Doença de Fabry: Trabalho sobre perfil auditivo vence prémio – Hospital de Guimarães

08/06/2017

O Hospital da Senhora da Oliveira – Guimarães (Hospital de Guimarães), como centro de referência nacional e europeu em doenças lisossomais de sobrecarga, acompanha muitos doentes com a doença de Fabry (doença rara) e tem contribuído amplamente para aumentar a compreensão da mesma.

O trabalho apresentado por Jorge Rodrigues, médico de otorrinolaringologia do Hospital de Guimarães, na Reunião Anual da Associação Portuguesa de Otoneurologia, ocorrida em Montargil, no passado dia 20 de maio, foi vencedor do primeiro prémio, por abordar um tema pouco conhecido na literatura.

O seguimento dos doentes de Fabry em consulta de otorrinolaringologia permitiu conhecer um pouco mais sobre o atingimento do ouvido interno por esta doença rara de sobrecarga lisossomal. Concretamente, verificou-se que os zumbidos e a perda auditiva são frequentes na doença de Fabry e que estes doentes apresentam limiares auditivos piores do que a média da população geral, resultantes do atingimento da cóclea.

Segundo Jorge Rodrigues, este trabalho permitiu «demonstrar que o ouvido interno também é atingido na doença de Fabry, condicionando pior acuidade auditiva, pelo que estes doentes necessitam de um acompanhamento por parte de otorrinolaringologia.»

Visite:

Hospital da Senhora da Oliveira Guimarães – http://www.hospitaldeguimaraes.min-saude.pt/

Circular Informativa ACSS: Regras relativas à reformulação da proposta cirúrgica em Hospitais de Destino (HD)

Circular dirigida aos Hospitais de Destino Públicos ou Convencionados no âmbito do SIGA Cirurgia.

Circular Informativa ACSS: Monitorização da Prescrição Médica de medicamentos e de meios complementares de diagnóstico e terapêutica (MCDT) prescritos nas entidades hospitalares do Serviço Nacional Saúde

Circular dirigidas às Entidades Hospitalares do Serviço Nacional de Saúde.

  • Circular Informativa n.º 14/2017/ACSS
    Monitorização da Prescrição Médica de medicamentos e de meios complementares de diagnóstico e terapêutica (MCDT) prescritos nas entidades hospitalares do Serviço Nacional Saúde

Partilha de serviços do SNS: Hospitais e ACES iniciam implementação da plataforma eletrónica

05/06/2017

A plataforma eletrónica de gestão partilhada de recursos do Serviço Nacional de Saúde (GPR SNS) vai começar a ser implementada em hospitais e agrupamento de centros de saúde (ACES) piloto do Serviço Nacional de Saúde (SNS), iniciando-se pela área dos meios complementares de diagnóstico e terapêutica (MCDT).

Nesta primeira fase de implementação estão incluídas entidades das Administrações Regionais de Saúde (ARS) do Norte e de Lisboa e Vale do Tejo (LVT), designadamente:

Na ARS Norte:

  • ACES Porto Ocidental, Gondomar e Barcelos/Esposende;
  • Centro Hospitalar do Porto;
  • Hospital Santa Maria Maior;
  • Unidade Local de Saúde de Matosinhos;

Na ARSLVT:

  • ACES Almada Seixal, Arco Ribeirinho, Arrábida e Lisboa Norte;
  • Centro Hospitalar Barreiro Montijo;
  • Centro Hospitalar Lisboa Norte;
  • Centro Hospitalar de Setúbal;
  • Hospital Garcia de Orta.

O alargamento às restantes instituições do SNS decorrerá de forma faseada até 30 de setembro, dando assim cumprimento ao determinado através do Despacho n.º 3796-A/2017, de 4 de maio, do Ministro da Saúde e ao disposto na Circular Conjunta nº11/2017, entre a ACSS e a SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, publicada a 31 de maio.

Recorde-se que a plataforma GPR SNS permite aproximar as disponibilidades e as necessidades existentes nas áreas de MCDT, cirurgias, consultas, equipamentos, entre outros serviços que sejam passíveis de partilha entre instituições do SNS, contribuindo assim para a rentabilização da capacidade instalada disponível e para o reforço da cooperação e da articulação entre as instituições públicas, para o aumento da produtividade global do SNS e para o cumprimento integral dos tempos máximos de resposta garantidos (TMRG) aos utentes do SNS.

Para saber mais, consulte:

Administração Central do Sistema de Saúde, IP – http://www.acss.min-saude.pt

Hospital de São João investe 4,1 M€ em eficiência energética

01/06/2017

O Centro Hospitalar de São João (CHSJ), no Porto, no qual se integra o Hospital de São João, anuncia um investimento de 4,1 milhões de euros (M€) em eficiência energética, que permitirá melhorar as condições de acolhimento dos doentes e de trabalho dos profissionais na consulta externa.

De acordo com um comunicado do CHSJ, emitido no dia 31 de maio, no final do processo haverá uma poupança de 300 mil euros/ano, o equivalente ao consumo atual da consulta externa, que, assim, ficará autossuficiente em termos de consumo de energia.

