Prémios Gulbenkian – Candidaturas até 31 de maio

Prémios Gulbenkian - Candidaturas até 31 de maio

Após um ciclo de cinco anos em que foram premiadas apenas personalidades e instituições internacionais, os Prémios Gulbenkian voltam a incluir categorias em áreas estratégicas definidas pelo Conselho de Administração que correspondem às áreas prioritárias em que a Fundação vai intervir nos próximos anos em Portugal: Coesão, Sustentabilidade e Conhecimento.

São atribuídos anualmente a pessoas singulares ou coletivas sem fins lucrativos, nas categorias de Direitos Humanos, Coesão, Sustentabilidade e Conhecimento.
O prémio destinado aos Direitos Humanos é internacional e tem um valor de 100 mil euros. Os restantes prémios destinam-se a candidaturas nacionais e têm um valor de 50 mil euros cada.

As candidaturas podem ser efetuadas até ao dia 31 de maio.

Fundação Gulbenkian Apresentou o Projeto “Não à Diabetes!”

A Fundação Gulbenkian lançou o projeto “Não à Diabetes!” que tem como objetivos evitar que 50 mil pré-diabéticos desenvolvam a doença nos próximos cinco anos e identificar, no mesmo período, 50 mil diabéticos que desconheçam ser portadores da doença.

Preparado para arrancar inicialmente em municípios da Grande Lisboa, Alto Trás-os-Montes, Lezíria do Tejo e Frente Atlântica, o projeto será progressivamente alargado ao resto do país. Cada município fará o rastreio de 25 por cento da sua população adulta, encaminhando os indivíduos identificados como potencialmente diabéticos ou pré-diabéticos para os Centros de Saúde, onde serão desenvolvidos programas educativos para promover a adoção de estilos de vida saudáveis.

Portugal é o país europeu com a taxa mais alta de prevalência de diabetes: 13 por cento da população com idade entre os 20 e os 79 anos, segundo o relatório de Saúde da OCDE de 2014.

Para mais informações consulte o site da Fundação Gulbenkian:

O projeto “Não à Diabetes!” tem dois objetivos: evitar que 50 mil pré-diabéticos desenvolvam a doença nos próximos cinco anos e identificar, no mesmo período, 50 mil diabéticos que desconheçam ser portadores da doença. Preparado para arrancar inicialmente em municípios da Grande Lisboa, Alto Trás-os-Montes, Lezíria do Tejo e Frente Atlântica, o projeto será progressivamente alargado ao resto do país. Cada município fará o rastreio de 25 por cento da sua população adulta, encaminhando os indivíduos identificados como potencialmente diabéticos ou pré-diabéticos para os Centros de Saúde, onde serão desenvolvidos programas educativos para promover a adoção de estilos de vida saudáveis.

Portugal é o país europeu com a taxa mais alta de prevalência de diabetes: 13 por cento da população com idade entre os 20 e os 79 anos, segundo o relatório de Saúde da OCDE de 2014. O tratamento da doença e das suas complicações representa atualmente cerca de 10 por cento da despesa de saúde no nosso país. Em 20 ou 25 anos, esta percentagem poderá chegar aos 15 por cento, com gastos diretos com a diabetes em mais de três mil milhões de euros, se não houver uma intervenção integrada dirigida à mudança dos hábitos de vida e à identificação dos indivíduos em risco.

Mais de um milhão de portugueses tem diabetes, e destes, um pouco menos de metade desconhece ter a doença que, por isso, progride silenciosamente. Por outro lado, está provado que a diabetes tipo 2, a que mais tem aumentado, pode ser prevenida ou, pelo menos, o seu aparecimento pode ser atrasado de modo significativo.

Recomendação votada por unanimidade

O projeto de âmbito nacional “Não à Diabetes!”, que decorre do estudo Um Futuro para a Saúde – Todos temos um papel a desempenhar, apresentado pela Fundação Calouste Gulbenkian em 2014, será coordenado pela Associação Protetora dos Diabéticos em Portugal. Entre os parceiros do projeto está o Ministério da Saúde, a Direção-Geral de Saúde, a Associação Nacional de Municípios Portugueses, a Associação Nacional de Farmácias, as farmacêuticas Merck Sharp & Dohme e Novartis, a Fundação AstraZeneca e a Sociedade Portuguesa de Diabetologia.

No passado dia 19 de junho, o projeto “Não à Diabetes!” foi já destacado entre várias recomendações da Assembleia da República ao Governo, no âmbito do reforço das medidas de prevenção, controlo e tratamento da diabetes. O projeto de resolução n.º 1540, votado por unanimidade, reconhece a iniciativa da Fundação Calouste Gulbenkian como “fundamental para fazer desacelerar a atual progressão da diabetes no nosso país e deverá merecer todo o suporte do Governo e das diversas administrações, principalmente nas áreas da Saúde, da Educação, da Administração Interna e do Desenvolvimento Regional.” O mesmo documento recomenda, entre outras medidas, a aprovação de legislação que desincentive o consumo de alimentos e bebidas pobres em nutrientes e com elevado teor de açúcar.

Mais sobre a apresentação do projeto aqui 

Cancro Ponto e Vírgula: Exposição Pedagógica Sobre o Cancro

Exposição pedagógica sobre o cancro organizada pelo IPATIMUP é dirigida a grupos escolares do ensino secundário.

« Está patente, de 26 a 30 janeiro, das 9 às 19 horas, a exposição “Cancro ponto e vírgula”, na Zona de Congressos, no piso 1 do Edifício Sede da Fundação Calouste Gulbenkian.

A cerimónia de abertura da exposição contou com uma palestra às 11 horas seguindo-se da inauguração pelas 12 horas com a participação do Ministro da Saúde, Paulo Moita de Macedo.

Esta iniciativa que tem por objetivo aumentar a literacia dos mais jovens em relação aos problemas da Saúde e do Cancro, estimulando o conhecimento sobre a sua prevenção e o diagnóstico precoce.

Nesta exposição, são abordados seis tipos de cancro: cancro do colo do útero, cancro do colón e do reto, cancro do estômago, cancro da mama, cancro da pele e cancro da tiroide.

Participam nesta iniciativa 20 escolas e cerca de 800 alunos, num programa que inclui visitas guiadas à exposição e sessões de discussão orientadas por investigadores e especialistas do Ipatimup, num ambiente de contacto informal.

O Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (IPATIMUP) é uma associação privada, sem fins lucrativos e de Utilidade Pública, criada em 1989 sob a égide da Universidade do Porto.

Foi um dos primeiros quatro Laboratórios Associados do Ministério da Ciência criados em Portugal.

Tem como vocação fundamental fazer investigação de translação e pós-graduação em Oncobiologia, Medicina Molecular e Genética. Constituem também atividades fundamentais do IPATIMUP a divulgação científica com ênfase na prevenção do cancro e de outras doenças, e a prestação de serviços à comunidade nos seguintes domínios: diagnóstico anatomo-patológico e seleção terapêutica de doenças cancerosas e precancerosas, diagnóstico molecular, aconselhamento genético de cancro familiar e ambiental, e genética populacional e forense.

Para mais informação, consulte:

Fundação Calouste Gulbenkian – http://www.gulbenkian.pt/ »