Epidemia de gripe 2014-2015 – Comunicado Conjunto DGS-INSA

Comunicado conjunto do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge e da Direção-Geral da Saúde sobre a Epidemia de gripe 2014-2015. A taxa de incidência de síndrome gripal apresenta tendência decrescente, encontrando-se já abaixo da zona basal de atividade gripal, pela segunda semana consecutiva, indicando que o período epidémico da gripe já terminou.

Veja aqui o comunicado.

Transcrevemos:

«COMUNICADO CONJUNTO
Direção-Geral da Saúde
Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge
Epidemia de gripe 2014-2015

A taxa de incidência de síndrome gripal apresenta, agora, tendência decrescente. Encontra-se já abaixo da zona basal de atividade gripal, pela segunda semana consecutiva, indicando que o período epidémico da gripe já terminou.

Na semana 10 do ano, isto é, de 2 a 8 de março, o número de óbitos registado por “todas as causas” situa-se já nos valores considerados normais de mortalidade para época.
Tudo indica que esta situação se venha a manter, terminando, desta forma, o período de excesso de mortalidade verificado até à semana 9.

Tal como foi divulgado, o excesso de mortalidade esteve associado, em Portugal e em outros países da Europa (como Inglaterra e Holanda, por exemplo) ao frio extremo, ao aumento da incidência de infeções respiratórias agudas e à atividade gripal.

Sublinha-se que o conceito de excesso de mortalidade se baseia em modelos matemáticos que permitem obter curvas de mortalidade esperada, obtidas a partir de dados de mortalidade de anos anteriores, dos quais são retirados os valores correspondentes a eventos associados a excesso de mortalidade (como epidemias, ondas de calor ou frio).

Estes cálculos são um instrumento de planeamento que permite orientar as respostas de saúde pública.

Lisboa, 12/03/2015
Francisco George (DGS), Fernando Almeida (INSA)»

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Segurança Alimentar – Guia de Boas Práticas do Consumidor – INSA

O Instituto Nacional de saúde Doutor Ricardo Jorge disponibiliza na área dedicada à Segurança Alimentar um “Guia de Boas Práticas do Consumidor”. Considerando que a gestão da segurança alimentar visa o consumo de alimentos seguros e inclui o controlo de perigos e riscos microbiológicos ao longo da  cadeia alimentar, incluindo na sua etapa final – o consumidor, foi elaborado este Guia, com o objetivo de divulgar a informação das boas práticas de segurança alimentar em casa, de acordo com a informação dos perigos, fatores contributivos e condições que determinaram as toxinfeções alimentares ocorridas nos últimos anos em casas privadas em Portugal.

O Departamento de Alimentação e Nutrição do Instituto, em colaboração com os outros Departamentos, assegurando a função de laboratório de referência, investiga e reporta internacionalmente, desde 1993, os dados de Toxinfeções Alimentares em Portugal. Com a publicação em questão pretende-se igualmente sensibilizar o público para a importância de informar as autoridades de saúde da ocorrência dos casos de toxinfeções alimentares, para que possam ser tomadas medidas corretivas e preventivas.

Desta publicação destacam-se os seguintes pontos:

  • Identificação dos perigos alimentares
  • Riscos de infeção em casa
  • Prevenção de doenças de origem alimentar
  • O que fazer num caso de suspeita de toxinfeção alimentar

Leia aqui o “Guia de Boas Práticas do Consumidor”.

Nomeado o Diretor de Gestão de Recursos Financeiros – INSA

Concurso para Investigador no Departamento de Genética Humana – INSA

  • AVISO N.º 1889/2015 – DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 35/2015, SÉRIE II DE 2015-02-19
    Ministério da Saúde – Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, I. P.

    Concurso interno de ingresso para ocupação de um posto de trabalho na categoria de investigador auxiliar da carreira de investigação científica, previsto e não ocupado no Departamento de Genética Humana, do mapa de pessoal do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, IP (INSA)

Estudar o Autismo na Europa e Melhorar o Apoio a Estes Doentes – INSA

« Analisar de forma abrangente a atual situação do autismo na Europa. É este o objetivo do projeto europeu ASDEU (Autism Spectrum Disorders in Europe), que foi selecionado para financiamento pela Direção-Geral da Saúde e dos Consumidores da Comissão Europeia, no valor global de 2,1 milhões de euros e que terá a participação do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Instituto Ricardo Jorge).

