28.000 vacinas nos centros de saúde do Algarve e em instituições abrangidas pela vacinação gratuita, de acordo com a Norma da Direção-Geral da Saúde para vacinação contra a gripe, época 2017/2018.

Recorda-se que a vacina contra a gripe é gratuita para todas as pessoas com idade igual ou superior a 65 anos, para pessoas independentemente da idade residentes ou internadas em instituições e para pessoas com patologias crónicas ou outras condições, profissionais de saúde do Serviço Nacional de Saúde e bombeiros. Para estes beneficiários, basta que se dirijam ao centro de saúde da sua área de residência, sem necessidade de receita médica ou de pagamento de taxa moderadora.

É ainda recomendada a vacinação contra a gripe, neste caso não é gratuita, a pessoas com idade entre os 60 e os 64 anos, a pessoas pertencentes a grupos-alvo prioritários, como as de alto risco de desenvolverem complicações pós-infeção gripal e aos seus coabitantes, pessoal de infantários, creches e equiparados, pessoas com patologias crónicas e condições para as quais se recomenda a vacinação.

Para as pessoas não abrangidas pela vacinação gratuita, a vacina contra a gripe é dispensada nas farmácias de oficina através de prescrição médica e com comparticipação de 37%.

A vacinação é a melhor prevenção

Os vírus da gripe estão em constante alteração, motivo pela qual todos os anos são produzidas novas vacinas contra a gripe. A vacinação é a melhor prevenção, sobretudo em relação às complicações graves.

Salienta-se que a vacina pode ser administrada durante todo o outono/inverno, de preferência até ao fim do ano civil.

Para além da vacinação e para prevenir a propagação da gripe e de outras infeções respiratórias, recomenda-se a todas as pessoas com sintomas respiratórios, que tomem as medidas habituais de higiene respiratória e etiqueta da tosse:

  • Cobrir a boca e nariz com um lenço de papel ao tossir e espirrar;
  • Colocar, imediatamente, o lenço de papel usado nos recipientes do lixo;
  • Tossir e espirrar para o braço e não para as mãos;
  • Lavar as mãos com água e sabão após contacto com secreções respiratórias e objetos contaminados.

Aos primeiros sintomas de gripe, como tosse, dores de cabeça, febre, mal-estar e dores musculares, deverá contactar o Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde (SNS24), através do n.º 808 24 24 24.

Visite:

ARS Algarve > http://www.arsalgarve.min-saude.pt/

Vacina contra a gripe: Um milhão de portugueses com 65 ou mais anos vacinados contra a gripe

08/11/2017

Cerca de um milhão de portugueses com 65 ou mais anos já se vacinou contra a gripe, de acordo com os novos dados do Vacinómetro, que monitoriza a vacinação contra a gripe em grupos prioritários.

Segundo estes indicadores, desde 1 de outubro já se vacinaram contra a gripe sazonal 50,1 % dos indivíduos com 65 ou mais anos, 45,6 % dos portadores de doença crónica e 33,8 % dos profissionais de saúde com contacto direto com doentes. Foram igualmente vacinados 27,9 % dos portugueses com idades entre os 60 e os 64 anos.

Relativamente ao mesmo período da época gripal anterior, regista-se uma taxa de vacinação superior para todos os grupos, «com exceção dos profissionais de saúde, cujos valores se mantêm semelhantes».

Os autores do Vacinómetro destacam que, entre a população não vacinada, 34,4 % tenciona vacinar-se contra a gripe, durante esta época.

Sobre os motivos que levaram à vacinação, a percentagem maior foi por recomendação do médico (57,0 %), seguindo-se a iniciativa própria (21,3 %), no contexto de uma iniciativa laboral (13,6 %) e porque sabem que fazem parte de um grupo de risco para a gripe (5,5 %). Por recomendação do farmacêutico foram vacinadas 0,5 % das pessoas.