Para concretizar os melhoramentos, a unidade hospitalar receberá uma comparticipação de 3,8 milhões de euros através do programa de auxílio do Estado POSEUR (Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos), cujo contrato foi assinado no dia 25 de maio.

As obras relacionadas com a eficiência energética envolvem três edifícios externos ao corpo principal do hospital – o Centro de Ambulatório (que inclui a Consulta Externa), o Hospital de Dia e o edifício dos serviços de apoio -, e têm início ainda este ano, prevendo-se a sua conclusão para o final de 2018.

Serão instalados 2.832 painéis fotovoltaicos nas coberturas de todos os edifícios, totalizando uma área de 5.411 metros quadrados.

Além da introdução dos painéis fotovoltaicos, «será melhorada a climatização de todo o Centro de Ambulatório, também com métodos energeticamente eficientes, pois esta climatização será obtida a partir das redes de transporte de água quente e água fria, permitindo eliminar os atuais aparelhos de ar condicionado», refere o CHSJ.

«Com a nova climatização serão significativamente melhoradas as condições de conforto para doentes e profissionais que utilizam as salas de consulta, de tratamentos e de exames e as salas de espera na Consulta Externa», lê-se no comunicado.

O CHSJ acrescenta que também os envidraçados atuais serão substituídos por vidros duplos mais eficientes, que permitem a redução das perdas de calor nas alturas mais frias do ano e ganhos de isolamento nos períodos mais quentes. Todo o sistema de iluminação existente será substituído por iluminação do tipo LED, com maior eficiência e menor consumo energético.

Para saber mais, consulte:

Despesa com medicamentos hospitalares baixou no 1.º trimestre

26/05/2017

Redução da despesa no SNS

O trabalho e esforço conjunto entre a ACSS – Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), a Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde e a SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde contribuíram para a poupança na compra de medicamentos, neste primeiro trimestre do ano, assente no modelo de aquisições centralizadas.

Para se alcançar este resultado largamente positivo foi decisiva a monitorização, o planeamento e a partilha de informação entre as instituições, como nunca antes se tinha verificado, aliadas à transparência e rigor no processo aquisitivo.

As compras centralizadas têm sido uma estratégia diferenciadora, permitindo otimizar o processo de compras públicas e, assim, obter uma gestão mais eficiente, sendo um dos grandes objetivos a redução de despesa, como foi alcançada com os medicamentos hospitalares.

As ferramentas tecnológicas, como as plataformas eletrónicas e as aplicações que a SPMS tem desenvolvido, contribuem, também, para reforçar as boas práticas no processo aquisitivo, bem como a experiência da equipa da SPMS na área das compras e da contratação púbica que tem merecido o reconhecimento além-fronteiras.

O recente prémio da SPMS como “Best Central Procurement Body Organization in Portugal”, entregue a 23 de maio, em Madrid, no âmbito do “eBusinessWorld2017 e do II Congreso Nacional de Contratación Pública Electrónica de Espanha- CNCE´17” distingue a SPMS como a melhor central de compras em Portugal e o seu papel fulcral na promoção de poupanças com medicamentos, serviços e bens específicos para o Ministério da Saúde.

Para saber mais, consulte:

SPMS > Destaques

Novos resultados do SINAS@Hospitais – ERS

2017/05/23

A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) divulga os resultados da primeira avaliação de 2017 do módulo SINAS@Hospitais do Sistema Nacional de Avaliação em Saúde (SINAS), relativa à dimensão Excelência Clínica.

As restantes dimensões do SINAS@Hospitais, Segurança do Doente – Procedimentos de Segurança, Adequação e Conforto das Instalações, Focalização no Utente e Satisfação do Utente (1.º nível de avaliação), serão objeto de atualização de resultados no último trimestre de 2017, pelo que os resultados disponíveis no website da ERS, quanto a estas dimensões, correspondem à segunda avaliação de 2016.

Os resultados agora publicados são relativos a procedimentos e/ou diagnósticos nas áreas de Angiologia e Cirurgia Vascular (Cirurgia de Revascularização Arterial), Cardiologia (Enfarte Agudo do Miocárdio), Cirurgia de Ambulatório, Cirurgia Cardíaca (Cirurgia Valvular e outra Cirurgia Cardíaca não Coronária e Cirurgia de Revascularização do Miocárdio), Cirurgia Geral (Cirurgia do Cólon), Cuidados Intensivos (Unidade de Cuidados Intensivos), Cuidados Transversais (Avaliação da Dor Aguda e Tromboembolismo Venoso no Internamento), Ginecologia (Histerectomias), Neurologia (Acidente Vascular Cerebral), Obstetrícia (Partos e Cuidados Pré-Natais), Ortopedia (Artroplastias da Anca e Joelho e Correção Cirúrgica de Fraturas Proximais do Fémur) e Pediatria (Pneumonia e Cuidados Neonatais). A avaliação incidiu sobre episódios de internamento com alta entre 1 de julho de 2015 a 30 de junho de 2016, refletindo o desempenho anual dos prestadores, com base em informação fornecida pelos mesmos.