O autismo é um distúrbio neurológico que afeta o normal desenvolvimento da criança. Os sintomas ocorrem nos primeiros três anos de vida e incluem três grandes domínios de perturbação: social, comportamental e comunicacional, dificultando a sua integração na sociedade e o seu relacionamento com os outros.Projeto ASDEU

Este projeto pretende efetuar um estudo de prevalência do autismo em 12 países da União Europeia (Dinamarca, Finlândia, Itália, Espanha, Portugal, Polónia, Roménia, Bulgária, França, Áustria, Islândia e Irlanda), bem como a análise dos custos económicos e sociais envolvidos. Além disso, os participantes nesta iniciativa vão caracterizar o estado atual de deteção precoce deste distúrbio, incluindo propostas para o desenvolvimento de programas de deteção, e formação de profissionais para estas áreas.

Um outro aspeto particularmente importante do projeto ASDEU está relacionado com a validação de biomarcadores e análise da situação no diagnóstico desta perturbação. Isto porque não existe, no estado da arte clínico atual, nenhum marcador biológico específico para identificar o autismo, sendo o mesmo diagnosticado através dos comportamentos clinicamente observáveis. Por fim, esta iniciativa europeia pretende também analisar os cuidados e apoio necessários a adultos e idosos com autismo, bem como a comorbilidade associada a esta questão de saúde.

O orçamento global do ASDEU é de 2,1 milhões de euros, assumindo o Instituto de Investigação de Doenças Raras do Instituto de Saúde Carlos III, de Espanha, a coordenação do projeto. O Instituto Ricardo Jorge, através do seu Departamento de Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças Não Transmissíveis, é uma das entidades envolvidas neste projeto, integrado num grupo de 19 instituições de 14 países europeus. O estudo em Portugal será efetuado em parceria com o Hospital Pediátrico do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra.

“Este estudo será fundamental para um conhecimento da realidade em Portugal e noutros países Europeus em relação ao número de indivíduos com Perturbações do Espetro do Autismo, às suas condições de vida e aos custos sociais e económicos desta condição”, refere Astrid Vicente, coordenadora do Departamento de Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças Não Transmissíveis do Instituto Ricardo Jorge. Ainda segundo a investigadora, “este conhecimento contribuirá para a adequação das políticas de diagnóstico, apoio e intervenção à realidade europeia”.

O ASDEU terá a duração de 36 meses. O projeto irá ainda relacionar-se com uma outra iniciativa europeia em curso nesta área, denominada de “European Autism Interventions – A Multicentre Study for Developing New Medications (EU-AIMS)”, prevendo também a realização de duas conferências europeias: a meio do projeto, em 2016, e a segunda no final do mesmo, em 2017. »

Conferência “A Genética Humana das Doenças Infeciosas” – INSA e Institut Français du Portugal

« O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge e o Institut Français du Portugal apresentam uma conferência subordinada ao tema “A Genética Humana das Doenças Infeciosas”, evento que irá ocorrer no dia 20 de fevereiro, às 11horas, no Institut Français du Portugal. O Professor Laurent Abel, reputado especialista do Institut Imagine – Paris, é o palestrante convidado.

Os agentes infeciosos microbianos (bactérias, vírus, fungos ou outros parasitas) são necessários mas não suficientes para o desenvolvimento de uma doença infeciosa. De facto, é bem sabido que algumas pessoas (em particular as crianças) desenvolvem formas graves de doenças infeciosas, na sequência de uma infeção, enquanto outras, expostas ao mesmo microrganismo, se mantêm assintomáticas.

A identificação e a caraterização de “brechas” nas defesas imunitárias dos indivíduos suscetíveis, que expliquem essas diferenças de resposta à exposição a agentes patogénicos, terão profundas implicações na prática clínica e no conhecimento da biologia da imunidade. Algumas dessas “brechas” têm base genética: são, por um lado, erros inatos da imunidade (monogénicos) indutores de vulnerabilidades nas crianças e, por outro, mecanismos hereditários complexos (poligénicos) que atuam sobretudo nos adultos.

Dos resultados da investigação em genética humana das doenças infeciosas, combinando a epidemiologia genética e a biologia molecular, são de esperar importantes avanços no aconselhamento genético das famílias afetadas e o desenvolvimento de novos tratamentos visando restaurar uma resposta imunitária deficiente. A participação nesta Conferência é gratuita, sendo necessária inscrição prévia através do seguinte endereço de correio eletrónico:info@insa.min-saude.pt. »

Veja aqui o cartaz da Conferência

Concurso para Motorista em Mobilidade – INSA