A vacinação contra a gripe é fortemente recomendada para os grupos-alvo prioritários, entre os quais as pessoas com idade igual ou superior a 65 anos, os doentes crónicos e imunodeprimidos com seis ou mais meses de idade, as grávidas, os profissionais de saúde e outros prestadores de cuidados, como por exemplo os lares de idosos.

Lançado em 2009, o Vacinómetro permite monitorizar em tempo real a taxa de cobertura da vacinação contra a gripe em grupos prioritários recomendados pela Direção-Geral da Saúde.

Fonte: Lusa

Programa Nacional de Vigilância da Gripe – Relatório da época 2016/2017 – INSA

10-10-2017

No âmbito da 5ª Reunião da Vigilância Epidemiológica da Gripe em Portugal, realizada dia 10 de outubro, em Lisboa, o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge divulga o relatório anual do Programa Nacional de Vigilância da Gripe (PNVG). A presente publicação descreve a caraterização clínica e laboratorial da atividade gripal na época 2016/2017.

O PNVG assegura a vigilância epidemiológica da gripe em Portugal, integrando as componentes de vigilância clínica e laboratorial. A componente clínica possibilita o cálculo de taxas de incidência permitindo descrever a intensidade e evolução da epidemia no tempo. A componente virológica tem por base o diagnóstico laboratorial do vírus da gripe o que permite detetar e caraterizar os vírus da gripe em circulação em cada inverno.

As atividades do PNVG são desenvolvidas pelo Laboratório Nacional de Referência para o Vírus da Gripe e Outros Vírus Respiratórios do Departamento de Doenças Infeciosas e pelo Departamento de Epidemiologia do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, em colaboração com a Direção-Geral da Saúde.

Da descrição da atividade gripal no inverno de 2016/2017 agora apresentada, destacam-se os seguintes resultados:

  • Na época 2016/2017 a epidemia de gripe ocorreu mais cedo e a atividade gripal foi de intensidade moderada;
  • O vírus da gripe A(H3) foi o predominante durante todo o período epidémico;
  • A análise antigénica e genética dos vírus A(H3) circulantes mostrou uma grande diversidade, no entanto a maioria destes vírus assemelha-se à estirpe vacinal 2016/2017;
  • Nos cuidados hospitalares foi nos indivíduos com mais de 64 anos que se observou a maior proporção de casos de gripe;
  • Observou-se um excesso de mortalidade no período coincidente com a epidemia de gripe e a vaga de frio;
  • A taxa de admissão de casos confirmados de gripe em UCI registou o valor máximo na semana 52/2016 (11,6%). Nas UCI verificou-se franca dominância do vírus influenza A(H3).

Os resultados obtidos no relatório constituem informação útil para a orientação e planeamento de medidas de prevenção e controlo da gripe de forma precisa. Para consultar o Relatório PNVG 2016/2017, clique aqui.

Epidemia de gripe ocorreu mais cedo do que o habitual e teve intensidade moderada na época 2016/17 – INSA

imagem do post do Epidemia de gripe ocorreu mais cedo do que o habitual e teve intensidade moderada na época 2016/17

10-10-2017

Durante o inverno 2016/2017, a epidemia de gripe ocorreu mais cedo do que o habitual, tendo-se observado uma atividade gripal de moderada intensidade. Esta é uma das conclusões do relatório anual do Programa Nacional de Vigilância da Gripe, elaborado pelo Laboratório Nacional de Referência para o Vírus da Gripe e Outros Vírus Respiratórios do Departamento de Doenças Infeciosas e pelo Departamento de Epidemiologia do Instituto Ricardo Jorge, em colaboração com a Direção-Geral da Saúde.

“O período epidémico ocorreu de forma precoce, comparativamente com o observado desde 2009, e decorreu entre as semanas 49/2016 [dezembro] e 2/2017 [janeiro]”, refere o relatório do Instituto Ricardo Jorge, sendo que o valor máximo da taxa de incidência semanal de síndrome gripal foi de 113,3 por 100 mil habitantes, observado na semana 51/2016. Este valor foi mais elevado que o observado na época anterior, em 2015/2016 (72,0 por 100 mil habitantes).