O SINAS é um sistema cuja participação dos prestadores de cuidados de saúde é voluntária. A avaliação e a classificação efetuadas processam-se em dois níveis. No primeiro, confirma-se o cumprimento dos critérios considerados essenciais para a prestação de cuidados de saúde com qualidade. A validação desse cumprimento, demonstrada pela atribuição de uma estrela, permite ao prestador o acesso ao segundo nível de avaliação, no qual se processa a classificação em rating, para cada uma das áreas em avaliação, num de três níveis de qualidade: nível de qualidade III, II ou I, conforme os prestadores estejam posicionados no nível de qualidade superior, no nível de qualidade intermédio ou no nível de qualidade de base.
Analisando os resultados agora publicados, destaca-se que dos 160 estabelecimentos atualmente abrangidos pelo SINAS@Hospitais – que representam praticamente todo o universo de prestadores de natureza hospitalar –, 126 (79%) obtiveram classificação na dimensão da Excelência Clínica, e 112 (89%) destes conseguiram a atribuição da estrela correspondente ao primeiro nível de avaliação.

De uma forma global, estes resultados evidenciam uma melhoria nos valores médios dos indicadores avaliados, a que corresponde uma melhoria do cumprimento de alguns dos indicadores de processo associados a diferentes áreas cirúrgicas (Ginecologia, Cirurgia do Cólon e Cirurgia Vascular), nomeadamente nos relacionados com a seleção, administração e interrupção da antibioterapia profilática. Também foi possível verificar uma melhoria dos valores de médios de alguns indicadores de processo específicos das áreas de Pediatria, Neurologia [relativos ao Acidente Vascular Cerebral], Cirurgia de Ambulatório, Cardiologia [referente ao Enfarte Agudo do Miocárdio], Unidade de Cuidados Intensivos e Cuidados Transversais [Avaliação da Dor Aguda e Tromboembolismo Venoso no Internamento].

Em algumas áreas, o aumento gradual do desempenho médio em indicadores de processo vem-se verificando há vários anos, registando-se patamares de cumprimento entre os 90% e os 100%.
Com o intuito de motivar a melhoria contínua, a ERS valida a informação submetida pelos prestadores através de auditorias periódicas e aleatórias.

Para mais informações:

Página SINAS
Resultados globais
Resultados individuais

Informação do Portal SNS:

Maioria dos hospitais obteve classificação de excelência clínica

A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) divulgou os resultados referentes à primeira avaliação anual de 2017, no âmbito do módulo SINAS@Hospitais do Sistema Nacional de Avaliação em Saúde (SINAS), na dimensão Excelência Clínica.

De acordo com aquela entidade, dos 160 estabelecimentos atualmente abrangidos pelo SINAS@Hospitais, 126 (79%) obtiveram classificação de excelência clínica, dos quais 112 (89%) conseguiram a atribuição da estrela correspondente ao primeiro nível de avaliação.

O SINAS é um sistema que afere a qualidade global dos estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde, neste caso das unidades com internamento.

Na dimensão de excelência clínica são avaliadas as áreas de angiologia e cirurgia vascular, cardiologia, cirurgia de ambulatório, cirurgia cardíaca, cirurgia geral, cuidados intensivos, cuidados transversais, ginecologia, neurologia, obstetrícia, ortopedia e pediatria.

Para obter a estrela, os estabelecimentos de saúde têm de cumprir todos os parâmetros de qualidade exigidos.

No segundo nível de avaliação (rating), a que só acedem as unidades de saúde a quem é atribuída uma estrela na dimensão de excelência clínica, verificou-se, de uma forma global, a melhoria nos valores médios dos indicadores avaliados, a que corresponde uma melhoria do cumprimento de indicadores de processo associados a diferentes áreas cirúrgicas: ginecologia, cirurgia do cólon e cirurgia vascular, nomeadamente nos relacionados com a seleção, administração e interrupção da antibioterapia profilática.

Melhoraram igualmente os valores médios de alguns indicadores de processo das seguintes áreas: pediatria (pneumonias), neurologia (relativos ao acidente vascular cerebral), cirurgia de ambulatório, cardiologia (enfarte agudo do miocárdio), unidade de cuidados intensivos e cuidados transversais e tromboembolismo venoso no internamento.

De acordo com a ERS, ao longo dos anos, tem sido registado um aumento gradual do desempenho médio em indicadores de processo, alguns dos quais com patamares de cumprimento entre os 90% e os 100% em diferentes áreas como a ortopedia, a ginecologia, a cirurgia do cólon, a cirurgia de revascularização do miocárdio e a cirurgia cardíaca, a cirurgia de ambulatório, o enfarte agudo do miocárdio, o acidente vascular cerebral, a obstetrícia e a unidade de cuidados intensivos.

Com o intuito de motivar a melhoria contínua, a ERS valida a informação submetida pelos prestadores através de auditorias periódicas e aleatórias.

Para saber mais, consulte:

Entidade Reguladora da Saúde – SINAS