O documento divulgado no âmbito da 6ª Reunião da Vigilância Epidemiológica da Gripe salienta também que, durante o período de maior atividade gripal, o grupo etário com 65 ou mais anos de idade foi o mais atingido. Esta taxa de incidência contrasta com o observado na época anterior, quando foi observada uma maior taxa de incidência nos indivíduos com idades entre os 15 e os 64 anos.

Outro dos aspetos destacados no relatório do Programa Nacional de Vigilância da Gripe (PNVG) relativo à época 2016/2017 tem a ver com o facto da análise antigénica e genética dos vírus A(H3) circulantes ter mostrado uma grande diversidade. No entanto, a maioria destes vírus assemelha-se à estirpe vacinal 2016/2017.

É ainda referido que se observou um excesso de mortalidade no período coincidente com a epidemia de gripe e a vaga de frio. “O período em que se verificou o excesso de mortalidade coincidiu com um período epidémico da gripe e com um período em que se registaram temperaturas extremamente baixas, estimando-se que 84% dos excessos sejam atribuíveis à epidemia de gripe sazonal e 16% à vaga de frio. O excesso de mortalidade foi igualmente verificado em outros países europeus”, lê-se no resumo da publicação.

O PNVG assegura a vigilância epidemiológica da gripe em Portugal, integrando as componentes de vigilância clínica e laboratorial. A componente clínica possibilita o cálculo de taxas de incidência permitindo descrever a intensidade e evolução da epidemia no tempo. A componente virológica tem por base o diagnóstico laboratorial do vírus da gripe o que permite detetar e caraterizar os vírus da gripe em circulação em cada inverno.

Parte da informação resultante desta vigilância é semanalmente publicada, à quinta-feira, no Boletim da Vigilância Epidemiológica da Gripe. O primeiro boletim da época de vigilância 2017/18 será publicado dia 12 de outubro, mantendo-se a sua publicação semanal até meados de maio de 2018.

Instituto Ricardo Jorge reativa Programa Nacional de Vigilância da Gripe época 2017/18

imagem do post do Instituto Ricardo Jorge reativa Programa Nacional de Vigilância da Gripe época 2017/18

06-10-2017

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, através do seus departamentos de Doenças Infeciosas e de Epidemiologia, vai reativar, durante o mês de outubro, o Programa Nacional de Vigilância da Gripe (PNVG). Este programa tem como objetivos estimar a incidência e intensidade da epidemia de gripe, assim como identificar e caracterizar os vírus da gripe em circulação.

A vigilância da gripe a nível nacional é suportada pelo PNVG, que tem início em outubro e termina em maio do ano seguinte, integrando as componentes clínica e laboratorial da vigilância. À semelhança de anos anteriores, o PNVG integrará várias redes, nomeadamente a Rede Médicos Sentinela, a Rede de Serviços de Urgência, a Rede de Laboratórios para o Diagnóstico da Gripe, a Rede de Unidades de Cuidados Intensivos e a Rede de Serviços de Obstetrícia.

Parte da informação resultante desta vigilância é semanalmente publicada, à quinta-feira, no Boletim da Vigilância Epidemiológica da Gripe. O primeiro boletim da época de vigilância 2017/18 será publicado dia 12 de outubro, mantendo-se a sua publicação semanal até meados de maio de 2018.

Para marcar o início da nova época de vigilância, o Instituto Ricardo Jorge promove, em colaboração com a Direção-Geral da Saúde, dia 10 de outubro, no seu auditório em Lisboa, a 6ª Reunião da Vigilância Epidemiológica da Gripe em Portugal. Neste encontro, que será transmitido por videoconferência no Centro de Saúde Pública Doutor Gonçalves Ferreira (Porto), serão apresentados os principais resultados da época 2016/17 e as propostas para a próxima época.